Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de
teologia da Igreja
Assembléia de Deus no Estácio
Rua Hadok Lobo, nº 92 - Pastor
Presidente Jilsom
Menezes de Oliveira
Meus amados e queridos irmãos em
Cristo Jesus a Paz do Senhor!
Allan Kardec, pseudônimo de
Hippolyte Léon Denizard Rivail. Conhecido mundialmente como o codificador do
Espiritismo, sintetizou a doutrina da reencarnação na seguinte frase colocada
em seu túmulo, no cemitério de Pére Lachaise, em Paris: "Nascer, morrer,
renascer e progredir sempre. Essa é a lei"
Julgava ele ser a reencarnação
de um poeta druida, segundo comunicação que recebera do "Espírito de
Verdade", em 25 de março de 1855. Hoje é mais conhecido pelo seu
pseudônimo do que por seu próprio nome. A palavra reencarnação, composta do
prefixo "re" (repetição) e do verbo "encarnar" (tornar a tomar
corpo) é entendida pelos espíritas como meio de purificação do espírito.
Explicando a necessidade da reencarnação para se tornar um espírito puro, Allan
Kardec (AK daqui para frente) declara que, quando o espírito não atinge a
perfeição durante a vida corpórea, é submetido a nova existência, que se repete
quantas vezes quantas forem necessárias para, por fim, tornar?se um espírito
puro.
0 uso da Bíblia para apoio
Querendo justificar a teoria da
reencarnação como meio de purificação, AK alega que essa doutrina encontra
apoio bíblico. Afirma então: "O princípio da reencarnação ressalta, aliás,
de muitas passagens das Escrituras, encontrando-se especialmente formulado, de
maneira explícita, nos evangelhos".
Sabendo?se que a palavra
reencarnação não se encontra na Bíblia, como também não se acha nas Escrituras
Sagradas tal ensino, de primeira grandeza para os espíritas, AK declara que a
reencarnação foi ensinada entre os judeus com o nome de ressurreição. Diz ele:
"A reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de
ressurreição". Kardec não se acanha ao afirmar: "O ponto essencial é
que o ensinamento dos espíritos é eminentemente cristão."
0utras passagens bíblicas
Não se pode dialogar com um
espírita o qual julgue entender de Bíblia, sem que mencione ser João Batista a
reencarnação de Elias (Mt 11.14) e o encontro de Jesus com Nicodemos (Jo 3:5),
entendendo que o novo nascimento mencionado por Cristo refere?se a
reencarnação. Textualmente lemos de AK: " Pois que João Batista fora
Elias, houve reencarnação do espírito ou da alma de Elias no corpo de João
Batista". Estas palavras: "Se o homem não renasce da água e do
Espírito, ou em água e em Espírito' significam, pois: Se o homem não renascer
com seu corpo e sua alma'".
Fica assim resumida a doutrina
espírita sobre a reencarnação:
- Que a pluralidade de
existência se faz necessária para a purificação;
- Que esse ensino acha?se
formulado de modo explícito no Evangelho de Jesus Cristo;
- Que embora a palavra
reencarnação não se encontre nos evangelhos, a doutrina é encontrada sob o nome
de ressurreição; e
- Que Jesus referiu?se à
reencarnação nas passagens de Mateus 11:14 e João 3:5.
0 ensino cristão sobre os mortos
Através de toda a Bíblia encontra?se
uma advertência solene sobre a necessidade de o homem preparar?se para a
eternidade:
Considerando que ele passa por
esta vida uma só vez, seguindo-se depois o juízo. Declara a Bíblia: "E,
como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disto o
juízo" (Hb 9.27);
Considerando que passamos por
esta vida uma só vez, é fácil concluir que só morremos uma vez, como diz o
texto bíblico. Se o homem tivesse uma pluralidade de existências, isso
implicaria diversidade de mortes, o que realmente não ocorre: uma só vez está
destinado ao ser humano morrer. É que ele nasce uma só vez; daí os convites
reiterados de Deus a fim de que o homem prepare?se para a eternidade:
"Prepara-te (...) para te encontrares com o teu Deus" (Am 4.12).
