segunda-feira, 23 de julho de 2012


O cuidado que o Pastor deva ter consigo e com a doutrina





 “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persiste nela, pois fazendo isto, te salvarás a ti mesmo e aos que te ouvem” (1 Tm 4:16).

Escrevendo ao jovem pastor Timóteo, o apóstolo Paulo diz: "Tem cuidado de ti mesmo" (I Tm 4.16). Essa recomendação tem que ver com a piedade pessoal, com os exercícios devocionais, com a integridade e com a sinceridade.
Se a pessoa não cuida de si mesma, como cuidará de outros?
Em termos práticos, uma atitude errada é ler os textos bíblicos sempre com um sermão em mente, ou por causa da obrigação de pregar. Chega o tempo em que o irmão já não medita mais na Bíblia buscando uma aplicação para sua vida - todo texto passa a ser motivo de possível pregação. Isso faz com que os pecados e limitações do próprio leitor fiquem sem atenção; e faz com que os pecados e limitações dos outros ressaltem aos olhos.
É preciso orar e ler a Bíblia como exercício devocional, e não apenas com o foco homilético.
É preciso ter em depósito, até para poder distribuir. Às vezes a gente dá muito de si, e não preenche os espaços vazios.
A piedade evita o pecado, o desgaste, a amargura, a tristeza, o desânimo, a inveja, o espírito de competição, a tentação da visibilidade.
O Cristianismo Bíblico nos convida a uma religião "de dentro para fora", e não "de fora para dentro". É o aspecto endógeno do Evangelho.
O pastor precisa cuidar de si, pois não é super-homem nem possui garantia de espiritualidade.
Antes de ser modelo para o rebanho, o pastor é um crente em Jesus. E não servirá de modelo se sua vida não corresponder aos ditames da Palavra de Deus.
Vemos também em I Tm 4.16 que Paulo diz: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina". O cuidado pessoal precede o cuidado doutrinário. Cuidar primeiro da doutrina, e não da pessoa, é nulo.
O texto prossegue: "...Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes".
Os deveres de Timóteo vêm sendo listados por Paulo antes da frase "tem cuidado de ti mesmo", porque desde o início da Carta o apóstolo usa de admoestações a seu discípulo, para que seja um ministro aprovado. A vida cristã contém deveres. E para que eu contribua com a salvação de outras pessoas, eu mesmo preciso ser salvo. Não se trata de auto-salvação, porque isso é contraditório - trata-se de cuidar da própria vida espiritual, atendendo ao que Cristo praticou na Cruz.
Em suas Cartas Pastorais (a Timóteo e a Tito), Paulo deixou algumas vezes a expressão "tu, porém", que implica na necessidade de o indivíduo ser diferente, em meio a um contexto de corrupção da teoria e da prática cristã. O mundo pode estar espiritual e moralmente arruinado. Tu, porém, deve estar de pé. Se você e eu não nos preocuparmos com nossas vidas, não haverá integridade em nossas palavras quanto aos demais.
As pessoas que têm juízo crítico aguçado precisam cuidar de si mesmas com ainda maior intensidade. Eu me incluo nisso. Como nós enxergamos as coisas com alto grau de consciência crítica, devemos ter o cuidado para não ficarmos em amargura, pessimismo e desesperança. Não devemos perder a alegria. Somente o cuidado de nós mesmos nos ajudará, em Cristo, a alcançar a verdadeira vitória.


 
I.  Ferramentas Indispensáveis ao Pastor
“Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.

 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo.(1Tm 3.1-7)
Que ferramentas todo pastor deve possuir? Que habilidades ele precisa ter? Ou, perguntando com franqueza: o que um pastor tem de fazer razoavelmente para ser um bom pastor?
Observe o que não estou perguntando. Não estou perguntando sobre a teologia do pastor. Ou sobre a sua santidade pessoal. Ambas são essenciais e mais importantes do que algum dom específico. Todo pastor precisa cuidar bem de sua vida e de sua doutrina (1Tm 4.16). Mas, o que um pastor tem de fazer? Esse é o assunto deste artigo.
“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1Tm 4.16)ACF
Admitamos que ele está indo bem nas áreas de caráter e de convicção. Mas, o que se exige dele quanto à competência?
Em seguida, apresentamos uma lista que não é exaustiva. E, com certeza, não reivindicamos ser excelentes em cada área. Todavia, com base em minha experiência, um pastor de igreja local – estou pensando, em particular, no papel de pastor principal ou de pastor único – tem de ser competente em cinco áreas.
1.   Um pastor tem de ser capaz de ensinar. Uma das cinco diferenças existentes nas qualificações de presbíteros e diáconos e a única habilidade na lista é que o presbítero seja “apto para ensinar” (1Tm 3.2). 


Se o pastor é o único ou o pastor principal, ele labutará especialmente na pregação e no ensino (1 Tm 5.17). As igrejas suportarão várias deficiências, porém muitas igrejas ficarão impacientes com um pastor que não sabe ensinar.
É verdade que ensinar e pregar são habilidades que se desenvolvem com o passar do tempo. Por isso, talvez seja difícil determinar se um jovem é “apto para ensinar”. Contudo, antes de alguém entrar no ministério, ele deve ser capaz de comunicar a Palavra de Deus com alguma medida de confiança e clareza.
Algumas coisas que devemos examinar:
• Ele gosta de ensinar? Se não gosta, não melhorará no ensino.
• Ele pode se comunicar com as crianças? Seria um grande treinamento e um admirável campo de prova se os pastores trabalhassem como professores de alunos das primeiras séries, antes de entrar no ministério de tempo integral. Bons mestres sabem como tornar compreensíveis verdades profundas. Em contraste, se você torna confusas coisas simples, talvez não tenha o dom de ensino, ainda não.
• Ele gosta de ler? Alguns pastores lêem bastante. Outros lerão devagar ou sem muita freqüência. Mas, se um pastor não gosta de ler (supondo que ele tem acesso a bons livros), ele dificilmente crescerá em profundidade e amplitude de discernimento. Se um pastor não tem fome por aprender, talvez não ajudará outros a aprender.
2. Um pastor tem de ser capaz de relacionar-se com as pessoas. Há muitas maneiras de um pastor conectar-se com seu povo. Ele pode fazer visitas aos enfermos, ou monitorar pessoas individualmente, ou liderar grupos pequenos, ou trabalhar para que haja mais envolvimento da equipe de colaboradores. Sempre haverá pessoas ao redor do ministério; e um bom pastor se esforçara para estar disponível a pelo menos algumas dessas pessoas.
Os relacionamentos assumem muitas formas. Você pode ser um pastor extrovertido e gregário ou um introvertido meditativo. Alguns de nós somos bons em bate-papo.  Outros odeiam isso e preferem um convívio mais próximo e quieto com outra pessoa. Não estou dizendo que o ministério pastoral é somente para os sociáveis. Mas, se um homem não pode lidar cordial, gentil e amavelmente com as pessoas, ele deve pensar duas vezes em ser um pastor.
Uma boa pergunta a ser considerada: este homem faz amigos com facilidade? Eu hesitaria em chamar um pastor que luta para fazer e manter amigos.
“Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18)
2.   Um pastor tem de ser capaz de liderar. Isso pode nos enganar. Ao usar o vocábulo “liderar” não quero dizer que todo pastor tem de ser um empreendedor ousado. Mas ele deve ter pessoas que o seguem.

