sexta-feira, 5 de julho de 2013

Conhecendo e combatendo os ventos de doutrinas (EBD do Estácio 3º trimestre)


Resumo da revista
Apresentação da obra

Título: Conhecendo e combatendo os ventos de doutrinas
Comentarista: Prof.  Jânio Santos de Oliveira
Introdução
 Lição 1: O surgimento da teologia da prosperidade
 Lição 2: O Islamismo
 Lição 3: O Mormonismo
 Lição 4: A Reencarnação
 Lição 5: As Testemunhas de Jeová
 Lição 6: A Mariolatria
 Lição 7: As Seitas Orientais
 Lição 8: A Regressão Psicológica
 Lição 9: O Cristianismo Judaizante
 Lição 10: O perigo de querer barganhar com Deus
 Lição 11: O Triunfalismo
 Lição 12: A Superstição Religiosa
 Lição 13: O discernimento espiritual do crente
Bibliografia



Apresentação da obra
Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus a Paz do Senhor!
Já chegamos ao 3º trimestre de 2013, Já estudamos este ano aqui na Igreja Evangélica Assembléia de Deus no Estácio, que tem como pastor Presidento Jilsom Menezes de Oliveira, sobre: “Como alcançar a maturidade cristã” e “A Igreja e a sua missão” no primeiro e segundo trimestre respectivamente. Agora estamos apresentando aos nossos amados irmãos em Cristo desta Igreja, assim como para todo o mundo através da Internet, a matéria que tem como tema: Conhecendo e combatendo os ventos de doutrinas.
Falar sobre os ventos de doutrinas é sempre algo envolvente e atual; o que mais temos presenciado hodiernamente são os escândalos cometidos pelos falsos líderes travestidos de Apóstolos Pastores e bispos.
A Palavra de Deus não deixa nemhuma dúvidade que os que usam de engano não permanecem na sua casa, por conseguinte vem ocorrendo uma série de escândalos que envolvem tais líderes.
Em Mateus 7. 22 Jesus afirmou que “ Nem todos os que me dizem Senhor, Senhor entrarão no Reino de Deus e sim os que fazem a vontade do Senhor”!
Nesta matéria estaremos enfatizando bastante o tema da virada do século que se trata da falsa teologia da prosperidade. Sem citar nomes podemos verificar que homens que outrora eram considerados sérios agora adentaram-se a esta heresia e se traspassarão com muitas dores (I Tm6.12).
Sem dúvidas esta disciplina é muito mais do que um estudo de escola dominical e sim um curso completo de heresiologia. Vamos acompanhar!
Esta matéria estará disponível nos seguintes endereços eletrônicos:

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amem!
Prof. Jânio Santos de Oliveira





INTRODUÇÃO
Há 10 grandes religiões no mundo, além do Cristianismo. São elas:
Budismo, Confucionismo, Hinduísmo, Taoísmo, Jainismo, Xintoísmo, Zoroastrismo, Sikhismo, Islamismo e Judaísmo, e muitos milhares de seitas. Eis o desafio da Igreja.
I. SEITAS E HERESIAS
1. Definição de seita. O termo como aparece na Bíblia significa faccão, partido, grupo ou cisão. Inicialmente, não tinha caráter pejorativo (At 15.5; 24.5,14). Depois assumiu sentido negativo (Gl 5.19-21). Pode designar um subgrupo de dentro de alguma religião organizada, como os saduceus(At5.17),fariseus(At 15.5; 26.5) ou dissensões no seio da própria Igreja (Rm 16.17; l Co 11.19).
2. No campo teológico. Os herejes "convertem a graça de DEUS em dissolução e negam a DEUS, único dominador e Senhor nosso, JESUS CRISTO" (Jd v. 4). Uma tal seita consiste num grupo de pessoas unânimes em torno de uma interpretação
particular da Bíblia, caracterizando-se por distorções do Cristianismo ortodoxo, no que diz respeito às doutrinas centrais da fé cristã.No Cristianismo do Século I, o termo heresia indicava a negação do evangelho pregado pêlos apóstolos (2 Pé 2. l; 2 Co 11.3,4; Gl l.8).
II. DOUTRINA
1. Definição de doutrina e sua origem. Doutrina é o conteúdo de um ensino ou crença. Ela pode ser divina (Mt 7.28; Jo 7.16; Tt 2.10); humana (Cl 2.22; Tt 1.14) e demoníaca (l Tm 4.1). A doutrina divina é a bíblica, ortodoxa e sadia. A humana e a de demónios são heréticas, que levam o homem à condenação e perdição.
2. Contribuição da doutrina. A doutrina responde às perguntas sobre DEUS, a Trindade: Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO, sobre a natureza humana, sobre a vontade de DEUS, sobre o nosso destino eterno. A perseverança na doutrina está relacionada à salvação (l Tm 4.16). O conhecimento e a prática da doutrina cristã nos protegem contra a heresia (l Tm 4.1-6; 2 Tm 2.18; Tt 1.11). Esse conhecimento não anula a espiritualidade do crente (l Co 2.14, 15; Rm 12.3). A doutrina contribui para a unidade da Igreja (Rm 16.17; l Co 1.10; Ef 4.12, 13).
3. O JESUS das seitas (2 Pé 2.1-4). As seitas distorcem as verdades fundamentais sobre CRISTO reveladas na Bíblia, e isso resulta num outro evangelho (Gl 1.6-8) e num outro JESUS (2 Co 11.4) que oferecem uma falsa salvação e um falso céu para os seus adeptos. As seitas modernas classificam-se em pseudocristãs, orientais, ocultistas e secretas. 
3.1-Pseudocristãs. Testemunhas de Jeová, Adventismo do Sétimo Dia, Mormonismo, Meninos de DEUS (também conhecida por A Família), Tabernáculo da Fé, Só JESUS, Igreja de CRISTO Internacional (de Boston), Igreja da Unificação (Rev. Moon), Igreja Local de Witness Lee, Voz da Verdade, Testemunhas de lerrochua e Igreja Pentecostal Unida do Brasil.
3.2-Orientais. Arte Mahikari, HareKrishna, Seicho-no-iê e Igreja Messiânica Mundial.
3.3-Ocultistas. Kardecismo, Legião da Boa Vontade, SANTO Daime, Racionalismo Cristão, Umbanda, Quimbanda, Candombié. Cultura Racional, Ciência Cristã e Nova Era.
3.4-Secretas. Maçonaria, Ordem Rosacruz e Teosofismo. A Maçonaria não é apenas uma associação ou confraria; ela é, também, uma religião.
III. COMO IDENTIFICAR AS SEITAS
1. Negam a doutrina da Trindade. Os adeptos das seitas procuram salvar-se a si mesmos e, por essa razão, a Trindade lhes é um insulto, e daí, a rejeitarem ou a perverterem.
A única seita que não rejeita a Trindade são os Adventistas do Sétimo Dia; mas à semelhança das Testemunhas de Jeová, alegam que JESUS é o arcanjo Miguel; seus adeptos sequer sabem o que significa isso.
2. São exclusivistas. Os promotores e adeptos das seitas ensinam que a salvação é exclusiva ao seu grupo religioso. Isso é uma afronta à graça de DEUS e ao mérito do sacrifício de JESUS no Calvário. JESUS é o único Salvador, e somente Ele pode salvar (Jo 14.6; At 4.12). A Bíblia diz que a salvação está disponível, pela fé em CRISTO, a todos os que se arrependerem de seus pecados (At 4.12; 10.43; Jo 3.15; Tt 2.11). "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (Jl 3.32; Rm 10.13).
3. Além da Bíblia. Certas seitas e religiões negam explicitamente a autoridade da Bíblia; outras acrescentam algo a ela; e, ainda há as que declaram crer nela, mas na prática sequer incentivam seus adeptos à leitura da Palavra de DEUS. Colocam outros livros e líderes humanos como tendo a mesma autoridade da Bíblia ou acima dela.
A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática, inspirada por DEUS (2 Tm 3.16). A Bíblia é a Palavra de DEUS (Mc 7.13), o Livro do Senhor (Is 34.16). O profeta adverte: "À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva" (Is 8.20).
4. Características das seitas.
Elas se caracterizam por apresentarem novas "revelações", novas interpretações da Bíblia, um outro JESUS, rejeição do Cristianismo ortodoxo, liderança muito forte, mudanças constantes em sua teologia, falsas profecias e salvação pelas obras.
IV. OS CREDOS DA CRISTANDADE
1. As seitas e os credos. As seitas falsas além de mutilarem a Bíblia, rejeitam o Cristianismo histórico-ortodoxo. Suas crenças são oriundas das supostas revelações, subjetivismo, e da mentalidade de seus fundadores e líderes.
2. Formulação dos credos (Hb 6.1, 2). "Credo" vem do latim e significa "creio". Desde muito cedo na história do Cristianismo,
o credo tornou-se mais que um conjunto de crenças: é uma confissão de fé. Tem como objetivo sintetizar as doutrinas essenciais do Cristianismo para facilitar as confissões públicas, e conservar a doutrina contra as heresias.
3. Confissão de fé dos judeus. O primeiro credo da Bíblia está em Dt 6.4: "Ouve ó Israel, o Senhor nosso DEUS é o único Senhor", citado por JESUS como o primeiro de todos os mandamentos (Mc 12.29); ainda hoje é recitado pêlos judeus religiosos três vezes ao dia.
4. O Credo dos Apóstolos. É o mais antigo dos três principais credos da Igreja Cristã.
a) História. Diz a tradição que ele foi formulado pêlos apóstolos logo após a ressurreição de JESUS, e que cada um deles apresentou um artigo de fé. O texto mais antigo desse credo é datado de 700 d.C. Muitos crêem que esse documento cons-
tituía a confissão batismal daquela época.
b) Conteúdo. "Creio em DEUS Pai Todo-poderoso. E em JESUS CRISTO seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu do ESPÍRITO SANTO e da virgem Maria; que foi crucificado sob o poder de Pôncio Pilatos, morto e sepultado; ressuscitou ao terceiro
dia; subiu ao céu, e está sentado à mão direita do Pai, de onde há de vir julgar os vivos e os mortos. Creio no ESPÍRITO SANTO; na santa Igreja; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo".
A Igreja Católica Romana, por sua própria conta, acrescentou a "Ave Maria" ao credo original.
5. Credo Niceno. O Credo Niceno foi formulado em 325 d.C. Ele contém princípios do credo anterior e novos elementos que lhe dão feição própria.
6. Credo Atanasiano. Ocupa-se da doutrina da Trindade. Todas as suas declarações podem ser confirmadas nas Escrituras.
a) História. O Credo de Atanásio foi formulado em 381 d.C. Ele é muito extenso para ser citado na íntegra. Citamos apenas alguns artigos.
b) Conteúdo. 
(3) A fé universal é esta: Adoramos um DEUS em trindade, e a trindade em unidade; 
(4) Não confundindo as Pessoas, nem dividindo a substância. 
(5) Pois existe uma Pessoa do Pai, outra do Filho, e outra do ESPÍRITO SANTO. 
(6) Mas a deidade do Pai, do Filho e do ESPÍRITO SANTO é toda uma só; a glória é igual e a majestade é coetema.
(7) Tal como é o Pai, tal é o Filho e tal é o ESPÍRITO SANTO.  
(8) O Pai é incriado, o Filho é incriado, e o ESPÍRITO SANTO é incriado. 
(9) O Pai é imensurável, o Filho é imensurável, o ESPÍRITO SANTO é imensurável. 
(10) O Pai é eterno, o Filho é eterno, o ESPÍRITO SANTO é eterno.
(11) E, no entanto, não são três eternos, mas há apenas um eterno. 
(12) Da mesma forma não há três incriados, nem três imensuráveis, mas um só incriado e um imensurável. 
(13) Assim também o Pai é onipotente, o Filho é onipotente e o ESPÍRITO SANTO é onipotente. 
(14) No entanto, não há três onipotentes, mas sim, um onipotente.
(15) Assim, o Pai é DEUS, o Filho é DEUS, e o ESPÍRITO SANTO é DEUS. 
(16) No entanto, não há três deuses, mas um DEUS. 
(17) Assim o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, e o ESPÍRITO SANTO é Senhor. 
(18) Todavia não há três senhores, mas um Senhor. 
(19) Assim como a veracidade cristã nos obriga a confessar cada Pessoa individualmente como sendo DEUS e Senhor; 
(20) Assim também ficamos privados de dizer que haja três deuses ou senhores... 
(26) Mas as três Pessoas são coeternas, são iguais entre si mesmas; 
(27) De sorte que por meio de todas, como acima foi dito, tanto a unidade na trindade como a trindade na unidade devem ser adoradas.
7. Confissão de fé das Assembleias de DEUS. A Bíblia é a nossa única autoridade em matéria de fé, de doutrina e de conduta. Ela está acima de todos os credos e da tradição. Mas há a necessidade de se formular a nossa confissão de maneira que qualquer pessoa possa em resumo saber e entender o que cremos. Nosso Credo constitui-se de 14 artigos que aparecem em cada edição do jornal Mensageiro da Paz, p. 2. Ele começa com uma declaração trinitariana: "Cremos em um só DEUS, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO" (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.2a; 2 Co 13.13).

A Bíblia é a única fonte para se discernir entre a ortodoxia bíblica e a heresia. Ela é a Palavra de DEUS inspirada; o único padrão que distingue o certo do errado. O movimento religioso que a rejeita, e tem aversão pêlos credos formulados pela Igreja Cristã nos primeiros séculos, é seita; e, como tal, é inimigo do Cristianismo bíblico e histórico.
Auxílio teológico
Uma das principais obras do diabo é subtrair, ou acrescentar, coisas à Palavra de DEUS. Quando deixamos de priorizar o ensino das verdadeiras doutrinas bíblicas, contribuímos de forma significativa para a formação de crentes frágeis na fé, facilitando a disseminação das heresias. Mas o cristão bem estruturado, doutrinariamente, além de estar protegido contra as heresias, toma-se um apologista, um defensor da fé cristã.
Basicamente, dividimos as doutrinas bíblicas em três grupos:
/. Doutrina da salvação. Estuda a salvação que, pelo imensurável amor divino e somente através do sacrifício de CRISTO, foi oferecida ao homem.
2. Doutrinas da fé cristã. Estudam os temas mais variados: Bíblia Sagrada, Trindade, homem, pecado, fé, santificação etc. A compreensão dessas doutrinas requer estudo contínuo e sistemático das Sagradas Escrituras.   
3. Doutrinas das últimas coisas.
Referem-se aos aspectos futuros da salvação bem como aos acontecimentos que hão de marcar o final dos tempos: arrebatamento da Igreja, grande tribulação, milénio, julgamento final .

Não são poucos os que confundem apostasia com heresia. Mas para que conpreendamos perfeitamente as várias seitas, é necessário que saibamos distinguir uma da outra.
Apostasia é o abandono premeditado da fé. Para os profetas do Antigo Testamento, constituía-se num adultério espiritual. Já a heresia, é a abjuração parcial da fé.
A heresia, portanto, pode ser conceituada como uma doutrina contrária aos ensinamentos das Sagradas Escrituras. Ela tanto pode contrariar os ensinos quanto os costumes embasados pela Palavra de DEUS.






















LIÇÃO 1,
Domingo, 07 de Julho de 2013
 O SURGIMENTO DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

TEXTO ÁUREO:
“Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?”  (Mt 7.22).
   
VERDADE PRÁTICA:
Centrando sua mensagem na saúde física e no acúmulo de bens terrenos, os teólogos da prosperidade menosprezam a salvação em Cristo e os bens celestes.

 LEITURA DIÁRIA
Segunda - SI 90.2 DEUS é eterno
Terça -15 51.12 O homem é mortal
Quarta - Jo 10.35 A Bíblia é a infalível revelação de DEUS
Quinta - CI 2.1 5 A salvação foi conquistada na cruz
Sexta - 1 Pe 4.12 Os justos também sofrem
Sábado - GI 6.2 Devemos servir uns aos outros

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Lucas 12.13-21
13 - E disse-lhe um da multidão: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança. 14
Mas ele lhe disse: Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós?
15 - E disse-Ihes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.
 16 - E propôs-Ihes uma parábola, dizendo: a herdade de um homem rico tinha produzido com abundância.
17 - E arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos.
 18 - E disse: Farei isto: derribarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens;
19 - e direi à minha alma: alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.
20 - Mas DEUS lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?
21 - Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com DEUS.



OBJETIVOS: Após esta lição, seu aluno deverá estar apto a:
Interceder pelos que estão presos às distorções doutrinárias.
Aceitar a autoridade das Escrituras acima de qualquer revelação humana.
Explicar a correspondência entre rhema e logos.
  
Esta lição afeta um modismo presente na atual conjuntura pentecostal brasileira – a Teologia da Prosperidade oriunda da América do Norte. Muitas denominações de tradição pentecostal desenvolvem suas atividades evangelísticas fundamentadas na Teologia da Prosperidade, na Confissão Positiva ou na Palavra da Fé. A Teologia da Prosperidade, portanto, é um movimento que se alastra principalmente nas igrejas pentecostais. Oremos a Deus a fim de que o Corpo de Cristo vença essa avalanche de modismos doutrinários.

O Movimento da Fé ou Movimento da Confissão Positiva, como atualmente conhecemos, surgiu na década de 40 nos Estados Unidos. A origem moderna do movimento remonta a Essek William Kenyon (1867-1948). Kenyon foi pastor de diversas igrejas na Nova Inglaterra e fundador do Instituto Bíblico de Dudley, Massachusetts. Em 1923, fundou a Figueroa Independent Baptist Church (Igreja Batista Independente de Figueroa) em Los Angeles. Além de escritor, Kenyon atuou como evangelista, sendo um dos pioneiros do evangelismo radiofônico. A teologia de Kenyon tem sua origem nas seitas metafísicas do Novo Pensamento (New Thought) e da Ciência Cristã. Os adeptos do Novo Pensamento, crêem que o pensamento cria e modifica a nossa experiência no mundo – razão pela qual enfatizam o pensamento positivo, a auto-afirmação, a oração e a meditação.
O principal divulgador da teologia e pensamento de Kenyon é o pastor Kenneth Hagin, fundador do centro Rhema de Adestramento Bíblico, em Oklahoma.



Professor, para esta lição reproduza a Tabela Conceitual abaixo. Os dados a seguir, sintetizam as fontes doutrinárias do Movimento da Fé. Leia atentamente o “Subsídio Apologético”, pois esta seção complementa as informações omitidas na tabela. Utilize este recurso após o tópico “Histórico”.

  
S Í N T E S E   D O   M O V I M E N T O   D A   F É
Nome
Fundadores
Fontes
Novo Pensamento
Finéias Parkhurst Quimby
Transcendentalismo
Ciência Cristã
Mary Baker Eddy
Finéias Parkhurst Quimby
Movimento da Fé
Essek William Kenyon
Kenneth Hagin
Novo Pensamento
Ciência Cristã







  
NA PASSAGEM BÍBLICA SOBRE JÓ PODEMOS APRENDER ALGUMA COISA PARA NOSSA LIÇÃO:
Os amigos de Jó, após verem a sua situação deplorável, passado aquele momento de comoção e pesar e vendo o estado de Jó piorar, começaram a procurar uma justificativa para o que estava acontecendo. Estavam agora, agindo pela razão. Não está errado o cristão procurar saber de Deus o porquê das coisas, desde que não esqueça de reconhecer sua soberania , onisciência, justiça, amor, etc, pois somos muito limitados para entender as coisas de Deus. O Apóstolo Paulo em Ef 3:10 fala da multiforme sabedoria de Deus, o qual tem muitas maneiras de realizar os seus planos em nossas vidas. Formas que geralmente não entendemos , assim como Jó e seus amigos não entenderam.
Todavia, Elifaz, procura como um filósofo a causa de Jó estar passando por tantos infortúnios, tendo por base suas próprias experiências (Jó 4:7,8). Em suma ele conclui que Jó precisava submeter-se a Deus para que fosse abençoado, caso se arrependesse (Jó 5:17,27).
De forma maravilhosa Deus fala, através do profeta Jeremias (9:24) “ Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me CONHECER e SABER que eu sou o SENHOR...” Conhecer a Deus é muito mais profundo do que imaginamos. Ele não está limitado em sua maneira de agir com os seus servos. Ele prova a quem quer e como quer. Às vezes agimos como Elifaz baseados em experiências anteriores, somente, e não percebemos o que Deus está fazendo. Temos a tendência de julgarmos as pessoas e dizermos que elas estão em tal situação por que fizeram isto ou aquilo ou deixaram de fazer isto ou aquilo. Não nos restam dúvidas que há exemplos no contexto bíblico que são incontestáveis. Que o homem colherá aquilo que ele semear, que há enfermidades provenientes de pecado, que alguns crentes estão em situações difíceis por negligência espiritual, etc. Porém o livro de Jó nos traz exceções. Pois Deus permitiu que Satanás tocasse na família e vida daquele que era íntegro, reto e temente a Deus (Jó 1:8).

A doutrina de Bildade.
Bildade justificava as tragédias ocorridas com seu amigo Jó, acusando-o de haver falhado em sua obediência a DEUS e queria provar que DEUS só abençoa aqueles que lhe são fiéis e amaldiçoa aqueles que falham.
A fim de fundamentar a sua doutrina, evoca Bildade o testemunho dos antigos: “Porque, eu te peço, pergunta agora às gerações passadas e prepara-te para a inquirição de seus pais. Porque nós somos de ontem e nada sabemos; porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra” (Jó 8.8,9).
A falácia de Bildade. 
A doutrina de Bildade é recheada de verdades e mentiras misturadas de modo a enganar aos incautos e faltos de sabedoria. Assim são as modernas músicas "evangélicas" com letras bíblicas e mundanas e sons santos e profanos; e Pregações shows, que trazem ocultamente a maligna Teologia da Prosperidade que tem feito ricos pobres da presença de DEUS e dos pobres, ricos sem DEUS.

1 Tm 6.10 Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
1) “A Teologia da Prosperidade declara que Deus não diz ‘não’ às orações de seus filhos.” (Ler Dt 3.23-29; 2 Sm 12.15-23; 2 Co 12.7-9.)
2) “A Teologia da Prosperidade diz que devemos orar apenas uma vez por alguma coisa. A oração repetida significa falta de fé.” (Ler Mt 26.44; 2 Co 12.8; Gn 25,21; Lc 1.13.)
3) “A Teologia da Prosperidade ensina que sofrimento significa falta de fé.” (Ler 2 Co 4.8,9; 11.23-29.)
4) “A Teologia da Prosperidade afirma que pobreza não combina com nossa posição de filhos do Rei.” (2 Co 8.9; Tg 5.1,6; 2 Tm 6.9,10,17-19.)

1. A prosperidade material. Sl 73.1-10 = Os Ricos são ímpios em sua grande maioria, porque para ficar rico o homem quase sempre tem que roubar, matar, destruir e mentir, o que é larga e fartamente ensinado por satanás; portanto não é verdade que só os fiéis a DEUS é que são "Prósperos" financeiramente.

2. As provações dos justos. Sabemos que muitos servos de DEUS passaram por pobreza e até pobreza extrema como é o caso de José, Elias, Amós e Lázaro e até os apóstolos; então, como não podemos colocar à prova a fé dos mesmos, concluímos que também os crentes fiéis passam por situações difíceis.

3. A evidência de uma vida piedosa. Creio que DEUS tem um plano para cada um de nós desde que nos submetamos a ELE. Assim DEUS chama uns para serem pobres e na sua pobreza fazer uma grande obra pra ELE; enquanto também chama pessoas de classe média e alta para O servir. Também vemos que ELE chama ricos e os faz pobres, como chama pobres e os faz ricos, tudo está em Seus planos e o que temos que fazer é nos submeter a eles sem murmuração.
Paulo talvez fosse rico antes, mas depois que teve contato com CRISTO viveu sem riquezas materiais. Fp 4:11-12 "... aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas tenho experiência, tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade". I Co 4:11-14 "até a presente hora sofremos forme, e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa. E nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos ... mas admoesto-vos como filhos amados". Paulo era um homem sem fé? fraco? débil?
A Teologia da Prosperidade é diabolicamente perversa e mentirosa, porque induz os filhos de Deus a buscar a riqueza, por concluírem ser esta tão importante quanto a salvação.

1. A teologia da miséria. 
Existe a "teologia da miséria" pregada por algumas religiões, que visa a salvação através do sofrimento, o que não está correto, pois sendo assim, todos os pobres miseráveis e sofredores seriam salvos sem o sacrifício vicário de CRISTO.
Jó não era justificado nem pela sua riqueza de antes e nem pela sua pobreza de agora e sim pela sua fé num redentor que esperava ele, vir em sua ajuda.
Ef 2.8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; 9 não vem das obras, para que ninguém se glorie.

2. A porção de Agur.
“Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada; para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o SENHOR? Ou que, empobrecendo, venha a furtar e lance mão do nome de Deus” (Pv 30.7-9).
Veja o que o ESPÍRITO SANTO nos ensina sobre o desejo de se tornar rico, usando o apóstolo Paulo:
1 Tm 6.9 Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição.
A Confissão Positiva é conhecida também como “Teologia da Prosperidade”, “Palavra da Fé” ou “Movimento da Fé”.

I. HISTÓRICO
1. Sua origem. Adaptação, com roupagem cristã, das idéias do hipnotizador e curandeiro Finéias Parkhurst Quimby (1802-1866).
2. Principal fundador: Essek W. Kenyon.  (1867-1948).
3. Principal divulgador: Kenneth Hagin. Nasceu em 1917.

II. FONTES DE AUTORIDADE
1. Revelação ou inspiração de seus líderes.
Logos é a palavra de Deus escrita, a Bíblia;
Rhema, a palavra falada por Deus em revelação ou inspiração a uma pessoa em qualquer época.
2. Confissão positiva do crente. Os adeptos da Confissão Positiva crêem ser a Bíblia a inerrante e inspirada Palavra de Deus, mas Admitem que a palavra do crente tem a mesma autoridade que a Bíblia, as revelações de seus líderes e a palavra da fé. 
Confissão.
A fórmula da Confissão positiva é: Diga, Faça; Receba; Conte.
3. A autoridade para a vida do cristão. Atribuir tanta autoridade assim às palavras de uma pessoa extrapola os limites bíblicos.
A Bíblia é a única autoridade para a vida do cristão.

III. RHEMA E LOGOS
1. Termos sinônimos.
O termo rhema significa “palavra, coisa”; enquanto em logos, os léxicos apresentam uma extensa variedade de significados como: “palavra, discurso, pregação, relato, etc”. Mas ambos os termos coincidem-se (Lc 9.44, 45).
2. Termos usados para designar as Escrituras. Ambos os termos são igualmente usados para identificar as Escrituras Sagradas.
3. Falácias da Confissão Positiva. O conceito de confissão positiva e negativa é falso; não se confirma na Bíblia ou na prática da vida cristã. A Bíblia ensina, ainda, que devemos confessar nossas culpas para sermos sarados (Tg 5.16), e isso, não parece ser confissão positiva.

IV. CRENÇAS E PRÁTICAS
1. Teologia. Não se trata de uma seita, mas de um movimento que permeia as igrejas; daí a diversidade de ensinos entre seus adeptos. Os ensinos da Confissão Positiva, por conseguinte, são um desvio das doutrinas bíblicas apesar de sua aparência ortodoxa.
2. Sua marca. As marcas distintivas do movimento são: a prosperidade e a pregação restrita aos pobres e enfermos, oferecendo-lhes riquezas e saúde.
3. A salvação. Em vez de trazer riquezas materiais aos pobres e saúde aos enfermos, o propósito principal da vinda de Jesus ao mundo foi salvar os pecadores (1 Tm 1.15), muito embora o seu ministério tenha sido coroado de êxito no campo da cura divina e da libertação (At 10.38).

CONCLUSÃO
Devemos combater os abusos e aberrações doutrinárias desses pregadores. Tais pregadores, a começar pela origem de sua teologia, estão fora do padrão bíblico. 

AUXÍLIOS SUPLEMENTARES -
“A Fórmula da Fé
Na Teologia da Fé, a fé é uma força. Ela é a substância da qual o Universo foi feito e também a força que faz funcionar as leis do mundo espiritual. Mas como fazer que essas leis funcionem para você? Por meio de fórmulas que, segundo eles, não somente fazem funcionar as leis do mundo espiritual, mas também serve de causa à ação do Espírito Santo em favor do indivíduo. Isto significa que Deus é deslocado para uma posição de mero mensageiro que responde cegamente ao aceno e à chamada de fórmulas proferidas pelos fiéis.
a) As fórmulas de fé. As fórmulas de fé são o nome do jogo. Esse é o motivo pelo qual o Movimento da Fé também tem sido chamado de Movimento da Confissão Positiva. A doutrina da Fé ensina que as confissões servem para dar efeito à fórmula da fé, fazendo com que a lei espiritual funcione em favor de quem as pronuncia. As confissões positivas ativam o lado positivo da força; e as confissões negativas ativam o seu lado negativo. A partir de uma perspectiva prática, pode-se dizer que a lei espiritual (que rege todas as coisas na esfera da eternidade) é a força derradeira do Universo. No livro chamado Two Kinds of Faith (Dois Tipos de Fé), E. W. Kenyon insiste que ‘é a nossa confissão que nos governa’.
b) A fórmula é simples:
1º) ‘Diga a coisa. Positiva ou negativamente, tudo depende do indivíduo. De acordo com o que o indivíduo disser é que ele receberá’.
2º)‘Faça a coisa. Seus atos derrotam-no ou lhe dão vitória’.
3º)‘Receba a coisa. Compete a nós a conexão com o ‘dínamo do céu’. A fé é o pino da tomada – basta conectá-lo’.
4º)‘Conte a coisa a fim de que outros também possam crer’.”

REFUTAÇÕES BÍBLICAS DO “EVANGELHO DA PROSPERIDADE”
Heresia segundo a qual o crente "deve ser rico", “sempre ter saúde”, senão não está abençoado.. Dizem que por ser filho de Deus,
temos o "direito" de termos o que quisermos! Vejamos as refutações bíblicas:
      
1.    Salomão não pediu riquezas... 1 Rs 3.9
2.    O mendigo Lázaro era salvo, porém... Lc 16.20-23
3.    Jesus não tinha onde reclinar a cabeça: Mt 8.20
4.    Paulo viveu em constante pobreza: Fp 4.11
5.    Porque Jesus pediu ao rico para desfazer-se dos bens? Lc 18.22
6.    Os que querem ficar ricos caem em tentações: 1 Tm 6.9
7.    Não podemos servir a Deus e as riquezas: Lc 16.13
8.    Igreja Apostólica não tinha membros que se diferenciassem entre si nas posses: At 2.44-45
9.    A recomendação para  os  discípulos:  não  ter  2  túnicas...Mt 10.9-10
10. A pobreza como honra ("o irmão de condição humilde"... Tg 1.9)
11. A oração que não é atendida: para gastar no luxo: Tg 4.3
12. "Transformação dos elementos?". Onde? Na Bíblia? A alquimia  é uma forma de feitiçaria! Ex 22.18, Ap 21.8
13. Na oração do Pai Nosso não há indicação de  pedirmos  além  do necessário ("de cada dia..." Mt 6.11)
14. A colheita de cem por um é de natureza espiritual! Mt 13.23
15. A Bíblia exorta a procurar os melhores dons (1  Co  12.31),  a buscar a Deus e Seu Reino (Is 55.6, Mt 6.33). Não há  passagem
recomendando o acúmulo de bens (veja Pv 30.8-9, Sl 62.10,  1ì Tm 6.8)
16. O servo de Eliseu pegou lepra pela cobiça... 2 Rs 5.20-27
17. Cobiça como pecado: Lc 12.15-21, 1 Jo 2.16
18. "Não amar as coisas do mundo", significa não desejá-las!1  Jo .15
19. "Não ajunteis tesouro na terra..." Mt 6.19
20. José e Maria eram humildes. Sua oferta de sacrifício no templo foi um par de rolas (Lc 2.22-24), a mais simples oferta (veja  Lv 12.6-8)
21. A fascinação da riqueza sufoca o  crescimento  espiritual Mc 4.19
22. O amor ás riquezas, raiz dos males 1 Tm 6.10
23. Riqueza como serviço: 1 Tm 6.17-19
24. Pedro e João não tinham oferta para dar ao paralítico: At 3.6
25. Transitoriedade e vaidade (Pv 23.5, Ec 2.18, 5.10)
26. Pobres no mundo, mas ricos para Deus (Tg 2.5)
27. Moisés abandonou sua riqueza e "status", para servir a Deus  e ao Seu povo Hb 11.24-26
28. Prosperidade como resultado da obediência, e não  dos  "direitos": Dt 7.12-13, 11.13-15,
29. A cobiça levou o povo de Israel a desobedecer e ser  derrotado: Js 7.1-26
30. Deus usou Gideão, da família mais pobre de Manassés, para  libertar Israel: Jz 6.15
31. Jó, um justo, passou por um período de pobreza total: Jó 1.9-12
32. "Ganhar o mundo inteiro" ou "perder sua alma"? (Mc 8.36). Veja também Lc 12.34
33. Qual o objetivo do evangelho? Prosperidade ou  salvação?  Veja Jo 20.31  

1. O que afirmava a doutrina do gnosticismo?
R. Que a matéria era má e o espírito bom.
2. Segundo a lição, o que afirma a confissão positiva?
R. Ser possível o cristão viver em plena saúde e vida financeira.
3. Quais são os principais ensinamentos da Teologia da Prosperidade?
R. Divinização do homem, demonização da salvação e negação do sofrimento.
4. O que afirma o ensino da demonização da salvação?
R. Que Jesus quando morreu na cruz, assumiu a natureza de Satanás e nasceu de novo no inferno para conquistar a salvação.
5. Cite três conseqüências nocivas da Teologia da Prosperidade.
R. Profissionalismo ministerial, espiritualidade mercantil e narcisismo.


















  Lição 2
 Domingo,14 de julho de 2013
O islamismo
- Os Cinco Pilares (mentiras) do Islamismo
- Resposta Cristã à afirmação Islâmica de que Maomé foi profetizado na Bíblia
- Um Olhar Muçulmano Sobre Maomé e Jesus
- O que está por trás do extremismo no mundo islâmico?
- Grade de comparação entre cristianismo e doutrina islâmica
- Como Alcançar os Muçulmanos
- Perguntas sobre o Islamismo





TEXTO ÁUREO
"Estas, porém, são as gerações de Ismael, filho de Abraão, que a serva de Sara, Agar, egípcia, deu a Abraão" (Gn25.12).

VERDADE PRÁTICA
O islamismo é uma religião legalista, contrária ao cristianismo e cujos adeptos são os filhos espirituais de Ismael.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

    GÁLATAS 4.22, 23, 28-31
22. Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre.
23. Todavia, o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas o que era da livre, por promessa.
28- Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa, como Isaque.
29- Mas, como, então, aquele que era gerado segundo a carne perseguia o que o era segundo o ESPÍRITO , assim é também, agora.
30- Mas que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque, de modo algum, o filho da escrava herdará com o filho da livre.
31- De maneira que, irmãos, somos filhos não da escrava, mas da livre.
ABRAÃO TEVE DOIS FILHOS. Paulo emprega uma ilustração para demonstrar a diferença entre o antigo e o novo concerto. Agar representa o antigo concerto, firmado no monte Sinai (v. 25); os seus filhos vivem agora sob esse concerto e nascem segundo a carne (v.23), i.e., não têm o ESPÍRITO SANTO. Sara, a outra esposa de Abraão, representa o novo concerto; os seus filhos, i.e., os crentes em CRISTO, têm o ESPÍRITO  e são verdadeiros filhos de DEUS

  
Leitura Diária
Segunda. Is 34.16 Os muçulmanos negam a autoridade da Bíblia.
16 Buscai no livro do SENHOR e lede; nenhuma dessas coisas falhará, nem uma nem outra faltará; porque a sua própria boca o ordenou, e o seu espírito mesmo as ajuntará.

Terça . Gn 16.11, 12 A Bíblia anuncia de antemão a natureza belicosa de Ismael.
Disse-lhe também o Anjo do SENHOR: Eis que concebeste, e terás um filho, e chamarás o seu nome 35Ismael, porquanto o SENHOR ouviu a tua aflição.
ISMAEL. O nome Ismael significa DEUS ouve e significa que DEUS viu o modo injusto de Abrão e Sarai tratarem Agar, e que
também agiu a respeito disso. Aquele nome dado antecipadamente foi um julgamento sobre Abrão, e revela que DEUS abomina toda e qualquer injustiça entre os seus. Que DEUS castigará quem cometer injustiça contra os fiéis da igreja, não deixa dúvida o NT (ver Cl 3.25).
CONTRA TODOS. Ismael, juntamente com os seus descendentes, seria um povo aguerrido, forte e corajoso. Sua disposição para a luta poderia ser usada na peleja espiritual, em favor de DEUS ou contra DEUS. A escolha seria dele.


Quarta . Mt 28.19 Os muçulmanos negam a doutrina da Trindade.
 Portanto, ide, 33ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO;
IDE... ENSINAI... BATIZANDO. Estas palavras constituem a Grande Comissão de CRISTO a todos os seus seguidores, em todas
as gerações. Declaram o alvo, a responsabilidade e a outorga da tarefa missionária da igreja.
(1) A igreja deve ir a todo o mundo e pregar o evangelho a todos, de conformidade com a revelação no NT, da parte de CRISTO e dos apóstolos (ver Ef 2.20). Esta tarefa inclui a responsabilidade primordial de enviar missionários a todas as nações (At 13.1-4).
(2) O evangelho pregado centraliza-se no arrependimento e na remissão (perdão) dos pecados (Lc 24.47), na promessa do recebimento de o dom do ESPÍRITO SANTO (At 2.38), e na exortação de separar-nos desta geração perversa (At2.40), ao mesmo tempo em que esperamos a volta de JESUS, do céu (At 3.19,20; 1 Ts 1.10).
(3) O propósito da Grande Comissão é fazer discípulos que observarão os mandamentos de CRISTO. Este é o único imperativo direto no texto original deste versículo. A intenção de CRISTO não é que o evangelismo e o testemunho missionário resultem apenas em decisões de conversão. As energias espirituais não devem ser concentradas meramente em aumentar o número de membros da igreja, mas, sim, em fazer discípulos que se separam do mundo, que observam os mandamentos de CRISTO e que o seguem de todo o coração, mente e vontade (cf. Jo 8.31).
(4) Note-se, ainda, que CRISTO nos ordena a concentrar nossos esforços para alcançar os perdidos e não em cristianizar a sociedade ou assumir o controle do mundo. Aqueles que crêem em CRISTO devem abandonar o presente sistema mundano maligno e separar-se da sua imoralidade (Rm 13.12; 2 Co 6.14), e ao mesmo tempo expor a suamalignidade (Ef 5.11).
(5) Os que crêem em CRISTO e no evangelho devem ser batizados em água. Este ato representa o compromisso que assumiram, de renúncia à imoralidade, ao mundo e à sua própria natureza pecaminosa e de se consagrar sem reservas a CRISTO e aos propósitos do seu reino (ver At 22.16).
(6) CRISTO estará com seus seguidores obedientes, através da presença e do poder do ESPÍRITO SANTO (cf. v. 20; 1.23; 18.20). Devem ir a todas as nações e testemunhar somente depois que do alto sejam revestidos de poder (Lc24.49; ver At 1.8).

Quinta . Jo 20.31 Os muçulmanos negam ser JESUS o Filho de DEUS.
Estes, porém, foram escritos para que creiais que JESUS é o CRISTO, o Filho de DEUS, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
João 5.24
 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.

Sexta. I Co 15.2, 4, 17 Os muçulmanos negam a morte e a ressurreição de JESUS.
2 pelo qual também sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão.
SE O RETIVERDES TAL COMO VO-LO TENHO ANUNCIADO. Ser crente não é apenas a pessoa ter fé em JESUS CRISTO. Antes,
crente é aquele que têm fé em JESUS CRISTO como revelado na mensagem integral do evangelho (vv. 1-4). A fé que tal pessoa tem em CRISTO está sempre vinculada à Palavra de DEUS e à doutrina dos apóstolos (vv.1-3; 11.2,23; Rm6.17; Gl 1.12). Por essa razão, os crentes podem ser descritos como o povo que se submete ao CRISTO da Bíblia como seu Senhor e Salvador e que vive submisso à Palavra de DEUS. Os crentes se submetem sem reservas à autoridade da Bíblia, observam seus ensinos, confiam nas suas promessas, acatam suas admoestações e cumprem os seus mandamentos. É um povo submisso sem reserva à Palavra de DEUS, que a usa para testar todas as idéias humanas e que não aceita nada que seja contrário à Bíblia.
4 e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras,
17 E, se CRISTO não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
SE CRISTO NÃO RESSUSCITOU. Naqueles dias alguns negavam a ressurreição corpórea de CRISTO (v. 12). Respondendo, Paulo
declara que se CRISTO não ressuscitou, não há perdão, nem livramento do pecado. Fica claro que os que negam a realidade objetiva da ressurreição de CRISTO, estão negando totalmente a fé cristã. São falsas testemunhas que falam contra DEUS e a sua Palavra. Sua fé não têm valor, e, portanto, não são cristãos autênticos.

Sábado. Rm 3.23 Os muçulmanos negam o caráter universal do pecado humano.
23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de DEUS,

Romanos 11.32 
Porque DEUS encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia.




Introdução ao Islamismo
Uma das quatro religiões monoteístas baseadas nos ensinamentos de Maomé (570-632 d.C.), chamado “O Profeta”, contidos no livro sagrado islâmico, o Corão. A palavra islã significa submeter, e exprime a submissão à lei e à vontade de Alá. Seus seguidores são chamados de muçulmanos, que significa aquele que se submete a DEUS.

História do Islamismo
Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Como qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Seu pai, Abdulá, morreu por ocasião do seu nascimento, e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos. Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um DEUS único. Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje. Maomé faleceu no ano 632.
Segundo os muçulmanos, o Corão contém a mensagem de DEUS a Maomé, as quais lhe foram reveladas entre os anos 610 a 632. Seus ensinamentos são considerados infalíveis. É dividido em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho, tendo o maior 286 versos. A segunda fonte de doutrina do Islã, a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do profeta).

Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos: os Sunitas e os Xiitas. Os Sunitas subdividem-se em quatro grupos menores: Hanafitas, Malequitas, Chafeitas e Hambanitas. Os Sunitas são os seguidores da tradição do profeta, continuada por All-Abbas, seu tio. Os Xiitas são partidários de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé. São os líderes da comunidade e continuadores da missão espiritual de Maomé.

O Islamismo é atualmente a segunda maior religião do mundo, dominando acima de 50% das nações em três continentes.
Islamismo (aprox. 1,6 bilhões de adeptos)

A medalha de prata na lista das religiões é dos muçulmanos. Segundo projeções, daqui vinte anos, eles serão mais de um quarto da população mundial. Se esse cenário se concretizar, o número de muçulmanos nos Estados Unidos vai mais do que dobrar e um quarto da população israelense será praticante do islamismo. Além disso, França e Bélgica se tornarão mais de 10% islâmicas.

O objetivo final do Islamismo é subjugar o mundo e regê-lo pelas leis islâmicas, mesmo que para isso necessite matar e destruir os “infiéis ou incrédulos” da religião. Segundo eles, Alá deixou dois mandamentos importantes: o de subjugar o mundo militarmente e matar os inimigos do Islamismo -- judeus e cristãos. Algumas provas dessa determinação foi o assassinato do presidente do Egito, Anwar Sadat, por ter feito um tratado de paz com Israel e o massacre nas Olimpíadas de Munique em 1972.

A guerra no Kuweit, nada mais foi do que uma convocação de Saddam Hussein aos muçulmanos para uma “guerra santa”, também chamada de Jihad, contra os países do Ocidente (U.S.A.) devido à proteção dada a Israel. Vinte e seis países entraram em uma guerra, gastaram bilhões de dólares, levaram o Estados Unidos a uma recessão que se sente até hoje, para combater um homem que estava lutando por razões religiosas. Eles aparentemente perderam a guerra, mas, como resultado, houve 100 atos terroristas cometidos contra a América e Europa no mesmo mês. O “espírito” da liga muçulmana em unificar os países islâmicos e a demonstração do que podem fazer ficou bem patente aos olhos do mundo.  
Artigos de Fé do Islamismo
O Islamismo crê que existe um só DEUS verdadeiro, e seu nome é Alá
Alá não é um DEUS pessoal, santo ou amoroso, pelo contrário, está distante e indiferente mesmo de seus adeptos. Suas ordens expressas no Corão são imperativas, injustas e cruéis. Segundo Maomé, ele é autor do bem e do mal. Num dos anais que descreve as mensagens de Alá para Maomé, ele diz: “Lutem contra os judeus e matem-nos”. Em outra parte diz: “Oh verdadeiros adoradores, não tenha os judeus ou cristãos como vossos amigos. Eles não podem ser confiados, eles são profanos e impuros”.

