sábado, 20 de julho de 2013

Conhecendo melhor a doutrina dos Mórmons






ESTUDOS SOBRE SEITAS E HERESIAS
OS MÓRMONS




A igreja dos mórmons foi fundada por JOSEPH SMITH, em 1830

1 HISTÓRIA Em 23 de dezembro de 1805, na cidade de Sharon, Vermont, Joseph e Lucy Smith ganharam o quarto filho, a quem chamaram de Joseph Smith Jr., o qual não teve uma infância agradável devido as necessidades econômicas pela qual a família vinha passando.
Durante sua infância e adolescência, Joseph foi exposto a várias seitas dentro da religião cristã. Naquela época, o REAVIVALISMO era o movimento prevalecente, principalmente no Condado de Ontário (atual Wayne), no Estado de Nova York. O jovem Joseph teve contato com o Metodismo e mais tarde relatou que se sentiu atraído por ele. Quando, porém, tinha quinze anos de idade, sua família, ou seja, sua mãe Lucy e seus dois irmãos Hyrum e Samuel e sua irmã Sophronia converteram-se ao PRESBITERIANISMO. Joseph dedicou-se a uma profunda reflexão sobre a religião. Entretanto, a existência de diversas religiões sectárias deixavam-no confuso. Uma pergunta que incessantemente atormentava sua mente era: “Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e não censura , e ser-lhe-á dada” (Tg1:5). Mais tarde ele escreveu:

“Refleti repetidas vezes sobre ela, sabendo que, se qualquer pessoa necessitava de sabedoria de Deus, essa pessoa era eu; porque não sabia o que fazer, e a menos que obtivesse mais sabedoria do que a que então eu tinha, jamais chegaria a saber; pois os mestres de religião das diferentes seitas interpretavam as mesmas passagens da escritura diferentemente, a ponto de destruir toda a confiança na solução do problema pela consulta à Bíblia” (SMITH, Joseph. Pérola de Grande Valor. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1950. p47).


1.1 As experiências místicas de Joseph Smith
Em 1820, retirou-se para um bosque, a fim de ficar a sós, e começou a orar. Vejamos o que ele relatou em A PÉROLA DE GRANDE VALOR, sobre o que lhe aconteceu naquele dia fatídico:
“Depois de haver-me retirado para o lugar que havia escolhido previamente, tendo olhado em meu redor, e encontrando-me só, ajoelhei-me e comecei a oferecer o desejo de meu coração a Deus. Apenas fizera isto, quando fui subitamente subjugado por uma força que me dominou inteiramente, e seu poder sobre mim era tão assombroso que me travou a língua de modo que não pude falar. Intensa escuridão envolveu-me e pareceu-me por algum tempo que estivesse destinado a uma destruição repentina. Mas, empregando todas as minhas forças para pedir a Deus para livra-me do poder desse inimigo que me tinha subjugado, e no momento exato em que estava prestes a cair em desespero, abandonando-me à destruição – não a uma ruína imaginária, mas ao poder de algum ser real do mundo invisível, que tinha tão assombroso poder como jamais havia sentido em nenhum ser – justamente neste momento de grande alarma, vi uma coluna de luz acima de minha cabeça, de um brilho superior ao do sol, que gradualmente descia até cair sobre mim. Logo após esse aparecimento, senti-me livre do inimigo que me havia sujeitado. Quando a luz repousou sobre mim, vi dois Personagens, com resplendor e glória desafiam qualquer descrição, em pé, acima de mim, no ar. Um Deles falou-me, chamando-me pelo nome, e disse, apontando para o outro: “Este é o Meu Filho Amado. Ouve-O”. Meu objetivo ao me dirigir ao Senhor foi saber qual de todas as seitas era a verdadeira, a fim de saber a qual unir-me. Portanto, tão logo voltei a mim o suficiente para poder falar, perguntei aos Personagens que estavam na luz acima de mim, qual de todas as seitas era a verdadeira e a qual deveria unir-me. Foi-me respondido que não me unisse a nenhuma delas, porque todas estavam erradas; e o Personagem que Se dirigiu a mim disse que todos os seus credos eram uma abominação à Sua vista; que todos aqueles mestres eram corruptos, que: “Eles se chegam a Mim com os lábios, porém, seus corações estão longe de mim; eles ensinam como doutrina os mandamentos dos homens, tendo uma religiosidade aparente, mas negam o Meu poder”. Novamente proibiu que me unisse a qualquer delas; e muitas outras coisas me disse que não posso, no momento, escrever. Quando voltei a mim outra vez, estava deitado de costas olhando para o céu” (SMITH, Joseph. História. 2:6).