Tem de ser disposto a tomar uma posição, ser impopular às vezes. Precisa de coragem e da habilidade de tomar decisões desagradáveis. Se um homem tem necessidade de ser apreciado por todos, em todo o tempo, ele não está pronto para ser um pastor. Um pastor não deve ter medo de influenciar.


E, se ele não é um visionário ousado, deve ser aquele tipo de líder que encorajam outros que têm dons de liderança mais destacados.
3.   Um pastor tem de ser relativamente organizado ou cercar-se de pessoas que podem fazer isso por ele.Eu queria usar a palavra “administração” para referir-me a esse assunto, mas decidi não usá-la por receio de ser mal compreendido. Não creio que os pastores precisam ser gurus administrativos.


De fato, penso que nenhum pastor entrou num seminário com o sonho de que poderia ser capaz de manter a igreja cumprindo sua função tranquilamente. Administração não é a essência do ministério; pelo menos, não deveria ser.


No entanto, não podemos evitar isto: um pastor tem de possuir alguma habilidade básica de organização. Ele não pode esquecer sempre os seus compromissos ou chegar atrasado em cada reunião de presbíteros. O pastor precisa retornar as chamadas telefônicas e entender como se realiza uma reunião. Na verdade, todos esquecemos coisas. Todos nós falhamos de vez em quando.


Ser um pastor não exige onisciência ou onipotência, mas temos de ser responsáveis. Certo ou errado, talvez a sua igreja não perceba imediatamente que você parou de estar com as pessoas e que você não tem capacidade de liderar, mas a congregação perceberá logo que não pode depender de você.

Competência administrativa básica é exigida para o ministério pastoral. Se você não tem essa competência como pastor, ache pessoas que têm e permita que elas cuidem de você.
4.   Um pastor tem de orar. Se essa ferramenta ficar corroída, ninguém saberá; pelo menos, não a princípio. É impossível sobreviver como pastor sem as outras quatro habilidades. Contudo, infelizmente, é fácil sobreviver e, até, prosperar no ministério sem essa ferramenta. O pastor que prospera sem oração não é o pastor sob cujo ministério quero estar, nem o pastor que desejo ser. Podemos realizar muito em nós mesmos, mas o que realmente importa exige oração, porque exige a presença de Deus. Um homem que não ora não deve pregar.

Como você mesmo pode testemunhar, essas cinco competências não são iguais em importância. As competências1, 2 e 5 são essenciais e devem ser o foco do ministério. As competências 3 e


4 podem ser evitadas por algum tempo, mas não podem ser ignoradas. Em minha experiência, todas as cinco habilidades são necessárias ao ministério pastoral. Alguns pastores serão excelentes em várias dessas competências. Alguns serão muito bons em uma área ou muito bons em outras. Nenhum pastor será um modelo de todas essas cinco áreas.


 Se eu tivesse de avaliar um aluno de seminário que está prestes a entrar no ministério, ou se fosse membro de uma igreja que está à procura de um pastor, desejaria ver competência básica em cada uma dessas áreas.



“Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória” (1Pe 5.1-4)


As palavras do texto citado são muito solenes e devem ser examinadas por todos aqueles que têm que apresentar ás almas a Palavra de Deus e a doutrina.


O inspirado apóstolo dirige estas palavras á seu amado filho Timóteo, as quais contêm a mais preciosa instrução para cada um dos que são chamados por Deus para ministrar na assembléia ou para pregar o Evangelho.


Com toda segurança, tomar parte de tal ministério é um santo e elevado privilégio; mas ao mesmo tempo, o que o exerce tem uma enorme responsabilidade. A passagem citada na epígrafe expõe ante o obreiro do Senhor dois deveres sumamente importantes; deveres absolutamente essenciais aos quais deve prestar atenção com diligente oração e vigilância, se quer ser um obreiro útil na igreja de Deus, um “bom ministro de Jesus Cristo” (1 Tm 4:6).
Primeiramente, deve cuidar de si mesmo, e logo cuidar do ensinamento ou doutrina.


1 – “Tem cuidado de ti mesmo” Consideremos em primeiro lugar este solene mandamento: “Tem cuidado de ti mesmo”. Seria difícil expressar todo o alcance moral destas palavras. É importante que todo crente as observe, mas principalmente um obreiro do Senhor, pois a este se dirigem em particular.



Este, mais do que nada, necessita cuidar de si mesmo. Deve cuidar do estado de seu coração, de sua consciência, de seus afetos, seu espírito, seu caráter, sua linguagem, tudo deve manter-se embaixo do santo controle do Espírito e da Palavra de Deus.



 É necessário que esteja instruído com a verdade e vestido com a couraça da justiça. Sua condição moral e sua marcha prática devem concordar com a verdade que ministra; do contrário, o inimigo, com segurança, ganhará vantagem sobre ele. O mestre deveria ser a expressão vivente do que ensina; ao menos, tal deveria ser o objeto perseguido por ele com sinceridade, com veemência e com perseverança. É de desejar que esta santa medida esteja constantemente ante “os olhos de seu entendimento” (lit. coração) (Ef 1:18).


Desgraçadamente, o melhor comete faltas e permanece sempre por debaixo dessa medida; mas se seu coração é sincero, se sua consciência é delicada, se o temor de Deus e o amor de Cristo ocupam nele seu devido lugar, o obreiro do Senhor não se sentirá satisfeito com nada que esteja abaixo da medida divina, seja em seu estado interior ou em seu andar exterior. Em todo tempo e em todo lugar, seu ardente desejo será manifestar em sua conduta o efeito prático de seu ensinamento, e ser “exemplo dos crentes em palavra, conduta, amor, espírito, fé e pureza” (1 Tm 4:12). E quanto á seu ministério, todo obreiro do Senhor deveria poder dizer:



“Não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor; e a nós mesmos como vossos servos por amor de Jesus” (2 Co 4:5).


Todavia, jamais devemos perder de vista o tão importante fato moral de que o mestre deve viver a verdade que ensina. Moralmente, é extremamente perigoso que um homem ensine em público o que sua vida prática desmente – perigoso para si mesmo, desonroso para o testemunho e prejudicial para aqueles a quem ensina.



Que deplorável e humilhante é para um homem, quando contradiz com sua conduta pessoal e sua vida doméstica a verdade que apresenta publicamente na Assembléia. Isto é algo que há de se temer sobremaneira e que terminará indefectivelmente nos resultados mais trágicos.


Que o firme propósito e o vigoroso desejo de todos os que ministram a Palavra e apresentam a doutrina seja pois a de alimentar-se com a preciosa verdade de Deus, de apropriar-se dela, e de viver e mover-se em sua atmosfera, de modo que seu homem interior seja fortalecido e formado por ela; que ela habite ricamente neles, e que desse modo possa correr em direção aos demais com seu vivo poder, sabor, unção e plenitude.




 É algo muito pobre, e inclusive perigoso, sentar-se ante a Palavra de Deus como um mero estudante, com o objetivo de preparar conferencias ou sermões para pregar aos demais. Nada poderia ser mais cansativo e seco para a alma. O uso meramente intelectual da verdade de Deus, acumular na memória certas doutrinas, pontos de vista e princípios, e logo expô-los com alguma facilidade de palavras, é por sua vez desmoralizador e enganoso.