O Islamismo crê erroneamente em anjos
Segundo eles, Gabriel foi quem transmitiu as mensagens de Alá para Maomé. É ensinado que os anjos são inferiores aos homens, mas intercedem pelos homens.

O Islamismo crê que exista um só livro sagrado dado por Alá, o Corão, escrito em Árabe (ALCORÃO)
Os muçulmanos creêm que Alá deu uma série de revelações, incluindo o Antigo e Novo Testamentos, que é chamado de Corão. Segundo eles, as antigas revelações de Alá na Bíblia foram corrompidas pelos cristãos, e, por isso, não são de confiança.

O Islamismo crê que Maomé é o último e o mais importante dos profetas
Conforme o Islamismo, Alá enviou 124,000 profetas ao mundo, apesar de unicamente trinta estarem relacionados noCorão. Os seis principais foram:
·         ·         Profeta Adão, o escolhido de Alá
·         ·         Profeta Noé, o pregador de Alá
·         ·         Profeta Abraão, o amigo de Alá
·         ·         Profeta Moisés, o porta-voz de Alá
·         ·         Profeta JESUS, a palavra de Alá
·         ·         Profeta Maomé, o apóstolo de Alá

Islamismo crê na predestinação do bem e do mal
Tudo o que acontece, seja bem ou mal, é predestinado por Alá através de seus decretos imutáveis.

O Islamismo crê que haverá o dia da ressurreição e julgamento do bem e do mal
Neste grande dia, todos os feitos do homem, sejam bem ou mal, serão colocados na balança. Os muçulmanos que adquiriram suficientes méritos justos e pessoais em favor de Alá irão para o céu; todos os outros irão para o inferno.

Cinco Colunas do Islamismo  
A vida religiosa do muçulmano tem práticas bastante rigorosas, as quais são chamadas de “Colunas da Religião”.

1- Recitação do credo islâmico:
Não existe nenhum DEUS
além de Alá e Maomé,
o seu profeta.


2- Preces cotidianas:
chamadas de slãts, feitas cinco vezes ao dia, cada vez em uma posição diferente (de
 pé, ajoelhado, rosto no chão, etc.), e virados em direção à Meca. A chamada para a
 oração é feita por uma corneta, denominada demuezim, desde uma torre chamada de
 minarete, a qual faz parte de um santuário ou lugar público de adoração conhecido
 como mesquita.

3- Observação do mês de Ramadã:
            Comemora a primeira revelação do Corãorecebida por Maomé. Durante um mês, as pessoas jejuam desde o nascer até o pôr do sol. Segundo eles, os portões do paraíso abrem, os do inferno fecham, e os que jejuam têm seus pecados perdoados.
4- Pagamento do zakat:        
Imposto anual de 2.5% do lucro pessoal, como forma de purificação e ajuda aos pobres. Também ofertam para a riquíssima Liga Muçulmana.

5- Peregrinação para Meca: ou Hajj, ao lugar do nascimento de Maomé, na época de Eid el Adha (festa islâmica que rememora o dia em que o profeta Abraão aceitou a ordem de sacrificar um carneiro em lugar de seu filho), pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano dotado de condições físicas e econômicas.
            6- O Jihad, ou guerra santa:
É a batalha por meio da qual se atinge um dos objetivos do islamismo, que é reformar o
 mundo. Qualquer muçulmano que morra numa guerra defendendo os direitos do
 islamismo ou de Alá, já tem sua vida eterna garantida. Por esta razão, todos que
 tomam parte dessa “guerra santa”, não têm medo de morrer ou de passar por nenhum
 risco.

Verdades Bíblicas
DEUS: Cremos em um só DEUS, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.
JESUS: Cremos no nascimento virginal de JESUS, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7; At 1.9.
ESPÍRITO SANTO: Cremos no ESPÍRITO SANTO como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no ESPÍRITO SANTO, que nos é ministrado por JESUS, com a evidência de falar em outras línguas, e na atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2.28;At 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.
Homem: Cremos na na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da posição primática diante de DEUS, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado a perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; 3.6; Is 59.2;Rm 5.12; Ef 2.1-3.
Bíblia:

Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada,

única regra infalível de fé para a vida e o caráter do cristão, IITm 3.14-17; II Pe 1.21.


 
Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de DEUS, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de JESUS o pode restaurar a DEUS, Rm 3.23; At 3.19; Rm10.9.
Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.
Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da alma, recebida gratuitamente, de DEUS, através de JESUS, At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo 3.16. 

Uma resposta cristã ao islamismo sobre o Alcorão por Joseph P. Gudel

O islamismo e o cristianismo são as duas religiões de maior porte e mais missionárias do mundo. Suas crenças são semelhantes em muitos aspectos. Ambas são monoteístas, foram fundados por um indivíduo específico em um contexto definido e historicamente verificável. São universais e crêem na existência de anjos, do céu, do inferno e de uma ressurreição futura. E mais: que DEUS se fez conhecer ao homem por meio de uma revelação. Entretanto, existem também diferenças óbvias entre elas, particularmente em relação à pessoa de JESUS, ao caminho de salvação e à escritura ou escrituras de fé. Essas diferenças abarcam as doutrinas mais fundamentais de cada religião. Assim, mesmo que o islamismo e o cristianismo tenham alguns pontos em comum, não podem haver duas verdades quando uma não concorda com a outra.                                                                                                                                                           
    O islamismo, assim como o cristianismo, acredita que a fé de uma pessoa deve ser razoável tanto quanto subjetiva, uma vez que devemos adorar a DEUS com a mente e o coração. Ao compartilharmos dessa mesma base com os muçulmanos, podemos examinar por que eles crêem no que crêem. Nossa tarefa é analisar a apologética de cada religião ou a defesa de sua fé para ver se as declarações de cada uma delas são verificáveis. Daremos uma atenção especial à escritura ou escrituras de cada fé. A razão para isso deve ser evidente por si mesma: é muito fácil alguém fazer declarações a respeito de si mesmo, mas prová-las é um assunto totalmente diferente.     
A escritura sagrada do islamismo: o Alcorão A fonte de autoridade mais respeitada do islamismo é o Alcorão. Para os muçulmanos, esta é a palavra pura de DEUS, sem nenhuma mistura de pensamento ou teor humano. De fato, muitos muçulmanos possuem um zelo tão intenso pelo Alcorão que ficam ressentidos profundamente se um não-muçulmano não o possui. O termo “corão” vem de “uma palavra árabe que significa ‘leitura’ ou ‘recitação’” 1 . Os muçulmanos afirmam que o Alcorão foi dado a Maomé em língua árabe, parte por parte, durante um espaço de tempo de 23 anos até a sua morte (Suras 17.106; 43.3; 44.58). A apologética muçulmana do Alcorão cobre quatro áreas principais: sua preservação, eloqüência, profecias alegadas e compatibilidade com a ciência moderna.Verificaremos uma por uma. 
1. A afirmação islâmica da preservação do Alcorão. Referindo-se à autenticidade presente do Alcorão, MaulviMuhammad Ali faz a grandiosa declaração: “No que tange à autenticidade do Alcorão, eu não preciso deter o leitor por muito tempo. De um extremo do mundo ao outro, da China no Extremo Oriente a Marrocos e Argélia no Ocidente, das ilhas dispersar do Oceano Pacífico ao grande deserto da África, o Alcorão é um, e nenhuma cópia que difira sequer num ponto diacrítico pode ser encontrada em posse de um dos 400 milhões de muçulmanos”  
2 . “Há, e sempre houve, seitas rivais, mas o mesmo Alcorão é a posse de um e de todos... Um manuscrito com a mais leve variação no texto é desconhecida” 
3 . Assim, os muçulmanos não apenas acreditam que o Alcorão seja a Palavra de DEUS, mas também estão seguros de que nenhum erro, alteração ou variação tocou-o desde seu começo. Logo, esta é uma de suas “provas” de que o Alcorão é um milagre de DEUS. 

Resposta cristã à preservação do Alcorão Mohammad Marmaduke Pickthall, em “The Meaning of The GloriousKoran”, diz-nos que na época da morte de Maomé as suratas (ou capítulos) do Alcorão ainda não haviam sido compiladas. Isto foi completado apenas durante o califado de Abu Bakr 
1 . O segundo Califa, Omar, “subseqüentemente fez um único volume (mus-haf) que ele preservou e deu na ocasião de sua morte à sua filha Hafsa, a viúva do Profeta”
2 . Finalmente, sob o califado de Uthman, ordenou-se que todas as cópias do Alcorão fossem trazidas e qualquer uma que divergisse do texto de Otman foi queimada. Não discutimos a posição islâmica de que desde a revisão deOtman o Alcorão permaneceu intacto. Entretanto, por causa da destruição de todas as cópias discordantes ninguém pode saber com certeza se o Alcorão como temos é exatamente o mesmo que Maomé os entregou. O islamismo ensina que a única razão pela qual Otman queimou todas as outras coletâneas do Alcorão era porque haviam variações dialéticas de somenos importância nos diferentes textos. Entretanto, há algumas evidências que tendem a refutar isto. Em primeiro lugar, é muito significativo que os “Qurra”, os muçulmanos que memorizaram o Alcorão completo, foram contrariados veementemente pela revisão. Em segundo, os xiitas, segunda maior seita no mundo islâmico, declaram que o Califa Otman eliminou intencionalmente muitas passagens do Alcorão que se relacionavam a Ali e à sucessão da liderança que ocorreria depois da morte de Maomé.   L. Bevan Jones, em sua obra “The People of the Mosque”, responde sucintamente o argumento muçulmano para a suposta preservação miraculosa do Alcorão: “Mas conquanto possa ser verdade que nenhuma outra obra tenha permanecido por doze séculos com um texto tão puro, é igualmente provável verdade que nenhum outro tenha sofrido tamanho expurgo” 
3. Uma segunda asserção que fazem para provar a origem sobrenatural do Alcorão encontra-se na Sura(capítulo) 17.88, que diz: “ainda que os homens e os djins (gênios) se reúnam para produzir um Alcorão, jamais o conseguirão, nem mesmo ajudando-se uns aos outros”. Usando este texto dizem que a sua beleza e eloqüência são provas auto-suficientes de que seu autor é DEUS. Em uma nota de rodapé na sua tradução do Alcorão, Yusuf Ali declara: “nenhuma composição humana poderia conter a beleza, poder e discernimento espiritual do Alcorão” 
4 . Entretanto, os muçulmanos não acreditam que o Alcorão seja um milagre somente por causa de sua eloqüência e beleza, mas também porque a sura 7.157 refere-se a Maomé como “o profeta iletrado”. Acreditando que ele era analfabeto, eles perguntam como tal homem poderia produzir o Alcorão. Uma declaração final a respeito da realização literária do Alcorão é que ele é tão coerente do começo ao fim que nenhum homem poderia tê-lo arquitetado. Suzanne Haneef pergunta: “Como o Alcorão inteiro poderia ser tão completamente coerente” se não se originou deDEUS” 
5 . Resposta cristã à eloqüência do Alcorão A respeito da beleza, estilo e eloqüência do Alcorão, qualquer leitor imparcial teria de admitir que certamente isso é verdade na maior parte dele. Entretanto, a eloqüência por si mesma é dificilmente um teste lógico para a inspiração. Se esse fosse o critério utilizado para julgar uma obra, então teríamos de dizer que os autores de muitas das grandes obras da antiguidade foram inspirados por DEUS. Homero teria de haver sido um profeta para produzir a magnífica Ilíada e a Odisséia. Na língua inglesa, Shakespeare é ímpar como dramaturgo. Mas seria um absurdo que por causa disso disséssemos que suas tragédias tiveram inspiração divina. O mesmo poderia ser dito em relação à eloqüência do Alcorão. Mas, e a respeito da coerência do Alcorão? Pode ser utilizada para demonstrar que esta escritura muçulmana foi inspirada? Para começar, pode-se mostrar que o Alcorão não é totalmente coerente, mas ao contrário, possui contradições de vulto nele 
6 . E ainda que consentíssemos com a tese de que o Alcorão é totalmente concorde, isto ainda não provaria coisa nenhuma. Em um ensaio intitulado “How Muslims Do Apologetics”, o dr. John Warwick Montgomery demonstra isto para nós: “Esta apologética é também de pouco efeito porque a coerência de um escrito não prova que seja uma revelação divina. A geometria de Euclides, por exemplo, não se contraria a si mesma em nenhum ponto, mas ninguém afirma que por isso essa é uma obra divinamente inspirada em algum sentido excepcional”
7 . E, por fim, o que dizer a respeito do suposto analfabetismo de Maomé? Antes de qualquer coisa, há bastante evidência contra isso. Mas ainda que aceitássemos o fato de que Maomé não podia ler nem escrever, isso não faria o Alcorão miraculoso. Por quê? Porque todos os muçulmanos sabem que ele deveria ter pelo menos vários amanuenses ou escribas e, portanto, ele poderia facilmente ter composto o Alcorão dessa forma, o que não seria excepcional, pois há precedentes para isso.  
 Um exemplo que seria familiar à maioria das pessoas diz respeito a Homero. Ele era cego e, com toda probabilidade, não podia escrever. Ainda assim ele foi o autor da Ilíada e da Odisséia, os dois maiores épicos do mundo antigo. Da mesma maneira, se Maomé era ou não realmente analfabeto não tem relação com o caso em questão.                                 
A afirmação islâmica sobre as profecias do Alcorão O Alcorão fala muito pouco profeticamente, se de fato ele profetiza. Daí, poucos apologistas muçulmanos utilizarem a “profecia cumprida” como prova de sua fé. Entretanto, há uma série de versículos no Alcorão que prometem que os muçulmanos serão vitoriosos tanto em seu próprio país como no exterior 
8 . Maulana Muhammad Ali discute estas profecias detalhadamente em sua obra “The Religon of Islam”: “... nós encontramos profecia após profecia publicada nos termos mais seguros e certos no sentido de que as grandes forças de oposição seriam arruinadas... que o islamismo se espalharia para os cantos mais longínquos da terra e que seria finalmente triunfante sobre todas as religiões do mundo” 
9 . Resposta cristã às profecias do Alcorão Podemos dizer que a vasta expansão do islamismo, predita por Maomé, é o cumprimento de alguma profecia? Se pensarmos nisto por um momento creio que podemos facilmente responder não. Para começar, um líder prometendo uma vitória às suas tropas ou seguidores no mínimo não é nem um pouco excepcional. Todo comandante ou general o faz a fim de inspirar seu exército e levantar o seu ânimo. Se, então, eles, os seguidores, são vitoriosos, ele, o líder, é vindicado; se os seguidores perdem, então deixamos de ouvir as promessas do líder, porque elas, junto com o movimento, são esquecidas. Além disso, os muçulmanos tinham vários incentivos importantes para considerar enquanto lutavam para promover a causa do islamismo. Se morressem, seriam admitidos no paraíso: “Os que crêem e praticam o bem, conduzi-los-emos para jardins onde correm os rios, e lá permanecerão para todo o sempre, e lá terão esposas imaculadas, e lá desfrutarão de uma sombra densa” (Sura 4.57). E ainda: “naquele dia os moradores do Paraíso em nada pensarão a não ser na sua felicidade. Junto com suas esposas, reclinar-se-ão sob arvoredos sombreados em sofás macios” (Sura 36.55,56). Além disso, se continuassem vivos e fossem vitoriosos na batalha, os soldados muçulmanos poderiam dividir quatro quintos do despojo. Há outra razão para que o islamismo se expandisse tão rapidamente no início. Se olharmos para algumas das imposições do Alcorão a respeito do que os incrédulos poderiam esperar das mãos dos muçulmanos, fica fácil entender porque tantos “submeteram-se”, como encontramos na Surata 5.33: “O castigo dos que fazem a guerra a DEUS e a Seu Mensageiro e semeiam corrupção na terra é serem mortos ou crucificados ou terem as mãos e os pés decepados, alternadamente, ou serem exilados do país: uma desonra neste mundo e um suplício Além” 
10 . Os politeístas tinham duas escolhas: submissão ou morte. Os cristãos e os judeus tinham uma terceira alternativa: pagar pesados tributos (Sura 9.5,29). Um último ponto a ser considerado: se o crescimento rápido e amplo de um movimento indicasse o favor divino, então o que diríamos de conquistadores como Genghis Khan? Ele consolidou as tribos mongóis e, em um espaço de tempo mais curto do que o do islamismo antigo, conquistou uma área geográfica muito maior. Seu sucesso militar evidenciaria que ele era dirigido por DEUS? E o que dizer a respeito do próprio crescimento do islamismo, freado no Ocidente por Carlos Martel (a.D.732) e no Oriente, por Leão III (a.D.740)?                                                      
Significaria que eles haviam perdido o favor de Alá. E sobre a história posterior de muitas nações islâmicas que sofreram o ultraje de se tornarem colônias das então potências mundiais? Não, não podemos encontrar nada misterioso ou sobrenatural sobre o surpreendente crescimento primitivo do islamismo e sua subseqüente queda.  
A afirmação islâmica sobre a ciência e o Alcorão Finalmente, existe uma obra, “A Bíblia, o Alcorão e a Ciência”, escrita por um cirurgião francês chamado Maurice Bucaille que tenta demonstrar a origem divina do Alcorão ao revelar sua supostamente notável afinidade com a ciência moderna. Depois de citar alguns exemplos, Bucaille conclui que:“...levarão a julgar inconcebível que um homem, vivendo no século VII da era cristã, pudesse, sobre os assuntos mais diversos, emitir no Alcorão idéias que não são só de sua época, e que concordarão com o que se demonstrará séculos mais tarde. Para mim, não existe explicação humana para o Alcorão” 
11 . Resposta cristã à ciência e ao Alcorão Ao responder Bucaille devemos primeiro salientar que a maior parte do livro não trata do Alcorão e da ciência. Em contrário, sua maior parte é uma tentativa (utilizando-se das técnicas de autocrítica) de desacreditar a Bíblia. As porções de seu livro que tentam mostrar que o Alcorão está em concordância surpreendente com o conhecimento científico são muito vagas. Mas, e se nós concordássemos com sua tese de que as afirmações do Alcorão estão em total harmonia com a ciência moderna? Bucaille declara que se isto fosse verdade então “esta última constatação torna inaceitável a hipótese daqueles que vêem em Mohammad o autor do Alcorão” 
12 . Concordo com sua conclusão e suponho que sua tese seja verdadeira. Se o Alcorão contém afirmações científicas detalhadas, descobertas recentemente como sendo verdadeiras, e se foram escritas no sétimo século a.D., então poderia não ser simplesmente produção de Maomé. Mas isto não indica a fonte de informação, apenas demonstra que nenhum ser humano poderia tê-lo escrito sem a ajuda sobre-humana. Se de fato o Alcorão teve uma origem sobrenatural, ainda somos deixados com a tarefa de encontrar quem foi essa fonte. Bucaille presume que foi DEUS. Por quê? Se pararmos e pensarmos um momento, perceberemos que há outros seres sobrenaturais além de DEUS. Um destes seres é conhecido na Bíblia como Satanás, assim como no Alcorão.                                                                                      
A Bíblia nos diz que ele está na terra há tanto tempo quanto o homem, tem poder e inteligência muito superiores aos nossos e é o “pai da mentira” (Jo 8.44). Sussurrar alguns fatos científicos nos ouvidos de alguém não seria uma grande proeza para ele. Para dizer a verdade, a Bíblia diz que ele aparece aos homens de tempos em tempos: “porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11.14). É interessante que este tenha sido exatamente o temor inicial que Maomé sentiu a primeira vez em que a voz lhe falou. 


 Domo Da Rocha, Mesquita de Omar em Jerusalém

Perguntas sobre o Islamismo pelo Dr. Salim Almahdy

Como o islamismo está hoje ganhando cada vez mais espaço nas manchetes da mídia secular e cristã, eu gostaria de dar uma olhada em algumas perguntas bastante freqüentes sobre o islamismo.
Os cristãos e os muçulmanos cultuam o mesmo DEUS?
Quando você tenta conversar com qualquer muçulmano sobre os fatos do islamismo, quase com certeza ele dizer a você que nós cultuamos o mesmo DEUS, mas usando diferentes nomes e maneiras. Infelizmente, muitos cristãos, especialmente no ocidente, acreditam nisso. Mas, a verdade é que de fato nós não cultuamos o mesmo DEUS. Permita-me explicar-lhe esta verdade com mais detalhes.
O Alá do islamismo não é o Pai. Ninguém ousa ter um relacionamento pessoal com ele, falar com ele, e amá-lo, como mencionei em meu artigo de outubro. Mas, JESUS ensinou a orar ao "Pai nosso que está no céu" (Mateus 6.9).
·        Alá não é o Filho. Para um muçulmano não existe a necessidade da Trindade porque DEUS pode ordenar a qualquer coisa que seja e ela será (*Sura 4:171, 5:73, 5:116). Os muçulmanos acreditam ainda que JESUS foicriado do pó exatamente como Adão (Sura 3:59).
·        Alá não é o ESPÍRITO SANTO. O ESPÍRITO SANTO no Alcorão é o anjo Gabriel.
·        Alá não é amor. O amor não é mencionado entre os 99 nomes mais bonitos de Alá.
·        Alá pede aos anjos que adorem Adão (Sura 2:31-34).
·        Alá não quer redimir o ser humano, mas insiste em encher o inferno com todos eles. Ninguém vai escapar dele para sempre (Sura 15:43,44).
·        Alá permite jurar (Sura 89:1-5, 91:1-9, 95:1-4).
Há muitas outras diferenças entre Alá e o nosso Pai celestial. Queridos cristãos, os muçulmanos precisam de DEUS Pai, DEUS Filho e DEUS ESPÍRITO SANTO.
O Islamismo Já Existia Antes de Maomé?
Antes de podermos responder a esta pergunta, precisamos primeiro dar uma olhada nas definições de islamismo e muçulmano. Islamismo é uma palavra árabe que originalmente se referia a um atributo de masculinidade e descrevia alguém que tivesse agido com heroísmo e bravura na batalha. Segundo o Dr. M. Bravmann em sua obra The Spiritual Background of Early Islam (Histórico Espiritual do Islamismo dos Primeiros Dias), islamismo é "um conceito secular, denotando uma virtude sublime aos olhos do árabe primitivo; desafio à morte, heroísmo; morrer na batalha".
Nos dias de Maomé, um muçulmano era alguém que lutava com outra pessoa e a dominava. Hoje, muçulmano é alguém que se submete a Alá e islamismo significa submissão a Alá.
Portanto, a resposta à pergunta é sim; de acordo com estas definições, o islamismo já existia.
O nome Alá já existia antes de Maomé?
Apesar do muçulmano, na média, crer que o islamismo, Alá e o Alcorão são conceitos revelados do céu a Maomé, através do anjo Gabriel, a resposta é sim. O islamismo, Alá e grande parte do Alcorão já existiam antes de Maomé. O pai de Maomé chamava-se Abed Alá, que significa "escravo de Alá".
A Enciclopédia do Islamismo nos fala que os árabes pré-islâmicos conheciam Alá como uma das divindades de Meca. Também já existia em Meca a pedra negra, por causa da qual as pessoas peregrinavam para Meca. Os peregrinos beijavam a pedra, prestando culto a Alá por meio dela. Segundo a Enciclopédia Chamber’s, "a comunidade onde Maomé foi criado era pagã, com diferentes localidades que tinham os seus próprios DEUSes, freqüentemente representados por pedras. Em muitos lugares haviam santuários para onde eram feitas peregrinações. Meca possuía um dos mais importantes, a Kaaba, onde foi colocada a pedra negra, há muito tempo um objeto de adoração.
Quem era Alá nos dias de Maomé?
Alá era o DEUS lua. Até hoje os muçulmanos usam a forma do quarto crescente sobre as suas mesquitas. Nenhum muçulmano consegue dar uma boa explicação para isso. Na Arábia havia uma DEUSa feminina que era a DEUSa sol e um DEUS masculino que era o DEUS lua. Diz-se que eles se casaram e deram à luz três DEUSas chamadas "as filhas de Alá", cujos nomes eram Al Lat, Al Uzza e Manat. Alá, suas filhas e a DEUSa sol eram conhecidos como osDEUSes supremos. Alá, Allat, Al Oza e Akhbar eram alguns dos DEUSes pagãos.
No chamado muçulmano para a oração, os muezzin clamam "Allah u Akbar", que significa Alá e Akbar. Os muçulmanos afirmam que não estão orando a Alá e Akbar, mas dizendo "Alá é grande".
No começo, Maomé deixava os seus seguidores prestarem culto a Alá, o altíssimo, e pedirem a intercessão de Allat e Al Oza e Mannat. Depois que conseguiu se tornar militarmente forte e bem armado, ele lhes ordenou que somente a Alá prestassem culto.
Quais são os Pilares do Islamismo?
Os muçulmanos vivem a sua fé de acordo com seis "pilares".
      1- Recitar os dois credos: "Não há outro DEUS além de Alá e Maomé é o mensageiro de Alá." A simples declaração desta sentença é suficiente para alguém se tornar muçulmano e garantir a sua entrada no paraíso depois da morte, apesar de que todo mundo precisa primeiro ir para o inferno.
      2- Orações: Eles precisam orar cinco vezes por dia, mas primeiro precisam passar pelo ritual da lavagem, se não Alá não ouvirá as suas orações.
      3- Dar esmolas aos pobres (Zakat): Eles têm de dar dinheiro aos pobres, para o estado islâmico, para as mesquitas, etc.
      4- Jejum: Especialmente importante durante o mês do Ramadan, que ocorre em torno da segunda semana de janeiro à segunda semana de fevereiro. Estas datas variam devido ao calendário islâmico.
      5- El Haj: É a peregrinação a Meca para os que podem. A pessoa que completar a jornada passa a ser um haji.
      6- Jihad: A maioria dos estudiosos muçulmanos considera o Jihad (que significa "guerra santa", ou lutar contra os não muçulmanos) 
Queridos irmãos e irmãs, insisto para que orem para que JESUS CRISTO possa manifestar-se aos muçulmanos e para que eles dobrem os joelhos para o nosso Pai celestial, "que deseja que todos os homens sejam salvos cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Timóteo 2.4). Fonte: A Voz dos Mártires
             


O ISLAMISMO NÃO ACEITA QUE O TERRITÓRIO DA PALESTINA PERTENÇA A ISRAEL E QUER DE TODA MANEIRA TOMAR JERUSALÉM PARA SER SUA CAPITAL, A CAPITAL DA PALESTINA ÁRABE.

O TERRITÓRIO DA PALESTINA As primeiras referências na Bíblia sobre quão grande seria a Palestina surgem quando DEUS promete a terra a Abraão e seus descendentes (Gênesis 15:18-21). Nesta passagem, DEUS disse a Abraão que os limites da Palestina se estenderiam do Rio do Egito (possivelmente o Rio Nilo) até o Rio Eufrates. Falou também sobre a dimensão da terra enumerando os grupos de pessoas que viviam lá naquele tempo. Incluíam osqueeneus, os quenazeus, os cadmoneus, os heteus, os perizeus, os refains, os amorreus, os cananeus, os girgaseuse os jebuseus. Em Gênesis 17:8, a terra que DEUS prometeu a Abraão é simplesmente chamada "toda a terra de Canaã". Bem depois da morte de Abraão, DEUS deu a Moisés orientações mais detalhadas sobre os limites da terra que Israel conquistaria e na qual moraria (Números 34:1-12). DEUS disse a Moisés que a fronteira sul iria do Rio do Egito ao extremo sul do Mar Morto. O limite ocidental da terra seria o Mar Mediterrâneo e o limite norte, a Entrada deHamate. A terra se limitaria a leste com o Rio Jordão e o Mar Morto. DEUS também disse a Moisés que a Terra Prometida se estenderia do Mar Vermelho ao Mar Mediterrâneo e do deserto até o Rio Eufrates. (Êxodo 23:31). Durante o período dos juízes de Israel e do reinado de Saul, o povo não conquistou toda a terra em que havia habitado enquanto Josué era seu líder. Entretanto, por causa da força militar de Davi e da sabedoria política de Salomão, o reino de Israel se expandiu muito enquanto eles estiveram no poder. Davi venceu Hadadezer, que era rei de Zoba. Com esta vitória, a fronteira norte de Israel passou a ser o Rio Eufrates. Além disso, Davi venceu a Síria, Amon, Moabe, Edom eAmaleque, e aumentou bastante o reino na direção leste e sul (II Samuel 8:1-14; I Crônicas 18: 1-13). A Bíblia também nos conta que Salomão tinha uma frota de navios de carga fundeada em Eziom-Geber, que ficava no Golfo de Aqaba. Salomão também tinha mineração de cobre naquela região.

EXERCÍCIOS

1. O que é necessário para se tornar um filho de Abraão?
R. Ter fé em Jesus, isto é, aceitá-lo como Salvador. Deus dá, ainda hoje, a oportunidade para qualquer pessoa tornar-se descendente de Abraão mediante a invocação do nome do Senhor Jesus.

2. Como foi a expansão do islamismo?
R. O islamismo expandiu-se por todo o Oriente Médio, sul da Ásia, norte da África e Península Ibérica. O islamismo expandiu-se pela bravura dos seus guerreiros e pela força de suas espadas.

3. O que disse Abdollah Sarh sobre o Alcorão?
R. Abdollah Sarh dava sugestões sobre o que deveria ser cortado ou acrescentado no Alcorão. Afirmou, certa vez, que se o Alcorão fosse a revelação de Deus, não poderia ser alterado por sugestão de um escriba.

4. Qual o problema do Alcorão sobre o conceito da Trindade Bíblica?
R. O islamismo considera a crença na doutrina da Trindade um pecado imperdoável e confunde essa doutrina como crença em três deuses: Alá, Jesus e Maria.

5. Quais são os cinco pilares do islamismo?
R. 1) Fé em Deus — crer em Alá como único Deus e Maomé como seu mensageiro; 2) Oração — realizadas cinco vezes ao dia; 3) Esmolas — dar esmolas aos necessitados ou fazer atos de caridade; 4) Jejum — jejuar 30 dias no mês de Ramadã; 5) Peregrinação — peregrinação à Meca pelo menos uma vez na vida.

Subsídio ao estudo: 
“Doutrina número 1: Deus.
Os mulçumanos acreditam na existência e preeminência de deus. Há apenas um deus, cujo nome é Alá. Ao pronunciar Allah akbar (Alá, o grande), em suas orações diárias, os mulçumanos reconhecem que ‘deus é maior do que tudo’. Eles sabem que ele é onisciente, onipotente e onipresente. Os poderes atribuídos a Alá são os mesmos atributos ‘oni’ do Deus do judaísmo e do cristianismo: Onisciente — que tudo sabe; Onipotente — que tem todo poder; Onipresente — que está em todos os lugares ao mesmo tempo. No entanto, qualquer semelhança com os postulados do judaísmo e do cristianismo, no que se refere a Deus, param exatamente aqui. Quanto mais examina-se a natureza de Alá, menos ele tem semelhança com o Deus dos judeus e dos cristãos.
a) Alá e o amor. Os mulçumanos têm ‘noventa e nove belas maneiras’ para referir-se a Ala (as quais eles memorizam), e cada uma delas descreve uma das características de Alá. Talvez você se surpreenda ao saber que o termo amor está ausente dessa longa lista das qualidades de seu caráter — o poder de Alá é mais ressaltado do que a misericórdia. Isso não que dizer, porém, que Alá não ama. Ele ama aqueles que fazem o bem — ou seja, os que praticam boas ações e aceitam as práticas diárias dos cinco pilares. Contudo, Alá não ama o indivíduo cujas más ações sobrepujam as boas.
b) Diferença entre Alá e o Deus do cristianismo. O atributo do amor é a grande diferença entre Alá e o Deus do cristianismo. Essa é a razão pela qual é incorreto acreditar que Alá e Deus são a mesma divindade, simplesmente conhecida por nomes distintos, dependendo se você está em uma mesquita ou em uma igreja. Mas isso não é o mesmo que chamar um divã por um nome alternativo, como sofá, canapé, otomana ou marquesa. O Alá do Alcorão ama apenas os indivíduos que considera bons; o Deus da Bíblia ama toda a humanidade, embora saiba que nenhum indivíduo é basicamente bom. Se alguém questionar se há uma diferença entre Alá e Deus, diga-lhe que o amor é a resposta.”













Lição 3 – Domingo, 20 de Julho de 2013

O Mormonismo
































TEXTO ÁUREO

“E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas” (2 Tm 4.4).

VERDADE PRÁTICA

O mormonismo é um movimento pagão disfarçado com roupagem cristã que baseia suas crenças em fábulas e falsas conjecturas.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - 2 Co 11.3
Um Jesus estranho ao Novo Testamento

Terça - 2 Pe 1.16
O cristianismo se fundamenta em fatos

Quarta - 1 Tm 4.7
As fábulas profanas são nulas

Quinta - Tt 1.14
Devemos rejeitar as fábulas judaicas

Sexta - 1 Co 8.5
O equívoco da fé do paganismo politeísta

Sábado - Gl 1.8,9
O evangelho anátema

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Timóteo 1.3-6.

3 - Como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina,
4 - nem se dêem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora.
5 - Ora, o fim do mandamento é a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.
6 - Do que desviando-se alguns, se entregaram a vãs contendas.



A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias foi fundada no dia 6 de abril de 1830 por Joseph Smith Jr. e mais cinco pessoas. Smith Jr., nasceu em 23 de dezembro de 1805, na cidade de Sharon, Estado de Vermont, EUA. Era filho de Joseph e Lucy Smith, conhecidos como místicos e caçadores de tesouros na região. Em 1820, com a idade de 14 anos, Smith jr., teve a sua primeira visão a respeito da apostasia do cristianismo e de outras religiões e seitas. A segunda visão ocorreu em 1823. Nesta, um anjo identificado como Moroni visitou a casa do profeta e o revelou que havia em Palmyra, Nova Iorque, um monte onde estava escondido um livro escrito em placas de ouro e também a plenitude do evangelho eterno. O anjo Moroni afirmava ser filho glorificado de um homem chamado Mórmon — título que dá nome à seita. Após várias aparições do suposto anjo, e de receber o sacerdócio de Arão e o de Melquisedeque, Joseph Smith Jr., Oliver Cowdery e outros companheiros, fundaram a seita. Smith foi candidato à presidência dos Estados Unidos, preso, espancado e, por fim, morto em 27 de junho de 1844, por uma turba indignada.

Nesta lição, usaremos como recurso didático uma Tabela Conceitual. Esta procura representar um determinado conceito por meio de suas características gerais. Temos quatro conceitos que podem ser apresentados graficamente em nossa lição: fundador, sucessor, literatura e fundamentos. Use este gráfico-visual após o tópico II, a fim de sintetizar os fundamentos principais da seita mórmon.


Placas de Ouro: Era constituída de quatro placas: de Néfi; de Mórmon; de Éter e Latão de Labão.

Um proeminente líder mórmon disse: “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias declara-se, pelo seu nome, distinta da Igreja Primitiva estabelecida por Cristo e seus apóstolos”. Essa é uma confissão de que eles não são cristãos e de que sua religião é outra. Disso todos nós já sabíamos pelas suas crenças e práticas, mas esta é uma declaração direta e textual do movimento. A estrutura do mormonismo está calcada em lendas e mitos pagãos.

I. ORIGEM DO MOVIMENTO

1. Primeiras aparições. Há duas versões contraditórias da origem do movimento na sua própria literatura. Uma diz que em 1820, Joseph Smith Jr., andava preocupado por causa de uma agitação anormal sobre questões religiosas que se generalizou envolvendo batistas, presbiterianos e metodistas. Quando numa visão o Pai e o Filho, teriam dito que todas as igrejas se apostataram e seus credos eram abomináveis. Em 1823, teria recebido a visita de um estranho anjo chamado Moroni, o qual teria revelado a existência das placas de ouro, que deram origem ao Livro de Mórmon.
2. Últimas aparições. Em 1829 teria recebido outra visão. Nesta, afirma-se que João Batista teria conferido a Joseph Smith Jr. e ao seu companheiro, Oliver Cowdery, o sacerdócio de Arão. Em seguida, os dois companheiros batizaram-se um ao outro, e um ao outro ordenaram-se como sacerdotes, e, durante muito tempo, abençoaram-se mutuamente. Pouco depois, os dois teriam recebido outra visão: João, Pedro e Tiago, os quais lhes conferiram o sacerdócio de Melquisedeque. Em 6 de abril de 1830, Joseph Smith Jr. inaugurou o seu movimento juntamente com cinco amigos.
3. Contradições internas. O breve relato de sua origem apresenta vários problemas e contradições. A agitação envolvendo questões religiosas, nunca aconteceu. A suposta revelação de 1820 só apareceu depois de 1842. Até então, os líderes mórmons afirmavam que a primeira “visão” foi em 1823; contradição essa que envolve idade, local e conteúdo. Joseph Smith Jr. foi condenado, em 1826, por prática de cristalomancia. Em 1828, procurou se filiar à Igreja Metodista, mas foi recusado pela Igreja por causa do seu envolvimento com práticas ocultistas.
4. Testemunhos antibíblicos. Analisando essas “visões” à luz da Bíblia, ficam evidentes os enganos do movimento. A suposta aparição do Pai contradiz o ensino bíblico, pois homem algum jamais viu a Deus (Jo 1.18; 6.16). Além disso o Senhor Jesus garantiu que sua igreja jamais se apostataria (Mt 16.16-18). Quanto aos sacerdócios, doutrina mórmon em prática ainda hoje, há distorções: a Bíblia ensina que o sacerdócio de Arão foi removido (Hb 7.11,12) e o de Melquisedeque pertence exclusivamente a Jesus (Hb 7.21-23), que “tem um sacerdócio perpétuo” (Hb 7.24). A palavra original para “perpétuo” é aparabatos e significa: “imutável, inalterável, intransferível”.

II. FONTE DE AUTORIDADE

1. Escritos sagrados. Os mórmons consideram inspirados, com a mesma autoridade da Bíblia e, até acima dela, o Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios, e Pérola de Grande Valor. O oitavo artigo das Regras de Fé dos mórmons diz: “Cremos ser a Bíblia a Palavra de Deus, o quanto seja correta a sua tradução; cremos também ser o Livro de Mórmon a Palavra de Deus”. Essa restrição para crer-se na Bíblia é uma maneira delicada de dizer que não se acredita nela, pois o mormonismo afirma que não pode haver tradução absolutamente fidedigna da Bíblia e chama de “néscios” os que nela crêem. Como os muçulmanos, procuram por todos os meios desacreditar a Bíblia.
2. O Livro de Mórmon. O conteúdo do livro de Mórmon nunca foi confirmado pela história e nem pela arqueologia. O texto está com 3.913 mudanças desde a edição de 1830; a maioria consiste em correção de erros gramaticais e mudanças doutrinárias.

III. TEOLOGIA MORMONISTA

1. Conceitos mormonistas da divindade. Os mórmons são politeístas e, como no hinduísmo, há espaço nesse movimento para inúmeros conceitos sobre a divindade. Há muitos conceitos contraditórios na literatura mórmon. Às vezes, usam o termo “trindade” para Deus, mas também afirmam que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são três deuses, e que o Pai tem corpo físico como o nosso. Ensinam, ainda: “como o homem é, Deus foi; como Deus é, o homem poderá vir a ser”.
2. O Deus revelado na Bíblia. A Bíblia ensina a existência de um só Deus, sendo Deus um só (Dt 6.4; Mc 12.29-32) e que a Trindade não são três deuses, mas um Deus em três Pessoas. O Deus revelado na Bíblia é Espírito (Jo 4.24) e “espírito não tem carne e nem ossos” (Lc 24.39). Deus é Espírito Infinito e o Criador de todas as coisas nos céus e na terra e que além dEle não há outro (Sl 145.3; Is 44.6,8,24; 45.5-7). O homem, entretanto, é limitado e criatura; não é, e nunca foi Deus (Ez 28.2); nem Deus é, e nunca foi homem (Os 11.9).
3. O outro Jesus. O Jesus do mormonismo é casado e polígamo, não nasceu de uma virgem e é irmão de Satanás. Os mórmons afirmam que as bodas de Caná da Galiléia era o casamento de Jesus com as duas irmãs Maria e Marta; e que ele foi gerado de pai humano como qualquer homem.
Este, certamente, não é o Jesus que pregamos (2 Co 11.3). Eles, na verdade, querem sancionar suas práticas polígamas. Com isso, querem mostrar que são imitadores de Cristo. Todos esses conceitos mormonistas sobre o Senhor Jesus são uma afronta ao cristianismo.
4. O Jesus que pregamos. A Bíblia diz que Jesus e seus discípulos foram convidados para as bodas de Caná (Jo 2.2), e ninguém pode ser convidado para o seu próprio casamento. Isso, por si só, reduz a cinzas os argumentos dos mórmons. A Bíblia ensina explicitamente que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo (Mt 1.18,20; Lc 1.34,35). Nada há de Satanás em Jesus (Jo 16.30; Mt 12.22-32); pelo contrário, Jesus é o Deus verdadeiro (1 Jo 5.20), incomparável e singular! (Ef 3.21).

IV. OUTRAS CRENÇAS E PRÁTICAS

1. A salvação mórmon. Crêem numa salvação geral onde os não-mórmons são castigados e depois liberados para a salvação; e numa individual, obtida pela fé em Jesus e pela obediência às leis e às ordenanças. Tais ordenanças consistem na fé em Jesus, no arrependimento, no batismo por imersão e a imposição de mãos, além de outros requisitos como aceitar a Joseph Smith Jr. como porta-voz de Deus. Acreditam, ainda, na existência de pecados que o sangue de Jesus não pode purificar.
2. O verdadeiro Salvador do mundo. O Senhor Jesus não precisa de co-salvador. A Bíblia ensina que Ele é o único Salvador (Jo 14.6; At 4.12). A salvação não é por mérito humano; ninguém pode ser salvo pelas boas obras, mas somente pela graça, mediante a fé (Tt 3.5; Ef 2.8,9). Existe apenas uma salvação, e ela está à disposição de todos os seres humanos (Tt 2.11; Jd 3).
3. Outras crenças e práticas exóticas. O batismo pelos mortos e o casamento para a eternidade. Trata-se de um batismo por procuração, visto que sua crença exige o batismo para a salvação; assim, os mórmons batizam os entes queridos já falecidos. Eles têm interesse especial em genealogias para batizar seus antepassados. Realizam no templo a cerimônia de selamento para a eternidade, cujos cônjuges prometem não contrair novas núpcias na viuvez. Esse casamento é para o casal encontrar-se no céu com o propósito de gerarem filhos-deuses para povoarem os planetas. Similar à mitologia grega.
4. Resposta bíblica. A Bíblia nos ensina a rejeitar as fábulas e genealogias (1 Tm 1.4). O batismo pelos mortos é prática pagã (1 Co 15.29). O casamento foi estabelecido “para os filhos desse mundo”, disse Jesus (Lc 20.34), e no mundo vindouro não “hão de casar, nem ser dados em casamento”, porque não podem mais morrer; pois serão iguais aos anjos e filhos da ressurreição (Lc 20.35,36).


Os fatos apresentados em nossa lição mostram que se trata de um movimento religioso alienado da Bíblia, com fontes de autoridade calcadas em fábulas e lendas. O Jesus apresentado não é o mesmo revelado no Novo Testamento. O mormonismo está, portanto, edificado sobre um fundamento falso. O ganhador de almas deve estar sempre preparado para a evangelização dessas pessoas, porque elas precisam conhecer o verdadeiro Jesus (Jo 17.3).

VOCABULÁRIO

Arqueologia: Ciência que estuda as velhas civilizações ou coisas antigas.
Fábulas: História artificiosa que contém um ensino moral.
Fidedigno: Que é digno de fé; que merece crédito.

EXERCÍCIOS

1. Onde está calcada a estrutura mormonista?
R. Em lendas e mitos pagãos.

2. O que significa “sacerdócio perpétuo”?
R. Significa no original que o sacerdócio de Cristo é imutável, inalterável ou intransferível.

3. Quantas mudanças já aconteceram no Livro de Mórmon desde a sua primeira edição em 1830 até a atualidade?
R. 3.913 mudanças gramaticais e doutrinárias.

4. Qual a resposta bíblica para a doutrina mormonista do homem-deus e de o Deus-Pai ser de carne e ossos?
R. Deus é Espírito Infinito e Criador (Jo 4.24). O homem não é, e nunca foi Deus; nem Deus é, nem nunca foi homem (Ez 28.2; Os 11.9).

5. O que a Bíblia diz sobre o batismo pelos mortos e o casamento para a eternidade?
R. O batismo pelos mortos é prática pagã (1 Co 15.29); o casamento é para este mundo e não para a eternidade (Lc 20.35, 36).








Lição 4: A reencarnação
Domingo: 28 de julho de 2013
 
TEXTO ÁUREO

“Porém, agora que é morta, por que jejuaria eu agora? Poderei eu fazê-la mais voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim” (2 Sm 12.23).