Este relato geralmente é referido pelos mórmons como a PRIMEIRA VISÃO de Smith. Entretanto surgiram dois problemas com este testemunho. Primeiro, ele só escreveu sobre este acontecimento muitos anos depois. Na edição mais antiga do livro A PÉROLA DE GRANDE VALOR, Smith disse que uma das personagens chamava-se NÉFI. Numa outra disse que se chamava Marôni. Segundo, na primeira edição do livro, Smith mencionou que fora visitado por “uma personagem”. As edições posteriores falam de “duas personagens”, o que constitui uma discrepância, principalmente porque a verdade da revelação mórmon baseia-se na autoridade profética de seus livros.
Após receber aquela visão, Joseph relatou a experiência a um pastor metodista. Ele escreveu que este teve uma reação desdenhosa, ao dizer-lhe que as visões e vozes eram do DIABO. Smith também percebeu que, embora as seitas fossem divididas umas contra as outras, “todas se uniram para me perseguir”. Apesar das perseguições ele permaneceu firme nas suas convicções.

· No dia 21 de setembro de 1823, antes de se deitar, Smith começou a orar. Enquanto invocava a Deus, afirmou que uma luz brilhante encheu seu quarto e uma figura resplandecente apareceu ao seu lado. A personagem disse-lhe ser Morôni, um mensageiro enviado por Deus para entregar-lhe uma visão que era um livro escrito em placas de ouro. Nela encontrava a história dos primeiros habitantes da América.

· Finalmente chegou o dia. Em 22 de setembro de 1827, as placas de ouro foram dadas a Joseph Smith juntamente com a recomendação de guardá-las com cuidado. Tais placas até hoje, ninguém nunca viu.


2 Os ensinamentos anticristãos
2.1 Os mórmons não ensinam que a Bíblia é a Palavra de Deus totalmente infalível

“Cremos ser a Bíblia a palavra de Deus o quanto seja correta a sua tradução; cremos também ser o LIVRO DE MÓRMON a palavra de Deus.” (Declaração de fé, artigo 8. 1954).

O cristianismo crê que as Escrituras é a Palavra de Deus inspirada por Deus (Teopeneumatos) autoridade final para nossa fé e vida, sem erros, infalível. Afirmações bíblicas: “Deus no-las revelou pelo Espírito...as quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo nos ensina” (1Co.2:10-13); “Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei” (1Co.11:23); “Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo. E, se alguém o ignorar, será ignorado” (1Co.14:37-38); “Porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante a revelação de Jesus Cristo” (Gl.1:2); “porque estais inteirados de quantas instruções vos demos da parte do Senhor Jesus. Dessarte, quem rejeita estas coisas não rejeita o homem, e sim a Deus, que também vos dá o seu Espírito Santo” (1Tss.4:2, 8); “Toda a Escritura é inspira por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2Tm.3:16).

Deus falou antigamente pelos Seus profetas, os quais produziram o A.T., o mesmo Deus depois falou através do Seus Filho Jesus Cristo, depois pelos Apóstolos (inspirados pelo Espírito Santo), inclusive, ouviram até a vós de Deus:

“Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. Ora, esta voz, vinda do céu nós a ouvimos quando estávamos com ele no monte santo. Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração, sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação” (2Pe.1: 17B, 18, 19, 20), como acontece com o mormonismo!