 Poderíamos estar extraindo água para os demais e ao mesmo tempo sermos, nós mesmos, como encanamento enferrujado. Não há nada mais triste que isso.


 O Senhor disse “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”. Não disse extrai-a. A verdadeira fonte e o poder de todo ministério da Igreja se achará sempre ao beber nós mesmos da água vivificante e não extraí-la para os demais. O Senhor segue dizendo: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva” (João 7: 37-38).


É necessário que permaneçamos muito perto da fonte eterna, o coração de Cristo, e beber dela longos goles e continuamente. Desse modo nossas próprias almas se refrescarão e serão enriquecidas; rios de benção correrão delas para refrigério dos demais, e torrentes de louvor subirão ao trono e ao coração de Deus por Jesus Cristo. Este é o ministério cristão, o cristão mesmo; e toda outra coisa carece absolutamente de valor


 
II. Muito Mais que Um Pregador

Quais são as responsabilidades do pastor, além de pregar e estudar?
A resposta para a sua pergunta está no título que você usou: pastor. Este título é cheio de significado e estabelece as principais responsabilidades de um ministro.

Uma das metáforas favoritas de Jesus para a liderança espiritual, uma que Ele utilizava freqüentemente para descrever a si mesmo, era a de pastor – uma pessoa que supervisiona o rebanho de Deus. Um pastor guia, alimenta, cria, conforta, corrige, e protege – responsabilidades que caem sobre todo líder de igreja. Na verdade, a palavra pastor quer dizer pastor de ovelhas1.
"Como ovelhas perdidas, pessoas perdidas precisam de um resgatador – um pastor - para conduzi-las à segurança do aprisco."
Pedro escreveu estas palavras a presbíteros que deveriam estar familiarizados com ovelhas e pastoreio:
"Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós,  pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho. Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória.” (1 Pedro 5:1-4)
Para oferecer-lhe um quadro mais completo do seu papel como pastor, aqui vai um panorama sobre a natureza das ovelhas, a tarefa dos pastores, e como eles se comparam ao papel do pastor na igreja. Note os princípios de liderança eclesiástica que eles contêm. Eles determinam o que deveria preencher a sua agenda como pastor.
1.   Pastores São Resgatadores
Uma ovelha pode estar completamente perdida a apenas alguns quilômetros de sua casa. Sem senso de direção e sem instinto para achar o aprisco, uma ovelha perdida normalmente ficará vagando de um lado para outro em um estado de confusão, desassossego, e até mesmo de pânico. Ela precisa de um pastor para trazê-la para casa.
E assim quando Jesus viu as multidões, perdidas, espiritualmente desorientadas e confusas, Ele as comparou a ovelhas sem pastor (Mateus 9:36). O profeta Isaías descreveu as pessoas perdidas como aquelas que, tal qual a ovelha, andam desgarradas - cada uma se desviando pelo caminho (Isaías 53:6).
Como ovelhas perdidas, pessoas perdidas precisam de um resgatador – um pastor - para conduzi-las à segurança do aprisco. Um pastor faz isso conduzindo os perdidos para Jesus, o Bom Pastor que dá Sua vida pelas ovelhas (Jo 10:11).
2.   Pastores São Alimentadores
Ovelhas passam a maior parte das suas vidas comendo e bebendo, mas elas atentam para a sua dieta. Eles não sabem a diferença entre plantas venenosas e não-venenosas. Por isso o pastor tem que vigiar a dieta delas cuidadosamente e tem que proporcionar-lhes pasto rico em nutrientes.
Em Seu encontro com Pedro, descrito em João 21, Jesus apontou-lhe a importância de alimentar as ovelhas. Duas vezes em Sua ordem para Pedro, Jesus usou o termo grego bosko que significa "eu alimento" (vv. 15, 17).
"O recurso mais importante de liderança espiritual é o poder de uma vida exemplar."
O objetivo do pastor não é agradar a ovelha, mas alimentá-la. Não é coçar-lhe os ouvidos, mas nutrir-lhe a alma. Ele não deve oferecer meros lanches rápidos de leite espiritual, mas a carne substanciosa da verdade bíblica. Aqueles que não alimentam o rebanho são inadequados para serem pastores (cf. Jeremias 23:1-4; Ezequiel 34:2-10).
3.   Pastores São Líderes
Pedro desafiou seus companheiros presbíteros a "apascentar o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele"2 (1 Pedro 5:2 - ARC). Deus confiou-lhes a autoridade e a responsabilidade de conduzir o rebanho. Os pastores são responsáveis pela forma como lideram, e o rebanho pela forma como segue (Hebreus 13:17).
Além do ensino, o pastor exerce liderança do rebanho pelo seu exemplo de vida. Ser um pastor exige viver entre as ovelhas. Não é tanto uma liderança vinda de cima, mas uma liderança vinda de dentro. Um pastor eficiente não reúne suas ovelhas vindo por trás delas, mas conduz o rebanho indo à frente. Elas o vêem e imitam suas ações.
O recurso mais importante de liderança espiritual é o poder de uma vida exemplar. 1 Timóteo 4:16 instrui um líder de igreja: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes."
4.   Pastores São Protetores
Ovelhas são quase completamente indefesas - elas não conseguem chutar, arranhar, morder, saltar, ou correr. Quando atacadas por um predador, elas amontoam-se em vez de sair correndo. Isso as transforma em presas fáceis. Ovelhas precisam de um pastor que as proteja para que possam sobreviver.
Cristãos precisam de proteção semelhante contra o erro e contra aqueles que o disseminam. Os pastores impedem suas ovelhas espirituais de se desviarem, defendem-nas contra os lobos selvagens que de outra forma as destruiriam. Paulo preveniu os pastores de Éfeso a ficarem alertas e protegerem as igrejas sob o cuidado deles:
"Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles." (Atos 20:28-30)
5.   Pastores São Confortadores
Ovelhas não possuem um instinto de auto-preservação. Elas são tão humildes e mansas que se você as maltratar, elas são facilmente esmagadas em espírito e podem simplesmente render-se e morrer. O pastor tem que saber os temperamentos individuais das suas ovelhas e tomar cuidado para não infligir tensão excessiva. Conseqüentemente, um pastor fiel ajusta seu conselho à necessidade da pessoa a quem ele está auxiliando. Ele deve “admoestar os insubmissos, consolar os desanimados, amparar os fracos e ser longânimo para com todos.” (1 Tessalonicenses 5:14).
6.   O Bom Pastor e os seus "Sub pastores"
Jesus é o exemplo perfeito de um pastor amoroso. Ele engloba tudo o que um líder espiritual deveria ser. Pedro O chamou de "Supremo Pastor" (1 Pedro 5:4). Ele é nosso grande Resgatador, Líder, Guardião, Protetor, e Confortador.
"Líderes de igreja são "sub pastores" que guardam o rebanho sob os olhos atentos do Supremo Pastor."
Líderes de igreja são "sub pastores" que guardam o rebanho sob os olhos atentos do Supremo Pastor (Atos 20:28). Eles têm uma responsabilidade de tempo integral porque eles ministram para pessoas que, como ovelhas, freqüentemente são vulneráveis, indefesas, sem discernimento, e propensas a desviar-se.
Pastorear o rebanho de Deus é uma tarefa gigantesca, mas para pastores fiéis traz a rica recompensa da coroa imarcescível de glória que será concedida pelo Supremo Pastor quando Ele se manifestar (1 Pedro 5:4).
Se o seu pastor estiver levando a cabo os deveres requeridos no título do cargo que ocupa fielmente, lembre-se de seguir esta advertência de Bíblia:
"Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros." (Hebreus 13:17)