VERDADE PRÁTICA

A doutrina da reencarnação nega a Bíblia e menospreza a salvação em Cristo, a ressurreição dos mortos e o julgamento final.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Sl 78.89
A morte é um caminho sem retorno
  
Terça - Hb 9.27
Ao homem está ordenado morrer uma vez

Quarta - Lc 16.26
Há um grande abismo entre os vivos e os mortos
  
Quinta - 1 Jo 1.7
É o sangue de Jesus que purifica o pecador; e não, as supostas reencarnações

Sexta - 1 Co 15.42
A doutrina da ressurreição dos mortos elimina a crença reencarnacionista

Sábado - 2 Tm 4.1
É Deus, em Jesus Cristo, que julgará os vivos e os mortos

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Timóteo 4.1-5.

1 - Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,
2 - pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência,
3 - proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;
4 - porque toda criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças,
5 - porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificada.


A difusão moderna da reencarnação no Brasil, deve-se, principalmente, a propagação das obras de Hippolyte Leon Denizard Rivail, conhecido por Allan Kardec, pseudônimo adotado em 18 de abril de 1857. Kardec nasceu em Lyon, na França, em 3 de outubro de 1804 e faleceu com a idade de 65 anos. Na lápide tumular consta a síntese de sua crença reencarnacionista: “Nascer, morrer, renascer e progredir sempre, esta e a lei”. H. L. Denizard Rivail era um homem erudito, mas que se deixou fisgar em 1855 por fenômenos sobrenaturais. Desde então, passou a ser guiado por um “espírito” que lhe informou ter sido seu amigo em uma re-encarnação anterior, período em que seu nome era Allan Kardec, razão pela qual adotou o novo nome. Desde então, dedicou-se exclusivamente a doutrina espírita. Escreveu várias obras que codificam o espiritismo e a doutrina reencarnacionista. Entre elas destacam-se: O Livro dos Espíritos (1857) e O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864).


Nesta lição, repetiremos o recurso didático anterior, isto é, a Tabela Conceitual. Use este gráfico-visual após o tópico I, a fim de sintetizar a divulgação moderna do conceito reencarnacionista no Ocidente.



A doutrina da reencarnação é tão antiga quanto a humanidade. É originária do hinduísmo, mas está presente no budismo, no jainismo e no sikhismo. É defendida pelos hare krishnas, kardecistas e muitos outros grupos na atualidade. Tem fortes vínculos com a prática da necromancia e está no bojo do Movimento Nova Era. A reencarnação é uma falsa crença inspirada por Satanás para levar o homem à perdição eterna.

I. SEU SIGNIFICADO

1. Conceito. Reencarnação não é o mesmo que encarnação. A Bíblia fala da encarnação do Verbo para enfatizar que Deus fez-se homem (Jo 1.14; 1 Tm 3.16), pois Jesus veio em carne (1 Jo 4.1,2). A reencarnação é uma crença defendida por quase todas as religiões derivadas do hinduísmo. O termo significa “voltar na carne”, pois seus adeptos acreditam que, na morte física, a alma não entra num estágio final, mas volta ao ciclo de renascimentos. É chamada também de transmigração da alma e metempsicose.
2. No Oriente. As reencarnações nas religiões acima mencionadas não são exatamente iguais. No hinduísmo, o “eu” sobrevive à morte e torna a reencarnar. No budismo não existe o “eu”, porquanto não há alma para migrar, não é necessariamente o morto que volta para reencarnar, mas outra pessoa. Os adeptos do hare khrishna acreditam que a alma de quem morre pode reencarnar em seres inferiores, nos animais e até nos insetos. A reencarnação tornou-se muito popular nos diversos ramos do Movimento Nova Era, no espiritismo, no kardecismo, etc.

II. SEUS OBJETIVOS

1. Busca da perfeição ou da salvação. Os adeptos dessa doutrina buscam a perfeição por meio de um processo evolutivo até que os ciclos da roda de reencarnações parem de girar. Rejeitando a salvação em Jesus, acreditam na doutrina do carma: lei que determina o lugar de um indivíduo na reencarnação, ou seja, a pessoa vai colher o que semeou na suposta encarnação anterior; é o princípio hindu de causa e efeito. Nem todos os reencarnacionistas acreditam na garantia da salvação final de todos. No entanto, a crença mais comum é que apenas um período de vida não é suficiente para os seres humanos aperfeiçoarem-se.
2. Reencarnação e cristianismo. Essas crenças são contrárias à teologia bíblica, pois nelas não há espaço para a doutrina da ressurreição dos mortos, da redenção pela fé no sacrifício de Jesus no Calvário, do julgamento divino sobre os infiéis, do inferno ardente. Ensinando a salvação pelo esforço humano, colocam-se em aberta oposição à Bíblia Sagrada.
3. Reencarnação à luz da Bíblia. A Bíblia afirma que “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hb 9.27). Essa declaração resume o ensino bíblico sobre o destino do homem após a morte, constituindo-se num golpe mortal contra a doutrina da reencarnação com todas as suas ramificações. Nós vivemos apenas uma vez, e depois da morte, segue-se o juízo. A reencarnação, portanto, não existe (Jo 9.1-3).
4. Não há salvação sem Jesus. O Senhor Jesus levou sobre o madeiro todos os nossos pecados (1 Pe 2.24); este é o único meio de salvação. Jesus é o único Salvador! (At 4.12). Ele mesmo há de julgar os vivos e os mortos (At 17.31; 2 Tm 4.1).

III. SUAS DISTORÇÕES

1. Fonte da teologia cristã. As doutrinas cristãs não podem ser fundamentadas em experiências pessoais, pois os sentimentos humanos acham-se comprometidos em conseqüência da Queda do homem no Éden (Jr 17.9 cf. Gn 3.1-24). Por isso, Deus revelou-se a si mesmo através da sua Palavra, a Bíblia Sagrada. De onde, pois, vem a doutrina da reencarnação? Dos espíritos malignos manifestos nos médiuns.
2. Distorção científica. Muitas pesquisas são feitas inutilmente com o intuito de procurar os fundamentos científicos da reencarnação. Por outro lado, a ciência confirma o que a Bíblia sempre ensinou: é na concepção que começa uma nova vida — um ser humano individual e único (Sl 139.15,16; Zc 12.1). Portanto, afirmar que a reencarnação é comprovada cientificamente, como fazem os seus apologistas, é uma distorção da verdade.
3. Distorção bíblica. Os defensores da reencarnação usam passagens bíblicas para fundamentar suas crenças. Embora rejeitem a Bíblia, reconhecem o respeito que o povo, de modo geral, tem pela Palavra de Deus. Por essa razão, sempre que possível, usam passagens das Escrituras, arrancadas violentamente de seu contexto, para dar roupagem bíblica àquilo em que acreditam. E, assim, conseguem persuadir os incautos.
a) Novo nascimento não é reencarnação. O novo nascimento a que Jesus se referiu no diálogo com Nicodemos nada tem a ver com a reencarnação. Jesus está falando da regeneração, do nascer da água e do Espírito (Jo 3.3-5). Disse Ele ainda: “o que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” (Jo 3.6). Nas “reencarnações”, a pessoa nasceria sempre da carne.
b) João Batista não é Elias reencarnado. A crença de que João Batista era a reencarnação de Elias é inconsistente, pois Elias não morreu; logo, não se desencarnou (2 Rs 2.11). A expressão “no espírito e virtude de Elias” (Lc 1.17) não é o mesmo que reencarnação. O próprio João afirmou que não era Elias (Jo 1.21). O que temos aqui são características pessoais e ministeriais comuns a ambos os profetas. Por isso é que os discípulos entenderam que Jesus falara de João Batista quando disse: “Elias já veio” (Mt 17.12,13).

IV. SUA POPULARIDADE

1. Aceitação na sociedade. A reencarnação tornou-se comum na vida dos que não conhecem a Deus e a sua Palavra. Políticos, cientistas, empresários e artistas de Hollywood são, hoje, os principais promotores dessa doutrina. Isso mostra que a única maneira de o homem proteger-se do erro é pelo conhecimento da Palavra de Deus (Ef 6.10-18).
2. Razão do seu crescimento. A popularidade da reencarnação é o resultado da tendência humana de procurar escapar do inferno sem a ajuda de Deus. A Bíblia afirma que o “deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho” (2 Co 4.4). Nessa cegueira espiritual, diz-lhe Satanás que não há mais solução, porque o homem está simplesmente colhendo o que semeou na suposta encarnação anterior.



Os adeptos da reencarnação estão preparados para defender suas crenças em qualquer foro. Todavia, nós estamos com a verdade, e Deus é conosco. Por isso devemos lutar pela salvação deles, pois fazem parte do grupo não alcançado pelo evangelho. Esse desafio é tarefa da Igreja, Jesus ordenou-nos pregar o evangelho a toda criatura (Mc 16.15).

VOCABULÁRIO

Desencarnar: Deixar a carne; passar para o mundo espiritual; morrer.
Distorcer: Mudar o sentido, a intenção, a substância de; desvirtuar; torcer.
Incauto: Não acautelado; imprudente; crédulo; ingênuo.



EXERCÍCIOS

1. Qual a origem da doutrina da reencarnação?
R. É originária do hinduísmo, mas está presente no budismo e jainismo.

2. Qual o significado do termo “reencarnação”?
R. O termo significa “voltar na carne”; pois acredita-se que na morte física, a alma entra num ciclo de renascimentos.

3. Onde encontramos na Bíblia que não há retorno após a morte?
R. Hebreus 9.27.

4. Por que as doutrinas cristãs não podem ser fundamentadas em experiências pessoais?
R. Porque os sentimentos humanos acham-se comprometidos em conseqüência da Queda do homem (Jr 17.9; Gn 3.1-24).

5. Por que a popularidade da reencarnação está aumentando?
R. Por causa da tendência humana de procurar escapar do inferno sem a ajuda de Deus.

Subsídio ao estudo: 
“Jesus, Nicodemos e o Novo Nascimento
O diálogo entre Jesus e Nicodemos, registrado em João 3.1-21, é frequentemente usado pelos espíritas como prova de que Jesus, ao dizer a Nicodemos que lhe era necessário nascer de novo, estava pregando a reencarnação. Ora, só aqueles que ignoram o significado da palavra grega anōthen — traduzida no v.3 por ‘nascer de novo’ — é que fazem uso de tal argumento. Porém, o significado literal desse vocábulo é nascer do alto, nascer de cima, nascer de Deus. Portanto, não se refere a um nascimento após um processo biológico, intra-uterino, e sim, por meio da operação do Espírito de Deus no interior do homem. Isto nada tem haver com a reencarnação.
Se a doutrina reencarnacionista fizesse parte dos ensinamentos de Jesus, a grande oportunidade de divulgá-la e confirmá-la seria durante a memorável conversa daquele que era mestre em Israel com Aquele que é o Mestre dos mestres. A pergunta de Nicodemos: ‘Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?’ não poderia ter sido respondida, caso Jesus fosse reencarnacionista, da seguinte maneira: ‘isto é possível, Nicodemos. Basta você reencarnar’? Mas a resposta de Cristo foi: ‘Na verdade, na verdade te digo, quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus’” 













Lição 5 – Domingo, 04 de agosto de 2013
 As Testemunhas de Jeová
TEXTO ÁUREO

“Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis” (2 Jo 10).

VERDADE PRÁTICA

Não há uma Testemunha de Jeová sequer, no mundo, que haja se convertido a esse movimento pela leitura da Bíblia.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Mt 28.19
Um Deus em três Pessoas distintas


Terça - Jo 1.1-3,14
Jesus é Deus igual ao Pai



Quarta - At 5.3,4
O Espírito Santo é Deus igual ao Pai e ao Filho



Quinta - 1 Ts 5.23
Os elementos da constituição humana: corpo, alma e espírito



Sexta - Jo 1.12
Todos os que recebem a Jesus tornam-se filhos de Deus



Sábado - Mt 25.41
O inferno não é a sepultura, mas um lugar preparado para o Diabo e seus anjos

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Filipenses 3.17-21.

17 - Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam.
18 - Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.
19 - O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas.
20 - Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
21 - que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.


A Sociedade Torre de Vigia, organização das Testemunhas de Jeová, foi fundada em 1884, por Charles Taze Russell (1852-1916). Russell nasceu em 16 de fevereiro de 1852, na cidade de Pitsburgo, EUA. Era filho dos presbiterianos Joseph L. Russell e Anna Eliza Russell. Embora fosse educado no presbiterianismo, filiou-se ao adventismo, pois não concordava com as doutrinas do castigo eterno ensinados pela denominação. Após longas controvérsias concernentes ao objetivo e modo da vinda de Cristo, rompeu com os adventistas e lançou as bases do jeovismo em 1872. No entanto, em 1876 aliou-se a Nelson H. Barbour, dissidente do Adventismo do Sétimo Dia e, a partir de então, Russell e Barbour formaram paulatinamente as bases dos ensinos heréticos dos jeovistas, fundamentados em falsas interpretações concernente a segunda vinda de Cristo e o fim dos tempos. Após romper com Barbour por divergências doutrinárias, Russel difundiu suas idéias na revista Torre de Vigia de Sião (A Sentinela) e na obra Aurora do Milênio ou Estudos das Escrituras, como hoje é conhecida. Charles T. Russell faleceu e Joseph Franklyn Rutherford o sucedeu de 1917 a 1942.



Nesta lição, repetiremos o recurso didático anterior da Tabela Conceitual. Use este gráfico-visual após o tópico I, a fim de sintetizar a história política e literária dos

 russelitas. 



A Sociedade Torre de Vigia é a organização das Testemunhas de Jeová, cujo movimento é hostil a todos os ramos do cristianismo. Suas crenças e práticas são contrárias à Bíblia Sagrada. A fim de simplificar suas crenças, eles colocam um “não” diante de tudo aquilo que a Palavra de Deus ensina.

I. ORIGEM DO MOVIMENTO

1. Sob a égide da falsa profecia. Charles T. Russell registrou a Sociedade Torre de Vigia em 1884, mas já pregava suas idéias desde 1872, na Pensilvânia, EUA. Tendo como hábito marcar a data do retorno de Cristo, profetizou o evento para 1914. Em seguida, mudou a data para 1915. Ele morreu em 1916, e seu sucessor, Joseph F. Rutherford, continuou com as mesmas profecias, remarcando as datas da volta de Cristo para 1918, 1920, 1925 e 1942, ano em que faleceu. Seu sucessor, Nathan H. Knorr, anunciou uma nova data para o ano de 1975.
2. A falta de idoneidade espiritual. Russell colocava seus escritos no mesmo nível de autoridade da Bíblia. Seus sucessores não são diferentes. Consideram-se o único canal de comunicação entre Jeová e o homem. No entanto, os fatos eliminam, por si só, tais pretensões. Sua própria história registra que nenhuma de suas profecias cumpriu-se, mostrando claramente que tal movimento não passa de uma organização de falsos profetas (Dt 18.20-22). Além do mais, Jesus afirmou que não compete aos homens saber a data de sua vinda (Mt 24.36; Mc 13.32; At 1.6).

II. SOBRE DEUS E A TRINDADE

1. Seu erro sobre Deus. A organização apresenta-se como monoteísta, mas se contradiz quando afirma que Jesus é apenas “um deus” poderoso e não o Deus Jeová Todo-Poderoso. Assim, admite seguir a dois deuses. Na sua teologia, Jeová não é onipresente nem onisciente; por isso não pode prever o futuro.
2. O Deus Jeová revelado na Bíblia. Essas crenças são antibíblicas, pois a Bíblia ensina que Jesus é Deus igual ao Pai (Jo 10.30-33), realçando assim o verdadeiro monoteísmo (Mc 12.29-31; 1 Co 8.6). O Deus Jeová de Israel está presente em toda a parte: é onipresente (Jr 23.23,24); onisciente, Ele sabe todas as coisas (Sl 139.1-4). Portanto, conhece o futuro (Is 46.9,10).
3. Seu erro sobre a Trindade. Negando a doutrina da Trindade, afirmam ora que somos triteístas, ora que somos unicistas. Triteísmo é a crença em três deuses; e o unicismo ensina que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são uma só pessoa. A diferença é que, na Trindade, Jesus é Deus; e, no unicismo, Deus é Jesus.
4. A Trindade Bíblica. A Trindade é a união de três Pessoas distintas em uma só Divindade, e não em uma só Pessoa. Nós não separamos a substância (Jo 10.30) e nem confundimos as Pessoas (Mt 3.16,17); por isso cremos em um só Deus eternamente subsistente em três Pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19).
5. Seu erro sobre Jesus Cristo. A referida organização acredita que o Jesus de Nazaré pregado por nós já não existe mais e que, durante seu ministério terreno, não passava de um homem perfeito enviado por Jeová. Negando, porém, a sua divindade e ressurreição corporal, compara-o a Satanás, afirmando que Ele é o mesmo Abadom de Apocalipse 9.11. De forma absurda, ensinam que só depois do seu batismo no Jordão, é que Jesus tornou-se Cristo.
6. O Jesus bíblico. A Bíblia ensina que Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem (Jo 1.1,14). Ele é incomparável e criador de tudo quanto existe (Ef 1.21; Cl 1.16) e já nasceu como o Cristo de Deus (Lc 2.11). O destruidor é o Diabo. Mas Jesus veio para trazer-nos vida (Jo 10.10). Sua ressurreição foi corporal (Lc 24.39; Jo 2.21). Jesus de Nazaré continua vivo; foi em seu nome que o coxo foi curado (At 3.6).
7. Seu erro sobre o Espírito Santo. A organização nega a divindade e a personalidade do Espírito Santo. Ensina ser o Espírito Santo a força ativa de Jeová. A Bíblia, porém, afirma que Ele é Deus (At 5.3,4) igual ao Pai e ao Filho (Mt 28.19). A Palavra de Deus evidencia que o Espírito Santo é uma pessoa e possui as faculdades da personalidade: intelecto, vontade e emoção (1 Co 2.10; 12.11; Ef 4.30).

III. SOBRE O HOMEM E SEU DESTINO

1. Seu erro sobre a alma. À semelhança dos adventistas do sétimo dia, as Testemunhas de Jeová negam a sobrevivência da alma após a morte; acreditam ser a morte o término de tudo. Declaram que os mortos estão em estado de inconsciência. Apenas as pessoas bondosas serão ressuscitadas por Jeová. Essa doutrina é falsa.
2. A alma na Bíblia. A Bíblia ensina que a alma sobrevive à morte (Mt 10.28; Ap 6.9,10). Há inúmeras passagens para sustentar essa verdade. O Rico e Lázaro (Lc 16.19-31) é um exemplo clássico dessa verdade bíblica.
3. Seu erro sobre a salvação. A Torre de Vigia não considera seus adeptos filhos de Deus, nem tem a Jesus como seu mediador. A salvação é um alvo a ser cumprido. As Testemunhas de Jeová acreditam que o único caminho para a salvação é a sua organização religiosa. Jesus seria mediador apenas dos 144.000, e somente estes são filhos de Deus. Pregam, de casa em casa, uma religião cujo ensino não os qualifica como “filhos de Deus”. Não é novidade esses adeptos não serem filhos de Deus; o intrigante é que eles mesmos o admitem.
4. A salvação bíblica. Todos os que recebem a Jesus tornam-se filhos de Deus (Jo 1.12) e não apenas 144.000. A salvação não é algo para o futuro. Jesus prometeu: “quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna” (Jo 5.24). O verbo grego usado, aqui, está no presente “tem”, e não, “terá”. O único caminho para a salvação é Jesus (Jo 14.6) e não uma organização religiosa. Jesus é o único “mediador entre Deus e os homens” (1 Tm 2.5), e não apenas de um grupo de 144.000 pessoas.
5. Sobre o inferno de fogo. Negam a existência do inferno de fogo e afirmam que a palavra hebraica Sheol e a grega Hades, usadas para “inferno”, na Bíblia, indicam a sepultura comum da humanidade. Por isso, ensinam que o inferno é um estado e não um lugar. Trata-se de uma tentativa de escapar do inferno, eliminando-o da Bíblia, ou negando-o, ao invés de buscar refúgio em Jesus, nosso Salvador (Rm 8.1).
6. A doutrina do inferno ardente à luz da Bíblia. Os argumentos da Torre de Vigia são falaciosos, pois Sheol ou Hades, é o lugar onde os mortos incrédulos permanecerão, em estado de consciência, até o dia do juízo final (Lc 16.23,24,27,28; Ap 20.13). O inferno propriamente dito é o lago de fogo tipificado pela Geena, também usada para “inferno” (Ap 19.20; 20.10). Há várias palavras e expressões na Bíblia para designar o inferno como lugar de suplício eterno, tais como “fornalha de fogo”, “fogo eterno”, “tormento eterno” (Mt 13.49,50; 25.41,46).

IV. SUAS SUTILEZAS

1. A Tradução do Novo Mundo. A organização procura fazer com que suas crenças pareçam bíblicas; para isso, produziram sua própria Bíblia — a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas. Tradução falsa, viciada, tendenciosa e cheia de interpolação. Substitui “Espírito de Deus”, em Gênesis 1.2, por “força ativa de Deus”. Agora, as Testemunhas de Jeová não precisam mais torcer a Palavra de Deus; seus teólogos já o fizeram por elas. Colocaram, também, o nome “Jeová” 227 vezes no Novo Testamento, ao passo que não aparece, uma vez sequer, nos manuscritos originais. Substituíram “cruz” por “estaca” e falsificaram João 1.1: “e o Verbo era Deus”, traduzindo por “e a Palavra era um deus”.
2. A Sentinela. Quando uma Testemunha de Jeová bate à porta de alguém, oferecendo um curso bíblico, está, na verdade, convidando-o para estudar a revista A Sentinela, começando pelo seu manual de ingresso Conhecimento Que Conduz à Vida Eterna. Durante o curso, a pessoa é persuadida a acreditar em crenças que são condenadas pela Bíblia.


Devemos ser educados quando uma Testemunha de Jeová bater à nossa porta. Todavia, não devemos compartilhar de suas crenças (2 Jo 10,11). Quando falamos que temos provas de suas falsas profecias, dificilmente se interessam pelo diálogo. Também ficam numa situação desconfortável ao indagarmos se eles são filhos de Deus, ou se Jesus é Deus falso ou verdadeiro. Perguntas como essas podem abalar a convicção das Testemunhas de Jeová.

VOCABULÁRIO

Triteísmo: Conceito que afirma haver em Deus não só três pessoas, mas também três essências, três substâncias ou três deuses.
Unicismo: Conceito que afirma ser o Pai, o Filho e o Espírito Santo a mesma pessoa.



EXERCÍCIOS

1. Como podemos simplificar as crenças das Testemunhas de Jeová?
R. Eles colocam um “não” diante de tudo aquilo que a Palavra de Deus ensina.

2. Em sua crença, quais atributos são negados a Jeová?
R. Onisciência e onipresença.

3. Qual o único caminho para a salvação de acordo com tais crenças?
R. A organização religiosa das Testemunhas de Jeová.

4. O que a organização fez para que suas crenças pareçam bíblicas?
R. Produziu uma tradução própria das Escrituras — a Tradução do Novo Mundo das Sagradas Escrituras.

5. O que pode abalar a falsa convicção de uma Testemunha de Jeová?
R. Quando falamos que temos provas de suas falsas profecias; ao perguntamos se eles são filhos de Deus ou se Jesus é Deus falso ou verdadeiro.

AUXÍLIOS SUPLEMENTARES


“Falsas Profecias
Nenhum movimento da atualidade profetizou tão falsamente como a organização das Testemunhas de Jeová. Essa marca está presente ao longo de sua história. A Bíblia diz: ‘Quando tal profeta falar em nome do SENHOR, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele’ (Dt 18.22).
Russel profetizou que a Batalha do Armagedom seria em 1914. Profetizou que até esse ano viria um tempo de tribulação tal qual nunca houve desde que há nação. Seria estabelecido o reino de Deus. Os judeus seriam restaurados, os reinos dos gentios seriam quebrantados em pedaços como um vaso de oleiro, e os reinos deste mundo se tornariam os reinos de nosso Senhor e do seu Cristo. Russell dizia em suas publicações que se tratava de data estabelecida por Jeová. Colocava-se como profeta com a mesma autoridade dos profetas da Bíblia e dos apóstolos. Falava em nome de Jeová e nada, absolutamente, se cumpriu. Anunciou a vinda de Cristo para 1914; chegado o referido ano, nada aconteceu. Depois ele mesmo refez o cálculo e estabeleceu o ano de 1915, também nada aconteceu, vindo a falecer em 1916”.




Lição 6: A Mariolatria

Domingo: 11 de agosto de 2013






















TEXTO ÁUREO: “Porque há um só DEUS e um só mediador entre DEUS e os homens, JESUS CRISTO, homem”  (1 Tm 2.5).




UM SÓ MEDIADOR... JESUS CRISTO. É somente através de JESUS CRISTO que podemos aproximar-nos de DEUS (Hb 7.25),
confiando na sua morte expiatória para nos remir dos nossos pecados, e orando com fé, pedindo forças e misericórdia divinas para nos ajudar em todas as nossas necessidades (Hb 4.14-16). Não devemos permitir que criatura alguma usurpe o lugar de CRISTO em nossa vida, dirigindo-se-lhe orações (ver Hb 8.6; 9.15; 12.24).
 

VERDADE PRÁTICA: O marianismo é um dos elementos que descaracteriza o Catolicismo Romano como religião puramente cristã.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Lucas 1.26-31, 34, 35, 37, 38
26

 E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por DEUS a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,
 27 a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.
28 E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.
29 E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras e considerava que saudação seria esta.
 30 Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de DEUS, 31 E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de JESUS.
32 Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor DEUS lhe dará o trono de Davi, seu pai,
 33 e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim. 34 E disse Maria ao anjo: Como se fará isso, visto que não conheço varão?

Maria foi agraciada mais do que todas as outras mulheres, porque lhe foi concedido ser a mãe de JESUS. Mas as Escrituras não ensinam em lugar algum que devemos dirigir-lhe orações, nem adorá-la, nem atribuir-lhe títulos especiais. Maria é digna do nosso respeito, mas somente o Filho é digno da nossa adoração.
(1) Maria foi escolhida por DEUS porque ela achou graça diante dEle (cf. Gn 6.8). Sua vida santa e humilde agradou tanto a DEUS, que Ele a escolheu para tão sublime missão (2 Tm 2.21).
(2) A bênção de Maria, por ter sido escolhida, trouxe-lhe grande alegria, mas também muita dor e sofrimento (ver 2.35), uma vez que seu Filho seria rejeitado e crucificado. Nesta vida, a chamada de DEUS sempre envolve bênção e sofrimento, alegria e tristeza, sucesso e desilusão.
1.35 O SANTO. Tanto Mateus como Lucas declaram de modo explícito e inconfundível que JESUS nasceu de uma virgem (v. 27; Mt 1.18,23). O ESPÍRITO SANTO viria sobre ela, e o Filho seria concebido mediante uma intervenção divina milagrosa. Por causa da sua concepção milagrosa, JESUS será o Santo , ou seja: Ele não terá qualquer mácula do pecado.
 
35 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o ESPÍRITO SANTO, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de DEUS.
37 Porque para DEUS nada é impossível.
38 Disse, então, Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela. 


SEGUNDO A TUA PALAVRA. Maria submeteu-se plenamente à vontade de DEUS e confiou na sua mensagem através do anjo. Aceitou alegremente a honra e ao mesmo tempo o opróbrio resultante de ser a mãe da divina criança. As jovens crentes devem seguir o exemplo de Maria quanto à castidade, ao amor a DEUS, à fidelidade à sua Palavra e à disposição de obedecer ao ESPÍRITO SANTO.
 
LEITURA DIÁRIA

Segunda
Lc 2.7
JESUS, o filho primogênito de Maria.
 7 E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.
NUMA MANJEDOURA. CRISTO nasceu numa estrebaria, onde guardavam gado, situada talvez numa caverna. A manjedoura era uma espécie de gamela onde o gado se alimentava. O nascimento do Salvador, o maior evento de toda a História, ocorreu em circunstâncias as mais humildes. JESUS, sendo o Rei dos reis, não nasceu nesta vida como rei, nem viveu como um rei aqui na terra. Os filhos de DEUS são sacerdotes e reis, mas nesta vida devemos ser como Ele era humilde e simples.
Terça
Mc 6.3
Os outros filhos de Maria.
3 Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.
Mateus 12.46 E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe.
Gálatas 1.19 E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor.
Quarta
Mt 1.25
José não a conheceu até que nasceu o seu primogênito, JESUS.
25 e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de JESUS.
NÃO A CONHECEU. A expressão até que chama a atenção para o fato de que, depois do nascimento de CRISTO, José e Maria tiveram todo relacionamento físico comum de um casal. Sabemos que JESUS teve irmãos e irmãs (12.46,47; 13.55,56; Mc 3.31,32; 6.3; Lc 8.19, 20).
 
Quinta
Jo 2.3-5
Maria mandou obedecer a JESUS e não a ela mesma.
3 E, faltando o vinho, a mãe de JESUS lhe disse: Não têm vinho. 4 Disse-lhe JESUS: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. 5 Sua mãe disse aos empregados: Fazei tudo quanto ele vos disser.
 
Sexta
Lc 1.46-49
Maria afirma ser salva pelo Senhor.
46 Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, 47 e o meu espírito se alegra em DEUS, meu Salvador, 48 porque atentou na humildade de sua serva; pois eis que, desde agora, todas as gerações me chamarão bem-aventurada. 49 Porque me fez grandes coisas o Poderoso; e Santo é o seu nome.
1.47 DEUS MEU SALVADOR. Nestas palavras de Maria, ela reconhece sua própria necessidade da salvação. Maria, como pecadora, necessitava de CRISTO como Salvador . A idéia de que Maria foi concebida imaculada e que viveu sem pecado não se acha em nenhuma parte das Escrituras (cf. Rm 3.9,23).
 
Sábado
Jo 19.25-27
JESUS encarregou o apóstolo João para cuidar de sua mãe.
25 E junto à cruz de JESUS estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. 26 Ora, JESUS, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava estava presente,
disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. 27 Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa. 

19.26 MULHER, EIS AÍ O TEU FILHO. Até mesmo na agonia da sua morte, JESUS é solícito pelo bem-estar da sua mãe. Indica "o discípulo a quem Ele amava" (certamente João) para cuidar dela. Assistir os familiares necessitados é uma responsabilidade do crente enquanto viver. Aqui está a ênfase da responsabilidade dos filhos para com os pais.
 

 A origem histórica da mariolatria

Início das raças e nações. Nimrod - Semiramis - Mariolatria - Babel - Babilônia. Confusão das línguas. Ninrod - (neto de Cão) começou a se destacar. Ninrod vem do heb. marad = "rebelar-se". A tradução literal do seu nome poderia ser: "vamos nos revoltar". Gn 10: 8,9 - "Cuche também gerou a Ninrod, o qual foi o primeiro a ser poderoso na terra. Ele era poderoso caçador diante do Senhor; pelo que se diz: Como Ninrod, poderoso caçador diante do Senhor." Dentro do contexto bíblico, expressões como : "valente", "poderoso" não tem boa conotação. Compare: Sl 51: 17 / Is 57: 15 / II Co 12; 9,10. Ninrod foi a primeira tentativa de satanás de formar um ditador mundial. Ele foi o primeiro tipo de Anticristo. Ele fundou um reino EM OPOSIÇÃO ao reino de Deus e chefiou a construção de uma torre ( Babel ) para a adoração dos astros, e de uma cidade - Babilônia - onde se originou todo o sistema anti-Deus. Todas as religiões falsas do mundo têm sua origem em Babilônia. Ap 17: 5 - "E na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra. " Gn 10: 10 - "O princípio de seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar." Deus havia planejado um reino, um governo, mas quando lemos Gn 10: 10, vemos claramente que outro reino estava sendo formado em oposição ao de Deus. Gn 11: 4 - "Disseram mais: Eia, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e façamos-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra." Demonstrando sua profunda rebeldia contra Deus, Ninrode chefiou a construção de "uma cidade e uma torre cujo topo chegue até aos céus..." O sentido literal destas palavras, revela que era uma torre para a adoração dos astros, a lua, o sol, as estrelas, e a história também mostra isto. Babel foi o modelo de todos os zigurates - o último degrau de um zigurate ( geralmente havia 7 ) , era considerado a "entrada do céu". Usando betume na construção da torre de Babel, junto com tijolos ( no lugar de pedras) feitos por eles mesmos ( OBRAS ) , eles mostraram sua rejeição a Deus, pois o betume era símbolo de expiação ( é a mesma palavra de Lv 17: 11 ). Com isto estavam declarando que não precisavam da salvação de Deus, pois podiam fazer a sua própria salvação. Toda religião falsa tem seus próprios métodos para chegar a Deus, cometendo portanto o mesmo erro, e se desviando do "ÚNICO CAMINHO QUE É O SENHOR JESUS CRISTO". ( Jo 14: 6). A confusão das línguas é uma maldição sobre a raça humana, mas ainda não é o juízo de Deus; este se dará na tribulação. Desde que foram espalhadas, as nações estão entregues a seus próprios caminhos, sem se lembrarem que Deus tem o total controle da história e que um dia se cumprirá o : Sl 2: 2,4 - "Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que está sentado nos céus se rirá; o Senhor zombará deles." Este período termina com a intervenção e a vitória de Deus sobre as trevas, para continuar o Seu plano redentor para o homem. Ninrod - Semiramis - Tamuz A Enciclopédia Britânica cita Semiramis como uma personagem histórica a quem se atribui a fundação de Babilônia e a primeira suma-sacerdotiza de uma religião. Ela era casada com Ninrode e a Bíblia diz que Ninrode é o fundador de Babilônia.





Ap 17: 5 - "E na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra." Vemos então que em Babilônia se originaram as abominações e as prostituições espirituais. Semiramis esperava um filho quando Ninrode morreu. Quando o filho nasceu, ela declarou que o menino - que se chamou Tamuz - era a reencarnação de Ninrode. Aí estava fundado a base do espiritismo, com a reencarnação, que tem mancado quase que a totalidade das falsas religiões existentes no mundo. Satanás estava adulterando a verdade sobre "a semente da mulher" para desviar o homem quando a verdadeira semente viesse! Quando Tamuz era moço e estava caçando nas matas, foi morto por um porco selvagem. Semiramis então, com todas as mulheres que serviam na sua religião, choraram e jejuaram por 40 dias, no final dos quais, de acordo com a lenda babilônica, Tamuz foi trazido de volta à vida. Isto foi uma demonstração do poder da mãe. Ela começou a ser adorada com o título de "rainha dos céus" ou "deusa mãe". O símbolo desta religião foi a imagem da mãe com a criança nos braços conhecido como "o mistério da mãe com a criança". Rapidamente esta religião se estendeu pelo mundo. Os nomes eram outros, de acordo com as diferentes línguas, mas o culto à mãe com o filho era o mesmo. Ashtarot e Baal na Fenícia. Ishtar ou Inanna na Assíria Isis e Osiris no Egito. Afrodite e Eros na Grécia. Venus e Cupido em Roma. Quando os medo-persa dominaram Babilônia, os sacerdotes de lá tiveram que fugir (os medo-persas adoravam o fogo), e se estabeleceram em Pérgamo, na Ásia Menor. Pérgamo se tornou o centro do culto da mãe com o filho. Daí foi levado para Roma com os nomes de Venus e Cupido. No tempo de Constantino, ele teve que medir forças políticas com o Gal. Maxêncio para se tornar imperador. Os imperadores do império romano portavam 2 coroas: a de imperador e a de pontifex maximus (sumo-sacerdote); isto significava autoridade política e religiosa. Constantino, para obter o apoio dos cristãos, prometeu cristianizar o império, se vencesse. Os cristãos o apoiaram e numa última batalha, no ano 312, ele venceu e, como imperador e pontifex maximus, declarou o cristianismo a religião oficial do império. Muitos se tornaram "cristãos" para agradar o imperador. Para um povo que adorava centenas de deuses, isto não era difícil! Mas estes nunca "nasceram de novo", e bem cedo começou a se formar um sincretismo do cristianismo com o paganismo. As imagens pagãs foram sendo reintroduzidas com nomes cristãos. Venus e Cupido passaram a se chamar "Maria e o menino Jesus". Ela foi honrada como a 'rainha dos céus" e se tornou a mediatrix entre deus e os homens. Exatamente como era na religião babilônica. Os velhos festivais e feriados foram re-introduzidos no chamado "cristianismo", se fixando cada vez mais com o passar do tempo. A festa de Ashtarot (o nome fenício de Semiramis) ou Ishtar ou Inanna como era chamada na Assíria. Em Nínive se tornou "Easter" para os anglo-saxãos na Bretanha, e é comemorado até hoje com este nome. Uma princesa fenícia - Jezabel - introduziu este culto em Israel e o vemos claramente na Bíblia: Tamuz - Ez 8: 14,18 - "Depois me levou `entrada da porta da casa do Senhor, que olha para o norte; e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando por Tamuz. Então me disse: Viste, filho do homem? Verás ainda maiores abominações do que estas. E levou-me para o átrio interior da casa do Senhor; e eis que estavam `a entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor, e com os rostos para o oriente; e assim virados para o oriente, adoravam o sol. Então me disse: Viste, filho do homem? Acaso é isto coisa leviana para a casa de Judá, o fazerem eles as abominações que fazem aqui? pois, havendo enchido a terra de violência, tornam a provocar-me à ira; e ei-los a chegar o ramo ao seu nariz. Pelo que também eu procederei com furor; o meu olho não poupará, nem terei piedade. Ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz, contudo não os ouvirei." O sol no céu era também o símbolo de Tamuz - o filho da rainha dos céus. Jr 44: 14,19 - "De maneira que, da parte remanescente de Judá que entrou na terra do Egito a fim de lá peregrinar, não haverá quem escape e fique para tornar à terra de Judá, à qual era seu grande desejo voltar, para ali habitar; mas não voltarão, senão um pugilo de fugitivos. Então responderam a Jeremias todos os homens que sabiam que suas mulheres queimavam incenso a outros deuses, e todas as mulheres que estavam presentes, uma grande multidão, a saber, todo o povo que habitava na terra do Egito, em Patros dizendo: Quanto à palavra que nos anunciaste em nome do Senhor, não te obedeceremos a ti; mas certamente cumpriremos toda a palavra que saiu da nossa boca, de queimarmos incenso à rainha do céu, e de lhe oferecermos libações, como nós e nossos pais, nossos reis e nossos príncipes, temos feito, nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém; então tínhamos fartura de pão, e prosperávamos, e não vimos mal algum. Mas desde que cessamos de queimar incenso à rainha do céu, e de lhe oferecer libações, temos tido falta de tudo, e temos sido consumidos pela espada e pela fome. E nós, mulheres, quando queimávamos incenso à rainha do céu, e lhe oferecíamos libações, acaso lhe fizemos bolos para a adorar e lhe oferecemos libações sem nossos maridos?" Todas as religiões falsas do mundo tiveram sua origem em Babilônia! A torre de Babel foi o monumento da rebelião e blasfêmia. Ao usarem betume para unir os tijolos, feitos por eles mesmos no lugar de pedras, estavam declarando sua total independência de Deus. Gn 11: 3 - "Disseram uns aos outros: Eia pois, façamos tijolos, e queimemo-los bem. Os tijolos lhes serviam de pedras e o betume de argamassa." A palavra betume, no hebraico, é a mesma palavra usada para expiação, a tradução é: cobertura, cobrir, e este era exatamente o resultado das expiações do Velho Testamento, que apontavam para o sangue de Jesus Cristo.


Nesta lição, usaremos como recurso didático a Tabela Cronológica da Mariolatria. Por meio desta, apresentaremos aos alunos uma disposição das datas e acontecimentos relativos a mariolatria e a adoração às imagens. Reproduza a tabela abaixo de acordo com os recursos que a sua escola dispõe. Use esta cronologia ao término do tópico I.

MUITOS DOGMAS DO CATOLICISMO por serem anti-bíblicos levaram séculos para serem "assimilados" – Veja como são introduzidos gradativamente:






 Dogmas (ou Decisões sem apelos de leigos).
 Observações sobre suas decisões.
No Concílio de Éfeso, ano 431
Declararam Maria como Mãe de DEUS.
 No Concílio de Latrão, ano 469.
Determinaram que Maria não teve outros filhos.
No Concílio de Nicéa, ano 787, instituíram o Culto à Maria (hiperdulia)

A igreja foi hábil pedindo a uma mulher, a Imperatriz Irene, que presidisse o Concílio! Com esse estratagema conseguiram sensibilizar os bispos que aprovaram a nova devoção sancionada pelo papa Adriano I.
O Dogma da "Imaculada Conceição" foi proclamada em 1854 pelo papa Pio IX,
Por conta própria e sem consultar nenhum Concílio! – Esse papa verberou as liberdades de Consciência, de Culto, da Palavra e da Imprensa!
Cem anos depois, em 1950 a velha Igreja Católica escorrega de novo, deixando a cristandade perplexa! –
Baseando numa lenda infantil, de 15 séculos atrás, o papa Pio XII proclama a "Assunção de Maria !"Cogitam aumentar o peso de sua coroa proclamando- a "Rainha dos Céus, mãe de todas as graças”.Há entre eles quem deseje uma posição de Maria na Santíssima Trindade! – Abyssus, abyssum invocat!
Imagem de Maria foi introduzida pela primeira vez nas igrejas no ano 450
Para "CONTRABALANÇAR" com as formosas deusas pagãs que desfilavam nas procissões de Roma, inferiorizando o Cristianismo!...
"Salve Rainha" no ano 1221
O Catolicismo incentiva a devoção à Maria para sensibilizar e atrair o sexo feminino que mobiliza famílias e pessoas para as missas e "festas dos santos e padroeiros..."
"Congregação Mariana" em 1563
Instituída pelo jesuíta João Leunis
Em 5 de março de 1967 na Capela Sixtina
"Vamos a Maria, através dela chegaremos a JESUS!"
A REZA "AVE MARIA" vem do ano 1317
e difundida pelo papa João XXII anos 1316-34 , sugere Maria como Mediadora.
O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi definido no ano de 1854.
Santa Maria, mãe de JESUS, foi concebida sem pecado. Tal ensino está definido no Compêndio Vaticano II, pág. 105. As expressões "concebida sem pecado" e "imaculada" são comuns nas rezas e escritos romanos.
pág. 1O9 do Compêndio Vaticano II
Lê-se: "A Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Adjutriz, Medianeira".





O culto a Maria é o divisor de águas entre católicos romanos e evangélicos. O clero romano confere a Maria a honra e a glória que pertencem exclusivamente ao Senhor JESUS. Essa substituição é condenada nas Escrituras Sagradas e, como resultado, conduz o povo à idolatria. Reconhecemos o honroso papel de Maria na Bíblia, como mãe de nosso Salvador, mas a Palavra de DEUS deixa claro que ela não é co-autora da salvação e muito menos divina. É, portanto, pecado orar em seu nome, colocá-la como mediadora, dirigir a ela cânticos de louvor.

Na bíblia, a Palavra de DEUS diz:
Hb 7.25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a DEUS, vivendo sempre para interceder por eles.
CRISTO vive no céu, na presença do Pai (8.1), intercedendo por todos os seus seguidores, individualmente, de acordo com a vontade do Pai (cf. Rm 8.33,34; 1 Tm 2.5; 1 Jo 2.1).
(1) Pelo ministério da intercessão de CRISTO, experimentamos o amor e a presença de DEUS e achamos misericórdia e graça para sermos ajudados em qualquer tipo de necessidade (4.16), tentação (Lc 22.32), fraqueza (4.15; 5.2), pecado (1 Jo 1.9; 2.1) e provação (Rm 8.31-39).
(2) A oração de CRISTO como sumo sacerdote em favor do seu povo (Jo 17), bem como sua vontade de derramar o ESPÍRITO SANTO sobre todos os crentes (At 2.33), nos ajudam a compreender o alcance do seu ministério de intercessão (ver Jo 17.1).
(3) Mediante a intercessão de CRISTO, aquele que se chega a DEUS (i.e., se chega continuamente a DEUS, pois o particípio no grego está no tempo presente e salienta a ação contínua), pode receber graça para ser salvo "perfeitamente". A intercessão de CRISTO, como nosso sumo sacerdote, é essencial para a nossa salvação. Sem ela, e sem sua graça, misericórdia e ajuda que nos são outorgadas através daquela intercessão, nos afastaríamos de DEUS, voltando a ser escravos do pecado e ao domínio de Satanás, e incorrendo em justa condenação.
Nossa única esperança é aproximar-nos de DEUS por meio de CRISTO, pela fé (ver 1 Pe 1.5).
(4) Note que CRISTO não permanece como advogado e intercessor dos que se recusam a confessar e abandonar o pecado e que se apartam da comunhão com DEUS (cf. 1 Jo 1.5-7,9; 3.10). Sua intercessão para salvar "perfeitamente" é somente para aqueles que "por Ele se chegam a DEUS" (7.25). Não há segurança nem garantia para quem deliberadamente peca e deixa de se chegar a DEUS por Ele (10.21-31; ver 3.6 ).
(5) Posto que CRISTO é nosso único mediador e intercessor no céu, qualquer tentativa de ter anjos ou santos falecidos como mediadores e de oferecer orações ao Pai através deles, é tanto inútil quanto antibíblico
 



I. O QUE É MARIOLATRIA?

A idolatria é a forma pagã de adoração.