2.2 Os mórmons ensinam que o Pai e o Filho possuem corpos

“O próprio Deus já foi como somos agora – ele é um homem exaltado, entronizado em céus distantes! (...) o próprio Deus, o Pai de todos nós, habitou sobre uma terra” (O Sermão de King Follet, ps. 336, 376).

“Deus é Espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito em verdade” (Jo.4;24). Toda essa confusão é porque eles não entendem a doutrina da trindade, na verdade, não é de se ignorar, pois a doutrina da Trindade é um mistério, porém, um mistério revelado pelo Espírito Santo de Deus. Quem não é agraciado com essa revelação, mão nasceu da água e do Espírito (Jo.3:5).
Vemos que os mórmons não conheciam a Bíblia, a fonte de autoridade para eles são os livros escritos por Joseph Smith, como por exemplo: PÉROLA DE GRANDE VALOR o qual contém as Regras de Fé e DOUTRINA E CONVÊNIOS publicado em 1876. Por isso não há o conhecimento de Deus conforme a revelação bíblica. Para os mórmons, segundo a pregação de Smith, em 1844, com o título “A Divindade Cristã – Divindades Plurais” , no qual disse:

“Pregarei sobre a Pluralidade dos Deuses... Eu sempre declarei que Deus é um personagem distinto, que Jesus Cristo é um personagem separado e distinto de Deus, o Pai, e que o Espírito Santo é outro personagem distinto, e é Espírito... Muitos homens dizendo que há um Deus : o Pai, o Filho e o Espírito Santo são apenas um Deus. Que Deus estranho - digo eu – três em um, e um em três!” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith (Sermão do Profeta sobre a Trindade Cristã e a Pluralidade dos Deuses, pregado no dia 16 de junho de 1844), publicado pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, São Paulo, 1975, ps.361, 362 e 364).

Smith continua e explica que, quando a Bíblia fala de um Deus, é um Deus “no que concerne a nós”. Entretanto, isso não quer dizer que não haja uma pluralidade de deuses por todo o Universo. Além disso, o mormonismo ensina que cada deus é gerado por outro, em sucessão. O Deus Pai é um deus superior, por causa de sua linha de progressão particular neste processo. Segundo alguns apologistas talvez o ensino mais divergente do cristianismo seja a crença dos mórmons de que Deus e a pluralidade de deuses eram homens antes de se tornarem deuses.

2.3 Os mórmons ensinam que Cristo e o Diabo são irmãos
“... que Lúcifer, o filho da alva, é nosso irmão mais velho e o irmão de Jesus Cristo” (Doutrina Mórmons por Bruce Mconkie, ps. 163 – 164).

A Bíblia diz que o diabo é um ser criado por Deus. “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti”, (Ez.28:15). “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e par ele” (Cl.1:16).


2.4 Os mórmons ensinam que Jesus Cristo era casado e polígamo

“Cremos que o casamento em Cana da Galiléia foi o de Jesus Cristo”(Jornal de Discurso, vol.2, p.80). O Mormonismo ensina que Jesus foi o filho natural de Adão e Maria. “Quando a Virgem Maria concebeu o Menino Jesus... Ele não foi gerado pelo Espírito Santo. E quem é o seu pai? Ele é o primeiro na família humana” (Brigham Young, Jornal de Discurso, ps. 50 – 51).

Diz a Bíblia: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós.. .” (Jo.1:1, 14a); “E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? E, respondeu o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo...” (Lc.1:34-35).

2.5 Os mórmons ensinam o “casamento celestial”

“Para que um homem e uma mulher recebam a plenitude das bênçãos no REINO CELESTIAL, devem se casar num templo mórmon. A falha em fazer isso resulta na dissolução do casamento com a morte, uma vida de solteiro na eternidade e numa condição inferior de anjo e não de um deus” (Doutrina e Convênios, ps. 132:15, 16).