"Buscai no Senhor enquanto se pode achar, invocai?o enquanto está
perto" Is 55. 6, 7). Por que essa urgência de buscar a Deus enquanto
podemos achá-lo? Pois morrendo em pecado o homem não pode ir aonde Jesus foi
(Jo 8.21). A situação depois da morte é irreversível.
Ora, se houvesse reencarnação
"como pretendem os espíritas" o homem poderia encontrar Deus em
qualquer tempo, mas depois da morte vem o juízo (como diz o texto já citado de
Hebreus 9.27).
A declaração de que a
reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição não
encontra apoio no Antigo Testamento, pois tem em mente que os judeus criam no
ressurgimento do corpo. Define?se ressurreição como o retorno do espírito ao
próprio corpo: "Mas ele, pegando?lhe na mão, chamou dizendo: Levanta?te,
menina. E o seu espírito voltou, e ela logo se levantou; e Jesus mandou que lhe
dessem de comer" (Lc 8.54,55).
A reencarnação, ao contrário, é
definida pelo espiritismo como "a volta do espírito à vida corpórea, mas
em outro corpo especialmente formado para ele, e que nada tem de comum com o
antigo".
Ao morrer, o espírito do cristão
parte ao encontro de Cristo no Céu. Estevão, ao padecer apedrejado, pediu a
Jesus que o recebesse: "E apedrejaram a Estevão, que em invocação dizia:
Senhor Jesus, recebe o meu espírito" (At 7:59).
Por ocasião da vinda de Jesus,
Ele trará consigo os espíritos dos justos que partiram e estão no Céu (Hb
12.22,23), a fim de se juntarem a seus corpos na sepultura, e estes se
levantarão glorificados. Diz a Bíblia: "Porque, se cremos que Jesus morreu
a ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer
com ele" (1 Ts 4.14). Nessa ocasião dar?se?á a ressurreição dos salvos em
corpos glorificados: "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e
com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo
ressuscitarão primeiro" (1 Ts 4.16). "Mas a nossa cidade está nos
céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Que
transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo
glorioso" (Fp 3.20,21). Por sua vez, os descrentes que hoje morrem descem
ao Hades (o mundo invisível dos mortos), também conhecido como o Inferno da
alma sem o corpo, que se encontra na sepultura. Do Hades sairá a alma no Juízo
Final para se juntar ao corpo e ser lançado ao lago de fogo ou Geena (Mt 10.28;
Lc 16.22?26; Ap 20.11?15).
Os judeus, por sua vez, estavam
familiarizados com diversas ressurreições, como apontam várias passagens do
Antigo Testamento:
a) Elias ressuscitou o filho da
viúva de Serepta: "E o Senhor ouviu a voz de Elias, e a alma do menino
tornou a entrar nele e reviveu. E Elias tomou o menino, e o trouxe do quarto à
casa, e o deu a sua mãe; e disse Elias: Vês ai, teu filho vive" (1 Rs
17.22,23);
b) Eliseu ressuscitou o filho da
sunamita: "E chegando Eliseu àquela casa, eis que o menino jazia morto
sobre sua cama. Então entrou ele, e fechou a porta sobre eles ambos, e orou ao
Senhor (...) e o menino abriu os olhos. Então chamou a Geazi, e disse: Chama
essa sunamita. E chamou?a, e veio a ele. E disse ele: Toma o teu filho" (2
Rs 4.32?36);
c) A crença geral dos judeus era
que haveria ressurreição do corpo: "Os teus mortos viverão, os teus mortos
ressuscitarão; despertai e exultai os que habitais no pó, porque o teu orvalho
será como o orvalho das ervas e a terra lançará de si os mortos" (Is
26.19);
d) Também no Novo Testamento
encontramos crerem os judeus na ressurreição do corpo, como afirmou a irmã de
Lázaro a Jesus: "Disse?lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar. Disse?lhe
Marta: Eu sei que há de resssuscitar na ressurreição do último dia" (Jo
11.23,24).
Por fim, como assegurar que a
palavra reencarnação acha?se explícita nos evangelhos, se o ensino de Jesus é
totalmente diferente? Falou Ele da ressurreição do corpo de todos os mortos,
dizendo: "Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que
estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a
ressurreição de vida; a os que fizeram o mal para a ressurreição da
condenação" (Jo 5.28,29).