1. Idolatria. O termo vem de duas palavras gregas: eidolon, “ídolo, imagem de uma divindade, divindade pagã” e latreia, “serviço sagrado, culto”.



2. Adoração. Os dois principais verbos gregos para “adorar”, no Novo Testamento, são proskyneo, que significa “adorar” no sentido de prostrar-se; e latreuo, que significa “servir” a DEUS.

Adoração à luz da Bíblia é Serviço sagrado, culto ou reverência a DEUS por suas obras.



3. O culto a Maria. O termo “mariolatria” vem de Maria, forma grega do nome hebraico Miriã, e de latreia.
Mariolatria É o culto ou a adoração a Maria estabelecidos pelo Catolicismo Romano ao longo dos séculos.

Os principais elementos de um culto são:
Oração (Gn 12.8), louvor (Sl 66.4), leitura bíblica (Lc 4.16,17), pregação ou testemunho (At 20.9) e oferta (Dt 26.10).
Somente devemos adorar a DEUS.



II. AS GLÓRIAS DE MARIA

1. Maria no Catolicismo Romano. O clero romano vai além do que está escrito em relação à Virgem Maria.
Segundo Alfonso Liguori no livro "As Glórias de Maria", canonizado pelo papa: 
“Nossa salvação será mais rápida, se chamarmos por Maria, do que se chamarmos por JESUS . . . A Santa Igreja ordena um culto peculiar à Maria”.

2. A posição oficial do Vaticano. O clero romano nega terminantemente que os católicos adoram a Maria, o que é oficialmente confirmado pelo Vaticano.
Dizem que Veneram-na: 
Conferindo com o marianismo dos católicos romanos, prova de maneira irrefutável que se trata de adoração.
Se ajoelham diante de sua imagem, beijam a imagem, carregam em procissões sua imagem, ficaram cheios de fúria quando chutaram sua imagem, etc...
O sentido não tem como fugir da verdade.



III. MARIA NA LITURGIA DO CATOLICISMO
1. As contradições de Roma. O Catolicismo Romano jamais admitirá que prega a divindade de Maria, da mesma forma que nega a adoração a ela.
Maria é chamada , na reza Salve-rainha?
De “Rainha do Céu”, o mesmo nome de uma divindade pagã da Assíria (Jr 7.18; 44.17-25).

2. Orações a Maria. A Bíblia expressa ser somente DEUS onipotente, onipresente e onisciente (Jr 10.6; 23.23,24; 1 Rs 8.39).
Os milhões de católicos estariam todos aguardando a vez de suas orações serem atendidas, numa fila interminável se Maria pudesse responder às orações de todos ao mesmo tempo, sendo que ela não é nem deusa e nem possui os atributos divinos de onisciência, onipresença e onipotência.

3. Distorção litúrgica. A oração litúrgica dedicada a Maria e desenvolvida pela Igreja Católica Romana evoca: “Ave-maria cheia de graça, o Senhor é contigo, bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto de seu ventre. Santa Maria, Mãe de DEUS, rogai por nós, os pecadores, agora e na hora de nossa morte.
A oração litúrgica dedicada a Maria e desenvolvida pela Igreja Católica Romana “Ave-maria"  é uma abominação aos olhos de DEUS porque não é dirigida a quem de direito (1 Tm 2.5).

4. Mãe de DEUS? A palavra grega usada para “mãe de DEUS” originalmente significa “portadora de DEUS”.
É impossível que DEUS tenha mãe porque:
A Bíblia diz que DEUS é eterno (Sl 90.2, Is 40.28).
Não tem começo, nem meio e nem fim de dias.
Ele existe por si mesmo (Êx 3.14).
A Bíblia esclarece que Maria é mãe do JESUS homem e nunca mãe de DEUS (At 1.14).







IV. OUTRAS TENTATIVAS DE DIVINIZAR MARIA
1. “Cheia de graça” ou “agraciada” (v.28)? 
A forma grega da expressão “cheia de graça” vem de:
Sua tradução correta é “agraciada, favorecida”, e não “cheia de graça”, como aparece nas versões católicas da Bíblia.
A tradução “cheia de graça” não resiste à exegese séria da Bíblia sendo contrária ao contexto bíblico e teológico.
Procede de um verbo grego que significa “outorgar ou mostrar graça”.

2. O Dogma da Imaculada Conceição. Essa é outra tentativa de endeusar Maria, propondo que ela, por um milagre especial de DEUS, nasceu isenta do pecado original.

3. O Dogma da Perpétua Virgindade de Maria. O clero romano defende a doutrina da perpétua virgindade de Maria, pois conclui que ela não gerou mais filhos além de JESUS.

4. A família de JESUS. A Bíblia declara com todas as letras que José não a conheceu até o nascimento de JESUS (Mt 1.25).
A Bíblia declara com todas as letras que José não a conheceu até o nascimento de JESUS (Mt 1.25).
Os irmãos e irmãs de JESUS são mencionados nos evangelhos, alguns são chamados por seus nomes:
Tiago, José, Simão e Judas (Mt 13.55; Mc 6.3).
Veja, ainda, Mateus 12.47 e João 7.3-5. Afirmar que “irmãos”, aqui, significa “primos” é uma exegese ruim e contraria todo o pensamento bíblico.

As tentativas inglórias de fundamentar o marianismo na Bíblia fracassaram. As expressões: “O Senhor é contigo”; “bendita és tu entre as mulheres” (v.28) e “bendito o fruto do teu ventre” (v. 42), não são a mesma coisa que: “bendita és tu acima das mulheres”. Devemos esclarecer esses pontos aos católicos, com respeito e amor, mas discordando de suas crenças, com base na Palavra de DEUS. Muitos são sinceros e pensam estar fazendo a vontade de DEUS.
A INTERCESSÃO DE CRISTO. 
(1) JESUS, no seu ministério terreno, orava pelos perdidos, os quais Ele viera buscar e salvar (Lc 19.10). Chorou, quebrantado, por causa da indiferença da cidade de Jerusalém (Lc 19.41). Orava pelos seus discípulos, tanto individualmente (ver Lc 22.32) como pelo grupo todo (Jo 17.6-26). Orou até por seus inimigos, quando pendurado na cruz (Lc 23.34).
(2) Um aspecto permanente do ministério atual de CRISTO é o de interceder pelos crentes diante do trono de DEUS (Rm 8.34; Hb 7.25; 9.24; ver 7.25); João refere-se a JESUS como “um Advogado para com o Pai” (ver 1Jo 2.1). A intercessão de CRISTO é essencial à nossa salvação (cf. Is 53.12). Sem a sua graça, misericórdia e ajuda, que recebemos mediante a sua intercessão, nós nos desviaríamos de DEUS e voltaríamos à escravidão do pecado.



 Subsídio ao comentário:

“Mariolatria.
O teólogo católico romano Ludwig Ott, defendendo a doutrina espúria da veneração a Maria, mãe de JESUS, em sua obra Fundamentals of Catholic Dogma (Fundamentos do Dogma Católico), afirma: ‘À Maria, a mãe de DEUS, confere-se o direito de receber o culto de hiperdulia’. Em outras palavras, segundo o catolicismo romano, ‘Maria deve ser venerada e honrada em um nível muito mais alto do que o de outras criaturas, sejam anjos ou santos. Contudo, essa veneração a Maria é substancialmente menor do que a cultus latriae (adoração) que é devida somente a DEUS, no entanto, maior do que a cultus diliae (veneração) devida a anjos e aos outros santos’.
Essa doutrina católica romana é uma das mais frágeis em argumentação, uma vez que cria uma confusão terminológica em torno dos termos adoração e veneração, além de defender pontos sem respaldo bíblico. Veneração significa ‘render culto’, ‘adoração’, sendo condenada pela Bíblia, seja em relação a anjos ou a santos (Ap 22.9), exceto a DEUS. Além disso, em nenhum momento a Bíblia fala que Maria é superior a qualquer outra criatura e que deva receber orações ou mesmo veneração.
Outra amostra do subterfúgio sem nexo do catolicismo romano está no fato de que a adoração a Maria (que por si só já é absurda) não está acima da adoração a DEUS. Todavia, em suas orações, como na Novena de orações em honra a Nossa Mãe do Perpétuo Auxílio, declara-se, sem censura, que Maria é superior a JESUS: ‘Porque se me protegeres, querida Mãe, nada temerei daquilo que me possa sobrevir: nem mesmo dos meus pecados, pois obterás para mim o perdão dos mesmos [a Bíblia diz que só há perdão através de JESUS – At 4.12; 1 Tm 2.5; 1 Jo 1.7]; nem mesmo da parte dos demônios, porque és mais poderosa do que o inferno junto [a Bíblia diz que somente JESUS despojou os principados e potestades e só podemos expulsar demônios por JESUS – Cl 2.15; Mc 16.17]; nem mesmo de JESUS, o meu juiz, pois através de uma oração tua Ele será apaziguado [Maria seria a advogada e JESUS, o juiz, mas a Bíblia

O profeta Jeremias repreendeu os israelitas por estarem adorando a Rainha dos Céus. O catolicismo romano atribui o título de Rainha dos Céus à Virgem Maria. Esse termo tem origem bíblica ou pagã? Saiba como a adoração às deusas é um denominador comum em muitas religiões e poderá ser usado para uni-las em um futuro próximo.

Resumo da Notícia: "Entre todas as mulheres que já viveram, a mãe de JESUS CRISTO é a mais celebrada, a mais venerada... Entre os católicos romanos, a Madona, ou Nossa Senhora, é reconhecida não somente como a Mãe de DEUS, mas também, de acordo com muitos papas, a Rainha do Universo, Rainha dos Céus, Trono de Sabedoria e até Esposa do ESPÍRITO SANTO." (Revista Time, "Serva ou Feminista?", 30/12/1991, pg 62-66)

Verdade Bíblica: Jeremias 7:18, "Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa, para fazerem bolos àrainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira." (Veja também Jeremias 44.)

Poderia a Nossa Senhora católica (Maria, a mãe física de JESUS), descrita no artigo da revista Time como a "Rainha dos Céus" ser a mesma"Rainha dos Céus" que estava provocando DEUS à ira e ao julgamento descrito em Jeremias 7:18?

Primeiro, vamos examinar a antiga Rainha dos Céus. A maior parte destas informações foram extraídas do livro The Two Babylons (As Duas Babilônias), de Alexander Hislop, publicado em 1917. Hislop rastreou a adoração babilônica da Rainha dos Céus até os dias após a morte de Ninrode. A data exata desse acontecimento não é conhecida exatamente, mas parece ser aproximadamente 400 anos após o dilúvio. Após a morte de Ninrode, sua mulher, a rainha Semíramis, decidiu reter seu poder e suas riquezas. Ela inventou a estória de que a morte de Ninrode foi para a salvação da humanidade. Ninrode foi propagandeado como "a semente prometida da mulher, Zero-ashta, que estava destinado a esmagar a cabeça da serpente, e ao fazer isso, teria seu calcanhar ferido." (pg 58-59) (Nota de A Espada do Espírito: Saiba mais sobre a influência de Ninrode e Semíramis na formação das religiões pagãs do mundo antigo lendo os artigos N1144, "A Maçonaria Realmente é uma Religião" e CE1009, "O Paganismo da Maçonaria", disponíveis neste site.)

Podemos ver claramente que essa estória é uma falsificação da profecia referente a JESUS CRISTO. Para permitir que o povo babilônico adorasse melhor essa criança , foi criada uma gravura entalhada em madeira, retratando-a nos braços da mãe. A mãe, obviamente, obteve sua glória a partir do filho divinizado. No entanto, "no longo prazo, a adoração à mãe praticamente ofuscou a adoração ao filho". A figura original obviamente destinava-se a ser meramente "um pedestal para a proteção do filho divino.... Entretanto, embora esse tenha sido o plano, é um princípio simples em todas as idolatrias que aquilo que mais apela aos sentidos acaba deixando as mais poderosas impressões" (pg 74). Assim, a mãe deixou a mais poderosa impressão visual, pois era uma pessoa adulta e estava vestida de forma magnificente.

Quando as pessoas começaram a adorar a mãe mais do que o filho, os sacerdotes babilônicos sentiram-se forçados a publicar um edito para divinizá-la também. Após a passagem de muito tempo, "o nascimento do filho foi declarado miraculoso e, portanto, a mãe foi chamada de ... Virgem Mãe" (pg 76). "Ela recebeu os títulos mais elevados. Foi chamada de Rainha dos Céus. No Egito, era Athor, isto é, a Habitação de DEUS, para significar que nela habitava toda a "plenitude da divindade" (pg 77). A partir dessa origem pagã, a estória da Virgem Mãe, a Rainha dos Céus, alastrou-se por todo o mundo.

  • No Egito, era chamada de Athor (pg 77)
  • No Tibete e na China, era chamada de Virgem Deipara (pg 77)
  • Na Grécia, era chamada de Héstia (Ibidem)
  • Em Roma, era chamada de Juno, ou Pomba (pg 79). A partir dessa designação, a Pomba tornou-se o símbolo da "rainha divinizada... comumente representada com um ramo de oliveira no bico". É surpreendente ler o autor jesuíta Malachi Martin, afirmar em seu livro, The Keys of this Blood  que agora "a Pomba está livre, a Pomba está livre". Todo o tema desse livro é que a força motriz para a Nova Ordem Mundial é uma competição entre as forças mundiais do comunismo, capitalismo ocidental e o catolicismo romano. Martin, claramente crê que o catolicismo prevalecerá nessa luta por causa da intervenção da Virgem Maria. Incrivelmente, o artigo da revista Time diz, "O mundo reconhecerá no tempo devido que a derrota do comunismo ocorreu devido à intercessão da Mãe de JESUS" (Time, pg 62). Quando Gorbachev anunciou sua renúncia, no dia de Natal, esse conceito foi grandemente reforçado nas mentes de milhões de católicos em todo o mundo.
Martin não especifica o que quer dizer com a expressão "a Pomba está livre"; claramente, no entanto, pode estar referenciando a representação comum da Virgem Mãe. Portanto, ele está dizendo que a adoração antiga à Virgem Mãe pagã está agora solta no mundo.

Ainda mais tarde na antiga Babilônia, a adoração à Virgem Mãe e seu símbolo, a Pomba, "a identificaram com o Espírito de toda a graça... " (pg 79). Assim, a trindade pagã é DEUS o Pai, o Filho e a Virgem Mãe. De fato, a Igreja Católica Romana fez a mesma afirmação, conforme Hislop observou, no século XIX (pg 83). Hislop conclui então, "A Nossa Senhora de Roma... é simplesmente a Nossa Senhora da Babilônia. A Rainha dos Céus em um sistema é a mesma Rainha dos Céus no outro" (Ibidem).

Observe a rápida difusão dessa falsa doutrina da Virgem Mãe por todo o mundo conhecido. Ela era adorada em Roma, na Grécia, na Babilônia, na China, no Japão e no Tibete, com diferentes nomes. Acreditamos que o atual reavivamento na adoração à Virgem Maria resultará na união de todas as religiões do mundo em uma só, em cumprimento à profecia bíblica sobre o estabelecimento do reino do Anticristo apoiado pela Religião Mundial. Vamos revisar as profecias biblicas.

Apocalipse 13:11-18 e o Capítulo 17 revelam que o Falso Profeta religioso aparecerá para ajudar o Anticristo a obter o controle total do mundo. O Falso Profeta controlará um Sistema Religioso. Apocalipse 17:18 afirma que esse Sistema Religioso "é a grande cidade que reina sobre os reis da Terra". Para possuir tal poder, esse Falso Sistema Religioso precisará liderar a adoração fervorosa da maior parte da população do mundo. Como podem todos os povos não-cristãos unirem-se com os católicos romanos na adoração à mesma deidade? A adoração comum da deusa divina, a Virgem Maria, tem um grande papel.

Mas, o resto da estória é a adoração comum da Nossa Senhora Negra. Qual Nossa Senhora Negra, você pergunta? A Maria de JESUS é branca, ou tem uma cor amarela pálida, mas certamente não é negra. Certo? Errado!! O catolicismo romano revertou à adoração da Madona Negra na maioria dos países em todo o mundo. Esse artigo da Time diz que um dos santuários mais visitados do mundo é o da Nossa Senhora Negra em Czestochowa, na Polônia. Logicamente, o papa João Paulo II é polonês. Kathleen O´Hayes, do National Christian Research, diz em sua fita sobre a vindoura Aparição Mariana global que o papa João Paulo II considera-se o "escravo" da Madona Negra. Kathleen diz também que a Igreja Católica colocou a Polônia sob a proteção dessa Nossa Senhora Negra nos anos 50. Esse desenvolvimento é de enorme significado no nosso estudo de como as principais religiões do mundo poderão ser atraídas a uma Religião Mundial em um futuro próximo.

O primeiro lugar a olhar é a Antiguidade. Em seu livro The Two Babylons, Alexander Hislop observa a prevalência da adoração de um deus negro ou uma deusa negra, em todo o mundo conhecido.

"... o grande deus Buda geralmente é representado na China como um negro..." (pg 57)

"No Egito, o belo Hórus, o filho do negro Osíris, que era o objeto favorito de adoração." (pg. 69)

"É incrível verificar em muitos países distantes e separados uns dos outros, e entre milhões de pessoas atualmente... a adoração a um deus negro." (Ibidem)

"... A Virgem na Catedral de Argel é uma negra...." (Introdução de Donald Gray Barnhouse)

Agora que estabelecemos que a adoração de deidades negras há muito tempo é parte integral do paganismo, e que essa prática estendeu-se à Virgem Maria, vamos examinar como a adoração da deusa negra no catolicismo romano está criando uma ponte comum em todo o mundo pagão. Vejamos agora os escritos da Nova Era para esta parte do estudo.

Peter Lemesurier, em seu livro repleto de blasfêmias The Armageddon Script, escreve entusiasticamente sobre a adoração à Grande Mãe Terra. Ele escreve como se fosse um astronauta em uma nave espacial em órbita em torno do planeta. "Ao darem a volta no estéril globo lunar pela última vez, e a resplandente meia-Terra novamente aparecer atrás daquele agora familiar e rochoso horizonte curvo, o que eles viram sair para encontrá-los era estranhamente familiar. Uma imagem direta da memória racial. Uma deusa do mundo dos arquétipos. Não era ninguém menos que a Grande Mãe, a própria Terra, vestida com os mesmos mantos floridos azul e branco que tinham sido das deusas-mãe da Terra e do céu em toda a história humana - e não menos que sua mais recente deusa-mãe, a própria Virgem Maria...." [pg 245-46]

Peter Lemesurier, um adorador pagão, não tem dificuldades em reconhecer a verdade que a adoração à Virgem Maria é a mesma idolatria pagã antiga. Portanto, os pagãos não-cristãos de todo o mundo terão pouca dificuldade em aceitar a adoração à Virgem Mãe do catolicismo romano.

Outra autora de Nova Era, China Galland, uma budista americana, escreveu um livro muito revelador intitulado Longing for Darkness. Ela estabelece entusiasticamente a semelhança entre a Virgem Maria e outras deusas pagãs.

"Durga, a rainha guerreira... era a única que podia restaurar a harmonia e deixar o mundo em paz... os deuses cantavam louvores a ela, chamavam-naRainha do Universo..." Lembre-se que a revista Time, citada anteriormente, informa que um dos nomes pelos quais a Virgem Maria é conhecida éRainha do Universo. Galland continua:

"Fui encontrar a divindade budista Tara, mas em vez disso, encontrei a deusa Durgan e Káli.... Káli, aquela que dá a vida e a morte, o princípio e o fim do tempo. Ela era uma deidade de proporções similares a de DEUS, o Pai, no cristianismo. O fato de Káli ser negra e mulher trouxe minha formação católica para fora... Alguns dizem que ela é negra porque nessa cor todas as distinções estão dissolvidas, outros dizem que é negra porque é a noite eterna." (pg 27). Essas são duas deusas do hinduísmo.

A deusa budista Tara foi o objeto do estudo de Galland, na viagem ao Extremo Oriente. Entretanto, ela ficou surpresa quando descobriu que existem textos hindus que descrevem Káli como Tara." (pg 30). Essa descoberta vincula o hinduísmo com o budismo.

Mais tarde, ao voltar para os EUA, Galland descobriu outro livro de Nova Era intitulado Mother Worship (Adoração à Mãe), de Tara Doyle. Esse livro menciona o fenômeno da Madona Negra na Suiça. Ela escreve, "Não lembrava que existiam divindades femininas negras no cristianismo. Pensava que eram exclusivas de religiões como o hinduísmo e o budismo. Não podia lembrar de virtualmente nada sobre uma Madona morena ou negra, apesar de meus anos de formação católica na infância... Um artigo na revista Newsweek chamou minha atenção. A Virgem Maria estava aparecendo na casca das árvores na Polônia. Fiquei intrigada... Parecia que o fenômeno era similar ao que eu tinha informado sobre Tara... Fiquei me perguntando o que estava acontecendo com o espírito do mundo, pois existiam ocorrências de deidades femininas que literalmente apareciam nas rochas e nas árvores tanto no Oriente quanto no Ocidente. Essa simultaneidade era simbolicamente importante..." (pg 49-50)

Posteriormente, Galland perguntou a um mestre budista sobre a conexão entre essas aparições. "Mostrei-lhe o artigo da revista sobre a aparição da Madona na casca das árvores na Polônia... [ele respondeu] que era muito similar ao que estamos falando aqui. Existem muitas ocorrências disso no budismo tibetano. Chamamos o fenômeno de rangjung, que significa auto-aparição... Essas coisas aparecem por causa do poder e das bênçãos de seres iluminados. Esses seres operam por meio do poder da substância mental e o poder da concentração..." (pg 65-66). Galland descreve seu último encontro com o Dalai Lama. Quando ela lhe perguntou sobre a aparição da Mãe Bendita nas cascas das árvores na Polônia, ele concordou que esse era o mesmo fenômeno conhecido pelos budistas como rangjung. (pg 95)

Não devemos nos surpreender que Satanás esteja fazendo deidades femininas aparecerem em todo o mundo neste momento da história. Se estamos realmente no final dos tempos, então é hora de Satanás unificar sua igreja, conforme está profetizado no Apocalipse.

Galland continuou seu estudo sobre a adoração da deusa negra, participando de um seminário sobre a Madona Negra ministrado por outro autor de Nova Era, Gilles Quispel, um professor de História da Religião na Universidade de Utrecht. Ela informa, "Para Quispel, a Nossa Senhora Negra tem um papel psíquico crucial, que ele descreveu em termos jungianos como símbolos da terra, da matéria, o feminino no homem e o ego [o eu próprio] na mulher.... A não ser que os homens e as mulheres tomem consciência de sua imagem primitiva da Nossa Senhora Negra, e a integrem dentro de si mesmos, a humanidade não poderá resolver os problemas do materialismo, do racismo e da emancipação feminina..." (pg 51).

Essa afirmação é inacreditável, totalmente pagã e de Nova Era. O que Quispel está dizendo é que a Nossa Senhora Negra é um elemento tão básico e fundamental nos recônditos da mente de todos os homens, que é a única resposta às suas necessidades mais críticas. Somente quando todas as pessoas reconhecerem e adorarem a Nossa Senhora Negra é que poderá haver verdadeira paz e unidade neste mundo. A Nossa Senhora Negra é o único denominador comum entre as religiões.

Mas ainda há mais. Sabemos que a força motriz que está levando o mundo para a Nova Ordem Mundial foi estabelecida oficialmente em 1 de maio de 1776, quando um ex-sacerdote jesuíta, Adam Weishaupt, fundou os Mestres dos Iluministas. Veja como Galland continua, "... Santo Inácio de Loyola deu sua espada à Nossa Senhora Negra de Montserrat, na Espanha, tornou-se um sacerdote e fundou a Ordem dos Jesuítas..." (pg 52). Essa informação inacreditável vincula a adoração da Nossa Senhora Negra à ordem dos Mestres dos Iluministas, fundada por um ex-jesuíta. Tanto a adoração à Nossa Senhora Negra quanto a Ordem dos Jesuítas são totalmente católicas romanas.

No entanto, Galland ainda faz mais revelações inacreditáveis em seu livro Longing for Darkness. Algum tempo após ter recebido revelações do seu mestre budista sobre a Madona Negra, ela estava praticando meditação budista. "... enquanto eu estava sentada, CRISTO começou a aparecer na minha meditação, depois Maria... começei a ver CRISTO e a visualizá-lo atrás de mim. Eu o aceitei na minha prática. Quando continuei com as meditações diárias, Maria gradualmente tomou lugar à minha esquerda, o Buda à minha direita... Maria e JESUS eram minhas testemunhas no início; depois, com o tempo, tornaram-se amáveis amigos. A divindade budista Tara estava sempre diante de mim." (pg 67-68)

Essas meditações mostram claramente como Satanás está movendo as várias religiões falsas neste final dos tempos. China Galland foi visitada em suas meditações budistas ocultistas por três demônios que fingiam ser JESUS CRISTO, a Virgem Maria do catolicismo romano e a deusa budista Tara. Milhões de outras pessoas que praticam meditações de Nova Era similares estão também sendo enganadas. Não se engane sobre isto: Satanás está procurando unificar todas as religiões do mundo. O denominador comum mais importante nessa Religião Mundial que está sendo formada é a adoração à Virgem Maria/Nossa Senhora Negra.

Essa adoração à deusa vincula aproximadamente 75% da população mundial



Embora no islamismo a Virgem Mãe não seja adorada, o artigo da revista Time mencionado anteriormente diz, "Até o Alcorão louva a castidade e a fé da Virgem Maria" (pg 62)

* Protestantes do ecumenismo: 351 milhões

Até mesmo os protestantes liberais estão modificando suas opiniões sobre Maria. O artigo de Time diz, "O téologo John MacQuarrie, da Igreja Anglicana, propôs a revisão de dogmas como a Ascensão de Maria aos céus... O teólogo Donald Bloesch, da Universidade de Dubuque diz que os colegas protestantes conservadores 'precisam ver Maria como santa e como mãe da igreja'. Convergências similares ocorrerão em fevereiro de 1992, quando negociadores católicos e luteranos nos EUA anunciarão um acordo, que está há vários anos em gestação, sobre o papel de Maria." (pg 66)

Neste ponto, temos um total potencial de seguidores nessas falsas religiões de 4 bilhões e 500 milhões de pessoas.

* Finalmente, a adoração à Virgem Mãe está atraindo muitas feministas do Movimento de Nova Era. O artigo da revista Time diz claramente, "Quando João Paulo foi sagrado bispo em 1958, ... escolheu como seu moto a expressão latina Totus Tuus (Tudo Teu) - referindo-se à Maria, não a CRISTO.... João Paulo tornou o poder unificador de Maria o centro do seu arsenal papal... Embora o papa exalte Maria por sua submissão, é em relação à DEUS, não à sociedade machista..." (pg 64-65). O impacto dessa posição tem sido muito importante nos círculos feministas. "Jane Schaberg, chefe do Departamento de Religião na Universidade de Detroit, EUA... defende a opinião que Maria, antes do casamento com José, estava grávida de outro homem, e era uma mulher liberada, que não se deixava identificar ou destruir em seus relacionamentos com os homens." O artigo continua, "... essa noção do poder feminino sobrenatural é tentadora... Está havendo um grande interesse nas pesquisas sobre deusas e divindades femininas como um antecedente ao deus masculino... O judaísmo e o cristianismo têm sido exclusivamente machistas, deixando um vazio que requer uma divindade feminina." (pg 65-66).

Assim, você pode ver o tremendo poder de atração que a Virgem Maria, especialmente a Nossa Senhora Negra, tem sobre as várias religiões do mundo. Satanás implantou engenhosamente a adoração similar a uma deusa em muitas falsas religiões do mundo. Incrivelmente, ele conseguiu até corromper o cristianismo com o ensino católico romano sobre Maria, a mãe de JESUS. Está chegando a hora de unir todas as religiões do mundo e formar o Falso Sistema Religioso descrito no livro do Apocalipse.

As possibilidades são muito grandes.. Apocalipse 17:18 diz, "E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra." Quais são as implicações da liderança do Falso Profeta desse Sistema Religioso mundial? Apocalipse 13:11-18 mostra as atividades desse Falso Profeta:

  • Parece um cordeiro (um verdadeiro servo de JESUS CRISTO), mas fala como dragão (identifica-se como homem de Satanás - verso 11)
  • Exerce todos os poderes e a autoridade da besta, o Anticristo (verso 12)
  • Convence o mundo a adorar a besta (verso 12)
  • Opera grandes sinais e milagres (verso 13)
  • Ordena a construção de uma imagem do Anticristo. Faz com que o sopro da vida entre na imagem, para que ela possa falar. Quem não adorar a imagem da besta será executado (versos 14-15)
  • O Falso Profeta força toda a população do mundo a receber uma marca na mão direita ou na testa, sem o que ninguém poderá comprar ou vender nada na economia do Anticristo. Quem se recusar a receber a marca será martirizado (Apocalipse 20:4)
Assim, podemos ver que o Falso Profeta será diretamente responsável pela execução de muitos santos de DEUS durante a Grande Tribulação. É por isso que DEUS descreve esse Falso Sistema Religioso como uma grande meretriz que estará montada sobre a besta de sete cabeças e dez chifres. Essa mulher representa o Falso Sistema Religioso da Grande Tribulação. Ela é retratada "embriagada do sangue dos mártires e do sangue das testemunhas de JESUS"

Agora é hora de discernirmos os sinais dos tempos. Estamos vivendo no período que precede a Tribulação. O aparecimento do Anticristo e o estabelecimento da Nova Ordem Mundial estão muito próximos. Essa ressurgência do culto à Virgem Maria, especialmente à Madona Negra, é um dos muitos sinais de que o início da Tribulação está próximo.

EXERCÍCIOS

1. Qual o resultado da substituição de Jesus por Maria?
R. A idolatria. É, portanto, pecado orar em seu nome, colocá-la como mediadora e dirigir a ela cânticos de louvor.

2. O que é a mariolatria?
R. O nome vem de Maria, forma grega do nome hebraico Miriã, e de latreia. A mariolatria é o culto ou a adoração a Maria. Este culto tem sido estabelecido pelo Catolicismo Romano ao longo dos séculos.

3. Em qual texto das Escrituras se afirma que Maria foi salva por sua fé em Jesus e não por ser a mãe do Salvador?
R. Lucas 1.46,47: “Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador”.

4. Em que texto da Bíblia é condenada a oração “Ave Maria” dos católicos?
R. Mt 4.10: “Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás”. Podemos apresentar também todos os textos que proíbem a adoração aos ídolos e atesta o culto e adoração ao Único e Verdadeiro Deus, como por exemplo, Ap 19.10; 22.8,9.

5. Em que texto da Bíblia, lê-se que Maria teve outros filhos?
R. Mt 13.55,56: “ Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe veio, pois, tudo isso?” (ver Mc 6.3).

Lição 7: As Seitas Orientais
Domingo: 18 de agosto de 2013
 
TEXTO ÁUREO

“Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus” (1 Co 2.5).

VERDADE PRÁTICA

As seitas orientais têm raízes em filosofias e ensinamentos que desconhecem por completo a soberania da Palavra de Deus.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Sl 90.2
Deus é distinto da criação e transcende a tudo

Terça - 1 Co 8.6
Existe um só Deus, e Deus é um só

Quarta - Jo 5.37
Deus é pessoal e não pode ser confundido com a natureza

Quinta - Cl 2.9; Hb 1.3
O Senhor Jesus Cristo é o verdadeiro Deus em forma humana

Sexta - Jo 14.6
O Senhor Jesus é o único Salvador da humanidade

Sábado - 1 Jo 5.21
Os cristãos devem afastar-se da idolatria

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Romanos 1.21-25.

21 - Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
22 - Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
23 - E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
24 - Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si;
25 - pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!


Professor, nesta lição estudaremos um tema muito oportuno: As Seitas Orientais. Trata-se, na verdade, de religiões filosóficas trazidas para o mundo ocidental pela Nova Era. O pensamento filosófico dessas seitas está inserido em diversos setores da sociedade. Muitos desses ensinos são usados em treinamento de empresários, na formação de líderes e em cursos de motivação. Uma outra manifestação do pensamento eclético das religiões e seitas orientais, encontra-se atrelado aos conceitos dietéticos, naturalistas e espiritualistas. A ioga, por exemplo, possui mais de 5 milhões de adeptos no Brasil — atores e atrizes famosos, jornalistas, educadores, intelectuais e até mesmo religiosos praticam essa falsa filosofia religiosa travestida de exercício físico. Outra técnica empregada no Brasil é a acupuntura — método taoísta que contradiz as Escrituras. Oremos a fim de que nossos alunos não sejam aprisionados por esses sutis enganos.


Entre as quatro seitas orientais tratadas na lição (Hare Krishna, Igreja Messiânica Mundial, Seicho-No-Iê e Meditação Transcendental), poderíamos acrescentar o hinduísmo, o confucionismo, o taoísmo, o xintoísmo, entre outras. Essas seitas invadem o Ocidente, por meio de uma outra manifestação religiosa — A Nova Era. Esta assemelha-se à grande meretriz de Apocalipse 17, e, traz como rótulo: “A Mãe das Meretrizes e das Abominações da Terra” (Ap 17.5b). Sob a égide desse movimento religioso, todas as religiões, seitas e filosofias orientais são congregadas e disseminadas no Brasil e no mundo ocidental. Há manifestações específicas de cada uma dessas correntes, seja na televisão ou nos órgãos de difusão particulares. Contudo, a difusão massificada e a roupagem filosófica dão-se mediante o sincretismo da Nova Era. O movimento retira a parte exótica e pagã da religião, empacota a filosofia e vende ao homem moderno a custo da vida eterna do indivíduo — preço muito maior do que vale qualquer um desses seguimentos.


Professor, nesta lição usaremos o recurso gráfico denominado Efeito Global. Este é usado a fim de apresentar a relação de diversos fatores com um mesmo tema. Trata-se, portanto, de um ótimo auxílio didático para sintetizarmos os pontos principais de nossa lição. Lembre-se de que o propósito não é apresentar todas as minúcias, mas uma visão panorâmica dos conceitos principais. Reproduza a tabela de acordo com os recursos disponíveis.


Brahma, Vishnu, Shiva.: São chamados de trimúrti, isto é, os três principais deuses hindus.

As seitas orientais são provenientes das religiões universalistas do Extremo Oriente. Mas quem são elas? Qual a resposta bíblica a tais crenças e práticas? Nesta lição responderemos a essas e outras intrigantes perguntas relacionadas aos Hare Krishna, à Igreja Messiânica Mundial, à Seicho-No-Iê e à Meditação Transcendental.

I. QUEM SÃO?

1. O Movimento Hare Krishna. Krishna é um personagem mitológico da índia que, a princípio, apresentava-se como a encarnação de Vishnu. No entanto, os seus seguidores afirmam o contrário: Vishnu é a encarnação de Krishna. A Sociedade Internacional para a Consciência Krishna, conhecida popularmente como Movimento Hare Krishna, é uma ramificação do tronco religioso hindu. Sri Chaitanya Mahaprabhu (1485-1533), seu fundador, ensinou que Krishna é o senhor supremo sobre todas as outras divindades.
2. Igreja Messiânica Mundial. Foi fundada em 1935 no Japão por Mokiti Okada, chamado por seus adeptos de Meishu-Sama — “Senhor da Luz”. A oficialização da Igreja Messiânica Mundial deu-se apenas em 1947. Okada declarou ter recebido, entre 1926 e 1935, uma série de revelações sobre Deus, o homem e o mundo. As supostas revelações teriam mostrado a pobreza e a miséria como conseqüências dos males espirituais do homem. Como solução, apresentava a prática da johrei, “purificação do espírito”, para tornar o homem virtuoso, feliz e digno.
3. Seicho-No-Iê. Movimento religioso fundado no Japão por Masaharo Taniguchi em 1930. O nome “Seicho-No-Iê” significa “lar do progredir infinito”. Sua doutrina é baseada em três princípios: negar a existência da matéria, do mal e do pecado. O movimento chegou ao Brasil em 1952. Distribuem gratuitamente a revista Acendedor, hoje chamada Fonte de Luz, com um calendário contendo mensagens de auto-ajuda. Eles mantêm programas de rádio e televisão em muitos estados do Brasil.
4. Meditação Transcendental. O movimento, fundado na índia em 1958 por Mahesh Brasad Warma, é uma ramificação do hinduísmo. Todavia, somente veio a ser conhecido a partir de 1965. Maharishi, como passou a ser chamado seu fundador, tornou-se eremita e foi viver numa caverna do Himalaia. Antes de se transferir para os Estados Unidos em 1958, ele fundou seu Movimento de Regeneração Espiritual na índia, conhecido hoje como Meditação Transcendental.

II. QUAIS SUAS CRENÇAS E PRÁTICAS?

1. Fontes de autoridade. Suas crenças e práticas estão fundamentadas na filosofia oriental registradas em seus livros sagrados (ver Rm 1.21,22).
a) Hare Krishna. Seu livro sagrado é o Bhagavad Gita, parte dos Vedas hindus. Eles dizem acreditar também na Bíblia, quando acham que certas passagens apóiam suas crenças e práticas, o mesmo é dito a respeito do Alcorão.
b) Igreja Messiânica Mundial. Seus escritos sagrados são as obras de Meishu-Sama e de sua esposa. À semelhança do Movimento Hare Krishna, afirmam aceitar a Bíblia, supondo que ela, de alguma forma, apoiará suas crenças.
c) Seicho-No-Iê. Seus escritos sagrados são os mesmos do xintoísmo: Kijiki e o Nihongi; do budismo: a Tripitaka; e, até mesmo, a Bíblia. Mas a obra padrão deles são os escritos de Taniguchi como Verdade e Vida (40 volumes) e a Sutra Sagrada.
d) Meditação Transcendental. Seus escritos sagrados são as interpretações que Maharishi fez dos Vedas, principalmente o Bhagavad Gita, livros sagrados do hinduísmo.
2. Deus. O conceito de Deus, no hinduísmo, pode ser politeísta, panteísta e monista. Brahma, o criador; Shiva, o destruidor, e Vishnu, o preservador, são suas divindades principais. Adoram a inúmeros deuses semelhantes a homens e animais (v.23). Buda negou a existência de Deus, e Confúcio não agiu diferente (Rm 1.19,20). Os xintoístas são politeístas e adoram a natureza.
a) Hare Krishna. Assim como o hinduísmo, defende o monismo panteísta. Acreditam que todos os deuses são formas, ou expansões, do Ser Absoluto — Krishna. Negam a divindade de Jesus e a sua missão como Salvador da humanidade. Para eles, o Senhor Jesus não passa de um mero guia espiritual e uma das inúmeras encarnações de Krishna.
b) Igreja Messiânica Mundial. Não possuem um conceito definido sobre Deus e seus atributos. Deus, para eles, ora é pessoal e monoteísta; ora é panteísta. Na verdade, podem ser classificados como deístas. Os messiânicos exaltam mais a Meishu-Sama do que a Deus (v.25). Negam a divindade, a morte e a ressurreição de Jesus. Afirmam não ser Jesus o Salvador; consideram-no, apenas, como alguém que encontrou a felicidade.
c) Seicho-No-Iê. Seu conceito a respeito de Deus é muito confuso: panteísta, pessoal; mas, às vezes, apresentam-no como uma energia vital e impessoal. Como negam a existência do mal, logo, Jesus não teria sofrido; negam sua divindade e ressurreição corporal.
d) Meditação Transcendental. Seu conceito sobre Deus é proveniente do monismo panteísta da religião hindu.
3. Salvação. As seitas orientais manifestam o pensamento das religiões panteístas do Extremo Oriente.
a) Hare Krishna. A salvação é pelas obras, pelo próprio esforço e desapego às coisas materiais e pela recitação do mantra: repetição constante do nome Krishna. São vegetarianos. Acreditam na transmigração da alma humana para seres inferiores. Por isso, não matam insetos, pois estariam, dessa forma, correndo o risco de matar um de seus antepassados. Veja o que diz a Bíblia em 1 Tm 4.1-5.
b) Igreja Messiânica Mundial. Para eles, o salvador é Meishu-Sama, e a salvação é mediante o johrei, prática de imposição de mãos, que, segundo eles, transmite energia, ou uma luz, canalizada por meio de um amuleto sagrado.
c) Seicho-No-Iê. Ensinam que todos os homens são filhos de Deus, mesmo os incrédulos e assassinos, e que o homem torna-se deus quando se liberta da consciência do pecado. A isso chamam salvação.
d) Meditação Transcendental. Além de acreditarem na reencarnação, consideram que a salvação é efetivada pela meditação transcendental — exercícios mentais com recitação de mantra.

III. RESPOSTA BÍBLICA

As crenças e práticas dessas seitas são condenadas pela Bíblia Sagrada. Seus adeptos valorizam a palavra de seus líderes e gurus; acreditam em pensamentos e máximas humanas. Justamente o que apóstolo Paulo condena no texto da leitura bíblica em classe.
1. Sobre a Bíblia. A Bíblia Sagrada é a única revelação escrita de Deus à humanidade. Sua inspiração divina, autenticidade e autoridade podem ser constatadas no seu próprio conteúdo (Is 8.20; 34.16; 2 Tm 3.16). Os livros sagrados das seitas e religiões, por outro lado, não apresentam provas de sua inspiração e autoridade; pelo contrário, revelam inúmeras contradições.
2. Sobre Deus. A Bíblia condena o politeísmo e a idolatria (Êx 20.3-5). O panteísmo ensina que “tudo é Deus”; e o monismo, que “Deus e a natureza dissolvem-se em uma só realidade impessoal”. O Deus revelado na Bíblia possui atributos pessoais: inteligência, vontade e emoção (Jó 23.13; Mt 6.10). É, portanto, um Ser pessoal. Transcendente e Criador de tudo quanto existe, não se confunde com a criação (Sl 19.1; 90.2). Os adeptos das seitas, que ora estudamos, servem e honram mais a criatura do que ao Criador (v.25).
3. Sobre Jesus. O Senhor Jesus é o Deus verdadeiro que se fez homem (Jo 1.14). Somente Ele pode salvar o ser humano (Jo 14.6), pois é o incomparável Salvador (Ef 1.21). Substituir o Senhor Jesus e seu evangelho pelos gurus das seitas orientais e suas divagações metafísicas que ninguém pode compreender, só mesmo para os que preferem as trevas à luz (2 Co 4.4).
4. Sobre a salvação. Não há vínculo algum entre a salvação bíblica com aquilo que é chamado de salvação pelos movimentos sectários. Em outras palavras, as seitas negam a doutrina da salvação pela graça mediante a fé (Ef 2.8, 9; Tt 3.5) por acreditarem apenas no esforço humano para obter aquilo que chamam de salvação e na reencarnação (Sl 78.39; Hb 9.27).


O que faz as seitas rejeitarem o autêntico cristianismo? Vamos adequar nossos métodos de evangelismo e missões a fim de ganhar, para Cristo, os que seguem tais seitas. Por falta da Palavra de Deus, tais pessoas estão perecendo sem quaisquer esperanças de ver Deus. Mostremos-lhes, pois, que o Senhor Jesus é a única solução. Você está disposto e preparado para ganhá-las para Cristo? O momento é chegado.

VOCABULÁRIO

Mantra: Segundo as filosofias da índia, trata-se da repetição de palavras ou expressões a fim de se chegar ao êxtase espiritual.
Máxima: Sentença ou doutrina moral.
Transcendental: Transcendente; muito elevado; superior; excelso; que transcende do sujeito para algo fora dele.
Útero Mágico: Segundo Florinda Donner-Grau, trata-se de um poder místico das feiticeiras toltecas que preservavam o poder mágico do útero a fim de fazer encantamentos, transformar-se em animais, permanecer conscientes durante os sonhos e ampliar percepções visuais e físicas, podendo, neste caso, usar alucinógenos.



EXERCÍCIOS

1. Quais as seitas orientais estudadas nesta lição?
R. Hare Krishna, Igreja Messiânica Mundial, Seicho-No-Iê, Meditação Transcendental.

2. O que os adeptos das seitas orientais mais valorizam?
R. A palavra de seus líderes e gurus; os fundamentos das filosofia orientais registradas em seus livros sagrados; o pensamento das religiões panteístas do Extremo Oriente.