Para os cristãos, o casamento é uma parte importante da criação (Gm;2:23, 24; Hb.13:14). Entretanto, não é um foco prioritário ou uma obrigação que se deva cumprir para a ordem da salvação. Jesus Cristo tornou-se o centro da fé: “Porque decidi nada saber entre vós, se não a Jesus Cristo e este crucificado” (1Co. 2:2). O casamento é uma bênção de Deus nesta vida, mas não na futura. Para uma vida imortal não há a necessidade de casamento e procriação “seremos como os anjos” (cf. Mt.22:29, 30).

2.6 Os mórmons ensinam que a igreja estava em um estado de grande corrupção, antes de 1830
Joseph Smith acreditava ter sido separado por Morôni, para restaurar a pureza e a verdade, através de uma extensa série de novas revelações, incorporadas na literatura sagrada do Mormonismo. Conseqüentemente, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é a verdadeira representante de Deus na terra.
O Cristianismo não faz uma afirmação tão audaciosa. A verdadeira Igreja de Deus não está incorporada a uma organização ou denominação especifica. A autêntica Igreja (católica) consiste da “comunhão dos santos” (Credos Apostólico e Niceno), dos que “nasceram de novo”, através do Batismo e que possuem fé em Jesus Cristo. Estes estão espalhados por todas as diferentes denominações cristãs do mundo. “A Igreja de Deus é constituída por todas as pessoas espiritualmente regeneradas, cujos nomes estão escritos no Céu”. (Manual da Igreja do Nazareno. 2001 –2005. p.35).