A EXPIAÇÃO POR CRISTO
O espiritismo ensina a expiação
por esforços próprios, afirmando: "Arrependimento, expiação e reparação,
constituem, portanto, as três condições necessárias para apagar os traços de
uma falta e suas conseqüências".
Jesus, em oposição a AK, ensinou
a redenção por meio de sua morte na cruz. Afirmou que veio a este mundo buscar
a salvar o perdido (Lc 19.10), e para nossa redenção falou de sua morte vicária
e expiatória: "Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que
convinha ir a Jerusalém, e padecer muitos dos anciãos, e dos principais dos
sacerdotes, e escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia" (Mt
16.21).
Quando Pedro quis livrá-lo desse
infortúnio, Jesus entendeu que por trás das palavras daquele amigo agia o
Diabo, e assim se pronunciou: "Para trás de mim, Satanás, que me serves de
escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são
dos homens" (Mt 16.25).
Era João Batista a reencarnação
de Elias?
AK ensinou que João Batista era
a reencarnação de Elias. Ora, o próprio AK ensinou que para alguém reencarnar é
preciso primeiro morrer. Tal não aconteceu com Elias, que não faleceu. Se não
morreu, não podia o espírito de Elias reencarnar, dado que ele partiu para o
Céu. Relata a Bíblia: "E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que
um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao
céu num redemoinho" (2 Rs 2.11). Subiu ao Céu a não voltou para viver em
outro corpo ? o de João Batista. Enquanto isso, o próprio precursor de Cristo,
interrogado se ele era Elias, respondeu: "...Não sou" (Jo 1.21). Mas,
em que sentido disse Jesus que João Batista era Elias? No sentido de que seu
precursor exerceu um ministério profético idêntico ao de Elias. Identidade
profética não deve ser confundida com a suposição de serem ambos a mesma
pessoa.
"Nascer de novo"
"Nascer de novo" ou
nascer de cima nada tem a ver com a reencarnação, mas com a regeneração, a qual
implica em mudança das disposições íntimas da alma dentro do mesmo corpo nesta
vida. Reencarnação é nova existência em outro corpo, mas nunca no mesmo.
Nascer de novo significa a
mudança do coração do homem de pedra para o de carne (Êx 36.26), e isso se dá
por ouvirmos a Palavra de Deus (a água) e pelo convencimento do Espírito (Jo
16.7). Assegurou?nos o apóstolo Pedro: "Sendo de novo gerados, não de
semente corruptível, mas da incorruptível pela palavra de Deus, viva, e que
permanece para sempre" (1 Pe 1.23). Declarou Tiago: "Segundo a sua
vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como
primícias das suas criaturas" (Tg 1.18). Disse o apóstolo Paulo:
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já
passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Co 5.17).
AK estabeleceu que, para uma
doutrina tornar?se reconhecidamente espírita, é preciso que seja ela ensinada
com o consenso de todos os espíritos: "O caráter essencial desta doutrina,
a condição de sua existência, está na generalidade e concordância do
ensino". Ora, justamente na doutrina mais difundida entre os espíritas não
existe tal generalidade e concordância. Isso é declarado pelo próprio AK, que
disse: De todas as contradições que se observam nas comunicações dos espíritos,
uma das mais chocantes é aquela relativa à reencarnação, como se explica que
nem todos os espíritos a ensinam?" Perguntamos: De quem é o ensino sobre a
reencarnação? De AK ou dos espíritos? Considerando que não há unanimidade em
tal ensino, ele só pode ser de AK, e não dos espíritos. Logo, deve ser
rejeitado o ensino de AK sobre a reencarnação. Melhor dizendo, dos demônios
(1Tm 4.1;1Jo 4.1).