3. O que significa panteísmo e monismo, e o que a Bíblia ensina sobre o assunto?
R. A palavra “panteísmo” literalmente significa “tudo é Deus” e o monismo “que Deus e a natureza dissolvem-se em uma realidade impessoal”. A Bíblia condena ambos pensamentos (Êx 20.3-5). Deus é um ser pessoal; Transcendente e Criador de tudo quanto existe, não se confunde com a criação (Sl 19.1; 90.2).

4. A quem eles mais honram e servem?
R. Honram e servem mais a criatura do que o Criador.

5. O que precisamos adequar a fim de ganhá-los para Cristo?
R. Os nossos métodos de evangelismo e missões.






Lição 8 –Domingo,25 de agosto de 2013

A Regressão Psicológica
Estudos:





TEXTO ÁUREO: “Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta” (Jr 1.5).
ANTES QUE EU TE FORMASSE... TE SANTIFIQUEI. Antes de Jeremias nascer, Deus já havia determinado que ele seria profeta.
Assim como Deus tinha um plano para a vida de Jeremias, Ele também tem um para cada pessoa. Seu alvo é que o crente viva segundo a sua vontade e deixe que Ele cumpra seu plano em sua vida. Assim como no caso de Jeremias, viver segundo o plano de Deus pode significar sofrimento; porém Deus sempre opera visando o melhor para nós (ver Rm 8.28).
 
VERDADE PRÁTICA: A regressão psicológica está vinculada à cura interior, hoje, usada como uma espécie de “santificação” retroativa. É uma prática contrária à Palavra de Deus.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Salmos 139.13-16
13 Pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha mãe.

14 Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.

15 Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra.

16 Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia.

139.13 ENTRETECESTE-ME NO VENTRE DE MINHA MÃE. Deus rege de modo criador e ativo o desenvolvimento da vida humana. Ele pessoalmente zela pela criancinha desde o momento da sua concepção. Sua atenção por um feto compreende um plano para a sua vida. Por essa razão, Deus tem o aborto de um nascituro como homicídio (ver Êx 21.22,23).

139.16 NO TEU LIVRO TODAS ESTAS COISAS FORAM ESCRITAS. Deus não nos traz à esta vida sem um propósito.

(1) Provavelmente, a declaração sobre os dias que nos estão determinados refira-se ao nosso tempo de vida na terra, geralmente setenta ou oitenta anos (ver Sl 90.10), embora uma pessoa possa morrer antes disso (ver 55.23; Jó 22.16; Pv 10.27; Ec 7.17).
(2) O tempo mencionado neste salmo refere-se não somente aos dias de uma pessoa, mas também ao plano de Deus para nossa vida como um todo. No seu plano, Deus não está querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se (2 Pe 3.9; cf. 1 Tm 2.4). Portanto, a intenção de Deus é que aceitemos Jesus como nosso Senhor e Salvador e façamos a sua vontade numa vida dedicada a seu serviço.
 
LEITURA DIÁRIA:
Segunda
Rm 5.3,4
O sofrimento não conduz ao erro, antes revela o caráter do cristão.
 3E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência;4e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança.
NOS GLORIAMOS NAS TRIBULAÇÕES. Paulo alista "tribulações" como uma das bênçãos da salvação em Cristo.
(1) A palavra "tribulação" refere-se a todos os tipos de provações que podem nos afligir. Isto inclui coisas como necessidades financeiras ou materiais, circunstâncias difíceis, tristeza, enfermidade, perseguição, maus tratos ou solidão.
(2) Em meio a estas aflições, a graça de Deus nos capacita a buscar mais diligentemente a sua face e produz em nós um espírito e caráter perseverantes, que vencem as provações e as aflições da vida. A tribulação, ao invés de nos levar ao desespero e à desesperança, produz a paciência (v. 3), a paciência produz a experiência (v. 4), e a experiência resulta numa esperança madura que não decepciona (v. 5).
(3) A graça de Deus nos capacita a olhar além dos nossos problemas presentes, nossa ardente esperança em Deus e a certeza garantida da volta do nosso Senhor para estabelecer a justiça e a piedade no novo céu e nova terra (1 Ts 4.13; Ap 19-22). Entrementes, enquanto estivermos na terra, temos o amor de Deus derramado em nosso coração pelo Espírito Santo a fim de nos consolar em nossas provações e trazer até nós a presença de Cristo (Jo 14.16-23)
 
Terça
Tg 1.2-4
Às vezes, Deus permite o sofrimento para o amadurecimento em Cristo.
2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações,3 sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência.4 Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.
1.2 TENTAÇÕES. A palavra "tentações" (gr. peirasmos) refere-se, aqui, às perseguições e aflições que o crente sofre nesta vida da parte do mundo ou de Satanás.
(1) O crente deve enfrentar essas provações com alegria (cf. Mt 5.11,12; Rm 5.3; 1 Pe 1.6), porque isso desenvolverá nele uma fé perseverante, uma personalidade experiente e uma esperança madura (cf. Rm 5.3-5). Nossa fé somente pode chegar à plena maturidade quando confrontada com dificuldades e oposição (vv. 3,4).
(2) Tiago chama tais provações de "a prova da vossa fé" (v.3). Às vezes, as provações vêm sobre o crente a fim de que Deus possa testar a sinceridade da sua fé. Não há nada nas Escrituras dizendo que as aflições da vida são sempre uma evidência de que Deus está insatisfeito conosco. Podem ser um sinal de que Ele reconhece nossa firme dedicação a Ele (cf. Jó 1;2).
1.4 SEJAIS PERFEITOS. "Maduros" (gr. teleios) transmite a idéia bíblica de perfeição no sentido de relacionamento correto com Deus, que frutifica no empenho sincero de amá-lo de todo o coração em obediência irrestrita e uma vida inculpável (Dt 6.5; 18.13; Mt 22.37; ver 1 Ts 2.10).
 
Quarta
Hb 4.12
O poder da Palavra de Deus para a cura interior.
 12 Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
A PALAVRA DE DEUS A palavra de Deus mostra quem vai entrar no repouso de Deus. Ela é uma espada cortante que penetra no mais íntimo do nosso ser para discernir se nossos pensamentos e motivos são espirituais ou não (vv. 12,13). Tem dois gumes e corta, ou para nos salvar ou para nos condenar à morte eterna (cf. Jo 6.63; 12.48). Por isso, nossa atitude para com a palavra de Deus deve
ser achegar-nos a Jesus como nosso sumo sacerdote (vv. 14-16).
 
Quinta
Hb 9.14
O sangue de Jesus purifica a nossa consciência.
 14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
O SANGUE DE CRISTO. O sangue de Jesus Cristo é o ponto principal do conceito de redenção no NT (1 Co 10.16; 11.27; Ef 2.13; 1 Pe 1.2; Ap 7.14; 12.11). Cristo, ao morrer na cruz, deu seu sangue inocente a fim de remover nossos pecados e nos reconciliar com Deus (5.8; Rm 5.19; Fp 2.8; cf. Lv16). Pelo seu sangue, Cristo efetuou as seguintes coisas:
(1) O perdão dos pecados de todos aqueles que se arrependem e crêem (Mt 26.28).
(2) O resgate dos crentes do poder de Satanás e dos poderes malignos (At 20.28; Ef 1.7; 1 Pe 1.18,19; Ap 5.9; 12.11).
(3) A justificação de todos os que nEle crêem (Rm 3.24,25).
(4) A purificação da consciência do crente a fim de que este possa servir a Deus sem culpa e com toda a certeza (9.14; 10.22; 13.18).
(5) A santificação do povo de Deus (13.12; 1 Jo 1.7-10).
(6) A abertura do caminho para o crente chegar diretamente diante de Deus por meio de Cristo para obter graça, misericórdia, ajuda e salvação (10.19; 7.25; Ef 2.13,18).
(7) A garantia de todas as promessas do novo concerto (10.29; 13.20; Mt 26.28; 1 Co 11.25).
(8) A contínua aplicação do poder reconciliador e purificador do sangue de Cristo no crente à medida que este se aproxima de Deus por meio de Cristo (7.25; 10.22; 1 Jo 1.7).
 
Sexta
1 Jo 1.7
O sangue de Jesus purifica-nos de todo pecado.
 7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
ANDARMOS NA LUZ. Isso significa crer na verdade de Deus, conforme revelada na sua Palavra e esforçar-se sincera e continuamente por sua graça, para cumpri-la por palavras e obras. "O sangue de Jesus Cristo, seu filho, nos purifica de todo pecado", refere-se à obra contínua da santificação dentro do crente, e à purificação contínua, pelo sangue de Cristo, dos nossos pecados involuntários. É provável que aqui João não esteja pensando nos pecados deliberados contra Deus, já que está falando em andar na luz. Essa purificação contínua propicia a nossa íntima comunhão com Deus.

Sábado
Jo 8.32-36
A libertação em Cristo é completa.
32 e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. 33 Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres? 34 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. 35 Ora, o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre. 36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres.
8.32 A VERDADE VOS LIBERTARÁ. No contexto da existência e conhecimento humanos, muitas coisas são verdadeiras. Há, no entanto, uma só verdade que libertará as pessoas do pecado, da destruição e do domínio de Satanás a verdade de Jesus Cristo, que se acha na Palavra de Deus. Seguem-se algumas observações a respeito desta verdade:
(1) As Escrituras, especialmente a revelação original de Cristo e dos apóstolos do NT, dão testemunho da verdade que nos liberta do pecado, do mundo e do poder demoníaco (ver Ef 2.20).
(2) Não é necessário mais revelações de "verdades" para completar o evangelho de Cristo, ou para torná-lo mais adequado.
(3) A verdade salvífica é revelada da parte de Deus somente "pelo seu Espírito" (1 Co 2.10); não procede de nenhuma pessoa, nem da sabedoria humana (1 Co 2.12,13).
8.36 VERDADEIRAMENTE, SEREIS LIVRES. O não-salvo é escravo do pecado (v. 34; Rm 6.17-20). Escravizado pelo pecado e por Satanás, é forçado a viver segundo as concupiscências da carne e os desejos de Satanás (Ef 2.1-3).
(1) O verdadeiro crente, salvo em Cristo com a graça acompanhante do Espírito Santo que nele habita, é liberto do poder do pecado (Rm 6.17-22; 8.1-17). Quando tentado a pecar, ele agora tem o poder de agir de conformidade com a vontade de Deus. Está livre para tornar-se servo de Deus e da justiça (Rm 6.18-22).
(2) A libertação da escravidão do pecado é um critério seguro para o crente professo testar e comprovar se a vida eterna habita nele com a sua graça regeneradora e santificadora. Quem vive como escravo do pecado, ou nunca experimentou o renascimento espiritual pelo Espírito Santo, ou experimentou a regeneração espiritual, mas cedeu ao pecado e voltou à morte espiritual, a qual leva à escravidão do pecado (Rm 6.16,21,23; 8.12,13; ver 1 Jo 3.15).
(3) Não se quer dizer com isso que os crentes estão livres da guerra espiritual contra o pecado. Durante nossa vida inteira, teremos de lutar constantemente contra as pressões do mundo, da carne e do diabo (ver Gl 5.17; Ef 6.11,12). A plena liberdade da tentação e da atração do pecado terá lugar somente com a redenção completa, quando da nossa morte, ou na volta de Cristo para buscar os seus fiéis. O que Cristo nos oferece agora é o poder santificador da sua vida, mediante o qual aqueles que seguem o Espírito são libertos dos desejos e paixões da carne (Gl 5.16-24) e capacitados a viverem como santos e inculpáveis diante dEle, em amor (Ef 1.4).


OBJETIVOS: Após esta lição, seu aluno deverá estar apto a:
Interceder a favor dos que usam a regressão psicológica como terapia espiritual.
Definir a cura interior no plano bíblico, psicanalítico e gedozista.
Pesquisar sobre o movimento gedozista.


As sete primeiras lições trataram de seitas e heresias. Durante essas lições dominicais, estudamos o islamismo, o mormonismo, o espiritismo, o russelismo, o catolicismo e quatro seitas orientais. A partir desta lição, examinaremos movimentos que não são considerados seitas, mas cujos ensinos afastam-se e afetam o ensino ortodoxo. Embora tais movimentos não sejam heresias concretas, não estão longe de se tornarem à medida que novos movimentos e aberrações doutrinárias surgem dentro do próprio movimento. Uma outra coisa precisa ser observada, a fonte ou origem desses movimentos. Na presente lição, a origem de algumas práticas do movimento remonta a hipnose de Franz Mesmer (1734-1815), a psicanálise e até mesmo a parapsicologia. Portanto, estude com afinco e atenção.

SÍNTESE TEXTUAL: O movimento G-12 ou gedozista, foi fundado pelo pastor César Castellanos Dominguez, na Colômbia, em 1991. Pr. Castellanos, após trabalhar com o modelo de igrejas em células difundidas pelo pastor Paul Young Choo, diz ter recebido da parte de Deus uma nova revelação concernente o método de crescimento da igreja – o G-12 ou Igreja em Células no Modelo dos Doze. O modelo resume-se em o líder de uma célula produzir outros doze líderes dentro da mesma e, estes novos, abrem novas células e fazem o mesmo e assim ininterruptamente. O propósito fundamental é que uma célula se multiplique em outras doze, cujos líderes são os que foram gerados dentro da própria célula mãe. Assim sendo, cada discípulo torna-se um obreiro e, cada célula, uma parte do corpo de Cristo. Os quatros pilares do movimento são: Evangelização; Consolidação; Treinamento e Envio. A evangelização ocorre mediante as células, enquanto a consolidação, realiza-se através dos encontros.

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA: Professor, nesta lição, faremos uma Tabela Argumentativa. O Subsídio Apologético apresenta quatro equívocos do movimento G-12. Esses dados não estão presentes na revista do aluno (LBA), no entanto, os usaremos para fortalecer e enriquecer os argumentos presentes no texto da lição dos alunos. Leia atentamente a Síntese Textual e o Auxílio Suplementar a fim de expor os detalhes omitidos no gráfico.

QUATRO ERROS DO G-12
1- Dar ao número 12 sentido mágico-espiritual.
2- Esvaziar a doutrinada regeneração e da justificação.
3- Deturpar o conceito bíblico de Igreja.
4- Ênfase às expressões "novo" e "nova" como unção e visão.


COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO
REGRESSÃO PSICOLÓGICA, Neste processo a pessoa fica à mercê de Satanás e pode passar a sentir e desejar o que antes não sabia. Podem ocorrer mudanças de personalidade e até possessão maligna.
Como o ser humano é espírito, possui uma alma e mora em um corpo, sabemos que o subconsciente do mesmo é dotado de conhecimento espiritual, quer seja de Satanás, quer seja de DEUS. Este conhecimento interno é revelado nas atitudes do homem de acordo com sua condição espiritual, sendo crente salvo, relacionamento com DEUS e aprendizado santo; sendo não-crente, relacionamento com Satanás e aprendizado profano. O pecado é o divisor de águas entre uma personalidade maligna e uma santa. Somente através de arrependimento de pecado e conversão a CRISTO que o ser humano pode produzir uma nova personalidade, é o nascer de novo.
Por causa desse desconhecimento da obra de CRISTO, ou antes, dessa falta de fá na obra transformadora de CRISTO, que algumas denominações ditas evangélicas iniciaram uma prática diferente no meio da igreja.
A cura interior é conhecida como cura das memórias ou cura para os traumas emocionais. Estranha à prática evangélica, tem íntimo paralelismo com o ocultismo oriental. 
Estudaremos nesta lição o movimento G-12, um método de ganhar muitas almas, mas com tremendos desvios doutrinários, principalmente devido à falta de controle e de liderança pastoral.
Buscam os adeptos da Cura Interior “completar” a obra de Cristo com técnicas psicológicas e até ocultistas.




I. O HOMEM INTERIOR
1. Deus conhece o interior e o exterior (v. 13). A palavra hebraica usada para “interior”, neste texto, é kileyah, literalmente, “rim”. 
Os hebreus usavam-na para descrever o órgão do corpo humano que representava a parte mais íntima do homem.
Muitas vezes, a Bíblia usa o coração como o centro do nosso intelecto, emoções e vontade para descrever o homem interior.
DEUS formou o nosso íntimo e os tecidos do corpo humano.
Deus acompanha o desenvolvimento do feto desde o ventre materno.
Somente Deus conhece o interior do ser humano (1 Rs 8.39).

2. Nossos ossos (v. 15). Neste versículo, o salmista descreve, usando uma outra palavra, o acompanhamento que Deus faz de nosso corpo. 
O verbo hebraico para raqam é “entretecer” e significa  , “tecer com fios de várias cores”, revela que Deus “pintou” nossos ossos com o corpo e colocou o espírito dentro de nós.

3. O mistério da formação da vida (v. 16). A Bíblia revela-nos coisas que, até hoje, a ciência não dominou. 
o homem interior, nas páginas do Novo Testamento é chamado, às vezes, de homem espiritual, área ainda desconhecida para a psicologia, mas não para a Bíblia Sagrada



II. A CURA INTERIOR
1. No plano bíblico. A ferida interior é uma realidade incontestável. É manifestada por mágoas, ressentimentos, dores e tristezas. O Senhor Jesus afirmou que as feridas interiores somente serão curadas se houver perdão (Mt 18.33,34). 

2. No plano da psicanálise. O psicanalista austríaco, Sigmund Freud, partiu da premissa de que todos os problemas humanos são traumas provenientes de experiências dolorosas da infância. 
Para as curas interiores nos dias atuais devem ser efetuadas terapias do Espírito Santo.

3. No plano gedozista. Os promotores de encontros dos grupos conhecidos como G-12, negam a eficácia do poder de Jesus para curar feridas e traumas emocionais. 
Podemos dar à terapia do plano gedozista, que mistura técnicas híbridas, Bíblia, psicologia e hipnose, o nome de terapia pseudo-evangélica e ocultista.

Por vezes, aparece no cenário evangélico brasileiro alguns  movimentos de características eminentemente flutuantes. Nestes  dias, o mais novo deles é o G-12, que promove sutilmente um novo estilo de vida cristã, calcado na visão de um sucesso rápido e fácil, e de um crescimento mágico e milagroso da igreja, através de uma suposta revelação de Deus recebida pelo líder do G-12, que sonha em ter a maior igreja do mundo, fazendo assim qualquer coisa para alcançar os seus intentos de autopromover-se como corno líder mundial interdenominacional, propondo um "novo conceito" religioso com mudanças na liturgia, nos bons costumes, na doutrina sagrada, no conceito real da Igreja de Cristo, na linguagem genuína da pregação do evangelho, na conduta cristã, no comportamento ético-estético do crente, com uma dose excessiva de estímulos à busca frenética por prosperidade instantânea, libertação auto-suficiente, unção mágica e perfeição absoluta, utilizando-se para tanto de desavisados e inocentes para espalharem suas heresias.
Portanto, para maior esclarecimento, enfocamos alguns pontos desta suposta e milagrosa fórmula de crescimento, com as devidas refutações.
1º - G-12 = Ao contrário do que muitos imaginam, o G-12 não é um grupo evangelicamente sério: não trabalha para o bem comum do Evangelho e nem vem para somar com as outras igrejas já existentes. Trata-se de urna organização herética que visa arrebanhar membros de igrejas já constituídas com fins declaradamente financeiros. 0 exemplo do que estamos falando é a solicitação de donativos de toda e qualquer denominação para a
sua obra faraônica intitulada "Canaã aqui na terra", tipificando suas reais intenções. Mais: a prática configura-se numa velha tática de "caça níqueis", visando realizar os seus planos alternativos em nome do Evangelho.
2º Método = Seu método apoia-se nos pré-encontros, encontros e pós-encontros e reencontros como forma de lavagem cerebral, onde são inculcadas *Idéias supersticiosas com relação ao número 12, numa nítida prática de numerologia, fazendo o número 12 parecer um número da sorte, que abre supostos caminhos para o sucesso e o cresci mento instantâneo da igreja, em detrimento de todos os demais números existentes na Bíblia Sagrada, como o 1, 2, 3, 4, 6, 7, 10, 12, 24. Objetiva-se, assim, criar uma expectativa em tomo do número 12, dando-lhe magia e atributos supersticiosos, Inclusive
as células não podem ultrapassar o número 12. Ultrapassando cria-se uma nova célula para chegar ao número 12.
Refutação. Biblicamente, o número 12, apesar da sua simbologia no livro do Apocalipse, é um número comum como qualquer outro.
3º - Visão = O G- 12 apresenta-se ainda como uma nova revelação divina, que supervaloriza a visão dos doze como solução última para a igreja dos dias atuais. A palavra "novo", utilizada ininterruptamente pelo G-12, carrega intenções malignas objetivando desestabilizar igrejas que já existem, como se o G-12 fosse a "última revelação de Deus" para o momento. Pior: os líderes do G-12 dizem que caso as igrejas não participem desta "nova visão", serão substituídas por outras. Neste sentido, o G-12 em nada difere das chamadas seitas proféticas. 
Refutação, toda revelação de Deus ao homem já se encontra registrada no Antigo e no Novo Testamento, não nos cabendo acrescentar mais nada (Is 8.20; Ap 22.19).
4º - Unção = Acentuam que somente a pessoa aderindo a nova visão de Evangelho, criada pelo G- 12, tema acesso a uma suposta "nova unção" que, na linguagem dos participantes do G-12, é chamada de "tremenda". Alegam ainda que somente esta "unção" pode trazer o sucesso.
Refutação. De acordo com a Bíblia, a unção não envelhece me, é substituível. Isto quer dizer que não existe uma "nova unção" (1 Sm 26:9; I Jo 2:20)
5º - Quebra de maldição = Os encontros exigem das pessoas a confissão de pecados até mesmo cometidos no ventre materno a fim de que quebrem todos os vínculos do passado, bons e maus, até mesmo ministérios e credos, para dar início a uma nova vida. para isso submetem os participantes a uma oração dirigida chamada "quebra de vínculo".
Refutação. Esta prática invalida o texto bíblico que diz que "se alguém está em Cristo é nova criatura: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2Co 5.17).
6º - Libertação e cura interior = Nos pós-encontros ensina-se que o indivíduo deve guardar o ensinamento que teve no pré-encontro. Pois é nessa condição - afirmam - que sua salvação (chamada de cobertura espiritual) está garantida.Segundo eles, a salvação é aquela conquistada pela regressão, quebra de maldição, cura interior, invalidando desta forma o sacrifício perfeito, completo e final do Senhor Jesus no Calvário, criando "novas salvações" com supostas promessas, em nome de Deus, dizendo que agora sim a salvação chegou, levando os cristãos a duvidarem da sua própria salvação em Cristo.Como, por exemplo, o fato de algumas pessoas que participaram do G-12, crentes de muitos anos, asseverarem de público que tudo  quanto aprenderam ao longo dos anos nos cultos públicos, nas  escolas dominicais, nos seminários bíblicos etc., não era verdade, porque só agora, depois do G - 12, encontraram a "verdade".  
Refutação. Toda e qualquer tentativa de cancelamento de pecados por regressão,quebra de maldição, cura interior como prática de auto-patrocinar uma "salvação perfeita", invalida o sacrifício vicário de Jesus Cristo no Calvário (At 3.19; 4.12; Hb 7.27).
7º Renúncia = A renúncia é pregada nos encontros do G-12 como forma de rejeição aos conceitos, hábitos e costumes da vida cristã que até então se professava. Como na maioria casos os participantes dos encontros são compostos de pessoas oriundas das mais variadas confissões, religiosas e denominacionais, por que o produto final desses encontros gera o enfraquecimento das igrejas de ensino sério e histórico, pelo fato de apresentarem propostas milagrosas e mágicas de crescimento, substituindo liturgias e criando nova linguagem de pregação, transformando os cultos de adoração em verdadeiros espetáculos mundanos e antibíblícos.
Refutação. Renunciar, à luz da Bíblia, é o ato de deixar, repudiar, abdicar alguma coisa, mas nunca o que é bíblico e sim o que é antibíblico e herético.
8º - Culto de Aproximação (ou Célula) = O G-12, na sua formação celular, descaracteriza o modelo bíblico de Igreja, em alguns pontos, a saber:
a) as células não podem passar do número 12;
b) as células fazem o recolhimento de ofertas e dízimos;
c) as células têm autonomia de batizar os novos cidadãos do grupo, dentro de algumas situações, como: distância e tempo;
d) nas células não há liberdade de pregação livre, pelo fato de o líder estar obrigado a usar a linguagem seu mentor, que está no manual do G- 12.
Refutação. Biblicamente, o culto no lar é uma prática antiga, mas o grupo não recebe o título de igreja como na acepção herética do G-12.
Do exposto, fazemos nossas as palavras do apóstolo João: "Filhinhos, já é a última hora; e, como vistes que vem o anticristo, também agora muitos anticristos têm surgido, pelo que conhecemos que é a última hora" (1 Jo. 2.18; Jo. 2.17).
Conselho de Doutrina Campinas, 22 de abril de 2000. 



III. O QUE É REGRESSÃO PSICOLÓGICA?
1. Definição. É o mesmo que hipnose. A palavra vem do grego hypnos, “sono”, pois se pensava que o hipnotizado ficava dormindo, ao passo que sua condição. É chamado de transe ou estado alterado da consciência. É de elevado estado de concentração.  Antes, era conhecido por mesmerismo, de Franz Mesmer (1734-1815), médico austríaco, inventor do método de tratamento por hipnose. A palavra “hipnose” foi dada pelo médico escocês James Braid (1795-1860)

2. Objetivo. Com isso, alcança-se os regressos mais profundos do subconsciente até visualizar uma imagem, com a qual entra-se em comunicação. Regresso à infância, para descobrir um evento traumático responsável pelo sofrimento, bloqueios emocionais que moldam o comportamento. Regresso a supostas vidas passadas, para os que acreditam na reencarnação.

3. Fracasso. Freud usou os métodos do hipnotismo nos primeiros anos de suas pesquisas no tratamento psicoterapêutico de seus pacientes, antes do uso da psicanálise. 
Freud abandonou tal prática, pois descobriu que muitos de seus pacientes tendiam a fantasiarem-se, buscando no passado acontecimentos imaginários.
O Dr. Ian Stevenson, ex-chefe do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade da Virgínia, EUA, usou os métodos hipnóticos , mas com outro objetivo: buscar provas da reencarnação. Sem sucesso, abandonou o método, porque trazia-lhe problemas maiores dos que ele procurava resolver.


A Técnica da Regressão (http://somostodosum.ig.com.br/d.asp?i=121)
:: Osvaldo Shimoda :Nesta técnica, a regressão é realizada num estado de relaxamento em que as ondas alfa predominam no cérebro. Esclareço aqui, que a pessoa permanece consciente durante a regressão, pois não se usa nesse método uma hipnose profunda por dois motivos:
1º) É preciso que a pessoa esteja consciente para compreender a causa verdadeira de seu problema.
2º) Só 10% das pessoas alcançam o nível mais profundo da hipnose. Existem cinco estágios ou graus de relaxamento. O primeiro é o relaxamento profundo. No segundo o relaxamento é mais intenso. No terceiro estágio, a pessoa pode deixar de sentir dor. Nesse estágio, você pode espetar uma agulha que ela não sente dor. No quarto Estágio, o relaxamento chega ao nível da pessoa até conversar e abrir os olhos sem sair do transe hipnótico. No quinto Estágio, é o mais profundo, mas somente 10% das pessoas chegam a esse grau mais profundo de hipnose.
0 Passos da T.V.P.:
1 Indução e Relaxamento
6- Nascimento
2 Conexão com o inconsciente ou vivências regressivas
7- Infância:  A-- Crença sobre si mesmo  B- Crença sobre os outros    C- Crença sobre a vida
3 Vivências de morte
8- Desprogramação:
4 Intervalo entre Vidas
9- Programação Positiva
5 Vida Intra Uterina
10- Finalização
Durante estes dias de um suposto grande estresse e pressão, [alega-se que] a hipnose estaria pronta a oferecer cura para as massas. A hipnose... [seria] uma ferramenta terapêutica que os profissionais de saúde [poderiam] tirar do baú para lutar contra o vício do fumo ou problemas de obesidade; para administrar os problemas de ansiedade, medos e fobias; para curar dor; superar depressão; melhorar a vida sexual das pessoas; para curar males tais como a asma e a febre; enfrentar quimioterapia sem sentir náuseas; para curar ferimentos mais rapidamente; e para aumentar as notas na escola. Além disso, ...a hipnose [poderia ser usada] como parte do processo terapêutico para reduzir os efeitos colaterais dos medicamentos, para acelerar a recuperação do paciente, e para reduzir o desconforto pós-operatório. Dentistas [poderiam] usar técnicas hipnóticas em conjunto com óxido nitroso com o propósito de relaxar os pacientes, minimizar dor e hemorragia, e controlar a rejeição do paciente ao anestésico durante as intervenções.
A parte mais triste disso tudo é que alguns cristãos desavisados estão dispostos a "tentar" a hipnose. Uma propaganda em um jornal, publicada por uma Clínica Hipnoterápica (existe até uma "Sociedade Americana para Hipnose Clínica"), fez algumas afirmações incríveis que indicam como a técnica de hipnose realmente não é bíblica (i.e., da Nova Era):
A hipnose é o método mais efetivo de mudar a sua maneira de pensar, sentir e agir. Quando você alinha a sua mente subconsciente – sua voz interior – com sua mente consciente, você apaga crenças conflitantes que o restringem. Você pode então avançar, sem sabotar a si mesmo. As técnicas da clínica hipnótica guiam você a um estado de mente relaxado e pacífico. Você mantém total controle enquanto aprende a usar o poder de toda a sua mente a fim de criar um desejo forte de atingir o seu alvo. Você pode mudar a sua vida.
A hipnose não é algo novo. Ela já tem sido usada durante milhares de anos por feiticeiros, médiuns espíritas, xamãs, hindus, budistas e iogues. Mas a popularidade crescente do uso da hipnose para a cura no mundo secular tem influenciado muitos na Igreja a aceitarem a hipnose como um meio de tratamento. Há médicos, dentistas, psiquiatras e psicólogos, não-cristãos e cristãos professos, que recomendam e usam a hipnose.
Violentação da vontade
Ainda que um hipnotizador possa produzir somente um transe leve ou médio, ele não pode impedir alguém hipnotizado de entrar espontaneamente na zona de perigo, a qual pode incluir um senso de separação do corpo, uma aparente clarividência, alucinação, estados místicos similares aos descritos pelos místicos orientais, e até o que o pesquisador de hipnotismo Ernest Higard descreve como "possessão demoníaca". Nós argumentaríamos que a hipnose pertence ao oculto em qualquer nível de transe, mas quando ela se aprofunda em seus níveis, a hipnose está indubitavelmente ligada ao ocultismo.
O hipnotismo é, na melhor das hipóteses, potencialmente perigoso, e, no pior dos casos, demoníaco. No pior caso, ele abre um indivíduo para experiências psíquicas e de possessão satânica. Quando os médiuns entram em transe hipnótico e contatam os "mortos‘, quando os clarividentes revelam informações que eles não poderiam conhecer de forma alguma, quando os prognosticadores, através de auto-hipnose, revelam o futuro, certamente Satanás está agindo.
Conclusão
A hipnose tem sempre sido uma parte integral do ocultismo, porque ela não é uma ciência, por causa dos seus conhecidos efeitos maléficos, e por causa de sua fraude espiritual, o cristão deve evitá-la completamente, até mesmo por motivos "médicos". É óbvio que a hipnose é letal se usada com propósitos maus. No entanto, nós argumentamos que a hipnose é potencialmente letal seja para qualquer propósito que for usada. No momento em que alguém se rende à porta do ocultismo, mesmo em nome da "ciência" e da "medicina", ele se torna vulnerável aos poderes das trevas.
(Adaptação de trechos do livro "Hypnosis and the Christian", de Martin e Deidre Bobgan – Traduzido por Ebenezer Bittencourt.)





IV. A REGRESSÃO PSICOLÓGICA NO G-12

1. Terapia alternativa. Muitos mestres dessa prática afirmam, ostensivamente, que o poder de Jesus não é suficiente para curar os traumas emocionais provocados na infância. 

2. Terapia gedozista. O modo de atuação da regressão psicológica descrita nos manuais de encontros do G-12 não é nada ortodoxo. 

3. Prática estranha. A regressão psicológica é a visualização da fé por meio da hipnose. 

4. Imaginação dirigida. A auto-sugestão e a fantasia são alguns elementos da hipnose. 

5. O perdão bíblico. O texto da mulher adúltera é um exemplo clássico de perdão pleno sem precisar dessas práticas ocultistas.



G-12    O sistema de células chega aos Estados Unidos e gera controvérsias    Reportagem Laine Furtado

O Movimento de Igrejas em Célula no Modelo dos Doze, mais conhecido por G-12 ou Visão, foi dado ao pastor colombiano Cézar Castellanos Dominguez em 1991, depois de uma visita à Igreja Central do Evangelho Pleno, do pastor David Yonggi Cho, a maior do mundo e que funciona com o sistema de células. No livro Sonha e Ganharás o Mundo, o pastor fala que Deus lhe deu a visão num dia em que estava orando. "Vais reproduzir a visão que tenho dado em doze homens, e estes devem fazê-los com outros doze, e estes por sua vez em outros doze", conta o pastor no livro que já vendeu milhões de cópias. A partir daí foi desenvolvido o sistema de células no modelo dos 12 e a igreja de Cézar Castellanos passou de três mil membros para 100 mil membros, num curto espaço de tempo.

Em agosto de 1998, o pastor brasileiro Renê Terra Nova, da Igreja Batista da Restauração de Manaus, participou do Encontro em Bogotá, Colômbia e inspirado no trabalho do pastor Cézar Castellanos, fundou o MIR (Ministério Internacional da Restauração), do qual é presidente. No seu Manual de Realização do Encontro, ele afirma que está debaixo da cobertura espiritual do ministério da Missão Carismática Internacional. 

Visão Hierárquica do princípio constante e exponencial
Depois de mais de dois anos que o G-12 surgiu no Brasil como forma de crescimento para a igreja, as opiniões sobre o sistema de células pelo modelo dos 12 continua gerando polêmica. Para alguns pastores, o G-12 é a solução para a igreja de Cristo, para outros, um movimento herético. No meio de tanta polêmica, pastores, líderes e membros de igrejas não sabem qual posição tomar sobre a eficácia ou não do G-12 como forma de evangelismo e discipulado. As opiniões se dividem e posições são tomadas sobre o G-12. 
Afinal de contas, o que é o Movimento de Igreja em Células no Modelo dos Doze? Qual a sua similaridade com a igreja em células desenvolvido pelo pastor coreano David Yonggi Cho? Porque os parâmetros e métodos do G-12 estão causando tanta polêmica?
Numa entrevista à revista Profetizando Vida, o pastor Renê Terra Nova disse que a visão traz renovação. "Você tem que crer no batismo com o Espírito Santo, em cura interior, quebra de maldição e maldição hereditária. São doutrinas que, a gente sabe, estão dentro do nosso dia a dia. A visão comporta isso. O Encontro não é a visão. A visão é uma igreja celular no modelo dos 12. O Pré-encontro, o Encontro e o Pós-encontro dão legalidade para começarmos a entender a visão." Ele disse que os encontros em Bogotá são parecidos com os do Brasil, mas que na Colômbia não tem sigilo. O segredo sobre o que acontece no encontro é um recurso utilizado para despertar a curiosidade dos brasileiros.
Segundo Alexandre Galante e Sérgio Viula, autores do texto "G-12: Movimento promove práticas não-bíblicas e divide igrejas", o G-12 é basicamente uma variante dos diversos modelos de crescimento de igreja que existem no mundo, com ênfase em números. Como os outros, o movimento alega ser bíblico e segundo a visão neotestamentária da igreja de Atos. Nesse modelo, os membros potenciais são enviados a um "Encontro" num lugar isolado, para ali serem ministrados e confrontados com a nova visão.

Eles afirmam que o G-12 é um movimento de perfil neopentecostal, que tem assumido práticas esotéricas e espíritas, como regressão psicológica e "liberação de perdão a Deus". Além disso, os conceitos teológicos postulados pelo G-12, tais como suas crenças quanto à Revelação, o Homem diante de Deus, Pecado, Igreja, Santidade e a Doutrina sobre o Espírito Santo, não condizem com o ensino bíblico ortodoxo.

O pastor Edson Pereira, da Igreja Fonte de Vida, na Flórida, discorda. Depois de ter participado de cinco convenções internacionais na Colômbia, Brasil e Miami, e ter realizado seis Encontros com Deus em Miami e New Jersey. "Na verdade G 12 é um apelido que deram a uma visão. A definição correta é: "Igreja Celular no modelo dos 12". A visão tem quatro colunas fundamentais; Ganhar, Consolidar, Discípular e Enviar".
Ele explica como funciona o trabalho. "Ganhar é cumprir a grande comissão, evangelização. Consolidar é fechar a
porta dos fundos, cuidando e pastoreando os novos convertidos. Discípular é formar o caracter de Cristo nos novos convertidos levando-os a maturidade em Deus. Enviar "é, o novo convertido depois de passar pôr um processo de nove meses, estar pronto para fazer o mesmo com outros assim como Jesus fez com seus discípulos".
O processo pratico é passar pôr: Pré - Encontro, Encontro, Pós - Encontro e Escola de Líderes. Neste tempo a pessoa estará pronta para dirigir uma célula de multiplicação. Como fez Jesus, o pastor escolhe entre os seus discípulos que passaram pelo processo, 12 homens formando o G-12, o mesmo ocorre com a esposa do Pastor, que escolhe 12 mulheres formando o Governo dos 12.
A grande polêmica sobre se o G-12 é herético ou não está baseado no encontro e na forma como os participantes são direcionados a atuar. Alexandre Galante e Sérgio Viula afirmam que a igreja celular no modelo dos 12 é herética e ant-bíblica. Eles usam o chavão "O Encontro é Tremendo!", para explicar seus pontos de vista. "Este é o chavão mais ouvido ultimamente entre os evangélicos, sejam eles pentecostais ou tradicionais. Para os que ainda não foram atingidos pela nova "onda", trata-se do componente principal do "Modelo dos Doze" (G-12), a nova visão para a igreja em células, disseminada pelo Pr. César Castellanos Dominguez, da Colômbia.
A promessa de um "encontro" face a face com Deus é feita repetidamente. O segredo quanto ao conteúdo do "encontro", guardado a sete chaves, o torna mais atraente e desejado. Antes do encontro é necessário passar pelo Pré-Encontro, o qual consiste de quatro palestras preparatórias. Durante estas palestras, é pedido a todos sigilo absoluto quanto a tudo que irão ouvir e ver a partir daquele momento. Eles falam que o G-12 também emprega diversos métodos psicológicos de mind control (controle da mente) para moldar a personalidade dos "encontristas" e fazer com que eles se encaixem na "visão".
Em defesa do G-12, pastor Edson afirma que "o maior problema que enfrentamos é a cultura do brasileiro. Geralmente quando ele vê em qualquer seguimento da sociedade uma boa idéia, ele cria em cima do que viu e vai colocar em prática, sem pesquisar, sem formação, sem estrutura, sem ter a visão clara sobre o assunto, e o resultado disto segundo pesquisa feita no Brasil é que de 100 empresas que são abertas 8 delas vão permanecer nos próximos 5 anos. Os líderes brasileiros não foram na fonte da visão e já saíram fazendo suas próprias adaptações colocando em prática adaptações que comprometem não só a visão mas o testemunho cristão e o verdadeiro papel da igreja".
Da mesma posição é o pastor Aldo de Souza, da Igreja Mais que Vencedores. Ele também esteve na Colômbia e adotou o sistema de células. Ele disse que o G-12 não é um movimento. " A palavra G-12 significa "o governo de 12" que é simplesmente um sistema para treinamento de líderes que é usado dentro da visão celular. Não existe um "movimento G-12" em nossa igreja. Nossa visão é uma visão celular apostólica (Atos 5:42). O G-12 trabalha dentro desta visão. É uma parte pequena no inteiro processo da visão celular.
Funciona desta maneira: Assim que um líder de célula multiplica seu grupo célular, aqueles que abrirem outras celulas debaixo desta célula serão ministrados constantemente com um material baseado em assuntos de liderança e serão também ministrados na área espiritual. É muito simples! Isto é o G-12!"
Pastor Aldo de Souza disse que o sistema adotado em sua igreja é bem parecido à visão da Colômbia. "Cremos que a visão precisa ser adaptada de acordo com cada igreja que a estiver usando, nós modificamos muitos aspectos para que se adaptasse dentro do contexto do nosso povo e da área na qual ministramos", afirmou.
Abraão de Almeida, pastor da Igreja Evangélica Brasileira e diretor do Seminário Betel, em Coconut Creek , Flórida, tem uma posição de neutralidade. "Sobre o G-12 em si, eu vejo como uma muleta para a igreja no sentimento de que a falta de preparo da igreja de realizar o trabalho acaba exigindo certos apoios como forma de evangelismo e discipulado. Quando a gente fala em G-12 pensa em alguns ensinamentos que são ministrados nos encontros que são meio dúbios. Um lado positivo do movimento é discipulado. O risco não está na metologia. O problema do G-12 está em algumas posições estranhas ao contexto bíblico."
Questionado sobre a diferença do método de células do G-12 e do pastor David Yonggi Cho, pastor Abraão disse que o reverendo Cho, numa entrevista em 1977 (ou 76) no Brasil, falou ter tirado do Brasil o sistema de células quando visitou pontos de pregração nos lares e aplicou o sistema na Córeia. "Dentro da cultura coreana estes princípios deram resultado. O método de células do pastor David está dentro do padrão bíblico, funcionando como uma escola dominical em casa, com sequências de estudos variados. E tem dado resultado na Coréia. No Brasil não funciona tão bem quanto lá. O sistema de células do G-12, pelo que sei, já é para evangelização e partir daí eu desconheço." Pastor Abraão falou que a igreja usa muitos métodos de crescimento e o que for aprovado fica e o que não for aprovado não fica. "A igreja brasileira passou por diversos tipos de trabalhos como esse, cultos ao ar livre, reuniões na praça, etc. Alguns funcionam, outros não. O G-12 na Colômbia se ajustou à cultura do povo, em outros lugares pode ser diferente. Creio que quando a igreja vive a plenitutde do Evangelho, ela cresce por si mesma".
presidente da Conjubbran e pastor da Igreja Batista de Pompano Beach, é mais radical.
Segundo ele, o G-12 não é o único modelo de igreja em células, nem é o melhor para todas as igrejas, nem é o mais ou o menos santo. É um modelo dentre os tantos que existem de igrejas em células. "Não creio em nenhuma ferramenta evangelística que cause divisão, conflitos, brigas e confusões no meio do povo de Deus. E isto o G-12 tem feito. Se é de Deus não virá com um arcabouço esotérico, místico, misterioso e que cause tantos debates como vem acontecendo com o G-12."
Ele disse que as igrejas que entraram na visão deverão retirar dos seus programas aberrações doutrinárias, teológicas, filosóficas e eclesiológicas. "O inimigo tem conseguido confundir a obra de Deus com heresias, palestras sobre regressão, maldições hereditária, perdão a Deus…e tantas outras aberrações teológicas, causando medo, pânico e terror nos corações daqueles que são menos imformados. O pior de tudo é ser amaldiçoado se não estiver na "visão". Isto chega a ser ridículo. Onde está o Espírito do Senhor há liberdade. Espero que cada membro das nossas igreja na Flórida esteja pedindo ao Senhor discernimento espiritual em relação a esta questão."
Outro que se posiciona contra o movimento é o pastor Paulo Lucas Sacramento, atualmente à frente do Ministério Alpha, em Norte Miami Beach. "As práticas do G-12 apresentam fatos que são contra as doutrinas bíblicas, como por exemplo uma reversão onde as pessoas vão ao ventre materno para lembrar os seus pecados e pedir perdão por faltas que já foram perdoadas, momentos de meditação, uso da música como forma de controle e o juramento para não se contar o que aconteceu no encontro. Eu questiono o G-12 e não aceito o modelo que eles apresentam. No Brasil, muitas pessoas que participaram do Encontro e que reviveram o seu passado, perderam o senso e ficaram desequilibradas, pastores com ministérios que se dividiram, convenções com problemas."
Apesar de não ter participado do encontro, o pastor Paulo Lucas esteve com várias pessoas que estiveram no encontro e não concordaram com o que viram. Paulo Lucas disse que o sistema de células é eficaz e produtivo. "O sistema do reverendo Cho é diferente do sistema do G-12. O sistema de células é muito bom. Eu sou testemunha de que as igrejas cresceram fazendo cultos nas casas. Os cultos na casas começavam com quatro, cinco pessoas e depois passavam para 30, quarenta e tinha que alugar um salão porque as casas não comportavam. E se hoje temos um movimento pentecostal de mais de 40 milhões de pessoas, começou nas casas." O pastor Leidmar César Lopes, fundador da Associação de Pastores da Flórida e atual membro do Conselho da entidade, disse que o movimento de células virou moda e que o movimento do G-12 virou febre por causa da falta de propósito, paradigma e processo.
Ele se coloca contrários aos comentários negativos de pastores e líderes em relação do G-12, afirmando que eles estão falando de algo que não conhecem. "Qualquer que fala sem conhecer cai no risco de transformar uma visão em seita, em doutrina ou em esquema". Ele disse que o G-12 é um método de discipulado. São grupos homogênios, compostos de 12 discípulos ministrados por um discipulador, que por sua vez, é discipulo de alguém na hierarquida de gerações, fazendo de cada discípulo um líder. "Na verdade, o problema não é com a visão do G-12, mas antes pela forma com que se proliferou pelo Brasil. De repente buscaram na fonte, mas o brasileiro sempre gosta de dar um jeitinho a mais, de personalizar, de mistificar. Muitas das práticas são mais reflexo de misticismo do que de cristalinidade da visão. Toda a problemática da censura da visão está na iniciação no Encontro com Deus".
A grande realidade é que o G-12 tem gerado controvérsias. Líderes respeitados no Brasil têm se ligado ao movimento, mas a grande maioria se coloca contra o sistema de trabalho adotado pelo grupo. As convenções gerais da Assembléia de Deus e da Igreja Batista no Brasil se colocaram contra o G-12, publicando manifestos em seus órgãos de imprensa.
Para dismistificar o movimento, o Koinonia International Minisries, na pessoa do pastor Ivan Pitzer, presidente da Primeira Igreja Batista do Brasil e apóstolo da Aliança Missionária Apostólica Internacional, vai estar realizando um Pré-Encontro para líderes com o objetivo de explicar a missão dos 12 na versão do G-12. O evento será em abril, no salão de conferência da Bibletown, em Boca Raton. O objetivo do encontro é apresentar aos pastores o novo G-12, agora com o nome M-12, Missão dos 12, que utiliza o método do "Ide e fazei discípulos, batizando e ensinando a todas as nações".
O pastor disse que não devemos polemizar o método dos 12, porque este foi instituído por Jesus, sendo que Deus também escolheu as 12 tribos para o governo do seu povo. Segundo ele, o objetivo do governo dos 12 é fazer com que a progressão de 2 a 2 aritmética passe a ser geométrica, e no "Ide por todo o mundo..." a visão de evangelismo passe a ser uma responsabilidade de cada discípulo, mesmo leigo, a ser treinado como líder, com uma formação do caráter cristão dos 12 e o compromisso de fidelidade de ganhar almas, consolidá-las, treiná-las e enviá-las para formarem células evangelizadoras nos seus próprios lares. Segundo ele, esta é a tônica do G-12
Células de David Y. Cho
. igreja de células
. células familiares
. crescimento biológico, natural, por progressão aritmética
. grupos de 1 té 30 (40) pessoas e aluga-se um templo
. líderes designados. líderes formandos por meios tradicionais como seminários, escolas bíblicas e discipulado
. estrutura de células heterogêneas no estilo de Escola Dominical a domicílio
. igreja permanece com o mesmo sistema de cultos, com serviços de oração, para jovens, doutrina,etc.
. trabalha o caráter do discipulado.