III. UM APELO AOS PREGADORES DO EVANGELHO 1 Tm 4.1-6
À medida em que sua carta chega ao fim, Paulo reitera com seriedade solene o apelo que tem sido o tema principal dela do começo ao fim (cf. 1 :6, 8, 13; 2: 1-3, 8, 14; 3: 14). Uma nota elevada lhe é transmitida pela sua consciência de que seu próprio martírio não pode demorar muito e que, depois da partida dele, Timóteo terá de firmar-se sobre seus próprios pés e arcar com as responsabilidades sozinho, como sucessor  de Paulo. .
1. Como em 1 Tm 5: 21, faz do seu apelo uma petição: Conjuro-te, esta vez chamando como testemunhas Deus e Cristo Jesus que há de julgar vivos e mortos. A referência ao julgamento é especialmente apropriada, pois é Cristo quem, na Sua segunda vinda, julgará até que ponto Timóteo, e .todo outro ministro do evangelho, tem desempenha
do suas obrigações momentosas. A fórmula binitariana, como a de 1 Tm 6:13, tem um som litúrgico, e é provavelmente tirada de um credo batismal primitivo. Ecos de matéria dos credos são freqüentes nos escritos de Paulo, e juiz dos vivos e dos mortos" tomou-se estereotipado já em data recuada (At 10:42; 1 Pe 4: 5).

Paulo então varia a construção da sua frase, apelando a Timóteo pela, i.é, em nome da, manifestação de Cristo e pelo seu reino, artigos da fé e esperança cristãs que devem fortalecer sua resolução. Ao passo que
em 1: 10 "manifestação" (aparecimento, Gr epiphaneia) referia-se ao primeiro aparecimento de Cristo na terra na encarnação, aqui, como no v. 8 abaixo, 1 Tm 6: 14, (ver a nota ali), e Tt 2: 13, denota Sua volta futura em glória. Seu reino é naturalmente vinculado com ela, pois é após o julgamento que consumará Seu reino para os eleitos (ver nota sobre 18 abaixo).
2. O versículo seguinte, com sua insistência: prega a palavra (cf. GI 6:6; Cl 4:3), resume aquilo que o Apóstolo acredita ser o dever prático urgente de Timóteo na presente situação crítica. Deve instar, quer seja oportuno, que não.O verbo (Gr. ephistanai) pode ter o significado militar de "ser postado," "ficar o seu posto," mas n[o há sugestão disto
no contexto; seu sentido mais usual, "estar de prontidão," "estar dispo:...
nível," "estar na sua tarefa" (aqui com referência à liderança da igreja), ressalta exatamente o que Paulo quer dizer. Os dois advérbios formam uma aliteração proverbial (Gr. eukairõs, akairõs), e podem ser parafraseados: "Quer o momento pareça oportuno, quer não."
Embora, naturalmente, semelhante análise tenha estado longe da mente de Paulo, os três imperativos que se seguem têm sido tomados como ilustração do apelo tríplice do pregador à razão, à consciência, e da vontade.


Timóteo deve corrigir o erro por argumentos arrazoados; e não deve hesitar em repreender quando a censura se toma necessária. Mais positivamente, deve exortar (que é uma tradução mais apropriada do que "encorajar," que alguns preferem), i.é, conclamar seu rebanho ao arrependimento e à perseverança. Em todos estes papéis, no entanto, deve aplicar "todo tipo de longanimidade e ensino" (lit. com toda a longanimidade e doutrina). Seja qual a abordagem que esteja empregando (as palavras qualificam todos os três imperativos anteriores), nunca perderá a paciência com as pessoas (cf. 2:25; 3: 10; 1 Tm 1: 16), e sempre deve mostrar-se um ensinador sadio da verdade cristã, cheio de recursos.


3,4. O ensino destemido como este é tanto mais urgentemente necessário porque haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina. Como noutros lugares nas Pastorais (1 Tm 1: 10 - ver a nota ali; 6: 3; 2 Tm 1: 13; Tt 1 :9, 13; 2:8), a mensagem do evangelho, em contraste com outras doutrinas, e especificamente as dos mestres do erro, é descrita como sendo "sadia" ou "sã." Não há necessidade de supor que um escritor posterior esteja retratando a crise dos seus próprios dias mediante o artifício transparente de colocar uma profecia na boca do Paulo histórico.



Os homens e as mulheres já estão achando, conforme o Apóstolo não pode deixar de observar com dor, o evangelho desagradável ao paladar, e ele, com seu senso vívido das crescentes tribulações dos "últimos dias" pode facilmente prever que este é apenas um antegosto de coisas ainda piores que se seguirão.


Por exemplo, ao invés de ficarem satisfeitas com um único líder, como Paulo ou Timóteo, que prega o evangelho de modo honesto, quer as pessoas gostem, quer não, elas cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças, i.é, que lhes contarão ou coisas que desejam ouvir, ou coisas que pretendem excitar sua imaginação ou aguçar sua curiosidade religiosa, independentemente, nos dois casos, da veracidade do que dizem. São as vítimas, acrescenta Paulo com um raiar de introspecção na psicologia religiosa mórbida, de sentir coceira nos ouvidos.


 Tal será seu apetite por aquilo que é sensacional que se recusarão a dar ouvidos (lit. "seu ouvir,". o mesmo substantivo que na cláusula participial anterior) à verdade ("desviarão seus ouvidos da verdade"), e, pelo contrário, acharão satisfação nas fábulas. Para estas, ver sobre 1 Tm 1 :4; Paulo está fazendo uma alusão sombria aos ensinos dos mestres do erro, e advertindo Timóteo que as enfermidades do futuro, com as quais terá de lidar, serão apenas uma intensificação dos sintomas presentes.



5.   Os sectários, Paulo dá a entender (conforme já foi indicado, estão muito presentes na sua mente, embora esteja olhando para o futuro quando Timóteo será o único encarregado), estão, com efeito, totalmente estupefatos pelas suas especulações fantásticas, que tiveram sobre eles o efeito da bebida forte.

Em contraste com eles (Tu, porém, é deliberadamente enfático), Timóteo deve ser sóbrio em todas as coisas. O imperativo usado (Gr. nephe - "sê sóbrio") .dá a idéia, não que o ministro cristão deve ser calmo e imperturbável, nem sequer sempre alerta, mas, sim, que deve conservar-se longe do vinho forte, que sobe à. cabeça, do ensino herético.


Sua fidelidade talvez signifique que ele, como o próprio Paulo, deve suportar as aflições; se for assim, deve estar pronto para elas. Seu dever, afinal das contas, é fazer o trabalho de evangelista, é, pregar o evangelho que lhe foi confiado, em contraste com fábulas estranhas. Na igreja do século I, "evangelista" já se tornara um título de ofício (cf. At 21:8; Ef 4:11), que conota, conforme uns, um missionário, e conforme outros, um oficial que exercia a função de um apóstolo sem receber o título.