Dissolvendo as dúvidas sobre a reencarnação
à luz da Bíblia
Sobre a reencarnação achei essa
informação:
A reencarnação simplesmente
significa "vir novamente na carne". Reencarnação ensina que depois da
morte a alma se apega ao um outro corpo para viver uma outra vida. A origem
desse ensino, como muitos estudiosos pensam, vem da Vedas dos Hindus (as
escrituras dos hindus). Pode ser que essas crenças também foram influenciadas
pela filosofia dos gregos, começando com Pitágoras (580-500 a.C.) e passando
por Platão (428-348 a.C.) Há similaridades estranhas entre os ensinos dos
gregos e dos hindus. Nas duas formas a perfeição final não vem da graça de Deus
através do arrependimento dos pecados e fé em Cristo mas por outros meios ou
por outras pessoas, que no final das coisas revela que essas crenças não vêm de
Deus, pois mostram outros salvadores.
O raciocínio dessa crença de
reencarnação geralmente vem de vários pontos, mas basicamente três razões são
dadas:
1) a imortalidade da alma,
2) evidência psicológica de vidas passadas,
e
3) o argumento de justiça pela
reencarnação.
Se esses argumentos fossem
avaliados mostrariam somente a possibilidade da reencarnação para a lógica humana
mas não a sua realidade.
1. Imortalidade da alma não
prova a realidade da reencarnação. A imortalidade dos reencarcionistas é
baseada na crença que a parte imaterial do homem não é criada nem destrutível.
Mesmo que essa doutrina fosse verdadeira não provaria o ensino deles que diz
que depois da morte a alma se apega ao um outro corpo para viver uma outra
vida. Mesmo a alma sendo imortal poderia acontecer o que os cristãos crêem que
a bíblia ensina, ou seja, que a alma é ajuntada com o seu corpo para ser
julgado no inferno ou no céu, dependendo da sua situação em Cristo.
2.. A evidência psicológica das
vidas passadas que é dada como prova de reencarnação por considerar as fobias
que existem nas pessoas bem como habilidades não aprendidas, doenças internas e
deformidades físicas, etc. Mesmo que haja crenças assim e mesmo que haja
multidões que acreditam nelas, esses fatos não provam que a crença é
verdadeira. É provado que a maioria das pessoas com "memórias de vidas
passadas" vêm das culturas onde reencarnação é popular explicando a memória
nos adultos relembrando simplesmente o que foram ensinados como crianças. Essas
memórias, como num caso famoso de Birdie Murphy, poderiam ser coisas lembradas
de estórias contadas da sua avó. Falsas memórias têm sido implantadas por
hipnoses também. Portanto, a evidência psicológica das vidas passadas não prova
reencarnação.
3.. A reencarnação explica a
justiça melhor para os reencarnistas, pois a punição do pecado no lago eterno
de fogo parece brusco demais para um Deus de amor. Os reencarnistas também
pensam que o karma é justo, pois elimina de Deus a responsabilidade do
sofrimento e coloca essa responsabilidade no homem. Mas essas explicações da
justiça não são explicações na realidade, mas meras confusões pois admitem a
necessidade de pagamento pelos pecados. A crença do karma nega uma explicação
do conflito original e faz o mal ser eterno tanto quanto Deus. No fim, a
justiça do karma não é justa pois ela é amoral, sem ensinar o bem ela retribui
o mal. No final das coisas, apesar dos problemas morais, humanitarianos,
psicológicos, sociais e a realidade da falta de perfeição devemos considerar o
que a Bíblia diz do assunto.
A Bíblia ensina que os homens
são criados (Gen 1:27) por Deus que também fez todas as coisas (João 1:3; Col
1:15,16,17). Todas os homens, desde o primeiro casal, vêm pela conceição no
ventre (Sal 51:5; Ec 11:5; Mat 1:20). Sendo isso a verdade bíblica, não pode
ser uma existência da alma preencarnda.
A Bíblia ensina que depois da
morte e antes da ressurreição, a alma existe entre os espíritos esperando a
ressurreição. Ser ausente do corpo, para o cristão, é ser presente com o Senhor
(II Cor 5:8; Fil 1:23; Apoc 6:9). Ser ausente do corpo, para os não salvos, é
continuar em existência e com a consciência num mundo terrível que findará no
lago de fogo (Apoc 19:20; 20:11-15). Não há vaga, no ensino das Escrituras,
para a alma entrar no corpo de um outro a fim de viver vidas sucessivas, como
ensinam os reencarnistas.