G-12 na visão de César Castellanos
. igreja em células: pré-requisitos: pré-encontro, encontro, pós-encontro e escola de líderes
. células de evangelismo
. crescimento geométrico, por multiplicação
. células com um máximo de 15 pessoas, tamanho ideal, de 12. A partir daí a célula dá origem a outra.
. líderes precisam ter passado pelo Encontro
. líderes formandos pela Escola de Líderes, com transmissão da unção,G-12 como formação de liderança: 12 X 12 = 144 X 144 = 1728.
. estrutura de célula familiar (heterogêneas) e células homogêneas (adultos, jovens, crianças,etc).
. alteração do sistema de cultos na igreja. Pastoreamento na própria célula, com cultos de celebração aos domingos.  

O G-12 segundo Renê Terra Nova
Ao adotar a visão da igreja em célula no modelo dos 12, o pastor Renê Terra Nova, da Igreja Batista da Restauração de Manaus, hoje MIR (Ministério Internacional da Restauração), adequou a visão do pastor colombiano César Castellanos à sua igreja. No contorversial Encontro com Deus foi colocado o sigilo, com proibição dos participantes em revelar o que acontece no encontro. Terra Nova escreveu um manual do encontro que serve de guia aos ministradores e a frase "é tremendo" virou chavão e marca registrada dos que já passaram pelo encontro. A idéia de que todos devem passar pelo encontro é difunfida de forma sistemática.  


Conselho de Doutrina divulga manifesto alertando líderes sobre  ameaças do Movimento Grupo G-12.
Extraído do Mensageiro da Paz, 1 a 15 de maio de 2000, pgs. 10-11.
CONVENÇÃO GERAL DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL - MESA DIRETORA
Em virtude do abençoado crescimento das Assembléias de Deus no Brasil, grupos estranhos de pseudos evangélicos trabalham em planos cientificamente preparados, usando forte marketing, tentando dividir e enfraquecer a Igreja de Deus.
No desejo de verem suas igrejas crescerem, desprezam o mais  eficiente e aprovado método bíblico contido no livro de Atos dos  Apóstolos, aceitando e envolvendo outros nos "Encontros" -  modelos reprovados pela Palavra de Deus.
As tais reuniões secretas do G-12, são práticas semelhantes e  usadas pelo espiritismo. Essa nova tática vem promovendo  mudanças na liturgia das igrejas, permitindo seus participantes  tornarem seus cultos uma verdadeira confusão, onde a decência e a ordem não mais existem, além de tirar a liberdade da verdadeira  adoração a Deus. São novas heresias iguais a outras que tentam  eliminar a eficácia da morte de Jesus no Calvário.
0 G-12 leva seus participantes a pronunciamentos, confissões e até  chegam à petulância de dizer que perdoam Deus, afirmando ser "uma nova visão, uma coisa "tremenda", induzindo as pessoas a aceitarem adendos e retoques à obra do Calvário. 0 plano de Deus  realizado por Jesus na cruz é completo, perfeito, insubstituível e  não aceita apêndices.
Lamentavelmente, alguns irmãos e até obreiros embriagaram-se com  o G-12. 0 apóstolo Paulo nos advertiu em Gálatas 1.8: "Mas ainda que nós  mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do  que já pregamos, seja anátema".
Estranhamos o comportamento de alguns obreiros aceitando  determinadas inovações. Estariam eles enganados, como os que  participaram das Conferências do reverendo Moom? Preocupa-nos! Seria falta de mais conhecimento bíblico? Deficiência  na estrutura ministerial? Ou ainda não tiveram um verdadeiro  encontro com Jesus, embora sejam obreiros?
Depois de desfrutarmos do atendimento cuidadoso do Espírito Santo,  por 90 anos, comprovado pela expansão das Assembléias de Deus no  Brasil, será que precisamos dessas aventuras "evangélicas"  importadas, para vermos crescer nossas igrejas?
 Sentindo a necessidade de maior conhecimento das doutrinas  fundamentais da Palavra de Deus, estamos realizando simpósios de  doutrina, ministrados pelo Conselho de Doutrina da CGADB, em todas  as regiões do nosso país.
É de vital importância a vigilância pelos nossos pastores para  proteger o rebanho do Senhor contra os exploradores, cuja visão, "a  tremenda", não é a espiritual, mas é fatia comercial, com o objetivo  de obter o já previsto por tais aproveitadores.
As práticas estranhas da quebra de maldição, cura interior e  regressão, acompanhadas de música indutiva, incentivando as  pessoas à técnica de "liberar" gritos, danças e urros, nunca fizeram  parte do nosso culto a Deus.  "Que direis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem  salmo, tem doutrina, tem revelação, tem interpretação. Faça-se  tudo para edificação" (1 Co 14.26-3 1).
A aceitação dessas inovações anti-bíblicas já está produzindo o  resultado desejado por esses senhores - a divisão de grupos em  nossas igrejas.
A "tremenda" regressão tão propalada pelos praticantes do G-12, é  uma tentativa de anular o perdão de Jesus, recebido por nós. Tenta  também aniquilar o valor da purificação do sangue de Jesus.  Portanto, tudo isso não passa de heresias (leia Is 38.17; Jr 31.34 e  Mq 7.18-19).
A fogueira santa usada para a queima das listas de pecados, os  ambientes escuros e os gritos de libertação, não fazem parte do  culto da Assembléia de Deus, e têm mais semelhanças com práticas  do candomblé e outras filosofias e seitas secretas ou ocultas.
Pastores, líderes obreiros, irmãos em Jesus Cristo , Deus nos colocou  como verdadeiros atalaias. Despertemos!
"Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que  seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para  convencer os contradizentes", Tt 1. 19.

 
Combater as heresias e sutilezas internas é mais difícil que dar combate às externas, pois os promotores dessas práticas, como a regressão psicológica, por exemplo, apresentam-se como nossos irmãos. 

“A Linha de organização do G-12
O processo para a implantação do G-12 é, segundo o seu fundador, a ‘alma’ do movimento. Todavia, de acordo com o Pr. Paulo Romeiro, um dos problemas em relação ao G-12 é a ‘inserção de práticas, conceitos e ensinos antibíblicos, tais como o mapeamento espiritual, regressão psicológica, cura interior, quebra de maldição, escrever os pecados em pedaços de papel e queimá-los na fogueira, revelações extrabíblicas e outros.
O G-12 peca em pelo menos quatro fundamentos: a) dão ao número 12 sentido mágico-espiritual, quando se trata de um número comum na Bíblia; b) esvaziam a doutrina bíblica da regeneração e da justificação, fazendo as pessoas confessarem pecados dos quais já foram perdoados pelo sacrifício do Calvário; c) deturpam o conceito bíblico de igreja a ponto de uma das suas maiores propagadoras no Brasil dizer que ‘o Diabo está induzindo os crentes a irem à igreja para fazê-los abandonar as células’; e, d) dão ênfase às expressões ‘novo’ e ‘nova’ como nova unção e nova visão, na tentativa de criar aversão na mente dos seus participantes em relação a tudo quanto aprenderam.
Estrategicamente, o G-12 trabalha com dois elementos que puxam todo o seu arsenal de heresias: a) a auto-realização pessoal (sucesso) à custa de regressão, quebra de vínculo, eliminação da legalidade dada ao Diabo, o perdão dado a Deus; e, b) o crescimento mágico e rápido da igreja.
Como se pode observar, a proposta do G-12 pega a veia da necessidade de alguns líderes que preferem trilhar os atalhos da vida e ‘transformar pedra em pães’.
Uma outra coisa a salientar sobre o G-12 é a sua estratégia de segurar o participante com a idéia de que ele precisa fechar o ciclo para que possa definitivamente chegar à ‘nova unção’. Com isso, o que participa de um pré-encontro é induzido a participar também do encontro, do pós-encontro e do reencontro. Após passar por todas essas fases de lavagem cerebral, o incauto realmente nunca mais será o mesmo.” (LIMA, Paulo César. O que está por trás do G-12.




EXERCÍCIOS

1. Como é conhecida a cura interior?
R. Cura das memórias ou cura dos traumas emocionais.

2. O que significa a expressão do salmista: “Entreteceste-me no ventre de minha mãe”?
R. Que Deus “pintou” nossos ossos com o corpo e colocou o espírito dentro de nós.

3. Quais as terapias para o tratamento da cura interior citadas na lição?
R. Terapia alternativa; gedozista e psicanalítica.

4. O que é regressão psicológica?
R. E o mesmo que hipnose.

5. Que dizem os mestres gedozistas sobre a cura interior, e o que diz a Bíblia sobre o assunto?
R. Que o poder do sangue de Jesus não é suficiente para curar os traumas emocionais. A Bíblia fala da necessidade do perdão (Mt 18.33,34) e do sangue de Cristo (Hb 9.14).



“A Linha de organização do G-12
O processo para a implantação do G-12 é, segundo o seu fundador, a ‘alma’ do movimento. Todavia, de acordo com o Pr. Paulo Romeiro, um dos problemas em relação ao G-12 é a ‘inserção de práticas, conceitos e ensinos antibíblicos, tais como o mapeamento espiritual, regressão psicológica, cura interior, quebra de maldição, escrever os pecados em pedaços de papel e queimá-los na fogueira, revelações extrabíblicas e outros’.
O G-12 peca em pelo menos quatro fundamentos: a) dão ao número 12 sentido mágico-espiritual, quando se trata de um número comum na Bíblia; b) esvaziam a doutrina bíblica da regeneração e da justificação, fazendo as pessoas confessarem pecados dos quais já foram perdoados pelo sacrifício do Calvário; c) deturpam o conceito bíblico de igreja a ponto de uma das suas maiores propagadoras no Brasil dizer que ‘o Diabo está induzindo os crentes a irem à igreja para fazê-los abandonar as células’; e, d) dão ênfase às expressões ‘novo’ e ‘nova’ como nova unção e nova visão, na tentativa de criar aversão na mente dos seus participantes em relação a tudo quanto aprenderam.
Estrategicamente, o G-12 trabalha com dois elementos que puxam todo o seu arsenal de heresias: a) a auto-realização pessoal (sucesso) à custa de regressão, quebra de vínculo, eliminação da legalidade dada ao Diabo, o perdão dado a Deus; e, b) o crescimento mágico e rápido da igreja.
Como se pode observar, a proposta do G-12 pega a veia da necessidade de alguns líderes que preferem trilhar os atalhos da vida e ‘transformar pedra em pães’.
Uma outra coisa a salientar sobre o G-12 é a sua estratégia de segurar o participante com a idéia de que ele precisa fechar o ciclo para que possa definitivamente chegar à ‘nova unção’. Com isso, o que participa de um pré-encontro é induzido a participar também do encontro, do pós-encontro e do reencontro. Após passar por todas essas fases de lavagem cerebral, o incauto realmente nunca mais será o mesmo” 


Lição 9 –Domingo, 1º de Setembro de 2013
O Cristianismo Judaizante
Estudos:








TEXTO ÁUREO:
“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados” (Cl 2.16).



COMER... BEBER... SÁBADOS. As duas primeiras palavras provavelmente se referem às regras judaicas sobre alimentação do AT, que os colossenses eram pressionados a observar como necessidade para a salvação pelos falsos mestres (cf. v. 17). "Dias de festa", "lua nova" e "sábados" provavelmente se referem a determinados dias sagrados de observância obrigatória no calendário judaico. O apóstolo Paulo ensina que o cristão está livre dessas obrigações legais e cerimoniais (Gl 4.4-11; 5.1; ver Mt 12.1, Mc 7.6).
 




VERDADE PRÁTICA:
Nós, os que aceitamos a Cristo Jesus como o nosso único e suficiente Salvador, temos uma lei mais sublime a cumprir :  a Lei do Espírito.




LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gálatas 3.19-26; 4.9-11

19 Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita, e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro.
 20 Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um.
 21 Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se dada fosse uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei.
22 Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes.
23 Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar.
24 De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados.
 25 Mas, depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio.
26 Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus;

 9 Mas agora, conhecendo a Deus ou, antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?
10 Guardais dias, e meses, e tempos, e anos.
 11 Receio de vós que haja eu trabalhado em vão para convosco.



LEITURA DIÁRIA:
Segunda- At 15.1-5- Os judaizantes condicionavam a salvação à observância da lei mosaica.
1 Então, alguns que tinham descido da Judéia ensinavam assim os irmãos: Se vos não circuncidardes, conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos. 2 Tendo tido Paulo e Barnabé não pequena discussão e contenda contra eles,  resolveu-se que Paulo, Barnabé e alguns dentre eles subissem a Jerusalém aos  apóstolos e aos anciãos sobre aquela questão. 3 E eles, sendo acompanhados pela igreja, passaram pela Fenícia e por Samaria,  contando a conversão dos gentios, e davam grande alegria a todos os irmãos. 4 Quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e  anciãos e lhes anunciaram quão grandes coisas Deus tinha feito com eles. 5 Alguns, porém, da seita dos fariseus que tinham crido se levantaram, dizendo que era  mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés.
A maior provação de Paulo era a tristeza que sentia e experimentava por causa dos que distorciam o evangelho de Cristo. Seu amor a Cristo, à igreja e à verdade redentora, era tão forte que o levou a opôr-se energicamente àqueles que pervertiam a doutrina pura, e a descrevê-los como "cães" e "maus obreiros" (ver 1.17 nota; Gl 1.9 nota; cf. Mt 23). O termo grego "circuncisão", como é empregado por Paulo aqui, significa "mutiladores do corpo" e refere-se ao rito da circuncisão segundo o ensino dos falsos mestres judaizantes, afirmando que o sinal da circuncisão conforme o AT era necessário à salvação. Paulo declara que a verdadeira circuncisão é uma obra do Espírito no coração da pessoa, pela qual o pecado e o mal são cortados (v. 3; Rm 2.25-29; Cl 2.11).
 
Terça- Gl 1.7- Os judaizantes queriam transtornar o evangelho de Cristo.
7 o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.
Os falsos mestres podem declarar que a revelação bíblica é verdadeira e, ao mesmo tempo, afirmar que possuem revelações extra-bíblicas ou conhecimentos de igual autoridade às Escrituras, e válidos para a igreja inteira. Esses falsos ensinos geralmente envolvem a fé cristã num sincretismo de outras religiões e filosofias. Resultam daí os seguintes erros:
(1) A suposta nova "revelação" é colocada no mesmo nível de autoridade que a revelação bíblica apostólica original.
(2) As Escrituras ocupam um lugar secundário, e Cristo é colocado em lugar inferior em relação aos "santos", ou fundadores de um movimento ou igreja.
(3) Os falsos mestres alegam ter uma compreensão mais profunda ou exclusiva das supostas "revelações ocultas" nas Escrituras.
 
Quarta- Rm 3.20- A lei de Moisés foi dada para o conhecimento do pecado.
20 Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.
 Efésios 2.8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie.
 Tito 3.5 não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,
 Romanos 7.7 Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.

Quinta- Rm 3.28- O homem é justificado pela fé, sem as obras da lei.
28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei.
Gálatas 2.16 Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será
justificada.

Sexta- Mt 5.17,18- Somente Jesus pôde cumprir toda a lei.
17 Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. 18 Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.
5.17 NÃO... VIM DESTRUIR A LEI... MAS CUMPRIR. O propósito de Cristo é que as exigências espirituais da lei de Deus se cumpram na vida dos seus seguidores (Rm 3.31; 8.4). O relacionamento entre o crente e a lei de Deus envolve os seguintes aspectos:
(1) A lei que o crente é obrigado a cumprir consiste nos princípios éticos e morais do AT (7.12; 22.36-40; Rm 3.31; Gl 5.14); bem como nos ensinamentos de Cristo e dos apóstolos (28.20; 1 Co 7.19; Gl 6.2). Essas leis revelam a natureza e a vontade de Deus para todos e continuam hoje em vigor. As leis do AT destinadas diretamente à nação de Israel, tais como as leis sacrificiais, cerimoniais, sociais ou cívicas, já não são obrigatórias (Hb 10.1-4; e.g., Lv 1.2,3; 24.10).
(2) O crente não deve considerar a lei como sistema de mandamentos legais através do qual se pode obter mérito para o perdão e a salvação (Gl 2.16,19). Pelo contrário, a lei deve ser vista como um código moral para aqueles que já estão num relacionamento salvífico com Deus e que, por meio da sua obediência à lei, expressam a vida de Cristo dentro de si mesmos (Rm 6.15-22).
(3) A fé em Cristo é o ponto de partida para o cumprimento da lei. Mediante a fé nEle, Deus torna-se nosso Pai (cf. Jo 1.12). Por isso, a obediência que prestamos como crentes não provém somente do nosso relacionamento com Deus como legislador soberano, mas também do relacionamento de filhos para com o Pai (Gl 4.6).
(4) Mediante a fé em Cristo, o crente, pela graça de Deus (Rm 5.21) e pelo Espírito Santo que nele habita (Gl 3.5,14; Rm 8.13), recebe o impulso interior e o poder para cumprir a lei de Deus (Rm 16.25,26; Hb 10.16). Nós a cumprimos, ao andarmos segundo o Espírito (Rm 8.4-14). O Espírito nos ajuda a mortificar as ações pecaminosas do corpo e a cumprir a vontade de Deus (Rm 8.13; ver Mt 7.21). Por isso, a conformidade externa com a lei de Deus deve ser acompanhada pela transformação interior do nosso coração e espírito (cf. vv. 21-28).
(5) Os crentes, tendo sido libertos do poder do pecado, e sendo agora servos de Deus (Rm 6.18-22), seguem o princípio da fé , pois estão debaixo da lei de Cristo (1 Co 9.21). Ao fazermos assim, cumprimos a lei de Cristo (Gl 6.2) e em nós mesmos somos fiéis à exigência da lei (ver Rm 7.4 nota; 8.4 nota; Gl 3.19 nota; 5.16-25).
(6) Jesus ensinava enfaticamente que cumprir a vontade do seu Pai celeste é uma condição permanente para a entrada no reino dos céus (ver 7.21).

Sábado- Tg 2.10- Quem tropeçar em um só ponto da lei é culpado de todos.
10 Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos.
Deuteronômio 27.26 Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo! E todo o povo dirá: Amém!
 Mateus 5.19 Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no Reino dos céus.
 Gálatas 3.10 Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas ascoisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.


 LOGO, PARA QUE É A LEI? A palavra traduzida "lei" (gr. nomos; hb. torah) significa "ensino" ou "instrução". O termo lei pode referir-se aos Dez Mandamentos, ao Pentateuco ou a qualquer mandamento no AT. O uso por Paulo da palavra "lei" pode incluir o sistema sacrificial do concerto mosaico. A respeito dessa lei, Paulo declara várias coisas:
(1) Ela foi dada por Deus "por causa das transgressões", i.é., a fim de demonstrar que o pecado é a violação da vontade de Deus, e despertar os homens a verem sua necessidade de misericórdia, graça e salvação de Deus em Cristo (v. 24; cf. Rm 5.20; 8.2).
(2) Embora o mandamento fosse santo, bom e justo (Rm 7.12), era inadequado, porque não conseguia transmitir vida espiritual nem força moral (3.21; Rm 8.3; Hb 7.18,19).
(3) A lei funcionou como "aio" ou tutor do povo de Deus até que viesse a salvação pela fé em Cristo (vv. 22-26). Nessa função, a lei revelou a vontade de Deus para o comportamento do seu povo (Êx 19.4-6; 20.1-17; 21.1--24.8), proveu sacrifícios de sangue para cobrir os pecados do seu povo (ver Lv 1.5; 16.33) e apontou para a morte expiatória de Cristo (Hb 9.14; 10.12-14).
(4) A lei foi dada para nos conduzir a Cristo a fim de sermos justificados pela fé (v. 24). Mas agora que Cristo já veio, finda está a função da lei como supervisora (v. 25). Por isso, já não se deve buscar a salvação através das provisões do antigo concerto, nem pela obediência às suas leis e ao seu sistema de sacrifícios. A salvação, agora, tem lugar de conformidade com as provisões no novo concerto, a saber, a morte expiatória de Cristo, a sua ressurreição gloriosa e o privilégio subseqüente de pertencer a Cristo (vv. 27-29; ver Mt 5.17)

 Romanos 14.5 Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio ânimo.
FAZ DIFERENÇA ENTRE DIA E DIA. Trata-se, provavelmente, dos dias especiais de festa segundo as leis cerimoniais do AT.
Parece que alguns cristãos ainda consideravam que aqueles dias sagrados do AT continuavam válidos, ao passo que muitos outros os tinham como dias comuns. Paulo, na sua resposta, não revoga o princípio determinado por Deus, de separar um dia, em sete, como dia especial de descanso e de adoração ao Senhor (ver Mt 12.1 nota). O próprio Deus separou um dia, em sete, para o descanso do trabalho diário (Gn 2.2,3; cf. Êx 20.11; 31.17; Is 58.13,14). O NT reconhece que o primeiro dia da semana tem relevância especial por causa da ressurreição de Jesus (At 20.7; 1 Co 16.2; Ap 1.10).
 Gálatas 5.2 Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.4 Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
Alguns dos gálatas tinham substituído sua fé em Cristo pela fé na obediência à lei (1.6,7; 5.3). Paulo declara que os tais caíram da graça. Cair da graça é estar alienado de Cristo (cf. Jo 15.4-6) e abandonar o princípio da graça de Deus que nos traz vida e salvação. É anular a nossa associação com Cristo e deixar de permanecer nEle (ver Jo 15.6; 2 Pe 2.15,20-22).

 


OBJETIVOS: Após esta lição, seu aluno deverá estar apto a:
1- Interceder por aqueles que observam ritos judaicos como elementos salvíficos.
2- Explicar os propósitos da Lei Mosaica.
3- Descrever os perigos do Judaísmo na igreja.

Esta lição retoma, de outro modo, uma discussão muito freqüente nos círculos teológicos – a relação entre a Lei e a Graça. A gênesis dessa discussão remonta aos tempos apostólicos quando, os gentios convertidos ao cristianismo, foram pressionados pelos judaizantes a observar alguns preceitos da religião judaica. A epístola de Paulo aos Gálatas, é um exemplo óbvio desse debate. Passados mais de dois mil anos, a controvérsia ainda continua alimentando os ânimos. Esta lição, portanto, procura esclarecer alguns elementos doutrinários e culturais necessários à compreensão do tema, além de ser uma apologia contra aqueles que, afastando-se do cristianismo apostólico, nos acusam de rebeldia a certos preceitos mosaicos. Portanto, estude com afinco e esmero a fim de que os frutos do vosso ensino sejam manifestados na vida de seus alunos.

SÍNTESE TEXTUAL:
O movimento judaizante no cristianismo, possui muitos tentáculos e sutis manifestações. No entanto, dois grupos se destacam como facções cristãs que defendem práticas judaicas e conceitos mosaicos no cristianismo moderno: os Adventistas do Sétimo Dia e As Testemunhas de Ierrochua. O primeiro deles, foi fundado por William Miller, ex-pregador batista que calculou equivocadamente a vinda de Cristo para março de 1843. Após Miller, a profetisa Helen G. White alegou ter recebido uma revelação na qual Jesus descortinou a Arca do Concerto diante dela. Nesta, o mandamento sabático estava com uma auréola ao redor. A partir de então, guardar o sábado tornou-se obrigatório para os adventistas.
As Testemunhas de Ierrochua, foi fundado em Curitiba, pelo sr. Ivo Santos de Camargo. A seita nega a doutrina da Trindade, a inspiração do evangelho de Mateus, defende a guarda do sábado e afirma que o nome verdadeiro de Jesus é Yehoshua e, que não há salvação para aqueles que invocam o nome de Jesus, segundo eles um deus celta, mas somente para quem invoca Yehoshua.


INTRODUÇÃO
O termo judaizante vem do verbo grego ioudaizo, “viver como judeu”, e aparece apenas uma vez no Novo Testamento (Gl 2.14).




I. OS PRIMEIROS JUDAIZANTES
1. O cristianismo não judaizou o mundo. Pregava-se a CRISTO e este ressuscitado.
2. Pressões. Apesar da perseguição judaica e gentílica a Igreja prevaleceu.
3. Perigos. Surgiram os novos convertidos que queriam judaizar a igreja, porém não conseguiram mudar o rumo da mesma, mas atrapalharam muito e continuam a fazê-lo.
II. OS OBJETIVOS DA LEI
1. Definir o pecado (3.19). A lei revela o pecado e deve produzir a necessidade de um salvador.
2. Demonstrar a necessidade da graça divina (3.22). Com o convencimento do pecado e conseqüente necessidade de um salvador, necessário se faz haver o perdão imerecido, não pelas obras, mas pela fé.
3. Servir de aio (3.24, 25). A lei nos serve de ponte até CRISTO, o salvador; nos serve de condutor a JESUS. Nos servia de tutor até que veio CRISTO e na maioridade não se precisa mais de um tutor, cada um pode ir a CRISTO livremente.

III. A QUESTÃO DO SÁBADO
1. Retrocesso espiritual (4.9). É a volta às práticas da lei que não salva, antes acusa e escraviza.
2. Guardar dias (4.10). Dias solenes que são exclusivos para judeus guardarem.
3. O cumprimento da lei. Sabemos que a lei é impossível de ser cumprida e também sabemos que só um o fez, o próprio autor dela, DEUS (em JESUS). Deixando-se de cumprir um só ponto, já é condenação, maldição.
4. A abolição do sábado. No Novo Testamento não existe ensino para que se guarde ou se idolatre o dia de Sábado e nem qualquer outro dia.
Nosso repouso ou descanso está em JESUS.
Lei

IV. O SÁBADO E O KASHRUTH
1. Os sabatistas clássicos. Colocam o Sábado como bandeira de sua fé, em igual ou superior posição a de JESUS
2. Eles não cumprem a guarda do sábado. Na verdade, como todo hipócrita, cobram, exigem, mas eles mesmos não fazem, pois é impossível sem fé legítima em JESUS e sem o ESPÍRITO SANTO.
3. O kashruth judaico. Alimentação exigida, porém os sabatistas mudaram para aparecerem como mais santos dos que os próprios judeus.


A salvação é pela fé em Jesus (Gl 2.16; Ef 2.2-10; Tt 3.5).

ESTE É O VERDADEIRO DESCANSO:
Mt 11.28 Vinde a mim (JESUS), todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. 29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. 30 Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.

COMENTÁRIOS como auxílio ao estudo da revista:
Às vezes os cristãos ficam em dúvida entre amar ou odiar os judeus, sendo que na verdade, exageram ou num ou noutro.
A Igreja não idolatra o judaísmo (adotar seus costumes como forma de salvação) e nem é anti-semita (odiar ou combater descendentes de Abraão).
 Aquele que vai a DEUS arrependido e aceitando a JESUS como único e suficiente salvador, é salvo, independente de se sua raça, cor, religião anterior, etnia, etc...
Nestes tempos trabalhosos em que vivemos alguns já têem entrado por caminho perigoso, que não é novo, mas um caminho antigo, chamado judaizante.
Estes passam a crer no material acima do espiritual, passam a reconhecer em objetos e cerimônias rituais um meio para se chegar à salvação, ou pelo menos complementá-la.
Alguns chegaram a colocar a pronúncia do nome de JESUS em hebraico como única forma de ser salvo, como fazem os adeptos da:
IGREJAS DE DEUS DAS TESTEMUNHAS DE IEHOSHUA
História e doutrina (no Brasil)
Um novo movimento está surgindo entre o povo, denominado Igrejas de Deus das Testemunhas de Iehoshua, conhecido também por Testemunhas de Iehoshua.
O movimento foi fundado em 1987, em Curitiba, PR, por Ivo Santos de Camargo.
Diz que recebeu uma revelação de Deus sobre a pronúncia exata do tetragrama (nome divino, as quatro consoantes hwhy [YHWH] e que esse nome é o mesmo do Salvador. Segundo o fundador, o nome "Jesus" é uma abominação, é o paganismo do catolicismo romano. O nome que veio do céu, diz, é Iehoshua. Afirma ainda "ser filho direto da revelação", portanto sua ordenação é direta com Deus. É contra a todas as igrejas evangélicas, admite que a salvação depende do conhecimento e da revelação do nome Iehoshua, e mesmo assim, dentro de sua organização religiosa.
Negam a doutrina da Trindade, embora defenda a deidade absoluta de Jesus.
É o sabelianismo modal, como a Igreja Local de Witness Lee e a Igreja Voz da Verdade, do conjunto musical de mesmo nome.
São sabatistas, defendem a guarda do sábado, como os adventistas do sétimo dia.
Defendem duas categorias de salvos, mais ou menos como as Testemunhas de Jeová:
Os cristãos salvos vão para céu, exceto os judeus, assírios e egípcios, estes herdarão a terra. São exclusivistas como as demais seitas pseudo-cristãs.
Os adeptos da nova seita costumam visitar os templos evangélicos em grupos, para tumultuar o ambiente. Um membro do grupo pergunta ao pregador sobre Iehoshua e Jesus. É óbvio que dificilmente vai encontrar alguém que saiba hebraico, nem elas mesmas o sabem, são pedantes. Quando o pregador se embaraça os demais membros do grupo começam a gritar criando uma verdadeira balbúrdia no culto. São proselitistas. Estão preocupados em arrebanhar os cristãos evangélicos, pois são pescadores de aquários.
É uma seita inexpressiva e seus argumentos só podem convencer as pessoas mais simples e os incautos. Suas crenças são inconsistentes e de uma pobreza franciscana. É bom lembrar que C. T. Russell, fundador das Testemunhas de Jeová, começou com suas idéias subjetivas, posteriormente transformando suas ficções em "verdades", pelo processo de lavagem cerebral. Sua religião conta hoje com quase seis milhões de adeptos em todo o mundo. A Igreja do final do século passado e do início do século vinte subestimou o tal grupo. Com o trabalho ferrenho de casa em casa, aos poucos eles vão crescendo.
Se as igrejas da atualidade subestimarem a seita Testemunhas de Iehoshua, poderemos ter o mesmo problema no futuro, pois a mentira repetida vinte vezes se torna "verdade", como dizia Mussolini. Apesar das crenças dessas seitas serem ficções, doutrinas subjetivas, sem base bíblica, todavia elas estão fazendo proselitismo. O povo precisa saber que a crença delas é um combate contra o Cristianismo bíblico.
OS DISSIDENTES E SUAS CRENÇAS
Apesar de o movimento ser tão novo, já saiu outro grupo dele. Os dissidentes do movimento, que também se identificam como Testemunhas de Iehoshua, defendem os mesmos princípios do fundador, indo mais além: Negam a autoridade do evangelho de Mateus; ser Jesus o Filho de Deus, dizem que Jesus é filho de José e Maria, negando o nascimento virginal de Jesus, alegam que só após a ressurreição ele "tornou-se" Filho de Deus.
Ultimamente tem havido inúmeras inovações no meio do povo de Deus. Tanto fora da Igreja como no seio dela surgem as heresias. O apóstolo Paulo disse que Deus permite que isso aconteça para provar os fiéis (1 Co 11.19). É verdade que cada ser humano tem a liberdade de pensamento e de expressão. Tem o direito de expressar seus pensamentos por mais exóticos que sejam. Causa-nos estranheza o fato de esses agentes dessas idéias excêntricas encontrarem adeptos, acharem quem acredite nessas invenções.
Os fundadores de seitas costumam dizer que receberam revelação direta de Deus. Geralmente essas revelações contradizem a Bíblia. Seus adeptos, muitas vezes, deixam a Bíblia para seguirem seus líderes. Isso aconteceu com Joseph Smith Jr, fundador do mormonismo; William Miller, depois Ellen Gould White, com o adventismo do sétimo dia; Charles Taze Russell, fundador das Testemunhas de Jeová; etc., e agora Ivo dos Santos Camargo, com as Testemunhas de Iehoshua.
Todo líder que procura impor uma inovação com base em suas supostas revelações, como doutrina básica de sua religião, deve ser rejeitado.
Os adventistas do sétimo dia já vem defendendo essa doutrina de guarda de sábado desde os dias da Sra. Ellen Gould White.
O nosso alerta às igrejas se encontra no apóstolo Paulo: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem" (I Tm 4.16).

Como no Brasil temos muitas "igrejas" adventistas, optamos por trazer um excelente ensino de Natanael Rinaldi e Paulo Romeiro, para que estejamos prontos a responder aos chamados Adventistas do Sétimo Dia  - ASD

Estudo sobre Adventistas - Seitas (Desmascarando as seitas) Rinaldi, Natanael; Romeiro, Paulo.
Casa Publicadora das Assembléias de DEUS - Rio de Janeiro RJ - 1996

I - ORIGEM E HISTÓRIA DOS ADVENTISTAS
1. O nome “Adventistas do Sétimo Dia”
Após o grande desapontamento - que apresentaremos adiante e com detalhes - os que aguardavam a frustrada vinda de Cristo para o dia 23 de março de 1843, pertencentes ao “Movimento do Advento na América”, formaram vários grupos: o de Hiram Edson, em Port Gibson; o de José Bates, em New Hampshire, Washington; o de Ellen Gould Harmon (White), que começou em Portland, no Maine.
Desorientados, resolveram escolher um nome que lhes fosse comum. Alguns optaram por “Igreja de Deus”, mas prevaleceu a opinião de que o nome deveria refletir os ensinos distintivos da igreja, que passou a se chamar Adventista do Sétimo Dia”. Em maio de 1863, por questões de coordenação e sobrevivência, organizou-se a “Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia”.
Somos Adventistas do Sétimo Dia. Envergonhamos­-nos, acaso, desse nome? Respondemos: Não, não! Não nos envergonhamos” (Administração da Igreja, p. 26).
Afinal, havia de fato motivo para que os Adventistas do Sétimo Dia (ASD) se envergonhassem do nome adotado na assembléia realizada em Battle Creek, nos EUA, em 28 de setembro de 1860? E como havia! Embora a palavra advento signifique “vinda”, e os cristãos evangélicos aguardem a segunda vinda de Cristo, os ASD foram além e, pela boca do seu fundador, marcaram datas para esse acontecimento.
O Livro Fundadores da Mensagem (p. 9) registra não apenas o equívoco como o resultado: “O Movimento do Advento na América foi originado por homens que estavam desejosos de receber a verdade, quando esta a eles chegasse. Aceitaram-na sinceramente e segundo ela viveram esperando serem dentro em breve transladados. Depois do grande desapontamento todos caíram em trevas”.

2. A segunda vinda de Cristo segundo os ASD
A história dos ASD está ligada a William (Guilherme) Miller, que desempenhou papel proeminente no início do Movimento do Advento na América, o qual fixou a data de 23 de março de 1843 para a vinda de Cristo à Terra, estabelecendo a seguinte doutrina:
a) que Cristo voltaria de maneira pessoal e visível nas nuvens do céu, por volta do ano de 1843;
b) que os justos ressuscitariam incorruptíveis e os vivos seriam transformados para a imortalidade, sendolevados para reinar com Cristo na “nova terra”;
c) que a terra seria destruída pelo fogo;
d) que os ímpios seriam destruídos, e seus espíritos, conservados em prisão até sua ressurreição e condenação;
e) que o milênio ensinado na Bíblia eram os mil anos que se seguiriam à ressurreição.
Nada acontecendo no dia marcado, mudou-se a data para 22/10/1844 (Fundadores da Mensagem, p. 39). A segunda data também passou e a volta de Cristo não aconteceu. Ora, é possível imaginar o escárnio generalizado para com os seguidores de Miller diante do escandaloso fracasso profético, mesmo porque não há necessidade de um conhecimento profundo da Bíblia para saber que o dia da volta de Cristo não foi revelado a ninguém (Mt 24.36; Lc 13.31; At 1.7).

3. O cálculo do dia do arrebatamento
Como William Miller chegou à data de 23 de março de 1943?
(posteriormente Samuel Snow, um seguidor de Miller, mudou a data para 22 de outubro de 1844). Tudo foi baseado em Daniel 8.14, num estudo realizado de forma errônea desde o princípio e que levou à seguinte interpretação:
a) o santuário era a terra;
b) a purificação se faz pelo fogo; logo, a terra seria purificada pelo fogo da vinda de Jesus (2 Pe 3.9,10);
c) as 2.300 tardes e manhãs foram interpretadas como dias (não literais, mas sim dias proféticos) valendo cada dia um ano (com base em Nm 14.34 e Ez 4.6);
d) o ponto de partida era o ano de 457 a.c. (com base em Dn 9.25 e Ed 7.11-26);
e) quando não se deu a volta de Jesus em 1843, aumentou-se um ano, considerando que tinham decorrido apenas 2.299 anos de 457 a.C. até 1843, ficando assim 22/10/1844 como a data definitiva.
4. A interpretação correta de Daniel 8.14 A interpretação correta de Daniel 8.14 (“E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado”) é a seguinte:
a) O carneiro com duas pontas (v. 3) representava o rei da Média e Pérsia (v. 20);
b) o bode (v. 5) representava o rei da Grécia (v. 21);
c) a derrota que o bode (rei da Grécia) infligiu ao carneiro (Média e Pérsia, v. 7,8) representava a vitória da Grécia sobre a Média e Pérsia;
d) a quebra da ponta notável e o surgimento das outras quatro pontas do bode (v. 8) indicam a morte de Alexandre. o Grande, e a posterior divisão do seu reino entre seus quatro generais (v. 22);
e) a ponta pequena que saiu de uma das pontas (v. 9­um rei feroz de cara - v. 23 ), é Antíoco Epifânio (v. 11. 12);
f) Antíoco Epifânio, governador da Síria entre 175 e 164 a.C., profanou o santuário (v. 11) e substituiu os sacrifícios prescritos na Lei por sacrifícios pagãos (para maiores detalhes veja a narração que se faz em 1 Macabeus 1.21-24; cf Nm 28.1-3);
g) o santuário foi purificado depois de 1.150 dias, ou seja, 2.300 tardes e manhãs (1 Macabeus 4.36-58).
Entretanto, os seguidores de Miller não quiseram aceitar tal interpretação do texto de Daniel 8.14. No dia seguinte ao fracasso profético (o grande desapontamento), surgiu Hiran Edson, dizendo ter tido uma visão: “Vi, distinta e claramente, que nosso Sumo Sacerdote, em vez de sair do lugar santo do santuário celeste para vir à Terra do sétimo mês ao fim de dois mil e trezentos dias e entrava naquele dia pela primeira vez no segundo compartimento do santuário e tinha uma obra a realizar no lugar” santíssimo antes de voltar à Terra” (Administração da Igreja, p. 20).
Com essa explicação foi contornada a tormenta, e os ASD prosseguem sua caminhada, apesar desta interceptação do Santuário Celestial ter originado duas heresias perniciosas para uma seita que se ufana de ser a Igreja Remanescente.

II - IGREJA REMANESCENTE
1. O significado
No livro Subtilezas do Erro (p. 30) se explica: “O espírito de profecia é o que, segundo as Escrituras, a parcom a guarda dos mandamentos de Deus, seria o característico da Igreja Remanescente. Compare com Apocalipse 12.17 e 19.10b. Este dom consiste principalmente em dar ao povo de Deus mensagens diretas e específicas... Os testemunhos orais ou escritos da Sra. White preenchem plenamente este requisito, no fundo e na forma. Tudo quanto disse e escreve foi puro, elevado, cientificamente correto e profeticamente exato (grifo nosso).
2. As “profecias” da Sra. Ellen Gould White
Como comprovar se o que escreveu a Sra. White é profeticamente exato”? Naturalmente, analisando seus escritos, e ela escreveu muito. Vejamos algumas de suas profecias:
a) “Por algum tempo, depois da decepção de 1844, mantive, juntamente com o corpo do advento, que a porta da graça estava para sempre fechada para o mundo” (Mensagens Escolhidas, p. 63). Com base em que a Sra. White chegou a sustentar uma posição que mais tarde provou-se equivocada? Ora, nada justifica uma declaração leviana sobre um assunto de tamanha responsabilidade. A porta da graça continua aberta, assim hoje como no ano “da decepção” (Is 55.7; 2 Co 6.2; Tt 2.11-13).
b) “Quando a Inglaterra declarar guerra, todas as nações terão seu próprio interesse em acudir, e haverá guerra geral” (Sutilezas do Erro, p. 42). Nesta profecia que nunca se cumpriu (pronunciada no contexto da guerra civil americana), foi usada a forma verbal “haverá”, que expressa certeza, e não o futuro do pretérito “haveria” (que tomaria a predição condicional). Além de a guerra não se generalizar, a Inglaterra optou pelo não envolvimento.
c) “Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, o qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus... Ao declarar a hora, verteu sobre nós o Espírito Santo e nosso rosto brilhou com o esplendor da glória de Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai” (Primeiros Escritos, p. 15). O próprio Jesus, quando aqui esteve, alegou desconhecer o dia e a hora de sua volta. Mas a Sra. White disse que sabia!...
d) “Ouvi a hora proclamada, mas não tinha lembrança alguma daquela hora depois que saí da visão”(Mensagens Escolhidas, p. 76). Assim se justificou a profetisa dos adventistas, quando pressionada por seus oponentes.

Ora, se a Igreja Adventista do Sétimo Dia arroga ser a Igreja Remanescente porque possui o dom da profecia na pessoa da Sra. White, cujas predições se mostram falsas (pois nenhuma se cumpriu), o que dizer da Igreja ASD? Dizemos que é uma igreja falsa, não fundamentada na verdade e sim no conselho de homens. Isso o declaramos na autoridade concedida pela Palavra de Deus (cf. Dt 18.20­,22; Jr 14.14-28; 23.15-17, 21-32; Ez 13.6,7). E, repetimos, falsa, não só porque suas profecias não se cumpriram, mas também porque os ASD colocam a autoridade da Sra. White em pé de igualdade com a própria Bíblia Sagrada: “Cremos que Ellen White foi inspirada pelo Espírito Santo, e seus escritos, o produto dessa inspiração, têm, aplicação e autoridade especial para os ASD. Negamos que a qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas” (Revista Adventista, fev. de 1984, p. 84)

III- FONTE DE AUTORIDADE RELIGIOSA
Na brochura: A Orientação Profética do Movimento Adventista (p. 108) consta: “Pouca atenção tem sido dada à Bíblia e o Senhor nos deu uma luz menor para guiar homens e mulheres para uma luz maior”.  Segundo aSra. White é vedado a todos o direito de examinar e duvidar de suas falsas profecias. Disse ela no livroPrimeiros Escritos, p 258: “Disse o meu anjo assistente - Ai de quem mover um bloco ou mexer um alfinetedessas mensagens”. Entretanto, a Bíblia, com mais autoridade, dá campo para o livre exame de suas profecias (1 Ts 5.21; SI 119.105,130).