 Neste contexto, porém, a idéia de um ofício especial é bem inapropriada, e a palavra tem seu significado básico da pessoa que ensina e expõe o evangelho.


6.   Enfim, deve cumprir cabalmente o seu ministério. A admoestação tem urgência especial porque está para tornar-se o sucessor do Apóstolo. Este fato vem a lume no versículo seguinte, cujas primeiras palavras: Quanto a mim(Gr. Egõ gar), são extremamente enfáticas, e contrabalançam Tu, porém (Gr. Su de) no v. 5. O próprio Paulo nada mais pode fazer, pois está sendo já oferecido por libaçi1o. 



Como em Fp 2: 17, quando, então, a possibilidade da morte se apresentava a ele, embora de fato esperasse sua soltura, emprega o verbo grego spendein - (=derramar como libação"). Sua metáfora vívida provavelmente é tirada do costume litúrgico judaico de derramar, como o ritual preliminar da oferenda diária no Templo e de certos outros sacrifícios, uma libação (oferta de bebida) de vinho ao pé do altar (Sx 29:40; Nm 28:7 - na LXX são empregados o mesmo verbo e o mesmo substantivo correlato spondi). Paulo prevê que terá de morrer, e pensa na sua morte como um sacrifício; por detrás da sua linguagem há a crença judaica (cf. 4 Mac. 6:28-29; 17:21-22) no valor da morte do mártir.

2 Pedro 2.1-3
No fim do capítulo um, Pedro disse que os profetas do Velho Testamento foram movidos (guiados) pelo Espírito Santo. Contudo, ele observa no capítulo 2 que havia falsos profetas (homens declarando falsamente estarem falando por Deus) no meio do povo de Israel e haverá falsos mestres entre os cristãos.


É claro que estes falsos mestres são cristãos que decaíram do Senhor. Eles negam que o Senhor os resgatou do pecado (2:1). Infelizmente, outros discípulos serão enganados por eles e os seguirão (2:2-3). Pedro escreve que estes faltos mestres certamente serão punidos pelo Senhor (2:1,3,9-10,12,17).


Para que ninguém pense que estes falsos mestres podem permanecer escondidos no meio da igreja, Pedro afirma a capacidade do Senhor para separar os justos dos injustos, punindo os injustos e preservando os retos (2:4-9). Para ilustrar este ponto, Pedro cita os exemplos de anjos que pecaram (2:4; veja também Judas 6), Noé e sua família (2:5) e Ló (2:6-8).


Os anjos rebeldes estão reservados para o julgamento. Noé e sua família foram salvos do dilúvio enquanto o resto da humanidade foi afogada. Ló foi resgatado de Sodoma, mas a cidade inteira foi completamente destruída. Pedro é cuidadoso ao notar a retidão de Noé e Ló.
Pedro descreve o caráter destes falsos mestres. Eles são arrogantes e não têm respeito pela autoridade (2:10,18). Eles são indivíduos gananciosos, tirando lucro financeiro dos seus "discípulos" (2-3S "movidos por avareza, farão comércio de vós"; 2:14S "tendo coração exercitado na avareza"; 2:15S seguiram no erro de Balaão que queria lucrar amaldiçoando Israel). Além disso, eles são culpados de imoralidade (2:10S "imundas paixões"; 2:13S "sua luxúria carnal"; 2:14S "tendo os olhos cheios de adultério").



Pedro descreve vivamente a situação daqueles que deixam Cristo e retornam ao mundo. Eles se tornam escravos da corrupção (2:19). O último estado destas pessoas (mais uma vez enredados no pecado) é pior do que o primeiro. Tendo sido libertados da corrupção do mundo através do seu conhecimento de Cristo, se retornam a estas contaminações, eles são comparáveis ao cão que retorna para comer seu próprio vômito e o porco lavado que retorna ao lamaçal (2:20-22). Que mais tem o evangelho para oferecer àqueles que rejeitaram Jesus Cristo? Absolutamente nada. 





1.   SANTIFICAÇÃO...MAIS DO QUE UMA NECESSIDADE: UMA ORDEM!
Eu realmente acreditava que todos aqueles que crêem em JESUS como seu Senhor e Salvador já sabiam deste plano, mas tenho testemunhado muita gente, até pastores, esquecendo das artimanhas do inimigo e caindo como patinhos, sendo seduzidos pela beleza e humanidade dos argumentos de satanás.
Façamos um raciocínio lógico e gradual para, no final, podermos visualizar com clareza os métodos e os propósitos do maligno.
Antes de mais nada, recomendo a leitura de Hebreus 12 e I Tessalonicenses 4 (de onde destacarei alguns detalhes de suma importância): vejam que santificação é diferente de salvação!
Não pretendo me deter (ao menos nesse estudo) explicando tais detalhes, mas basta que saibamos que todo aquele que crê será salvo, pois a salvação é dom gratuito de DEUS e não vem a partir de nenhuma de nossas próprias obras. Já a santificação é um processo contínuo onde o indivíduo se separa das coisas da carne e do mundo, buscando aproximar-se do padrão de DEUS para o homem. “SANTO” é igual a “separado”, e podemos encontrar diversas exortações à santidade por toda a Bíblia.
Vejamos algumas:
“Disse Josué também ao povo: Santificai-vos, porque amanhã fará o Senhor Maravilhas no meio de vós.” (Josué 3:5)
“E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, e não desmaies quando por Ele fores repreendido; Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, DEUS vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.” (Hebreus 12:5-8)
“E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela. Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas, e os joelhos desconjuntados, e fazei veredas direitas para vossos pés, para que o que manqueja não se desvie inteiramente, antes seja sarado. Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.” (Hebreus 12:11-14)
“Ora, amados, pois que temos tais promessas [1], purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de DEUS.” (II Coríntios 7:1)
“Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor JESUS. Porque esta é a vontade de DEUS, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição; Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a DEUS. Ninguém oprima ou engane seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos. Porque não nos chamou DEUS para a imundícia, mas para a santificação.” (I Tessalonicenses 4:2-7)
“E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem? Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis; Antes, santificai ao Senhor DEUS em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós.” (I Pedro 3:13-15)
Então, se “ser santo” e “santificar” é seguir o padrão e a vontade de DEUS, vejamos algumas formas de como “exercitar” tais atributos (ou não...):
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de DEUS.” (Romanos 12:1-2)
“Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra DEUS? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de DEUS. Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O ESPÍRITO que em nós habita tem ciúmes?” (Tiago 4:4-5)
“Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de DEUS; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia. E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos. Portanto ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso; seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro; tudo é vosso, e vós de CRISTO, e CRISTO de DEUS.” (I Coríntios 3:19-23)
Então temos aqui algumas claras exortações àqueles que estão colocando o mundo para dentro da igreja, buscando formas de evangelismo que não estão amparadas na Bíblia, porém são baseadas única e exclusivamente na experiência, sabedoria e revelação humana.
Chega a ser engraçado ver algumas pessoas (inclusive pastores) citando o trecho “a tempo e fora de tempo” para justificar o pragmatismo insano que aplicam em suas igrejas, mas parece que ninguém mais lê sequer um parágrafo inteiro da Bíblia e todos passam a se basear apenas em “máximas” do jargão evangélico. Vejamos o texto na íntegra:
“Conjuro-te, pois, diante de DEUS, e do Senhor JESUS CRISTO, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (II Timóteo 4:1-4)