3. A crença e doutrina mormons

A Igreja Mórmon (SUD) acredita que os espíritos das pessoas falecidas, que não aceitaram o evangelho mormon, não podem entrar no Reino Celestial, até que um Mórmon seja batizado em seu lugar, por procuração. Esta idéia particular de uma pessoa viva ser imersa em lugar de outra já falecida se encontra na história de Joseph Smith.
Crisóstomo afirmava que os Marcionitas (discípulos de Marcion) praticavam o batismo pelos mortos: “depois que um catecúmeno morria, eles colocavam um homem vivo debaixo da cama do morto e indo até este, indagavam-lhe se desejava ser batizado. Como ele não podia responder, o outro respondia em seu lugar, e então eles batizavam o vivo em lugar do morto”. A Igreja, sem dúvida, naquele tempo era degenerada e a forma particular devia ser incorreta, mas isto está muito claro nas Escrituras, tanto que Paulo, falando da doutrina, diz: “Doutra maneira, que farão os que se batizam por causa dos mortos?” (1 Coríntios 15:29). (History of the Church, 4:599).
Os eruditos da Bíblia estão divididos quanto à significação deste verso. Os Mórmons, é claro, crêem que se aplica ao serviço do templo, onde uma pessoa viva é batizada em favor da outra já falecida. Porém, mesmo que este verso se aplicasse a uma pessoa viva sendo batizada por outra qualquer, como os mormons garantem, isso não prova que os fiéis cristãos o praticassem. Paulo não diz que “nós” somos batizados pelos mortos, mas que “eles” são batizados pelos mortos. O uso do vocábulo “eles”, em vez do vocábulo “nós”, poderia fazer uma enorme diferença na significação desta declaração. Se um Protestante fizesse a indagação: “Por que eles oram pelos mortos, se os mortos de modo nenhum ressuscitam?” isso não significaria que eles endossam a doutrina católica da oração pelos mortos. Se, contudo, uma pessoa fez a declaração “Então por que devemos orar pelos mortos, se os mortos de modo nenhum ressuscitam?” não entenderíamos que ela estivesse crendo na oração pelos mortos” (Jerald and Sandra Tanner, The Changing World of Mormonism, p. 153).
Charles R. Hield e Russell F. Rolston apresentam uma excelente discussão sobre este verso:Uma cuidadosa leitura desta carta mostra que o apóstolo Paulo escreve aos santos de Corinto, usando pronomes “eu”, “nós”, “vós” e “tu” ao referir-se a eles e a si mesmo, o tempo inteiro, nesta mensagem. Mas quando ele menciona o batismo pelos mortos, ele muda para o pronome “eles”- “O que eles farão?” – “Por que então se batizam pelos mortos”. No verso seguinte ele volta ao uso dos pronomes “nós” e “vós”. Então, ele parece se dissociar e aos santos justificados dos métodos usados por aqueles grupos, que, nesse tempo, estavam praticando o batismo pelos mortos.
O apóstolo Paulo não induzia os seus crentes a praticar tal princípio, nem sequer aconselhava isso. Ele simplesmente usou o caso como ilustração.
Paulo não adorou “o deus desconhecido” dos pagãos, por ter encontrado um altar a ele dedicado (Atos 17:23)… Não há menção alguma de batismo pelos mortos na Bíblia, antes de Paulo, e nenhuma depois dele. Paulo, bem como os demais apóstolos, em vez de endossar o batismo pelos mortos e depois praticar, pareceu ter exercido uma influência contrária sobre esta ordenança, uma vez que ela era realizada somente entre os hereges.
A Bíblia não contém uma doutrina específica autorizando esta ordenança. Cristo não a menciona, nem qualquer um dos apóstolos, exceto Paulo, o qual fez apenas uma referência indireta à mesma. (Batismo Pelos Mortos, Independence Mo, Herald Publisher House, 1951, ps. 23-24).
O fato de Cristo jamais ter mencionado o batismo pelos mortos é uma forte evidência de que esta doutrina estava ausente na Igreja Cristã Primitiva.
Orson Pratt admite que a Bíblia não contém qualquer informação quanto ao fato do batismo pelos mortos ser realizado. Sua desculpa para a Bíblia não conter esta informação é que ela provavelmente se extraviou ou foi retirada da Bíblia. Ele afirma: A doutrina do batismo pelos mortos deve ter sido bem entendida por eles… Se não quando, ou de que modo, fora a doutrina a eles comunicada? Ela podia ter sido escrita previamente para eles. Ela deveria ter sido tão importante quanto o batismo pelos vivos. A Palavra escrita ou não escrita de Deus com a qual a Cristandade está familiarizada, nos informa algo como esta cerimônia é efetuada? Ela informa quem deve oficiá-la? Quem é o candidato em lugar do morto? Que classe de mortos deve ser beneficiada? A Escritura e a Tradição nos informam em que esta doutrina particular do batismo pelos mortos afetará a sua ressurreição? Elas informam se o batismo pelos mortos pode ser administrado em todos os lugares, ou somente numa fonte batismal, num templo consagrado para esse propósito? Todas estas importantes indagações permanecem sem resposta na Escritura e na Tradição (Orson Pratt Works, 1891, p. 205).