IV - JUÍZO INVESTIGATIVO - OU REDENÇÃO INCOMPLETA
"Antes que se complete a obra de Cristo para a redenção do homem, há também uma expiação para tirar o pecado do santuário. Este é o serviço iniciado quando terminaram os 2.300 dias. Naquela ocasião, conforme fora predito pelo profeta Daniel, nosso Sumo Sacerdote entrou no lugar santíssimo para efetuar a última parte de sua solene obra ­ purificar o santuário” (O Conflito dos Séculos, p. 420).
-Destarte, os que seguiram a luz da palavra profética viram que, em vez de Cristo vir à Terra, ao terminarem em 1844 os 2.300 dias, entrou ele então no lugar santíssimo do santuário celeste, a fim de levar a efeito a obra final da expiação, preparatória à sua vinda” (Ibid., p. 421).
Refutação:
Até onde a Bíblia permite, constata-se que os ASD estão errados em pelo menos três pontos: o tempo, o lugar e a obra de redenção.
a) tempo: Mesmo seguindo sua forma de interpretar a profecia, a data mais provável para o início de contagem dos 2.300 anos de Daniel 8.13-14 seria 445 a.C. (cf. Ne 2.1-8 e Dn 9.25), e não 457 a.C. (Meditações Matinais, 1970, p. 165; cf. Ed 7.11-26).
b) lugar: Jesus adentrou o santuário celestial, isso incluindo o lugar santíssimo, quarenta dias após sua ressurreição (cf. At 1.3), e não em 22/10/1844. A epístola aos Hebreus, escrita por volta de 63 d.C., já declarava ter Cristo entrado no santo dos santos (Hb 6.19,20; 7.23-28; 8.1,2; 9.1-14,24­26; 10.19,20; comp. com Êx 26.33; Lv 16.2; Nm 7.89; 1 Sm 4.4; 2 Rs 19.15).
c) redenção: A obra de redenção foi realizada de uma vez por todas na cruz; não ficou incompleta. Quando Cristo subiu ao céu ela estava definitivamente terminada (Hb 1.3; 9.24-28).

V- PECADOS COLOCADOS SOBRE SATANÁS
“Quando, portanto, os dois bodes eram postos perante o Senhor no Dia da Expiação, representavam Cristo e Satanás... Satanás não somente arrastou o peso e o castigo de seus próprios pecados, mas também dospecados da hoste dos remidos, os quais foram colocados sobre ele, e também deve sofrer pela ruína de almas por ele causada” (O Ritual’ do Santuário, pp. 168 e 315).
“Como o sacerdote, ao remover dos santuários os pecados, confessava-os sobre a cabeça do bode emissário, semelhantemente Cristo porá esses pecados sobre Satanás, o originador e instigador do pecado... Quando Cristo, pelo mérito de seu próprio Sangue, remover do santuário celestial os pecados de seu povo, ao encerrar-se o seu ministério, Ele os colocará sobre Satanás que, na execução do juízo, deverá arrostar a pena final” (O Conflito dos Séculos, pp. 421 ~ 489).
Refutação:
Em Levítico 16.5,10 são apresentados dois bodes para expiação dos pecados. Satanás não é nossa oferta pelo pecado. Foi Cristo e não Satanás quem carregou nossos pecados (Is 53.4-6,11,12; comp. Mt 8.16-17; Jo 1.29; 1 Pe 2.24; 3.18). Não era só o bode expiatório que fazia expiação pelo pecado. Eram os dois bodes (Lv16.10). Azazel pode ser traduzido por “afastamento”, “remoção” ou “emissário”. Logo, colocar os pecados sobre o bode Azazel significava afastá-los. Uma vez que a morte do primeiro bode efetuou plena redenção dos pecados (nisto representando Cristo), a maldição a eles devida foi removida, afastada, e isso de modo a não mais retomar. Aceitar a explicação dos ASD sobre o bode emissário transferiria a obra de Cristo para o diabo. Ele seria um co-salvador, o que perverte e diminui a obra realizada por Jesus Cristo na cruz (2Co 5.21;Hb 10.18).

Arrazoemos se não é assim. Eis o ensino adventista:
a) os pecados dos crentes são lançados no santuário do céu e lá ficam;
b) os pecados do santuário celestial são depois transferidos para Cristo e tornam-se dele;
c) estes pecados de Cristo, na sua segunda vinda, são lançados sobre Satanás e passam a lhe pertencer;
d) quando Satanás for aniquilado, também os pecados morrerão.

Conclusão: Eis, em suma, a essência do plano da salvação dos ASD: O salvador não é Cristo, e sim Satanás. Esse ensino é outro evangelho (Gl 1.8,9). Se os ASD aceitam essa despropositada explicação, rejeitam o plano de salvação apresentado nas Escrituras, cuja iniciativa e elaboração devem-se ao próprio Deus.

VI - O SONO DA ALMA OU A IMORTALIDADE CONDICIONAL
“O que o homem possui é o ‘fôlego da vida’ (o que dá animação ao corpo), que lhe é retirado” por Deus, quando expira. E o fôlego é reintegrado no ar, por Deus, mas não é entidade consciente ou homem real como querem os imortalistas” (Sutilezas do Erro, p.217).
Refutação:
Vejamos alguns textos bíblicos que “desmentem a doutrina do sono da alma:
a) o espírito não morre, nem dorme com a morte do homem (Mt 10.28 ; Ec 12.17);
b) o espírito separa-se do corpo por ocasião da morte (Lc 20.37,38; 23.43; At 7.59);
c) o espírito continua a viver, auto-consciente e com todas as suas faculdades ativas depois da morte, seja ímpio ou justo (cf. Lc 16.19-21; Ap 6.9-11; 2 Co 5.6-8; Hb 12.23; 2 Co 12.2-4 ; Fp 1.21-23);
d) dormir refere-se ao corpo (Mt 27.52) e não à alma (Dt 34.5-6; comp. Mt 17.1-3);
e) substitua, nas seguintes referências, a palavra espírito por “fôlego” ou “sopro”, e veja o resultado: Marcos 2.8; Atos 17.16; João 13.21; 2 Coríntios 7.1; 1 Pedro 3.4; Mateus 26.41.

VII - OS DOIS CONCERTOS
Os ASD dizem que a guarda da Lei (para eles, o Decálogo - os Dez Mandamentos) continua a ser obrigatória. E assim perguntam aos cristãos “por que guardam os nove mandamentos da Lei, quando ela se constitui de dez?”
Citam a seguir Tiago 2.10, para afirmar que os cristãos são transgressores da Lei porque não guardam o sábado do quarto mandamento.
Refutação:
Os Dez Mandamentos faziam parte do Antigo Concerto, que foi abolido por Cristo (Dt 4.12,13; 9.8; Êx 34.27-28).
Vamos às provas: O Antigo Concerto foi dado a Israel na saída do Egito, junto ao monte Sinai (Êx 19.1-6; Hb9.18­20).
O povo israelita, por sua vez, aceitou as condições do Antigo Concerto que assim foi firmado entre Deus e Israel; Deus propôs (Êx 19.3-6), Israel aceitou (Êx 24.3-8); não foi dirigido a todos os homens (SI 147.19,20). Como o povo não foi fiel às exigências do Antigo Concerto, Deus prometeu estabelecer um Novo Concerto (Jr3.16; 31.31-34; Zc 11.10; Mt 27.3-10: Jr 3.16. Este Novo Concerto foi instaurado por Jesus, como declara o escritor de Hebreus (cf. Hb 8.6-13; 10.7-9). Em 2 Corintios 3.3,14, Paulo confirma a abolição do Antigo Concerto.
Estabeleçamos os seguintes pontos:
a) a promessas de Deus foi cumprida, sendo estabelecido o Novo Concerto;
b) Israel rejeitou a Jesus, o mediador do Novo Concerto, passando este a abranger o mundo todo (Jo 1.12; Gn 12.3;Gl 3.14);
c) o Novo Concerto é melhor do que o Antigo Concerto e está firmado em melhores promessas Hb 8.6);
d) o primeiro era repreensível (Hb 8.7), isto é, não alcançou o fim desejado;
e) Este Concerto novo é melhor, pois está escrito no coração,Hb 8.10-11);
f) Sendo estabelecido o Novo Concerto, o primeiro envelheceu (Hb 8.13) e foi posto de lado - e com ele o sábado Cl 2.14-17);
g) em Hebreus 12.18-24, referindo-se aos crentes em Jesus é dito que eles não chegaram ao monte Sinai (onde foi dado o Antigo Concerto) mas ao monte Sião... a Jesus, o mediador do Novo Concerto;
h) o mesmo é repetido em Gálatas 4.21-31 (na comparação entre as duas mulheres de Abraão: Sara e Agar) “Lança fora a escrava” (GI 4.30) significa: Lança fora o Antigo Concerto. Logo, o sábado, que dele fazia parte, não vigora para o cristão.

Costumam os ASD argumentar da seguinte maneira:
“Podemos matar? Podemos adulterar, cobiçar a mulher do próximo... .
Citam, um a um, nove dos dez mandamentos e indagam se podem ser quebrados. A nossa resposta é: “Não”. Então, citam o quarto mandamento e fazem a mesma pergunta.
Esperam que a nossa resposta não fuja à regra. Entretanto, não só podemos como devemos responder:“Sim!” Surpreendidos, questionam: “Como sua resposta pôde ser não para nove mandamentos e sim apenas para o quarto?” Nossa resposta é que temos autoridade do próprio Jesus, segundo a Bíblia, para assim responder: “Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa?” (Mt 12.5). Baseados nesse texto perguntamos: O sacerdote podia matar, roubar... enfim, violar os nove mandamentos? Depois de provavelmente responderem nove vezes: “Não”, perguntamos: Podiam violar o sábado? Aí os ASD se engasgam e titubeiam sem resposta. Por quê? Porque os sacerdotes violavam o sábado para atender às exigências do sacrifício: rachavam lenha, carregavam água, acendiam fogo... o que era vedado pela Lei (Ex 35.3). Se o sábado era subordinado aos sacrifícios e estes foram abolidos (10 19.30; Mt 19.30; Hb 7.12-18), por que guardá-Io hoje?

Escreveu Ellen G. White: “O sábado será a pedra de toque da lealdade: pois é o ponto da verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova mal, traçar-se-á a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não o servem” (O Conflito dos Séculos, 26ª edição, 1981, p. 611)

Mas guardam eles realmente o sábado? Está escrito em Gálatas 3.10 (referindo-se aos que estão sob a Lei) que é maldito aquele que não permanece em todas as coisas escrito no livro da Lei para cumpri-Ias. E, quanto ao sábado, a Lei estabelece que ninguém deve sair de casa, não pode acender fogo, etc... (Êx 35.3).
Os ASD não saem de suas casas aos sábados? E não acendem fogo? O veredicto da Bíblia é: “maldito” (GI 3.10; Rm 2.23).
Em Oséias 2.11 há uma profecia sobre a abolição do sábado, cumprida em Cristo (como afirma Paulo em CI 2.14-17; cf. Is 1.13,14; GI 4.9-11). Diante da clareza do texto de Colossenses, costumam os ASD afirmar que a palavra “sábados” não se refere ao sábado semanal, mas aos sábados cerimoniais ou anuais (cf. Lv 23.1-39).

Três razões para afirmar que esta interpretação não é correta:
1º razão: Os chamados “sábados anuais” ou “sábados cerimoniais” eram festas, e já estão incluídos naexpressão - dias de festa” ou “sábados anuais”
a) Festa da Páscoa (Lv 23.5-7);
b) Festa dos Asmos (Lv 23.8);
c) Festa de Pentecostes - Primícias (Lv 23.15,16);
d) Festa das Trombetas (Lv 23.23-25);
e) Festa da Expiação - 1º dia de festa (Lv 23.26-32);
f) Festa dos Tabernáculos - último dia (Lv 23.34-37);

2ª razão: A expressão “dias de festa, lua nova e sábados” é a fórmula para indicar os dias sagrados anuais, mensais e semanais (Nm 28.9-17; 1 Cr 23.31; 2 Cr 2.4; ‘.13; SI 2.16,17; Ez 45.17; Os 2.11).

3ª razão: As palavras “sábado” e “dia de sábado” (singular ou plural) ocorrem sessenta vezes no N.T. Em 59 casos, os ASD reconhecem tratar-se do sábado semanal e apenas não o negam, justamente emColossenses 2.16. E por que o fazem? Porque teriam de reconhecer que o sábado foi abolido na cruz! (cf.Estudos Bíblicos, 6ª edição, p. 378).

Os ASD afirmam que a expressão “meus sábados” e “seus sábados” indicam a distinção entre os sábados semanais e sábados cerimoniais, o que não é bíblico. Ambas as expressões são usadas para indicar os mesmos sábados: sábados semanais.
São de Deus (“meus sábados”) porque foram dados por Ele, e são dos judeus (“seus sábados”), porque foram dados a eles. Vejamos os “meus” e “seus” aplicados na Bíblia:
a) o Templo (ls 56.7; comp. Mt 23.38, “minha casa, vossa casa”);
b) a Lei (Rm 9.4; comp. Jo 8.17);
c) os holocaustos (Nm 28.1,2; comp. Dt 12.6).

Os ASD são culpados de “galacianismo” (o conceito de que em parte o homem se salva pela obra de Cristo e em parte por sua própria fidelidade em guardar a Lei): “Todos os que verdadeiramente se tenham arrependido do pecado... e verificando estar o seu caráter em harmonia com a Lei de Deus, seus pecados serão riscados e eles próprios havidos por dignos da vida eterna” (O Conflito dos Séculos, 26ª edição, 1981, CasaPublicadora Brasileira, p. 487).

VIII - A DIVISÃO DA LEI EM DOIS SISTEMAS: LEI MORAL E LEI CERIMONIAL
Dizem os ASD: “A lei moral, os Dez Mandamentos. chamados Lei de Deus... O mesmo não se dá com a lei cerimonial, freqüentemente chamada de Lei de Moisés” (folheto Leis em Contraste, pp. 2 e 3)

Refutação:
As expressões “Lei de Deus” e “Lei de Moisés” são sinônimas e não se referem a leis distintas, como afirmam os ASD (ls 33.22 - um legislador). Basta ler Neemias 8.1.2,8,14,18, onde a mesma Lei é chamada de “Lei de Deus” e “Lei de Moisés”. Para distinguir com maior clareza o erro adventista, atente aos seguintes contrastes:
Os ASD dizem: “A Lei moral são os dez mandamentos”.

-A Bíblia diz: há uma só Lei, sem distinção (1 Cr 16.40; 2 Cr 31.3; Lc 2.22,23; Hb 10.28; comp. Dt 17.2-6). A “Lei de Moisés” é a “lei moral” (Me 7.10; comp. Êx 20.12); (Jo “’.19; comp. Êx 20.13).

-Jesus ensinou (cf. Mt 22.37-39) que os dois maiores mandamentos são amar a Deus e amar o próximo. Ambos fazem parte do livro da Lei colocado ao lado da arca (Dt 31.26). Esses dois mandamentos acham-seem Deuteronômio 6.5 e Levítico 19.18. O livro da Lei continha os cinco primeiros livros da Bíblia, o Pentateuco, e não apenas o Decálogo. Admitimos que, se os ASD estivessem certos em sua interpretação, estariam desobrigados de amar a Deus sobre todas as coisas e de amar o próximo como a si mesmos.

O quinto mandamento do Decálogo é atribuído a Moisés em Marcos 7.10 (comp. Êx 20.12), de onde se deduz que os Dez Mandamentos integram a chamada “lei de Moisés”. O cerimonial da circuncisão, que não faz parte do Decálogo, é chamado “a lei do Senhor” (Lc 2.23,24). Portanto, dizer que o Decálogo é a “lei moral” (também chamada “a lei de Deus”, ainda vigente) e que as demais ordenanças do Pentateuco são “a leicerimonial” (“a Lei de Moisés”, abolida por Cristo), não se confirma na própria Bíblia.

A Bíblia - que não faz distinção entre uma lei e outra, na forma como anteriormente mencionada, declara aabolição de todo aquele velho sistema chamado “Lei” (Rm 6.14; 7.4; GI 2.19,24; 4.21-31; Ef 2.14-17; 2 Co 3.6-11). Se a Lei foi abolida podemos pecar à vontade? Não! (Rm 6.11; GI 5.18-21). Cristo não apenas cumpriu toda a Lei, mas Ele a cumpre em nós, mediante a graça que nos dá, capacitando-nos à renúncia de todo caminho iníquo.

1.  O domingo e o sinal da besta
Os ASD citam a coroa papal afirmando que os seus dizeres são o número da besta, se somados os algarismos romanos. Depois de “descobrir” que o resultado é 666 dizem que o papa é a besta, e que nós, os que adotamos o domingo como “Dia do Senhor”, somos seguidores dele.
Façamos a soma para verificar a verdade dessa alegação:
Cômputo adventista VICARIUS FILll DEI
 (5+1+100+1+5) + (1+50+1+1) + (500+1) O resultado é 666.
Pelo Cômputo correto VICARIUS FILll DEI
(5+1+100) + (4) + (1+50+1+1) + (500+1) O resultado é 664,
Pelo visto, quem criou esse argumento não conhecia com propriedade os algarismos romanos - ou estava desesperado em busca de provas. Sabemos que IV é quatro e não I + V (seis). Já alertamos antes para o perigo de se criar doutrinas baseadas em fatores estranhos à Bíblia, pois o resultado é sempre desastroso. Os dizeres da coroa papal não somam 666, e mesmo que somassem nada justifica afirmar dogmaticamente que o papa é a besta - poderia ser coincidência, ou então teríamos também de dizer que a Sra. Ellen GouldWhite - uma das fundadoras e a principal profetiza do Adventismo - é a besta, conforme o resultado soma seguinte dos algarismos romanos que compõem seu nome:
ELLEN GOULD WHITE ,
(50+50)+(5+50+500)+(5+5+1): O resultado é 666, o número da besta.
Vale lembrar que o caráter W tem o valor de V + V, ou seja 5 + 5.
Mesmo assim, não estamos dizendo que a Sra. Ellen Gould White seja a besta pelo simples fato de a soma de seu nome resultar 666; o argumento é fraco - teríamos de recorrer a provas mais fortes. Ainda considerando que seja esta a forma correta de se avaliar a besta, e que a soma fosse realmente 666, no caso da coroa papal, o que não acontece, pois  estaríamos (os evangélicos - apesar de dedicar a Deus o domingo em vez do sábado) imunes a um ataque pois, em nenhum momento, de nenhuma forma, sob qualquer argumento, nós, cristãos sinceros, temos a menor ligação com o Vaticano. Tal afirmação constitui flagrante falta de conhecimento não só da Bíblia, mas de toda a realidade do cristianismo.

2.  A realidade sobre o sábado
Seria a guarda do sábado o selo de Deus nos dias atuais? Não depois da morte de Cristo. Mas os ASD dizem que são talvez porque seus teólogos pensem ser os melhores intérpretes da Bíblia, a ponto de se colocarem acima de Jesus e dos apóstolos.
Quando foi que Jesus ensinou ou fez algum escritor inspirado do Novo Testamento escrever sobre a guarda do Sábado? O Israel, segundo a carne, possuía dois selos: a guarda do sábado (Êx 31.17) e a circuncisão (Gn 17.9-14).
O povo de Deus não tem, nem precisa mais desses sinais identificadores de uma nação eleita. O ensino de Paulo em Efésios 1.13 indica ser o selo de Deus, neste nosso tempo, o recebimento do Espírito Santo (cf. 2 Tm 2.19; 1 Co 9.2; Jo 6.27; Rm 4.11).
Portanto, até onde a Bíblia nos permite, as maiores bases dos ASD acerca da guarda do sábado mostram-severdadeiras falácias em revelia à Escritura.

IX - PASSAGENS BÍBLICAS USADAS COMO FONTES DE DOUTRINA
1. Gênesis 26.5
 “Abraão obedeceu à minha voz e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis” .
Exame bíblico:
O texto não diz que esses “preceitos”, “estatutos” e “leis” são os Dez Mandamentos (entre os quais se acha o sábado), mesmo porque a Lei só foi dada 430 anos depois de Abraão (Gl 3.17).
Vejamos alguns dos preceitos e estatutos dados por Deus a Abraão:
a) que saísse de sua terra (Gn 12.1);
b) que andasse na presença de Deus e fosse perfeito (Gn 17.1,2);
c) que guardasse o Concerto da circuncisão (Gn 17.9­11);
d) que ouvisse Sara, sua mulher, para deitar fora sua serva (Gn 21.12);
e) que sacrificasse seu filho Isaque (Gn 22.2);
f) que habitasse na terra que Deus ordenara (Gn 26.2,3)

2. Êxodo 16.22-30
Esta passagem mostra que a Israel foi ordenado guardar o sétimo dia, não colhendo o maná. Tal ordenação foi dada antes do povo chegar ao Sinai, onde veio a ser escrito o Decálogo. Os ASD alegam que, como o sábado foi dado antes do Sinai, a obrigação de guardá-lo existe desde o princípio do mundo. Ora, antes do Sinai não significa necessariamente “desde o princípio do mundo”
Exame bíblico:
a) Deus, que tirou Israel do Egito, começou a educá-lo, dando-lhe sua Lei (Êx 16.4);
b) o v. 5 revela como Deus dá instrução a Moisés para ordenar ao povo que colha o dobro do maná no sexto dia, para não ter de fazê-lo no sétimo;
c) em Êxodo 15.25, quando o povo se achava em Mara, no deserto, se diz que Deus “ali lhes deu estatutos e uma ordenação” - não foi no princípio do mundo;
d) em Êxodo 20.10-12, Deus diz que tirou Israel do Egito e lhe deu (não restaurou) o sábado como sinal (entre Deus e Israel). Quando? Quando os tirou do Egito (v. 10); Onde? No deserto (v. 11). Além da menção à data e local de entrega da Lei, neste texto temos a indicação do povo a quem foi dada;
e) Deuteronômio 5.15 diz que Deus ordenou a guarda do sábado em memória da libertação do povo do Egito. Isso mostra que a guarda do sábado é exclusivamente judaica Sl 47.19,20).

3. Êxodo 20.1-17
O Decálogo (“lei moral”). Afirmam que é perfeito e superior ao resto da Lei de Moisés, também chamada de "lei cerimonial”.
Exame bíblico:
Os Dez Mandamentos não foram escritos em pedras por serem superiores aos outros, mas para servir de testemunho visível do Concerto de Deus com Israel. Por isso as duas tábuas de pedra são chamadas de:
a) Tábuas do Testemunho (Êx 31.18);
b) a arca na qual foram postas, Arca do Testemunho (Êx 40.5);
c) o tabernáculo onde se guardava a arca, Tabernáculo do Testemunho (Êx 38.21);
d) era costume, naquele tempo, constituir-se uma testemunha visível para comprovar qualquer acontecimento solene (Gn 28.18; 21.27-30); assim fez Deus com Israel. Seria muito difícil - para não dizer impossível - escrever em pedra e transportar pelo deserto todo o Pentateuco;
e) o Decálogo não é completo, nem o veículo exclusivo da vontade de Deus, uma vez que não proíbe abebedice, a ingratidão, a ira, a depravação, etc.

4. Êxodo 31.12-18
Esta passagem diz que o sábado é um concerto perpétuo e um sinal entre Deus e os filhos de Israel. Sendo perpétuo, dizem, ainda está em vigor.
Exame bíblico:
Se somos obrigados a guardar o sábado pelo simples fato de ser denominado “estatuto perpétuo”, então somos obrigados também a:
a) guardar a Páscoa - estatuto perpétuo (Êx 12.14);
b) lavar cerimonialmente as mãos e os pés - estatuto perpétuo (Êx 30.17-21);
c) celebrar as festas judaicas - estatuto perpétuo (Lv 23.41);
d) subordinar-nos ao sacerdócio aarônico - estatuto perpétuo (Nm 25.13).

5- Deuteronômio 31.24-26
A Lei escrita por Moisés, o Pentateuco (menos o Decálogo, que foi escrito por Deus), foi posta “ao lado daarca do concerto do Senhor, vosso Deus...” O arrazoado que fazem é que, sendo esta a Lei posta ao lado da arca, difere da colocada dentro. A de dentro é moral (o Decálogo), - e a do lado de fora, cerimonial.
Exame bíblico:
A Lei é uma só. Mesmo aquela chamada “cerimonial” pelos ASD contém preceitos morais. Basta ler Êxodo 22.21­22; Levítico 19.2,16,18; Deuteronômio 16.19; 18.13; Êxodo 23 2. Que parte da Lei foi considerada mais importante por Jesus? (cf. Mt 22.36-40) O primeiro mandamento (pela ordem de importância) é citado em Deuteronômio 6.5 e o segundo em Levítico 19.18. Destes depende toda a Lei, portanto o Decálogo é dependente deles. Se fosse válida a visão da Lei em duas, feita pelos ASD, hoje - como já mencionamos - estaríamos desobrigados de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, "Isto que tais mandamentos não fazem parte do Decálogo como da Lei que Moisés escreveu e colocou ao lado da arca".

6. Salmos 19.7
- A lei do Senhor é perfeita”. Dizem que esta referência é feita à lei moral, contida no Decálogo, que é perfeito e, portanto, imutável.
Exame bíblico:
De tudo o que foi dito, podemos considerar que a grande falácia nos seus argumentos está no fato de admitirem que "Lei” seja apenas o Decálogo. Quando Davi fala da “Lei” nos Salmos, sempre se refere à Lei de Moisés, porque ele, como rei, era obrigado a ter uma cópia dela e lê-Ia diariamente (Dt 17.15-19). Assim, Salmos 19.7 e textos isolados do Salmo 119, sempre citados pelos ASD, não se referem ao Decálogo somente, mas “em tudo”, a “todos os preceitos...” (SI 119.128). A mesma explicação se deve dar em relação às citações de Provérbios 28.9 e Eclesiastes 12.13,14, pois quem escreveu tais livros foi Salomão, também monarca de Israel.

7. Isaías 56.1-7
Esta passagem é citada para provar que os crentes gentílicos são obrigados a guardar o sábado, pois faz referência “aos filhos dos estrangeiros, que se chegarem ao Senhor...” (v. 6).
Exame bíblico:
Se essa passagem prova que os gentios devem guardar o sábado, da mesma maneira prova que devem guardar todo o Concerto que Deus fez com Israel, oferecendo holocaustos e sacrifícios no altar, no Santo Monte, em Jerusalém (v. 7).

8. Isaías 66.22,23
“Porque, como os céus novos e a terra nova que hei de fazer estarão diante de minha face... E será que, desde uma Festa da Lua Nova até à outra e desde um sábado até ao outro, virá toda carne a adorar perante mim, diz o Senhor”.
Os ASD não hesitam em aplicar esta promessa a si mesmos e a seus esforços para que todos guardem o sábado, pois crêem que esse será o dia de guarda no futuro.
Exame bíblico:
Se o texto supramencionado prova que o sábado é perpétuo e que deve ser guardado ainda hoje, também prova que a festa judaica da Lua Nova é igualmente perpétua e deve ser observada nos nossos dias por todas as pessoa. Por um motivo que não se pode atinar, os ASD guardam o Sábado, mas descumprem a Lua Nova...

9. Mateus 5.17,18 .
Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido”. Logo, afirmam: o sábado deve ser guardado, pois nenhuma parte da Lei (para eles, o Decálogo) pode ser omitida. Vejamos:
Exame bíblico:
Por um lado, esta passagem não diz que cada “jota” ou til da Lei permanecerá até que o céu e a Terra passem, ou até “que tudo seja cumprido!” É o que se lê em Lucas 16.16.17: “A lei e os profetas duraram até João...” Ora, tanto um texto quanto outro dão conta da transitoriedade da Lei - mas ela só passará depois de seu integral cumprimento. Visto que Jesus veio cumpri-Ia -  e Ele não falhou ­  a Lei já passou. Jesus não fez referência a uma duração perpétua da Lei, mas ao seu completo cumprimento (Lc 24.44; At 13.29; Rm 10.4; Cl 2.14-16).
Por outro, a Lei mencionada por Jesus no capo 5 de Mateus não é só o Decálogo, mas toda a Lei, como vemos:
a) refere-se a três mandamentos do Decálogo: o sexto (v.21); o sétimo (v. 27) e o terceiro (v. 33);
b) e também a outros, fora do Decálogo: (v. 38) - “olho por olho” (cf. Êx 21.24; Lv 24.20); v. 43 - “amar opróximo e aborrecer o inimigo” (cf. Lv 19.18; Dt 23.6);
c) Jesus, quando fala da Lei, refere-se a todo o Pentateuco - Gênesis a Deuteronômio (Mt 7.12; 11.13; 22.40; Lc 16.29-31). Ele veio cumprir toda a Lei, inclusive o decálogo, e o fez plena e definitivamente. Nada mais háque nos obrigue à sua guarda.

10. Mateus 19.16-22
“Guarda os mandamentos”, manda Jesus ao moço rico. Baseados nesta passagem os ASD dizem que Jesus ensinou a guardar os Dez Mandamentos e, como o sábado é um deles, temos a obrigação de guardá-Io.
Exame bíblico:
a) é digno de nota que Jesus omite o sábado;
b) Jesus citou outros mandamentos fora do Decálogo;
c) se somos obrigados a guardar todo o Decálogo porque Jesus citou apenas cinco mandamentos, então somos obrigados a guardar toda a Lei de Moisés, porque Jesus também citou mandamentos fora da chamada “Lei de Moisés” onde se encontram os seguintes: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 19.19), que não faz parte do Decálogo (Lv 19.18) e: “Não defraudarás alguém” (Mc 10.19), que se acha em Levítico 19.13.
Se uma parte abrange o todo, certamente os ASD pecam contra sua própria argumentação, porque não guardam a “Lei de Moisés” onde se encontram os dois citados mandamentos, fora do Decálogo.

11. Marcos 2.28
“Assim, o Filho do Homem até do sábado é Senhor”. Os ASD empregam este texto para provar que o sábado é o dia do Senhor.
Exame bíblico:
Cristo não diz que o sábado é seu dia, senão que Ele é o Senhor do sábado. Sua intenção foi mostrar que o Filho do Homem era superior ao sábado. O sábado fora dado para atender às necessidades do homem - quais sejam: descanso, inspiração e mesmo lazer. Logo, Jesus, como Filho de Deus e conhecedor dos propósitos da Lei, pôde inocentar seus discípulos da acusação que lhes faziam os líderes judaicos: a de colher espigas nesse dia. O sábado veio a ser criado em função do homem, e não o homem por causa dosábado, de modo que este não podia servir de pretexto a uma negligência amorosa para com o próximo.

12. João 3.13
"ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu”. Mencionam este texto como prova do sono da alma no intervalo entre a morte e a ressurreição.
Exame bíblico:
O trecho refere-se à conversa entre Jesus e Nicodemos, na qual Jesus lhe faz ver a necessidade do NovoNascimento para entrar no Reino de Deus. Este ensino produziu admiração em Nicodemos a ponto de não poder aceitá-lo (Jo 3.,9,11). Então, no v. 12, Jesus diz: “Se vos falei de coisas terrestres [o novo nascimento] e não crestes, como crereis se vos falar das celestiais?” (as coisas que o olho não viu, 1 Co 2.9). Ora, claro está que Jesus não falava da morte das pessoas nem do estado da alma após a morte, mas das verdades espirituais que só podiam ser discernidas mediante o Espírito. O conhecimento destas coisas, frisou, não dependia de alguém ter subido ao céu, senão dEle próprio - sua origem, motivo e propósito eram o céu. Sendo assim, era um legítimo representante do céu (de Deus) entre os homens, e podia dizer: “Sabemos e testificamos o que vimos” (v. 11). Confira Gênesis 5.24 e 2 Reis 1-11, onde se declara que Enoque e Elias foram ao céu, sem provar a morte.

13. Atos 13.14; 18.4
e entrando na sinagoga, num dia de sábado, assentaram-se. E todos os sábados disputava na sinagoga econvencia a judeus e a gregos”. Os ASD, numa interpretação toda tendenciosa, dizem que Paulo guardava o sábado.
Exame bíblico:
a) Paulo foi criado em observância a toda a Lei (At 23.3);
b) seu grande desejo era ganhar os judeus (Rm 9.3,4; 1 Co 9.20-23);
c) circuncidou a Timóteo (At 16.3), mas deixou claro (1 Co 7.19) que a circuncisão nada é;
d) observou o dia de Pentecostes (At 20.16);
e) tosquiou a cabeça em sinal de voto (At 18.18);
f) fez ofertas segundo a Lei (At 21.26).
Não obstante, ensinou que os preceitos da Lei haviam sido abolidos e que ninguém precisava guardá-los (CI 2.16).
Sua presença na sinagoga (bem como a prática de outros preceitos legais), pois, atendia a um objetivoevangelístico - convencer os judeus de que Jesus era o prometido Messias e que, por isso, a Lei dera lugar à graça. Valera-se, assim, do grande número de judeus que se congregavam nas sinagogas para lhes apresentar aquele de quem falavam a Lei e os Profetas - Jesus Cristo.

14. Romanos 3.31
“Anulamos, pois, a lei pela fé?” Dizem os ASD que a Lei consubstanciada nos Dez Mandamentos não é abolida pela fé, mas estabelecida. O sábado faz parte dela e por isso somos obrigados a guardá-Io.
Exame bíblico:
a) Nada há no texto ou no contexto que se refira ao Decálogo.
b) Paulo está argumentando que ninguém jamais guardou a Lei (os preceitos do Pentateuco); esclarece, em função disso, que ninguém será justificado pelas obras da Lei (Rm 3.28), mas todos podem sê-Io mediante a fé (Rm 5.1).
Antecipa que, desde que ele se subordinava à “lei da fé” (cf. Rm 3.27,31), ninguém poderia taxá-lo de homem sem lei. (V. 31). Assim, a fé e não as obras, como a guarda do sábado, tinham o poder de justificar. Ele não hesitou em afirmar que a Lei fora abolida (Rm 10.4; 2 Co 3.14; CI 2.14-16). Usando outra metáfora, diz que para com Deus não estava sem lei, mas debaixo da “lei de Cristo” (1 Co 9.21). Em seguida, dá o veredicto: “estais mortos para a lei... agora, estamos livres da lei... para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra” (Rm 7.4-6).

15. Romanos 6.14
“O pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça”. Os ASD dizem que estar “debaixo da lei”, é estar sob a condenação da lei, uma vez transgredida.
Exame bíblico:
A princípio, se estar debaixo da Lei significa estar sob a ordenação, que dizer sobre o estar debaixo da graça, visto que esta também tem suas exigências? (Tt 2.1-12; Hb 10.28,29) A subordinação cega à Lei é em si condenação à medida em que estimula a aparência de piedade e camufla a real condição humana de pecado.
Além disso, se estar sob a Lei significa estar condenado, que dizer de Jesus? Afinal, consta na Bíblia dele ter “nascido sob a lei” (GI 4.4).

16. Romanos 7.12
“Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom”. Ainda achando que se refere ao Decálogo, visto que no v. 7 há uma referência a ele, os ASD arrazoam que o mesmo não foi abolido. Reforçando seu argumento dizem que Paulo, além do que disse, reconhece ser a Lei espiritual (v.14) e declara ter prazer nela (v. 22). No parecer deles, o posicionamento de Paulo ressalta a validade da Lei do modo como é expressa nos Dez Mandamentos.
Exame bíblico:
Paulo, pouco antes, diz com inequívoca ênfase que já não estamos debaixo da Lei (Rm 6.14). Queria dizer com isso, longe de qualquer peso de condenação, que não estamos mais sujeitos às suas ordenanças, uma vez que Cristo as cumpriu por nós. Estabelece, no cap. 7, a analogia da mulher que está sujeita ao marido enquanto este vive (v. 2). Morto o marido, fica livre a mulher e pode se casar novamente. Assim, a lei do marido pode ser santa, justa e boa, mas só vigora enquanto ele vive. A Lei nunca deixou de ser santa, justa e boa, mas sendo abolida, deu lugar à graça. A graça é que nos permite estar em Cristo e ostentar nEle o cumprimento integral da Lei.

17. Hebreus 4.3-11
“Porque, em certo lugar, disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia” (v. 4). É evidente que o repouso de que se trata aqui não é o do sábado indicado no quarto mandamento, mas o repouso vindouro: “Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus” (v. 9).
Exame bíblico:
a) Deus repousou depois de haver criado o mundo;
b) os profetas falaram de antemão de um “outro dia” (SI 118.24) em vez do sétimo, para comemorar o repouso maior que se seguiria a uma obra maior do que a criação;
c) a este repouso maior, Josué nunca pôde guiar o povo judeu (v. 8);
d) Jesus, havendo terminado sua obra de redenção na cruz (Jo 19.30), repousou Ele mesmo no primeiro dia da semana” (Mc 16.9), como Deus havia repousado na criação;
e) na cruz, foi abolido o sábado (Os 2.11; comp. CI 2.14-17);
f) portanto, enquanto se processa o glorioso plano salvífico de Deus, cumpre aguardar um descanso longe dacorrupção que destrói (Mq 2.10; Mt 11.28-30);
g) foi necessário esclarecer ao judeu - para quem o sábado era uma glória - que há um dia de descanso reservado para o povo de Deus, um sábado espiritual, muito superior em glória ao seu Shabbat (Ap 1.10; SI 118.22-24).

18. Tiago 2.8-12
“’Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto, tomou-se culpado de todos” (v. 10). Dizem os ASD que, como Tiago cita dois dos Dez Mandamentos ("não cometerás adultério” e “não matarás”, v. 11), logo, a lei de que fala é o Decálogo.
Exame bíblico:
Na verdade Tiago está reprovando o pecado da acepção de pessoas, que é transgressão da lei real (Lv 19.18): “Todavia se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado e sois redargüidos pela lei como transgressores” (vv. 9 e 10). A lei de que fala Tiago (“a lei real”) inclui a expressão na forma do Decálogo, mas não se encerra com ele, percorrendo tudo o que Moisés ordenou e ainda mais. A lei real estava muito além das mostras e especificações previstas na letra, pois de nada adianta uma conduta legalista à parte do amor.
Ora, o espírito da Lei é o amor (cf. Rm 13.8-10): “Quem ama cumpriu a lei” (v .8). Se todos os preceitos da Lei que representa o Antigo Concerto tivessem de ser observados hoje, na forma como foram então registrados, os ASD seriam seus maiores transgressores, pois não sacrificam animais, não guardam as festas, nem praticam a circuncisão. Quem não cumpre todas as coisas que estão na Lei, é dela transgressor (cf. GI 3.10). E quem pode satisfazer à justiça de Deus pelas obras da Lei?

19. 1 João 2.3-6
“E nisto sabemos que o conhecemos: se guardamos os seus mandamentos” (v. 3). Sem atentar para o principal mandamento (o amor a Deus e ao próximo), dizem que aquele que não guarda o sábado (um dos Dez Mandamentos) é mentiroso. Ora, mentiroso e hipócrita é quem, no sábado, acorrentado à letra da Lei, deixa de exercer a misericórdia; este de fato não viu a Deus nem o conheceu.
Exame bíblico:
Os mandamentos a que se refere João é mesmo o Decálogo? É incrível como conseguem afirmar isso em todos os seus argumentos, mas onde está escrito que o sejam? Apenas presumem isso, e por essa presunção ousam chamar de mentirosos todos quantos não rezam segundo a sua cartilha. Nos versículos 1 e 2, vemos que João fala de Cristo, e o pronome possessivo “seus” refere-se a Jesus e aos seus mandamentos - não consta haver menção ao Decálogo (Jo 13.34; 15.12; 1 Jo 3.23; 4.21; 2 Jo 5).
Encontramos no Novo Testamento muitas ordenanças chamadas de “mandamentos”, entre eles os dois grandes mandamentos (Mt 22.36-49). Os preceitos de Cristo são igualmente chamados “mandamentos do Senhor” (1 Co 14.37; 1 Ts 4.2; 2 Pe 3.2). Logo, não só a referência de João não é à Lei antiga, abolida por Jesus. Ele próprio nunca mandou guardar o sábado. Ao contrário, a não observância por Jesus do sétimo dia, segundo a opinião dos judeus, é que lhe trouxe perseguição e morte (Mt 12.1-3; Jo 5.16; 18.9-16).
Não há como negar terem os ASD cometido erros graves, desde a fixação equivocada de uma data para a volta de Jesus, passando por concepções erradas acerca de assuntos escatológicos, como o número da besta, por exemplo, atribuído ao Papa, até à observância nada coerente do sábado, numa flagrante prova de legalismo sectário. Não apenas os cometem, mas são vítimas de seus próprios erros. Nosso desejo éesclarecê-los sempre que possível, mostrar-lhes o caminho da salvação pela graça e, permanecendo recalcitrantes, não comungar e nem permitir vinculações com suas formas de culto e adoração, as quais, corrompendo a muitos, os afastam do Evangelho verdadeiro.



“Movimento Judaizante
Perigoso desvio tem levado alguns irmãos a uma postura para com Israel que chega à idolatria. Não é um toque de shofar (instrumento musical) ou a presença de uma menorah (candelabro de sete lâmpadas) que torna uma igreja judaizante. Também as festas, quando tomadas como recurso que possa propiciar ao povo um ensino da simbologia veterotestamentária e sua aplicação à experiência cristã, não constituem um problema em si mesmas. Ainda parece melhor realizar uma celebração sob inspiração bíblica, seja uma ‘Festa da grande pesca’ ou ‘Festa do filho pródigo’, do que adotar costumes pagãos, transportando-os para o seio da igreja. O cuidado especial que se deve ter é jamais desviar o foco das verdadeiras e mais significativas de nossas celebrações: o Batismo e a Santa Ceia.
a) Ritual religioso. O problema do uso de objetos como kippar (cobertura para a cabeça) e o talid (manto para oração), além das festas judaicas, é que, por trás do uso, se esconde a substituição da graça pelo ritual religioso. A ênfase cerimonial do culto disfarça a prevalência da forma. A forma tende a substituir a essência, principalmente quando se alcança status salvífico.
b) Festas judaicas. Grupos há, que iniciaram por estabelecer as festas judaicas como eventos isolados, como eventos estratégicos para o ensino e a evangelização. A prática, quando não administrada com sabedoria, leva ao que aconteceu com tais grupos: o que era eventual tornou-se calendário eclesiástico; outras práticas foram acrescentadas; chegaram à obrigatoriedade da circuncisão. Existem mesmo os que julgam que para invocar Deus é mister fazer uso de seus nomes em hebraico. Proíbem o uso do nome de Jesus, exigindo sua forma hebraica Yeshua.
c) Coisas procedentes de Israel. Ainda é necessário dizer que as águas do Jordão não lavam pecados e que o óleo vindo de Israel não tem mais poder do que um óleo de outra procedência, sendo um símbolo da unção de Deus, derramada do alto. O apego à forma era a prática farisaica nos dias de Jesus. Mesmo entre os nascidos de novo houve aqueles que se apegaram às antigas práticas e deram trabalho a Paulo em seu ministério aos gentios. O grupo de judaizantes, desde então, tem provocado polêmica. Pior do que isso, tem despertado no coração de líderes zelosos aversão por tudo que diga respeito aos judeus, com prejuízo do que se poderia adquirir num contato equilibrado e firme com a sua ortodoxia.
Quer no anti-semitismo, quer na idolatria aos costumes judeus, percebe-se a ação das trevas. Desvia-se do amor e caem no ódio aos judeus, desviados da prática sucumbem aos costumes que não salvam.
Talvez alguém defenda a aproximação às práticas judaicas como prova de amor a Sião. E o que ocorre é que dificilmente aquele que diz que ama aos judeus sabe que a ação desse amor é a evangelização mundial. Uma igreja que ama os judeus não pretende ser uma igreja judaica. Ela evangeliza, faz missões, para que o tempo dos gentios se cumpra, e o Senhor nos arrebate e volte a tratar diretamente com a nação de Israel. (CAVALCANTI, Sara Alice. O anti-semita e o judaizante: pólos que devemos evitar.


EXERCÍCIOS

1. De onde vem o termo “judaizante” e o que significa?
R. Procede do verbo grego ioudaizô, isto é, “viver como judeu”.

2. Quais os perigos do cristianismo judaizante?
R. Ameaça à liberdade cristã e o perigo de o cristianismo tornar-se mera seita judaica.