Vejam que a pregação a que o apóstolo Paulo está se referindo não é aquela que chamo de “easy salvation” e tem sido repetida “ad infinitum” nas igrejas do novo paradigma com intuito de atrair os chamados “sem igreja”. Notem que a pregação aqui também envolve repreensão, exortação... sem deixar de ser longânime, porém sem abandonar a doutrina!
Outra “máxima” sempre citada fora de contexto é “Examinai tudo. Retende o bem.”, texto de I Tessalonicenses 5:21. Porém, novamente são desprezados tanto o verso anterior quanto o posterior. Vejamos:
“Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda a aparência do mal.” (I Tessalonicenses 5:20-22)
Em algumas versões, ao invés de “abstende-vos”, usa-se “desviai-vos” e em outras até mesmo o termo “fugi”... então, ao contrário do que muitas pessoas afirmam , ao detectarmos a simples aparência do mal, devemos descartar o objeto examinado em questão e não tentar “filtrar” ou aprender alguma coisa daquele meio.
-Se estão colocando músicas “suspeitas” nos cultos de sua igreja para agradar o “público jovem”...
-Se doutrinas estranhas são aceitas em nome do aumento do número de conversões...
-Se quem decide quando, como e onde uma mensagem será pregada é o público alvo ao invés do ESPÍRITO SANTO...
-Se para “ganhar o mundo” a igreja está trazendo este mundo para dentro da igreja...
-Se métodos estranhos (regressão, mantras, hipnose, alteração do estado de consciência...) estão sendo usados...
-Se há amuletos, idolatria (em qualquer aspecto), misticismo, esoterismo...
-Se os mortos “seguramente” intercedem pelos vivos...
-Se JESUS CRISTO deixa de ser o único intercessor entre o homem e DEUS...
-Se as bênçãos só e somente vierem mediante o dízimo e as ofertas...
-Se as pregações não são 100% baseadas na Bíblia e 100% dentro do contexto bíblico...
-Se há exibições ecumênicas...
-Se há homossexualismo, divórcio, sexo fora do casamento (tanto entre os membros quanto entre os líderes)...
-Se a igreja deixou de ser igreja e passou a ser uma empresa...
-Se há improbidade administrativa, contendas, alcoolismo...
-Se as mensagens são feitas para agradar os pecadores ao invés de convencê-los de seus pecados...
-Se textos bíblicos estão sendo retirados de seus contextos para tornarem-se pretextos...

Se você é um cristão salvo genuíno e pode identificar que qualquer um (ou mais) dos itens acima citados está ocorrendo em sua igreja, saiba que esta organização definitivamente não está contribuindo para a sua santificação.
Mesmo que alguns estejam descansados baseando-se em Hebreus 13:17a (“Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas.”),
não podem deixar de prestar atenção:
Aos dois avisos que já foram apresentados nesse estudo (I Tessalonicenses 5:20 e II Timóteo 4:3-4);
Às profecias (que não devemos desprezar!) contidas em Mateus 24:5, 11-12, 23-24; II Tessalonicenses 2:3-4; I Timóteo 4:1-3; II Pedro 2; II Pedro 3:17 e Judas.
Aos avisos contidos em Colossenses 2:8, I Timóteo 6:3-5 e Tito 1:10-16.
E nunca se esqueçam que tal afirmação não anula o texto de Romanos 14:12 (“De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a DEUS.”)
Portanto, amados irmãos, a santificação é recomendada e deve ocorrer, mesmo que através de esforços pessoais.
Ah! Vejam também que os métodos para atingirmos tal meta (a santificação) estão todos relacionados na Bíblia!
A seguir veremos o motivo de tantos pastores e mestres agirem de forma tão estranha; a causa dessa exortação à santificação e onde e porque Satanás entra nessa história toda...

2.   COMO SATANÁS ENTROU NA HISTÓRIA...
Creio que o que vou falar aqui não será novidade para nenhuma pessoa que estude a Bíblia seriamente, porém sei que também há muitos que ainda não foram apresentados a tais informações. Começo esta segunda parte apresentando algumas das características satânicas descritas na própria palavra de DEUS. Vejamos o que o apóstolo Pedro nos diz:
“Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.” (I Pedro 5:8-9)
Ratificando a recomendação de que devemos resistir através de nossa firmeza na fé, Tiago escreve em sua epístola:
“Sujeitai-vos, pois, a DEUS, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tiago 4:7)
E, diante de tais “apresentações”, a maioria dos cristãos se prepara para enfrentar, literalmente, um leão através de uma resistência ativa... quase uma luta física! Não nego que algumas vezes tal tipo de ação chega realmente a ser necessária, porém também não é falso afirmar que a chamada cultura popular criou todo uma imagem (muitas vezes sem fundamento bíblico) em torno desse querubim caído.
A maioria dos livros e os filmes apresentam muitas vezes este personagem de maneira quase cômica, com sentimentos de homem e, ainda por cima, passível de ser ludibriado através da engenhosidade humana. Há ainda aqueles que surpreendentemente colocam seres infernais como heróis ou até mesmo apresentam uma “família” (mostrando principalmente uma suposta afetividade paternal diabólica).
A mídia já fez muito bem (e continua fazendo com cada vez mais competência) a sua parte na conscientização popular para a futura e breve aceitação de Satanás pelo homem. A bruxaria, com todos os seus possíveis nomes, já virou desenho animado e brincadeira para crianças. Rituais demoníacos são apresentados como fonte de poder e conhecimento até mesmo em desenhos animados, assim como possessão espiritual, mediunidade e outros fenômenos diretamente relacionados à ação satânica.
Porém as pessoas parecem não levar a sério importantíssimos alertas bíblicos:
“E para isso vos escrevi também, para por esta prova saber se sois obedientes em tudo. E a quem perdoardes alguma coisa, também eu; porque, o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de CRISTO; para que não sejamos vencidos por Satanás; Porque não ignoramos os seus ardis.” (II Coríntios 2:9-11)
“Revesti-vos de toda a armadura de DEUS, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” (Efésios 6:11-12)
“Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo.” (I Timóteo 3:7)
“E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.” (Apocalipse 20:10)
Prestem atenção às constantes referências sobre a inteligência satânica, principalmente nesta última citação do Apocalipse: se a enganação não tivesse sido bem sucedida, certamente o que estaria escrito seria “que os tentava enganar”, porém está bem claro no texto que o diabo “os enganava”!!!
O diabo sabe muito bem que a maioria das pessoas resistiria firmemente se ele fizesse uma abordagem direta... por isso ele é capaz de operar através de enganos, mentiras e ilusões. Muitos cristãos se esquecem de que o diabo tem um poder limitado, mas o suficiente para operar sinais e maravilhas de engano.
Vejamos:
“Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em CRISTO.



Porque, se alguém for pregar-vos outro JESUS que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis  Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de CRISTO. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.” (II Coríntios 11: 3-4; 13-15)


“Ora, irmãos, rogamos-vos, pela vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO, e pela nossa reunião com ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de CRISTO estivesse já perto.


Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama DEUS, ou se adora; de sorte que se assentará, como DEUS, no templo de DEUS, querendo parecer DEUS. Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco? E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado.


 Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; 


A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.


 E por isso DEUS lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade.” (II Tessalonicenses 2:1-12)
“Disse-lhes, pois, JESUS: Se DEUS fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de DEUS; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou. Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.


Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.” (João 8:42-44)

O principal objetivo do diabo é afastar a humanidade do único e verdadeiro DEUS, levando junto consigo para o inferno o maior número de almas que conseguir. E para isso irá lançar mão de todos os meios diretos e indiretos que estiverem ao seu alcance: sinais, ciência, vícios, depravação, ganância, religião... os motivos já conhecidos da maioria.


Porém ele tem um método que pouco é mencionado como seu “troféu”, pois através desta técnica ele poderá tocar nos salvos! Com este método ele poderá colocar aqueles que crêem em JESUS CRISTO diante de uma escolha paradoxal entre aparente vida e aparente morte... e assim imagina que vai aumentar suas probabilidades de , conforme Mateus 24:24, “enganar os próprios eleitos”! Que método é esse?!? Simples, ele quer impedir que recebamos...

3.   O PRÊMIO PELA SANTIFICAÇÃO
Como já vimos anteriormente, a santificação é uma ordem. É algo que devemos buscar para nossa vida através da aproximação e conhecimento de DEUS através de sua palavra. Porém há muitos salvos que desconhecem essa obrigação e, preguiçosos, preferem simplesmente colocar sua fé em tudo que sai de um púlpito devidamente embalado na linda “terminologia cristã”. Quem age como os crentes de Beréia, conforme citado em Atos 17:11?
Veja o texto e aprenda:
“Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.”
Quem não se santifica está pouco preocupado com a verdade... prefere estar fazendo dancinhas "proféticas" ou comodamente sentado em um banco de igreja sorvendo toda e qualquer mensagem que lhe for oferecida.
Mas... por que deveríamos comparar o que dizem nossos pastores (ou líderes, ou bispos, ou apóstolos...) com a Bíblia? São homens tão santos!?!
Meus irmãos... a Bíblia afirma desde o Antigo Testamento:
“Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!” (Jeremias 17:5)
“E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas? Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.


 As fracas não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza. Assim se espalharam, por não haver pastor, e tornaram-se pasto para todas as feras do campo, porquanto se espalharam.



As minhas ovelhas andaram desgarradas por todos os montes, e por todo o alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andaram espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem perguntasse por elas, nem quem as buscasse. Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que, porquanto as minhas ovelhas foram entregues à rapina, e as minhas ovelhas vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuraram as minhas ovelhas; e os pastores apascentaram a si mesmos, e não apascentaram as minhas ovelhas; Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos demandarei as minhas ovelhas, e eles deixarão de apascentar as ovelhas; os pastores não se apascentarão mais a si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e não lhes servirão mais de pasto.” (Ez 34:1-10)


“Mas o ESPÍRITO expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência.” (I Timóteo 4:1-2)
“Porque virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” ( Tm 4:3-4)


“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.” (2 Pe 2:1-2)


“Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que JESUS CRISTO veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.” (2 Jo 7)
“Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o CRISTO; e enganarão a muitos. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.


  Então, se alguém vos disser: Eis que o CRISTO está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis.” (Mateus 24:5; 11-13; 23-26).

Creio que não preciso citar outros textos (mas saibam que eles existem) para exortar àqueles que lerão este estudo a levar uma vida reta diante da palavra de DEUS e não de acordo com uma filosofia humana ou uma doutrina... quer seja religiosa, quer seja doutrina de demônios.
Pasmem: Satanás aparentemente não quer mais impedir que o homem seja salvo! (...é claro que se ele puder impedir, certamente o fará!) Mas, sendo inevitável que o homem creia em DEUS através de JESUS CRISTO, por que não levá-lo a uma dessas igrejas que não valoriza a santificação? Minha imaginação me permitiu criar uma suposta reunião de idéias entre os demônios:
— É tão fácil enganar o ser humano com tantas atividades, visões, deveres, entretenimento... é tão fácil mascarar as verdades e ordens bíblicas sob a bandeira da “modernidade”!
— Porque não colocar danças sensuais, teatro e músicas do mundo nas igrejas também?
— Que tal explodir o corpo de CRISTO em pequenos fragmentos mais fracos e passíveis de enganação?
— Ah... já que está tão fácil, implantemos novamente a doutrina do confessionário e tiremos a função de único intercessor de JESUS CRISTO, entregando-a aos entes queridos que morreram!
— Vamos abrir as porteiras e colocar os maçons dentro da igreja... melhor ainda: que eles sejam os pastores!
— Vamos mandar o ESPÍRITO SANTO embora e deixar que o chamado “público alvo” determine quando, como e onde uma mensagem será pregada!
— Se é assim, por que não embutimos nossas técnicas de meditação?
— Fazer os servos de DEUS recitar mantras, alterar seus estados de consciência numa busca espiritual onde vai encontrar seres divinos... ou seja, nós, devidamente disfarçado de anjos de luz
 — Vamos distorcer pequenas palavras importantes da Bíblia e, em nome da modernização e da simplificação, alterar os pontos onde se fundamentam esses cristãos... diremos que as pessoas não são capazes de entender claramente a Bíblia em sua linguagem rebuscada e que isso é necessário para alcançar mais pessoas!
— Que tal irmos mais fundo? Vamos fazer com que usem as nossas técnicas de controle mental: hipnose, regressão... yoga!! De repente, um deles se preocupa:
— Mas se colocarmos tudo isso junto, será que eles não vão perceber?
— Não coloquemos tudo junto então! Façamos pequenos pacotes e vamos dar um nome diferente a cada um deles: um pode usar o número 12, alegando se basear em princípios bíblicos; outro pode tentar realçar que está buscando um objetivo determinado... um propósito!! Ainda podemos criar uma “frente” que irá nos combater...
— Como assim, nos combater?
— É! Eles podem se denominar com títulos garbosos e executar rituais de magia! Eles vão se sentir agindo contra nós, mas vão se basear em revelações é técnicas muitas vezes dadas por nós mesmos! Os seres humanos têm uma vontade de lutar e vencer tão grande que eles são capazes de abandonar as regras da palavra no intuito de lutar melhor!
— Vamos confundir o entendimento dos gentios e fazê-los pensar que devem renegar a graça e viver novamente sob a lei judaica! Que tal fazermos alguns acharem que a guarda do sábado é sagrada?
— Tudo bem, porém o mais importante de tudo é que cada pacote desse seja entregue em uma igreja diferente!
— Não entendi... por que?
— Porque uma igreja verá os erros das outras, mas não verá os seus próprios! Estará confiante de que seus métodos são os corretos!
— Genial! Assim vamos criar críticas veladas e, quem sabe, até mesmo uma guerra entre elas!!
— E, de qualquer forma, nosso objetivo principal estará sendo cumprido: afastar o ser humano da santificação!
— E então suas cabeças vão rolar!!!
Nesse momento todos concordaram e partiram para aperfeiçoar seus planos, encontrar pessoas capazes de difundir seus enganos e, principalmente, cegar àqueles que deveriam ver tais ataques sutis.
Enquanto isso as pessoas nas igrejas continuavam defendendo as portas e não perceberam o mal entrar pelo ralo do banheiro, disfarçado de literatura cristã, psicologia, metodologias, doutrinas...
Amados, devo pedir perdão por tomar seu tempo com ficção, mas é dessa forma que imagino que deva ter acontecido. Repito: esse texto não foi tirado das escrituras, é uma invenção minha!
Mas, afinal... por que impedir os salvos de se santificar?
Simples, vejam dois textos bíblicos que, apesar de breves, são claros e definitivos:
“E o mesmo DEUS de paz voz santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO.” (I Tessalonicenses 5:23)
“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.” (Hebreus 12:14)
O que, afinal estes textos querem dizer?
Simples: só os santificados verão o Senhor! Isso quer dizer que quando ocorrer o evento descrito em I Tessalonicenses 4:13-18, vai ter muitos salvos ficando por aqui... ou você acha que os arrebatados irão encontrar com o Senhor nos ares e, para não vê-lo, usarão vendas nos olhos?
Há algumas pessoas que ficam chocadas com essa conclusão. Há outros que até mesmo se revoltam! Mas Satanás esfrega as mãos com ansiedade, pois justamente a partir do arrebatamento, quando o ESPÍRITO SANTO for retirado, ele poderá se revelar da maneira como realmente é.
Vejamos o texto bíblico:
“E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.