Os membros da SUD têm um zelo muito grande pelo serviço em favor dos mortos, crendo, como o fazem, que estão salvando os seus ancestrais. O Presidente John Taylor dizia: “… Somos as únicas pessoas que sabem como salvar nossos progenitores… Somos de fato os salvadores do mundo, se realmente eles são salvos.” (Journal of Discourses 6:163). O Presidente Wilford Woodruff sentia que havia salvo John Wesley, Colombo e todos os Presidentes dos Estados Unidos, exceto três:
“… duas semanas antes de sair de St. George, os espíritos dos mortos se reuniram ao meu redor, desejando saber por que não haviam sido redimidos…Eram eles os signatários da Declaração da Independência e ficaram esperando por mim durante dois dias e duas noites… Eu fui direto até a fonte batismal, chamei o irmão McAllister para me batizar pelos signatários da Independência e outros 50 homens eminentes, num total de 100, inclusive John Wesley, Colombo e outros. Em seguida eu o batizei em lugar de todos os Presidentes dos Estados Unidos, exceto três, e se a causa deles for justa, alguém fará o serviço por eles” (Journal of Discourses, 19:229).
A SUD gasta milhões de dólares fazendo pesquisas genealógicas, a fim de encontrar nomes de quem já morreu, a fim de efetuar o batismo por procuração. A este respeito fala o apóstolo da SUD, Bruce McConkie:
Antes das ordenanças vicárias da salvação e exaltação deverem ser realizadas pelas pessoas que já morreram… Elas devem ser acurada e apropriadamente identificadas. Uma vez que a pesquisa genealógica é exigida… A Igreja mantém em Salt Lake City uma das maiores sociedades genealógicas. Grande parte da fonte do material de várias nações da Terra tem sido ou está sendo microfilmada por esta sociedade. Milhões de dólares são gastos e uma reserva de centenas de milhões de nomes e outros dados sobre as pessoas que viveram nas gerações passadas, para o estudo (Mormon Doctrine, 1966, ps. 308-309).
Em que extensão é feita a pesquisa genealógica da SUD? Vejamos o testemunho de Wallace Turner: “A microfilmagem dos registros é uma obra fantástica, crescendo cada vez mais, operada em benefício do ancestral, e das cerimônias vicárias no templo”. Em 01/09/65 a divisão de microfilmagem tinha um total de 406.682 rolos de microfilme de 100 pés cada um… A carga total de microfilmes incluía 576.679.800 pés de documentos. Havia mais de 5 bilhões de nomes nos arquivos.A Igreja coloca cerca de 4 milhões de dólares anualmente na Sociedade Genealógica. Ela tem 575 empregados e é sustentada por uma comissão que inclui dois apóstolos. A unidade de microfilmagem envia gente ao mundo inteiro para localizar, e fotografar registros… Os negativos dos microfilmes são estocados num sistema de grandes câmaras cavadas nas rochas de Cottonwood Canyon… ao sudoeste de Salt Lake City.
Este sistema de armazenagem subterrânea foi produzido pela Igreja ao custo de 2,5 milhões de dólares. Ele dispõe de seis câmaras, cada uma guardando um milhão de rolos de filmes… Durante o ano de 1964, as unidades de microfilmagem operaram em 14 países” (The Mormon Establishment, ps. 81-82).
O apóstolo Le Grand Richards predisse que “num futuro não muito distante a Biblioteca Genealógica da igreja Mormon será não apenas a melhor do mundo, mas também será o repositório de todas as demais bibliotecas genealógicas” (A Marvellous Work and Wonder, p. 192).
Parece que o Serviço do Templo pelos mortos dentro da SUD vai ganhando cada vez mais significação. Com 51 templos já em operação, e mais 14 já anunciados ou em construção, o Profeta acaba de anunciar que mais 30 serão construídos no mundo inteiro. Os não mormons precisam lembrar que a razão do serviço no templo é tão importante para os mormons, que é uma exigência à sua própria exaltação divindade no Reino Celestial.
Joseph Fielding Smith proclamou que “o maior mandamento que nos foi dado e tornou-se obrigatório é o serviço do templo em nosso favor e em favor dos nossos mortos.” (Doctrines of Salvation, 2:149). Ele disse ainda; “O Profeta Joseph Smith declarou: “A maior responsabilidade que Deus colocou sobre nós neste mundo é localizar os nossos mortos” (Ibid 2:146).
Interessante é que mesmo que supostamente o Livro de Mórmon contenha a “totalidade do evangelho”, ele jamais menciona a doutrina do batismo pelos mortos, nem sequer uma vez. A palavra “batismo” aparece 25 vezes no Livro de Mórmon. A palavra “batizar” aparece 85 vezes e a expressão “batizando” aparece 6 vezes, porém a doutrina do batismo pelos mortos não é de modo algum mencionada. Em verdade o Livro de Mórmon até condena qualquer idéia que leve à prática do batismo pelos mortos. Isso indica claramente que não existe chance alguma da pessoa se arrepender depois da morte, se conheceu o evangelho mas o rejeitou.