3. Qual o duplo propósito da lei?
R. Definir o pecado e demonstrar a necessidade da graça divina.

4. O que acontece com quem se submete a observar pelo menos um preceito da lei?
R. É obrigado a cumprir toda a lei.

5. Por que os judeus religiosos ortodoxos não acendem uma lâmpada aos sábados?
R. Porque consideram tal ato como a quebra do sétimo dia (Êx 35.3).


Subsídio adicional

“Movimento Judaizante
Perigoso desvio tem levado alguns irmãos a uma postura para com Israel que chega à idolatria. Não é um toque de shofar(instrumento musical) ou a presença de uma menorah (candelabro de sete lâmpadas) que torna uma igreja judaizante. Também as festas, quando tomadas como recurso que possa propiciar ao povo um ensino da simbologia veterotestamentária e sua aplicação à experiência cristã, não constituem um problema em si mesmas. Ainda parece melhor realizar uma celebração sob inspiração bíblica, seja uma ‘Festa da grande pesca’ ou ‘Festa do filho pródigo’, do que adotar costumes pagãos, transportando-os para o seio da igreja. O cuidado especial que se deve ter é jamais desviar o foco das verdadeiras e mais significativas de nossas celebrações: o Batismo e a Santa Ceia.
a) Ritual religioso. O problema do uso de objetos como kippar (cobertura para a cabeça) e o talid (manto para oração), além das festas judaicas, é que, por trás do uso, se esconde a substituição da graça pelo ritual religioso. A ênfase cerimonial do culto disfarça a prevalência da forma. A forma tende a substituir a essência, principalmente quando se alcança status salvífico.
b) Festas judaicas. Grupos há que iniciaram por estabelecer as festas judaicas como eventos isolados, como eventos estratégicos para o ensino e a evangelização. A prática, quando não administrada com sabedoria, leva ao que aconteceu com tais grupos: o que era eventual tornou-se calendário eclesiástico; outras práticas foram acrescentadas; chegaram à obrigatoriedade da circuncisão. Existem mesmo os que julgam que para invocar Deus é mister fazer uso de seus nomes em hebraico. Proíbem o uso do nome de Jesus, exigindo sua forma hebraica Yeshua.
c) Coisas procedentes de Israel. Ainda é necessário dizer que as águas do Jordão não lavam pecados e que o óleo vindo de Israel não tem mais poder do que um óleo de outra procedência, sendo um símbolo da unção de Deus, derramada do alto. O apego à forma era a prática farisaica nos dias de Jesus. Mesmo entre os nascidos de novo houve aqueles que se apegaram às antigas práticas e deram trabalho a Paulo em seu ministério aos gentios. O grupo de judaizantes, desde então, tem provocado polêmica. Pior do que isso, tem despertado no coração de líderes zelosos aversão por tudo que diga respeito aos judeus, com prejuízo do que se poderia adquirir num contato equilibrado e firme com a sua ortodoxia.
Quer no anti-semitismo, quer na idolatria aos costumes judeus, percebe-se a ação das trevas. Desvia-se do amor e caem no ódio aos judeus, desviados da prática sucumbem aos costumes que não salvam.
Talvez alguém defenda a aproximação às práticas judaicas como prova de amor a Sião. E o que ocorre é que dificilmente aquele que diz que ama aos judeus sabe que a ação desse amor é a evangelização mundial. Uma igreja que ama os judeus não pretende ser uma igreja judaica. Ela evangeliza, faz missões, para que o tempo dos gentios se cumpra, e o Senhor nos arrebate e volte a tratar diretamente com a nação de Israel













LIÇÃO 10 - O PERIGO DE QUERER BARGANHAR COM DEUS
Domingo, 08 de setembro de 2013 

TEXTO ÁUREO 
“Que darei eu ao SENHOR por todos os benefícios que me tem feito?” (Sl 116.12).



VERDADE PRÁTICA 
DEUS nos concede as suas bênçãos não porque tenhamos algum poder de barganha, mas porque Ele nos ama e quer aprofundar o seu relacionamento com cada um de seus filhos.



LEITURA DIÁRIA
Segunda - 2 Pe 2.15 A barganha e o “prêmio da injustiça”
Terça - Jo 18.36 A barganha firma-se no poder terreno
Quarta - Is 55.8 DEUS oferece oportunidades
Quinta - Rm 1.24 A barganha troca o Criador pela criatura
Sexta - Is 44.14-17 A barganha transforma objetos em deuses
Sábado - 1 Tm 4.7 A barganha procura disputas

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 4.1-11. 
1 - Então, foi conduzido JESUS pelo ESPÍRITO ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
2 - E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;
3 - E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de DEUS, manda que estas pedras se tornem em pães.
 4 - Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de DEUS.
5 - Então o diabo o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo,
6 - e disse-lhe: Se tu és o Filho de DEUS, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra.
7 - Disse-lhe JESUS: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu DEUS.
8 - Novamente, o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles.
9 - E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.
10 - Então, disse-lhe JESUS: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu DEUS, adorarás e só a ele servirás.
11 - Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram.

Palavra Chave - Barganha: Tentar negociar ou trocar algo com DEUS a fim de obter algum benefício.

“Paulo, o apostolo, nos disse que mesmo se um anjo nos pregasse outro evangelho, este evangelho seria anátema (MALDITO).
O que seria outro evangelho? Outro evangelho é um evangelho diferente daquele deixado por Jesus e que Ele ordenou a seus seguidores de irem e anunciarem.
O verdadeiro evangelho é puro e simples. Ele esta descrito nas paginas de nosso manual de fé e pratica a bíblia sagrada.
É um evangelho de milagres, pois alguém consegue mostrar um milagre maior que este, pegar um pecador que alem de merecer estava condenado eternamente e torna-lo um salvo com vida eterna garantida ao lado de Deus?
Mas este milagre perdeu a importância para muitos que preferem milagres secundários como cura e prosperidade.
Jesus cura, claro que sim,mas mais importante que uma cura física que ele pode realizar esta na cura da alma doente e condenada a morte.
Jesus dá prosperidade, claro que sim, mas o que é prosperidade? Muito dinheiro no bolso? Prosperidade é viver com Deus e feliz por saber que ele cuida de nos e portanto não necessitamos andar ansiosos por coisa alguma, pois assim como o Pai cuida dos lirios do campo e das aves cuida de nós.
Prosperidade é ser feliz tendo muito ou pouco, vivendo num pais do primeiro mundo como a Noruega onde segundo pesquisas o povo tem o melhor nível de vida, como viver no Haiti ou Etiópia onde as condições são precárias. Mas a prosperidade não consiste no ter e sim no ser, e ser filho de Deus é o que é importante, independente das circunstâncias.
O verdadeiro evangelho é o evangelho onde toda honra e gloria é dada ao Senhor Jesus, é o evangelho que busca uma vida santa, é o evangelho do amor, evangelho que busca ajudar o que tem necessidade, que anuncia as boas novas de salvação ao mundo, que chora com os que choram, que adora em espírito e verdade.
Já o outro evangelho é aquele que foge da cruz, que promete bênçãos pregando um Jesus que mais parece um Aladin e sua lâmpada magica.
E pior, o falso evangelho é aquele que esfola o povo pedindo dinheiro o tempo todo, dinheiro este gasto em tantas coisas como luxo para os lideres, aviões, mansões, templos que dão status ao líder, emissoras de tv sem compromisso com o evangelho e tantas outras coisas.
Falso evangelho é aquele que desafia o povo a fazer prova com Deus, claro que dando primeiro e provando depois pois se falhar pode-se culpar a fé das pessoas. È o falso evangelho que tem a petulância de desafiar a Deus, esquecendo-se quem é quem nesta historia. Falso evangelho é anular a graça de Deus usando a abusando da lei para fazer o povo dizimar. Falso evangelho é manipular textos bíblicos e usar textos totalmente fora do contexto para induzir o povo a contribuir. Falso evangelho é aquele que se preocupa mais com estrutura (templos, comunicação, luxos…) do que com pessoas, o verdadeiro templo do Espírito Santo.
A bíblia diz que o povo erra por falta de conhecimento e por falta de conhecimento o povo erra seguindo este falso evangelho e seus lideres. A bíblia não é mais lida e estudada, basta a pregação, que esta mais para auto ajuda do que evangelho de Jesus. O medo de julgar faz as pessoas aceitarem tudo pacificamente e os mercenários colocando medo no povo fazem a festa. Esquecem-se que todo cristão tem a unção do Espírito Santo e ficam com medo de questionar a quem que eles pensam ser ungidos, mesmo que a bíblia não fale em unção ministerial no NT e sim em dons ministeriais.
A mistura de fé com política é vergonhosa e as negociatas de bastidores entre lideres evangélicos e políticos vergonhoso.
Bem que Paulo falou sobre os falsos que fariam negócios com o rebanho de Jesus.
Mais e mais pessoas estão decepcionados com a igreja (organização) e acabam se afastando tanto da organização como da igreja verdadeira o organismo vivo de Jesus de quem Ele é cabeça.
O nome de Deus é blasfemado pelos ímpios que vêem este falso evangelho e pensa que evangelho é isso.
SALVOS POR JESUS vamos dar um basta nisto. VOLTEMOS AO EVANGELHO PURO E SIMPLES O SHOW TEM QUE PARAR!”



4.1 JESUS FOI TENTADO. A tentação de JESUS por Satanás foi uma tentativa de desviá-lo da perfeita obediência à vontade de DEUS. Note que CRISTO em cada caso submeteu-se à autoridade da Palavra de DEUS, ao invés de submeter-se aos desejos de Satanás (vv. 4,7,10). Que podemos aprender da tentação de CRISTO? (1) Satanás é o nosso maior inimigo. O cristão deve estar consciente de que está numa guerra espiritual contra poderes malignos invisíveis, porém claramente reais (ver Ef 6.11,12). (2) Sem o devido emprego da Palavra de DEUS, o cristão não pode vencer o pecado e a tentação. Como usar a Palavra de DEUS para vencer a tentação: (a) Reconheça que mediante a Palavra o cristão tem poder para resistir a qualquer sedução que Satanás lhe apresente (Jo 15.3,7). (b) Coloque (i.e., memorize) a Palavra de DEUS na sua alma e mente (ver Tg 1.21). (c) Medite nos versículos memorizados, de dia e de noite (Dt 6.7; Sl 1.2; 119.48). (d) Repita a passagem memorizada, para si mesmo e para DEUS, no momento em que você for tentado (vv. 4,7,10). (e) Reconheça e obedeça ao impulso do ESPÍRITO SANTO para obedecer à Palavra de DEUS (Rm 8.12-14; Gl 5.18). (f) Envolva todos estes passos com oração (Ef 6.18). Passagens para memorização em casos de tentação: Tentação em geral (Rm 6 e 8). Tentação para imoralidade (Rm 13.14), mentira (Cl 3.9; Jo 8.44), mexerico (Tg 4.11), desobediência aos líderes-espirituais (Hb 13.17), desânimo (Gl 6.9), medo do futuro (2 Tm 1.7), concupiscência (5.28), desejo de vingança (6.15), negligência com a Palavra de DEUS (4.4), preocupação financeira (6.24-34; Fp 4.6,19).
4.2 JEJUM DE 40 DIAS. JESUS jejuou 40 dias, e depois teve fome , e a seguir foi tentado por Satanás a comer. Isto pode indicar que CRISTO absteve-se de alimento, mas não de água. Abster-se de água por 40 dias requer um milagre. Uma vez que CRISTO teve que enfrentar a tentação, como representante do homem ele não poderia empregar nenhum outro meio para vencê-la além do de um homem cheio do ESPÍRITO SANTO (ver Êx 34.28; 1 Rs 19.8; Mt 6.16).
4.6 ESTÁ ESCRITO. Satanás empregou a Palavra de DEUS com a finalidade de tentar CRISTO a pecar. Às vezes, o descrente emprega as Escrituras na tentativa de persuadir o crente a fazer algo que aquele sabe que está errado ou que é impróprio. Alguns textos bíblicos, retirados do seu contexto, ou não comparados com outros trechos da Palavra de DEUS, podem até mesmo dar a aparência de justificar o comportamento pecaminoso (ver, e.g., 1 Co 6.12). O crente deve conhecer profundamente a Palavra de DEUS e precaver-se daqueles que pervertem as Escrituras a fim de satisfazerem os desejos da natureza humana pecaminosa. O apóstolo Pedro fala daqueles que torcem as Escrituras, para sua própria perdição (2 Pe 3.16).
4.8 TODOS OS REINOS DO MUNDO. Ver Lc 4.5.
OS REINOS DO MUNDO. JESUS rejeita a oferta que Satanás lhe fez, do domínio sobre todos os reinos do mundo. (1) O reino de JESUS, na presente era, não é um reino deste mundo (Jo 18.36,37). Ele recusa um reino para si através dos métodos mundanos de transigência, poder terreno, artifícios políticos, violência, domínio, popularidade, honra e glória humanas. (2) O reino de JESUS é um reino espiritual, no coração dos seus, os quais foram tirados do mundo. Como reino celestial: (a) é alcançado através do sofrimento, da abnegação, da humildade e da mansidão; (b) requer que dediquemos nosso corpo como sacrifício vivo e santo (Rm 12.1), em completa devoção e obediência a DEUS; (c) implica em lutar com armas espirituais contra o pecado, a tentação e Satanás (Ef 6.10-20); e (d) importa em resistirmos à conformação com este mundo (Rm 12.2).
4.10 SATANÁS. Satanás (do gr. satan, que significa adversário), foi antes um elevado anjo, criado perfeito e bom. Foi designado como ministro junto ao trono de DEUS, porém num certo tempo, antes de o mundo existir, rebelou-se e tornou-se o principal adversário de DEUS e dos homens (Ez 28.12-15). (1) Satanás na sua rebelião contra DEUS arrastou consigo uma grande multidão de anjos das ordens inferiores (Ap 12.4) que talvez possam ser identificados (após sua queda) com os demônios ou espíritos malignos. Satanás e muitos desses anjos inferiores decaídos foram banidos para a terra e sua atmosfera circundante, onde operam limitados segundo a vontade permissiva de DEUS. (2) Satanás, também chamado a serpente , provo-cou a queda da raça humana (Gn 3.1-6; ver 1 Jo 5.19). (3) O império do mal sobre o qual Satanás reina (12.26) é altamente organizado e exerce autoridade sobre as regiões do mundo inferior, os anjos caídos (25.41; Ap 12.7), os homens perdidos (vv. 8,9; Jo 12.31; Ef 2.2) e o mundo em geral (Lc 4.5,6; 2 Co 4.4; ver 1 Jo 5.19). Satanás não é onipresente, onipotente, nem onisciente; por isso a maior parte da sua atividade é delegada a seus inumeráveis demônios (8.28; Ap 16.13, 14; ver Jó 1.12). (4) JESUS veio à terra a fim de destruir as obras de Satanás (1 Jo 3.8), de estabelecer o reino de DEUS e de livrar o homem do domínio de Satanás (12.28; Lc 4.19; 13.16; At 26.18). CRISTO, pela sua morte e ressurreição, derrotou Satanás e ganhou a vitória final de DEUS sobre ele (Hb 2.14). (5) No fim da presente era, Satanás será confinado ao abismo durante mil anos (Ap 20.1-3). Depois disso será solto, após o que fará uma derradeira tentativa de derrotar a DEUS, seguindo-se sua ruína final, que será o seu lançamento no lago de fogo (Ap 20.7-10). (6) Satanás atualmente guerreia contra DEUS e seu povo (Ef 6.11-18), procurando desviar os fiéis da sua lealdade a CRISTO (2 Co 11.3) e fazê-los pecar e viver segundo o sistema do mundo (cf. 2 Co 11.3; 1 Tm 5.15; 1 Jo 5.19). O cristão deve sempre orar por livramento do poder de Satanás (6.13), para manter-se alerta contra seus ardis e tentações (Ef 6.11), e resistir-lhe no combate espiritual, permanecendo firme na fé (Ef 6.10-18; 1 Pe 5.8,9)
 
Mateus  - As Tentações no Deserto (4:1-11; comparar Marcos 1:12 e Lucas 4:1-13)
Embora a seguir, Tote, em Mateus nem sempre traga o significado de "imediatamente após" o que está registrado antes, todos os evangelhos sinóticos implicam que as tentações de JESUS se deram imediatamente após o seu batismo. Além do mais, a expressão levado pelo ESPÍRITO indica que era da vontade de DEUS que JESUS, agora plenamente cônscio de sua filiação única, bem como de seu chamamento para ser o Servo ideal de DEUS, fosse tentado a ser desobediente às implicações dessa vocação e, vencendo essa tentação, estivesse capacitado a entrar num ministério que teria como clímax a sua obediência até a morte na cruz.
Em outras palavras, suas tentações no deserto eram uma só, a saber, a tentação de confiar na primeira parte da mensagem dita pela voz celestial à hora de seu batismo ao ponto de poder evitar o caminho traçado para ele na segunda parte da mesma. Em JESUS, que era o Filho inteiramente obediente a DEUS, devia ser visto em perfeição tudo o que Israel, chamado por DEUS do Egito para ser seu Filho, devia ser, mas que nunca havia sido, por causa de sua desobediência.
Porém, como afirma o autor da epístola aos Hebreus, ele aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu (Hb 5:8); e as tentações vencidas no deserto tiveram grande parte preponderante naquele aprendizado.
A linguagem em que JESUS descreveu aquelas tentações para seus discípulos (pois deve ter sido de seus próprios lábios que eles obtiveram esta preciosa peça de autobiografia) revela sua consciência de que ele devia vencer naquilo em que Israel havia falhado; enquanto Israel havia mostrado desobediência constante, ele devia ser consistentemente obediente.
A primeira tentação deveria ser provavelmente entendida não como uma indução para que duvidasse de sua Filiação. pois a palavra se nos versos 3 e 6 podiam ter o sentido de desde que, ou uma vez que. De fato o diabo não está desafiando JESUS a apresentar alguma prova de ser realmente o Filho de DEUS, mas sim tentando-o mostrar-se indisposto para prestar ao Pai a completa obediência que a verdadeira Filiação exigia.
Conforme o relato de Mateus, esta tentação para desobediência se deu ao final de um longo jejum. JESUS, o Moisés maior, tinha-se abstido de qualquer alimento que não aquilo que o próprio deserto fornecia para tal lapso de tempo, quarenta dias e quarenta noites (quarenta noites encontra-se somente em Mateus), tal como Moisés havia jejuado quando estivera "com o Senhor" no Monte Sinai (Êxodo 34.28). Foi agora muito plausívelmente sugerido a ele que seria próprio para exercer seu poder sobrenatural para criar pão para comer.
Mas JESUS, cujas longas meditações sobre as Escrituras, realizadas durante os "anos da obscuridade" em Nazaré, estavam agora dando frutos, estava bem consciente de ter seu Pai desejado submetê-lo à disciplina deste jejum precisamente pelo mesmo propósito de Israel ter "sofrido fome" no deserto; foi para que a suprema lição pudesse ser aprendida, no sentido de que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do Senhor (01 8.3). O Pai, que o havia chamado e submetido à tentação, haveria de prover a bom tempo as necessidades físicas de seu Filho. O dever de JESUS era ser obediente ao chamado, e não decidir por si próprio quanto ao momento ou à maneira como seu jejum haveria de terminar.
A segunda tentação, na ordem encontrada em Mateus, era, ao que parece, duvidar de que o Pai que o havia chamado, realmente, o capacitaria a ser fiel à sua vocação em face da ampla oposição e da constante recusa por parte dos homens a crer nele sem presenciarem sinais espetaculares de sua divindade. A sugestão diabólica foi de que certamente seria tolice para JESUS entrar no ministério com a perspectiva de possível fracasso. Por que não obter prova mais definida da proteção do Pai, criando uma situação em que ele fosse forçado a vir em ajuda de seu Filho?
JESUS é tentado, portanto, a imaginar-se sentado sobre um pináculo do templo com as multidões reunidas no pátio abaixo, provavelmente à hora do sacrifício da tarde, contemplando saltar sobre elas - um salto que no caso de qualquer outro que o tentasse seria suicídio, do qual, porém, sustentado pelas mãos dos anjos ele escaparia ileso. Esta tentação se tornou ainda mais atraente pela linguagem bíblica em que ela foi apresentada. A proteção divina contra desastres físicos era prometida ao fiéis na citação do Salmo 91.11,12, citado pelo tentador no verso 6. Mas quando o diabo cita a Escritura para seu próprio propósito ele raramente o faz com exatidão. Assim, neste exemplo, significativamente ele omite as palavras "para que te guardem em todos os teus caminhos" depois de a teu respeito.
A omissão destrói de fato a verdade do original, que não estimula os fiéis a tentarem a DEUS arriscando-se desnecessariamente assegurando-os, entretanto, de que DEUS os manterá a salvo onde quer que seus caminhos os levem, desde que sejam obedientes à vontade divina.
JESUS contra-ataca a sugestão do diabo rei em brando outra passagem das Escrituras, compreendendo que ele estava sendo tentado a fazer o que os israelitas fizeram em Massá, quando murmuraram contra Moisés, forçando-o a persuadir a DEUS a prover seu povo com um suprimento miraculoso de água de uma rocha. Eles realmente tentaram "ao Senhor dizendo: Está o SENHOR no meio de nós, ou não?" (Êxodo 17.7). Agora JESUS relembra como depois o Senhor recordou o incidente ao povo com as palavras "Não tentarás o Senhor teu DEUS, como o tentaste em Massá" (Deuteronômio 6.16). Os caminhos de JESUS para o cumprimento do seu ministério incluíam o caminho mais difícil que se possa imaginar, a saber, a cruz; e podemos estar bem certos de que ele foi sustentado em sua determinação em segui-Io, devido à segurança expressa nas palavras do salmista, que o diabo deixou de mencionar, ou seja, de que o Pai o guardaria em todos os seus caminhos desde que permanecesse obediente à sua vontade.
Fugir do caminho da cruz pela desobediência à sua vocação de Servo Sofredor, desprezado e rejeitado pelos homens sobre quem recairia a iniqüidade de todos nós, foi a mais forte e mais persistente tentação de JESUS. E, de acordo com o relato de Mateus, foi o ponto alto das tentações no deserto. JESUS foi, de fato, tentado a aceitar a doutrina diabólica de que os fins justificam os meios, ou seja, que, uma vez obtida a soberania universal no final, não importaria como ela houvesse sido atingida. A segurança falaciosa era de que, se os meios pelos quais uma coisa fosse atingida fossem corruptos, a coisa em si não seria afetada pela corrupção do processo. Mais uma vez o diabo estava citando a Escritura na base do "faz de conta".
Quando Moisés no Monte Nebo examinou a terra que estava perante seus olhos ouviu a informação de que essa era a terra a respeito da qual DEUS havia dito aos patriarcas "à vossa descendência darei esta terra." Semelhantemente o diabo apresenta à imaginação de JESUS, sobre uma montanha excepcionalmente alta, uma visão dos reinos do mundo destinados a ser "os reinos do Senhor e de seu CRISTO" e os oferece a ele sem trabalho ou lágrimas, nem risco de vida, sob a simples condição de que JESUS lhe preste reverência.
Esta era a tentação para usar as armas diabólicas da crueldade, impiedade e poder numa arrancada desalmada na busca do domínio universal, ao invés de conquistar homens e mulheres através do sacrifício próprio, tornando-os, assim, voluntariamente súditos do Reino de DEUS. Porém a verdade de que o mal nunca pode ser vencido pelo mal e o Reino de DEUS nunca se estabelecerá pelos meios satânicos, era axiomática para quem conhecia as Escrituras como JESUS conhecia. Ele se lembrou de que os israelitas, quando chegaram a possuir a terra prometida, foram tentados a se sentirem satisfeitos, confiando em suas próprias forças e esquecerem seu DEUS, de modo que o Reino de Israel, em lugar de ser o reino do povo de DEUS, fosse pouco ou nada diferente dos demais reinos do mundo. Esta advertência freqüentemente passou desatendida: Israel esqueceu a ordem divina "O SENHOR teu DEUS temerás, a ele servirás, e pelo seu nome jurarás" (Deuteronômio 6.13).
Mas enquanto Israel esqueceu, o Messias lembrou; e foi com estas mesmas palavras que ele resistiu à oferta presunçosa do diabo e o expulsou. Pela terceira vez "a Palavra de DEUS" lhe dera a "espada do ESPÍRITO" com que combater as forças do mal (ver Efésios 6.17). Sua obediência foi recompensada, como Mateus parece sugerir, não apenas pela partida do diabo, mas pela consciência de um novo poder espiritual.
Estas três tentações se reapresentaram em ocasiões subseqüentes no ministério de JESUS, uma verdade que Lucas parece sugerir pela adição das palavras "até momento oportuno" após a frase apartou-se dele o diabo.Primeiramente, JESUS foi continuamente tentado, podemos crer, a desviar-se do que estava implícito nas palavras: "A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra" (João 4.34), pois a tentação deve ter aparecido muitas vezes através de ocasionais impossibilidades de satisfazer suas próprias necessidades físicas.
Em segundo lugar, ele teve de resistir constantemente à tentação de contentar fúteis curiosos realizando algum "sinal" que talvez ganhasse sua adesão temporária (ver 16.1, 4). E em terceiro lugar, quando todos os caminhos quepartiam de Jerusalém e da cruz se abriam à sua frente ele teve de resistir à tentação de evitar o caminho que levava diretamente para lá, mesmo quando o porta-voz de tal tentação não era outro senão Pedro, seu próprio apóstolo (ver 16.22,23).



Atos 8.14-17 - O caso de Simão, o mágico - a tentativa de barganha.
A imposição das mãos apostólicas:
Há outros trechos em que o ESPÍRITO é dado sem mencionar-se a imposição das mãos (2:38) e sem a presença de qualquer dos doze apóstolos (9:17). Além disto, pode-se supor que o oficial etíope recebeu o ESPÍRITO sem mais cerimônia, quando Filipe o batizou. Sobram apenas dois tipos de explicação. A primeira é que DEUS reteve o ESPÍRITO até a vinda de Pedro e João a fim de que fosse visto que os samaritanos estavam plenamente incorporados na comunidade dos cristãos de Jerusalém que receberam o ESPÍRITO no dia do Pentecoste.8 9 Este ponto de vista é confirmado quando Pedro, na ocasião em que' Cornélio recebeu o ESPÍRITO, testifica explicitamente que o ESPÍRITO SANTO veio sobre aquele e sua família exatamente como veio sobre os primeiros cristãos; era a mesma experiência (11 :15-17). O segundo ponto de vista é que a resposta e a dedicação dos samaritanos eram defeituosas, conforme demonstra o fato de que ainda não haviam recebido o ESPÍRITO (Dunn, Batismo, págs. 55-68). Dunn sugere que, entre outras coisas, os samaritanos precisavam da certeza de que realmente foram aceitos na comunidade cristã antes de poderem chegar à fé integral. Entretanto, devemos ressaltar que Lucas não fala assim em lugar algum. Além disto, não se nos diz nada acerca de qualquer defeito na fé dos samaritanos que precisasse ser remediado antes que pudessem receber o ESPÍRITO; Pedro e João não pregaram a eles, mas, sim, oraram para que o ESPÍRITO lhes fosse dado. De modo geral, portanto, é preferível o primeiro ponto de vista.9 o Deve ser notado que a história pressupõe que é possível saber se uma pessoa recebeu o ESPÍRITO ou não. Seria este o caso se fossem incluídos os dons carismáticos, e é possível que outras indicações menos espetaculares, tais quais o gozo espiritual, tivessem sido consideradas como evidências adequadas da presença do ESPÍRITO (13:52; 16:34; 1 Ts 1 :6).
18-19. Simão percebeu que os apóstolos tinham a capacidade de derramar o ESPÍRITO sobre outras pessoas. O que quis não foi apenas ter ele mesmo o dom do ESPÍRITO, mas, sim, que tivesse o poder para outorgá-Io a outras pessoas. Não se declara com clareza se os apóstolos impuseram as mãos sobre Simão e lhe outorgaram o ESPÍRITO, embora pudesse ser subentendido na declaração geral no v. 17. A passagem não se ocupa em especulações acerca de se Simão estava (na linguagem teológica posterior)
"regenerado". O que se ressalta é seu desejo pecaminoso de possuir poder espiritual por razões erradas e de obter aquele poder pelo método erràdo. A possessão de qualquer tipo de autoridade espiritual é urna responsabilidade solene mais do que um privilégio, e aquele que a possui deve ter consciência constante da tentação para dominar sobre aqueles por cujo bem-estar espiritual é responsável; deve também precaver-se contra o perigo de empregar sua posição para seus próprios interesses, seja como modo de fazer dinheiro ou de inchar seu próprio ego (1 Pe 5 :2-3). Simão encarava dentro dos conceitos de magia o poder de outorgar o ESPÍRITO, e estava disposto a pagar pelo privilégio, revelando assim ainda mais mal-entendidos a respeito de obter posições na igreja mediante um pagamento ou a oferta de um suborno; este pecado recebeu o nome de "simonia" como resultado deste incidente.
20-23. A resposta de Pedro não poderia empregar fraseologia mais forte. J. B. Phillips traduziu a primeira frase com arrojo: "para o inferno com o seu dinheiro!", que talvez soe como linguagem profana, mas é precisamente o que diz o texto grego. É o pronunciamento de urna maldição contra Simão, consignando-o à destruição com o seu dinheiro. É, portanto, o equivalente à excomunhão da igreja ou, talvez com mais exatidão, trata-se de uma advertência solene dirigi da a Simão quanto àquilo que lhe aconteceria se não mudasse a sua atitude. A própria idéia de obter urna dádiva divina através dalgum tipo de pagamento revela urna compreensão totalmente falsa da natureza de DEUS e das Suas dádivas. Até certo ponto, é possível compreender Simão; tendo saído diretamente do paganismo, facilmente poderia entender erroneamente a nova religião que o atraíra. Mesmo assim,
era grave o erro, e tinha que ser destruído no nascedouro. Simão, ao pensar assim, mostrou que suas atitudes estavam fora de harmonia com aquelas de DEUS (cf. SI 78:37), e, portanto, enquanto assim persistia a situação, não tinha parte nem sorte nas bênçãos do evangelho (cf. Dt 12:12, 14:27 para a linguagem empregada). Devia, portanto, arrepender-se da sua atitude maligna e orar que seu mau intento fosse perdoado (cf. SI 78:38). Os comentaristas têm argumentado se talvez subentende a probabilidade ou improbabilidade de DEUS perdoar a Simão. É provável que a lição seja, simplesmente, que Simão não podia barganhar com a misericórdia de DEUS, tendo-a como garantida. Como comentário final, Pedro acrescenta que é séria a posição de Simão. Está em fel de amargura. Este é um modo hebraico de dizer "em fel amargo", e reflete Deuteronômio 29:18, que fala do perigo de brotar "raiz que produza erva venenosa e amarga"; aqui, segundo parece, a frase é metáfora de uma pessoa cuja idolatria e impiedade levassem a resultados amargos para si mesmo e para as pessoas às quais engana (cf. Lm 3:15, 19). Pedro, pois, está dizendo que Simão está provocando amargo juízo para si mesmo, como sói acontecer com uma pessoa firmemente presa pelo pecado (para a frase, cf. Is 58:6).
24. A resposta de Simão foi pedir que os apóstolos orassem por ele a fim de que nenhum dos juízos ameaçados lhe sobreviesse. Alguns MSS têm uma variação do texto que acrescenta o comentário interessante que Simão chorava continuamente ao fazer seu pedido. Não há qualquer indício que fosse sincera a sua petição, por muito ou pouco que tenha entendido de tudo que fora dito. As lendas posteriores retrataram Simão como opositor persistente do cristianismo e como arqui-herege; não há nada disto aqui, o que provavelmente sugere que a narrativa em Lucas é mais antiga do que o quadro posterior de Simão. Diferentemente de Ananias, Simão recebeu da parte de Pedro uma oportunidade de arrependimento; é difícil ter certeza qual a diferença que Lucas talvez tenha visto entre os dois homens, a não ser que pensasse que Ananias teve mais oportunidade do que Simão para reconhecer a pecaminosidade da sua ação, tendo, portanto, pecado deliberadamente (cf. Lc 12:4748). Seja qual for o caso, a história indica que existe a possibilidade do perdão mesmo para um pecado sério cometido por uma pessoa batizada.
25. A história termina, anotando como os próprios apóstolos pregavam ao povo e evangelizavam muitas aldeias samaritanas no seu caminho de volta para Jerusalém. O sujeito do versículo se expressa vagamente, mas sem dúvida inclui Filipe, preparando, assim, o caminho para a história que se segue a respeito dele. O comentário é muito geral também, mas visa mostrar que a missão aos samaritanos, começada por Filipe, foi continuada pelos líderes da igreja em Jerusalém. Foi assim firmemente endossado o recebimento dos samaritanos na igreja e, em 9:31, o narrador considera coisa certa a presença de samaritanos na igreja única.
ATOS DOS APÓSTOLOS - Introdução e Comentário por I. Howard Marshall, M.A., B.D., Ph.D. Catedrático em Exegese do Novo Testamento Universidade de Aberdeen, Escócia - Série Cultura Bíblica - Mundo Cristão, Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, Cx Postal 21846, São Paulo, 1 Edição 1982.

Nunca confunda voto com barganha.
Quem faz voto está agindo com fé e é porque quer se submeter a DEUS e à sua vontade, já quem quer barganhar, quer obrigar DEUS a fazer o que muitas vezes ELE não deseja, mas vai fazer devido a estar escrito em sua Palavra.


Afirmações para o Reavivamento Pessoal 
Algumas pessoas rejeitam a idéia de fazer votos, mas na Bíblia você encontrará muitos grandes homens de DEUS que foram dirigidos por alianças, promessas, votos e compromissos. O salmista não era avesso a fazer votos. "Os votos que fiz, eu os manterei, ó DEUS", disse ele. "Render-te-ei ações de graça" (Sl 56.12).
Meu conselho nessa questão é que se você está realmente preocupado com seu avanço espiritual - a obtenção de novo poder, nova vida, nova alegria e novo reavivamento pessoal dentro de seu coração, será bom fazer certos votos e empenhar-se por cumpri-los. Se você falhar, prostre-se em humilhação, arrependa-se e comece novamente, mas sempre leve em consideração os votos feitos. Eles irão ajudar a harmonizar seu coração com os vastos poderes que fluem do trono onde CRISTO está assentado, à destra de DEUS.
O homem carnal rejeita a disciplina de tais compromissos. Ele diz: "Quero ser livre. Não quero ter qualquer voto sobre mim. Não creio nisso. Isso é legalismo". Bem, deixe-me apresentar o quadro de dois homens.
Um deles não fez voto algum. Ele não aceita qualquer responsabilidade desse tipo. Ele quer ser livre. E ele é livre, em certa medida - assim como um vagabundo é livre. O vagabundo é livre para sentar-se num banco de jardim de dia, dormir sobre um jornal à noite, ser posto para fora da cidade na manhã de quinta-feira e voltar e subir pelas escadas rangentes de alguma pensão na quinta à noite. Esse homem é livre, mas também é inútil. Ele apenas ocupa um lugar no mundo, cujo ar respira.
Examinemos agora outro homem - talvez um presidente, ou primeiro-ministro ou qualquer grande homem que carrega sobre si o peso do governo. Homens assim não são livres. Porém, com o sacrifício de sua liberdade demonstram poder. Caso insistam em ser livres, poderão sê-lo, mas apenas como o vagabundo. Escolheram, porém, estar amarrados.
Há muitos vagabundos religiosos no mundo que não querem estar amarrados a coisa alguma. Eles transformaram a graça de DEUS em libertinagem pessoal. As grandes almas, entretanto, são aquelas que se aproximam reverentemente de DEUS compreendendo que em sua carne não habita bem algum. E sabem que, sem a capacitação dada por DEUS, quaisquer votos feitos seriam quebrados antes de o sol se pôr. Não obstante, visto que crêem em DEUS, com reverência assumem certos votos sagrados. Esse é o caminho para o poder espiritual.
Sendo assim, há cinco votos que tenho em mente, que será bom fazer e observar.
Primeiro Voto: Trate Seriamente com o Pecado
Segundo Voto: Não Seja Dono de Coisa Alguma
Terceiro Voto: Nunca se Defenda
Quarto Voto: Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém
Quinto Voto: Nunca Aceite Qualquer Glória

Esses Cinco Votos Necessitam ser: 
1- Escritos em Nosso Próprio Sangue 
2- Por uma Vida mais Poderosa

INTERAÇÃO 
Prezado professor, esta lição é de inquestionável importância diante do que temos visto e ouvido no meio evangélico com respeito a obtenção das bênçãos divinas. Muitos estão tentando obter o favor de DEUS mediante a barganha. Tentam negociar o inegociável. Nesta lição veremos os males que a “Teologia da Barganha” pode acarretar na vida do crente e da igreja. No decorrer da aula procure enfatizar o fato de que DEUS nos concede as suas bênçãos não porque tenhamos algum poder de barganha, mas porque Ele nos ama e quer aprofundar o seu relacionamento conosco.

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Professor, sugerimos que você inicie a aula de hoje com uma reflexão. Escreva no quadro de giz a seguinte frase de Larry Crabb: “Nossa maldade não é um empecilho para a bênção, assim como nossa bondade não é condição para sermos abençoados”. Incentive a participação da classe e ouça com atenção a posição dos irmãos. Conclua a reflexão enfatizando que as bênçãos de DEUS em nossa vida são resultado do amor e da misericórdia do Pai Celeste. Não existe nada que possamos fazer que seja capaz de impressionar ao Senhor.

 “Nossa maldade não é um empecilho para a bênção, assim como nossa bondade não é condição para sermos abençoados”. DEUS nos conhece a fundo e nos usa segundo sua infinita misericórdia e graça, nada merecemos e nada podemos sem DEUS.

RESUMO DA LIÇÃO 8, O PERIGO DE QUERER BARGANHAR COM DEUS
I. A BARGANHA NA BÍBLIA 
1. No Antigo Testamento. Jó não barganhou, foi fiel e paciente. Jacó fez voto pela fé e submissão a DEUS.
2. Em o Novo Testamento. Simão tentou barganhar o batismo com os apóstolos. Sem fé é impossível agradar a DEUS.
3. As Escrituras condenam a barganha. DEUS age pela sua graça e misericórdia.
II. PRESSUPOSTOS DA “TEOLOGIA DA BARGANHA” 
1. A falsa doutrina do direito legal. Não basta saber a bíblia de cor, temos que compreendê-la em submissão a DEUS, o dono do relógio e do poder.
2. A prática do determinismo. Não podemos mandar em DEUS, só ELE conhece o passado, presente e o futuro e sabe o que é melhor.
III. O PERIGO DE BARGANHAR COM DEUS
1. O perigo de se ter um DEUS imanente, mas não transcendente. Imanente - vive conosco e em nós, age em tudo. Transcendente - Só DEUS tem todo o poder para fazer e para dar vida.
2. O perigo de se transformar o sujeito em objeto. DEUS é o que dá e o que recebe. ELE está no controle, nós somos criaturas somente.
3. O perigo da espiritualidade fundamentada em técnicas e não em relacionamentos. A técnica torna-nos independentes da vontade de DEUS e desligados de sua graça e misericórdia.

SINOPSE DO TÓPICO (I)Tanto no Antigo quanto em o Novo Testamento, a barganha é reprovada pelo Senhor.
SINOPSE DO TÓPICO (III)A barganha faz com que o relacionamento com DEUS se torne algo meramente mecânico e interesseiro.
SINOPSE DO TÓPICO (II)O crente não tem o direito de barganhar com DEUS como ensina erroneamente a “teologia da barganha”.

VOCABULÁRIO
Imanência: Qualidade do que está em si mesmo, e não transita a outrem. (DEUS está em nós pelo ESPÍRITO SANTO)
Midiático: Relativo à mídia; todo suporte de difusão de informação.
Transcendência: Que excede os limites normais; superior sublime. (DEUS é SENHOR e tudo vem DELE e depende DELE.).

“Artifícios dos triunfalistas
Os triunfalistas dão, aleatoriamente, nomes às suas campanhas dos feitos grandiosos registrados no Antigo Testamento, prometendo solução imediata aos problemas financeiros e de saúde. Para isso, inventam as campanhas do jejum de Gideão, do jejum de Calebe, Campanha dos 318 pastores, etc. Inventaram o culto dos empresários e convidam os endividados, falidos, às vezes, com famílias à beira da ruína.
A retórica baseada na fisiologia é ‘dando que se recebe’ apresenta um DEUS corretor de imóvel ou negociante, visão distorcida que até mesmo McAliester criticou. A mensagem de salvação é esquecida. O estilo estereotipado ‘meu amigo’, ‘minha amiga’, identifica, facilmente, um desses grupos. Seus pastores são peritos em arrecadar fundos nos cultos. Sua escola é mais para ensinar essas técnicas do que mesmo teologia.
[...] É lastimável usar essas passagens bíblicas [as de, por exemplo, Gideão, Baraque, Sansão, Davi, Samuel, entre outros] [fora de contexto] para prometer ao povo carros importados, mansões e outras prosperidades materiais. É assassinar a exegese bíblica, no entanto, há os que já estabeleceram essa prática como doutrina” (SOARES, E. Heresias e Modismos: Uma análise crítica das sutileza de Satanás. 1.ed., RJ: CPAD, 2006, pp.327-28).



 “Uma Teologia de Supermercado
Desde o primeiro capítulo deste livro, venho mostrando que a prosperidade bíblica se alicerça fundamentalmente em um correto relacionamento com o Senhor. Quando fórmulas, técnicas ou quaisquer outros meios substituem a comunhão do crente com o seu DEUS, então o caminho para uma fé deformada está aberto. Esse modelo teológico que ignora a existência humana e não leva em conta a soberania de DEUS sobre a história tem produzido uma geração de crentes superficiais. E o que é pior - tem se tornado quase que exclusivamente o único tipo de fé conhecida. O cristianismo ortodoxo tem sido empurrado para a periferia da fé. A química resultante da mistura desse modelo teológico com o princípio bíblico da retribuição tem originado uma excrescência dentro do protestantismo evangélico - a Teologia da Barganha.
Os pressupostos da Teologia da Barganha já são perceptíveis no Antigo Testamento, nos argumentos defendidos pelos amigos de Jó: Elifaz, Bildade, Zofar e Eliú. É possível vermos na teologia desses homens uma relação distorcida entre pecado e punição. Em palavras mais simples, eles defendiam a tese de que por trás do sofrimento de Jó estava algum tipo de pecado cometido, porém, ainda não conhecido. Algo semelhante àquilo que é pregado [por aí]. Luiz Alexandre Solano Rossi (2008, p.75) comenta:
A teologia da retribuição está assumindo a sua forma e assim permanecerá durante o desenrolar de todo o livro de Jó. O homem pode, sim, ser conduzido a agir por interesse: se ele faz o bem, recebe a felicidade; se pratica o mal, recebe a infelicidade. A vida de fé está a um passo de se transformar em uma relação comercial. A fé pode estar sendo vista a partir de uma prateleira de supermercado, ou seja, DEUS se apresentaria como um negociante. A consagrada expressão brasileira do ‘toma lá, dá cá’ se encaixa perfeitamente nessa situação [...] Contra essa teologia da retribuição ele (Jó) tem um único argumento: sua experiência pessoal e sua observação da história, na qual a injustiça permanece impune. Sua observação e intuição são corretas: existem somente homens situados no espaço e no tempo, no sentido de que vivem em uma época precisa e em um contexto social, cultural e econômico preciso. Vejamos um resumo de seus discursos: a) Elifaz sugere que Jó é um pecador; b) Baldad diz abertamente que seus filhos morreram por seus pecados; c) Sofar assegura a Jó que seu sofrimento é menos do que ele merecia; d) Eliú afirma que o sofrimento tem um caráter pedagógico. Eles representam perfeitamente o modo mais comum de se mascarar a verdadeira fé bíblica



EXERCÍCIOS
1. O que relata o livro de Jó?
R. O livro de Jó relata a história do patriarca que, abençoado por Deus, teve sua família e bens perdidos em pouquíssimo tempo (1-2).
2. O que as Escrituras dizem sobre o “barganhar com Deus”?
R. As Escrituras evidenciam que barganhar com Deus é tentar negociar o inegociável.
3. Segundo a lição, qual o pressuposto da teologia da barganha?
R. A teologia da barganha tem como pressuposto a doutrina do direito legal do crente.
4. O que faz a Teologia da Prosperidade ao enfatizar apenas a imanência de Deus?
R. Ela reduz o Soberano Senhor a uma simples marionete nas mãos do ser humano.
5. Por que não podemos cair na tentação de barganhar com Deus?
R. Porque nada temos de real valor para propor em troca e muito menos o direito de assim procedermos.


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