E por isso DEUS lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade. ” (II Tessalonicenses 2:6-12)
E não será só isso, pois santificar-se após o arrebatamento vai ser bastante mais doloroso.
Por exemplo:
“E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.

 E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.


E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses.


E abriu a sua boca em blasfêmias contra DEUS, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.

 E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.  E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão.


E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada.



E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.



E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.


E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.” (Ap 13:1-8; 11-17)

Que coisas terríveis, não? E então os salvos, sem a proteção do espírito SANTO, estarão à mercê de Satanás. E é melhor que eu os avise claramente que a colocação da “marca” não é uma opção compatível com a salvação, veja:
“E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, Também este beberá do vinho da ira de DEUS, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.




E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.



Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de DEUS e a fé em JESUS. E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o ESPÍRITO, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem.” (Ap 14:9-13)

Prestaram atenção que aqueles que aceitarem a marca irão beber o vinho da ira de DEUS... sem mistura!?!
Não tenho noção do que é isso, mas sei que deve ser algo tão ruim que a morte será a única opção viável. Tanto que no verso 13 o anjo dá clara mensagem sobre isso.

Considerando que o suicídio é uma opção completamente descartada, então todos os homens só terão duas opções: ou aceitarão o sinal e adorarão a besta... ou não aceitarão e serão sumariamente decapitados... Isso mesmo, sem cabeça!!!


Vai ser a escolha mais paradoxal da história da humanidade, pois viver significará morrer para sempre e morrer significará manter fidelidade a DEUS e viver para sempre. Quantos salvos hoje em dia estão prontos para perder a cabeça por amor a DEUS? Quantos não são capazes de negar sua fé pela ilusão de sobrevivência?


Certamente Satanás exultará a cada cristão que negar sua fé... e é por isso que ele quer as igrejas cheias de salvos hoje em dia: para ter mais possibilidades de entristecer o coração de DEUS pela traição daqueles que um dia o seguiram. Quantos mais houverem, quantos mais poderão renegar.


Mas vocês podem me perguntar de onde eu estou tirando essa idéia “absurda”... e eu cito Apocalipse 20:4, que diz:
“E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de JESUS, e pela palavra de DEUS, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com CRISTO durante mil anos.”
Veja! Alguns permanecerão fiéis e morrerão por sua fé!
O final da história creio que qualquer cristão salvo deva saber, mas espero que este texto sirva de alerta para, ao menos, um cristão. Se apenas um salvo iniciar sua santificação através da leitura deste texto: GLÓRIAS A DEUS!
Caso contrário... misericórdia.

Promessas referentes ao texto de II Coríntios 6:14-18, onde lemos: "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre CRISTO e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?


E que consenso tem o templo de DEUS com os ídolos? Porque vós sois o templo do DEUS vivente, como DEUS disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu DEUS e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso.”

4.   FILOSOFIAS E VÃS SUTILEZAS... NÃO SEGUNDO CRISTO. Paulo nos adverte a vigiar contra todas as filosofias, religiões e tradições que destacam a importância do homem à parte de DEUS e de sua revelação escrita.

 
 A CONSEQUÊNCIA DAS FALSAS DOUTRINAS É A MORTE DAS OVELHAS



Hoje, uma das maiores ameaças teológicas contra o cristianismo bíblico é o "humanismo secular", que se tornou a filosofia de base e a religião aceita em quase toda educação secular e é o ponto de vista aprovado na maior parte dos meios de comunicação e diversão no mundo inteiro.
(1)  Que ensina a filosofia do humanismo?

(a) Ensina que o homem, o universo e tudo quanto existe é apenas matéria e energia moldadas ao acaso.

(b) Afirma que o homem não foi criado por um DEUS pessoal, mas que resultou de um processo evolutivo.

(c) Rejeita a crença num DEUS pessoal e infinito, e nega ser a Bíblia a revelação inspirada de DEUS à raça humana.

(d) Afirma que não existe conhecimento à parte das descobertas feitas pelo homem, e que a razão humana determina a ética apropriada para a sociedade, fazendo do ser humano a autoridade máxima neste particular.
(e) Procura modificar ou melhorar o comportamento humano mediante educação, redistribuição econômica, psicologia moderna ou sabedoria humana.

(f) Crê que padrões morais não são absolutos, e sim relativos e determinados por aquilo que faz as pessoas sentirem-se felizes, que lhes dá prazer, ou que parece bom para a sociedade, de acordo com os alvos estabelecidos por seus líderes; deste modo, os valores e moralidade bíblicos são rejeitados.

(g) Considera que a auto-realização do homem, sua auto-satisfação e seu prazer são o sumo bem da vida.

(h) Sustenta que as pessoas devem aprender a lidar com a morte e com as dificuldades da vida, sem crer em DEUS ou depender dEle.

(2) A filosofia do humanismo começou com Satanás e é uma expressão da sua mentira de que o homem pode ser igual a DEUS (Gn 3.5). As Escrituras identificam os humanistas como os que "mudaram a verdade de DEUS em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador" (Rm 1.25).

(3) Todos os dirigentes, pastores e pais cristãos devem envidar seus máximos esforços em proteger seus filhos da doutrinação humanista, desmascarando-lhes os erros e instilando nas mentes deles um desprezo santo pela sua influência destrutiva (Rm 1.20-32; 2 Co 10.4,5; 2 Tm 3.1-10; Jd 4-20; ver 1 Co 1.20; 2 Pe 2.19).




O povo de DEUS vive em constante batalha espiritual. O inimigo sempre trabalhou para desviar os crentes da vontade divina, induzindo-os a crenças falsas e práticas que desonram ao Criador. Por isso, devemos estar atentos quando um movimento religioso apresenta-se com persuasão e argumentos aparentemente convincentes. Trata-se, geralmente, de alguém que pretende mostrar-nos algo que não está de acordo com a Palavra de DEUS.