4. REFUTAÇÃO A ESSAS DOUTRINAS FALSAS

O árbitro maior da fé cristã não é a teologia seca e morta, nem as alegadas 

“visões” de homens, sejam eles quem forem, mas a Bíblia Sagrada. E é à luz dos 

seus ensinos que as crenças do mormonismo são refutadas, como é mostrado a 

seguir.


4.4.1. A BÍBLIA

A Bíblia Sagrada fala de si mesma, como:

• O livro dos séculos (SI 119.89; 1 Pe 1.25).

• Divinamente inspirada (Jr 36.2; 2Tm 3.16; 2 Pe 1.21).

• Poderosa em sua influência (Jr 5.14; Rm 1.16; Ef 6.17; Hb4.12).

• Absolutamente digna de confiança (1 Rs 8.56; Mt 5.18; Lc 21.33).

• Pura (SI 19.8).

• Santa, justa e boa (Rm 7.12).

• Perfeita (SI 19.7; Rm 12.2).

• Verdadeira (SI 119.142).

Os escritos mais antigos dos Pais da Igreja, apoiados pelas mais recentes 

descobertas arqueológicas, provam que a Bíblia é um livro inalterável em 

conteúdo literário e doutrinário.


4.4.2. DEUS

• Deus e Adão são pessoas distintas. Deus é o Criador (Gn 1.26), enquanto Adão 

é criatura de Deus (Gn 1.27).

• Deus não é homem (Nm 23.19).

• Deus é Espírito (Jo 4.24).

• Deus é imutável (Ml 3.6).

• Deus é eterno (SI 102.26,27).


4.4.3. JESUS CRISTO

• Jesus Cristo foi gerado por obra e graça do Espírito Santo (Lc 1.35).

• Dizer que Jesus era casado, e que as Bodas de Cana da Galiléia foi a festa do 

seu próprio casamento, demonstra ignorância quanto à exegese de João 2.2. 

Muito mais que isto, constitui-se num abo¬minável ultraje à Pessoa do Salvador 

Jesus Cristo.


4.4.4. A IGREJA

• A Igreja foi estabelecida por Jesus (Mt 16.18).

• A Igreja está fundamentada em Jesus (Mt 16.16,18).

• A Igreja é vitoriosa sobre o inferno pelo poder de Jesus (Mt 16.18).

• A Igreja será salva da Grande Tribulação pelo poder de Jesus (Ap3.10).

• A Igreja será glorificada por Jesus (Ef 5.25-27).

É evidente que, durante séculos, a Igreja tem sofrido a perse¬guição dos 

poderosos e a rejeição dos arrogantes, contudo, tem brilhado e triunfado.


4.4.5. O BATISMO PELOS MORTOS

• Não há nenhuma referência na Bíblia, nem na história eclesi¬ástica, quanto ao 

batismo pelos mortos, como uma prática da Igreja.

• A ênfase de Paulo em 1 Coríntios 15.29,30 é sobre a ressur¬reição dos 

mortos, 

e não sobre o batismo pelos mortos. A referên¬cia de Paulo a esse batismo 

praticado pelo paganismo é feita como represália àqueles que, a despeito de 

ensinarem a validade desse batismo, negavam a possibilidade da ressurreição.


4.4.6. O MATRIMÔNIO

• Não obstante constituído por Deus, o matrimônio não chega a ser um 

sacramento divino.

• Os ressuscitados serão como os anjos, não se casam nem se dão em casamento 

(Mt 22.30).


4.4.7. O CASTIGO ETERNO

• Se a interpretação mórmon quanto ao castigo dos ímpios é correta, então o 

gozo dos salvos não será eterno no verdadeiro sentido da palavra. Assim sendo, 

como explicar passagens como João 6.51; 1 João 2.17 e Mateus 25.46?



CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é extremamente ativa e crescente em todo mundo. Os fatores que mais contribuem para isso incluem o apelo amplamente difundido para a moralidade, altas taxas de natalidade e uma ênfase ao retorno dos valores familiares e os comerciais contra as drogas. Por isso é considerada a seita que mais cresce nos E.U.A., outro fator é a falta de informações dos que se agregam a ela. Esta seita apresenta-se com uma fachada de cristã, de verdadeira igreja, todavia, esta pseudo-igreja não prega as verdades bíblicas que conduz a vida eterna.

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