A Bíblia ensina que a ação
depois da separação da alma do corpo é a ressurreição. A Bíblia ensina que o
mesmo corpo em que habitava a alma é ressurreto. Os salvos recebem esse mesmo
corpo glorificado para viver com o Senhor eternamente. Os não salvos têm seus
mesmos corpos ressurretos para sofrer neles eternamente no lago de fogo (João
5:28,29; I Cor 15; Apoc 20:4-15).
A Bíblia ensina que os homens
morrem uma vez somente, depois dessa morte há o juízo (Heb 9:27) fazendo assim
uma distinção abrupta entre os reencarnistas que crêem que há muitas gerações,
muitas vidas e muitas mortes da mesma pessoa.
A Bíblia ensina um juízo final
pelo qual todos são destinados eternamente não podendo sair dela (Lucas 16:26).
Se o juízo é eterno isso quer dizer que não há oportunidade de reencarnação num
outro corpo. Existe a ressurreição mas essa será no seu próprio corpo e esse
corpo receberá o juízo final de salvação ou condenação.
Jesus rejeitou a reencarnação.
Em João 9:3 Ele foi perguntado se os pecados de outras gerações fizeram que o
homem diante dele fosse nascido cego. A resposta foi uma negação dessa
possibilidade. A realidade é que foi nascido assim segundo os desejos de Deus.
A graça de Deus é contraria à
reencarnação. O karma é intolerável. O que faz na vida ceifará em outra. Não há
exceções nem perdão. Por Cristo, há perdão pois há uma imputação da condenação
dos pecados de todos que se arrependem e crêem com fé na pessoa de Cristo, e há
uma imputação da Sua justiça nestas (II Cor 5:21). Se por Cristo são pagos os
nossos pecados e por Ele há paz com Deus, não há lugar para uma doutrina
karmaica de reencarnação.
Sobre os versículos apontados
como problemáticos eu tenho isso a dizer:
Existe uma ressurreição
espiritual de Israel. A nação de Israel foi uma nação erguida por Deus para ser
o reino dEle. Pelo pecado ela foi rejeitada por um tempo, enquanto os gentios
entram nesse reino espiritual por Cristo Jesus. Depois de um tempo conhecido
somente pelo Pai, a nação de Israel voltará a ser o povo espiritual e real de
Deus.. A referência de Isaias 26:18,19 refere-se à essa realidade futura.
Antes de Deus rejeitar o Seu
povo por um tempo, Ele lutou com eles argumentando a Sua bondade, Justiça
severa e longanimidade. Em linguagem descritiva Deus dialogava com Seu povo.
Esse é o caso de Jeremias 3:14.
Na referencia de Ezequiel
18:25-30 Deus está mostrando que a responsabilidade pessoal é verdadeira tanto
pelas leis dos israelitas quanto as de Deus. Israel julgava Deus injusto mas
Ele mostra que as leis deles implicam responsabilidade pessoal também. A
responsabilidade pessoal pelas ações não é negada pelo cristianismo. Afinal,
cremos que o salário do pecado é a morte e a alma que pecar essa morrerá (Rom
6:23; Ezequiel 18:20). Negamos que a punição dos pecados é de viver muitas
vezes e morrer muitas vezes. Hebreus 9:27, "E, como aos homens está ordenado
morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo," O livro de Obadias ensina
responsabilidade pessoal também.
A referência de Malaquias 4:5 é
explicada como sendo João o Batista que veio no espírito de Elias (Lucas 1:17).
Na mesma maneira um homem pode ter o espírito de um negociante por ter a mesma
atitude e habilidades de um outro, assim João O Batista veio na mesma paixão de
Elias e fez muitas das mesmas obras. Assim é como o comentarista John Gill
comenta do Lucas 1:17, "eram da mesma disposição e espírito, de igual
poder, vida, e entusiasmo na religião e portanto um recebe o nome do outro: os
dois passaram pelo deserto; concordavam numa vida simples; os hábitos e vestes
eram muito iguais; os dois eram restauradores de uma religião desprezada e deprimida;
eram famosos pela reprovação de autoridades e pelo ardente zelo da sua religião
e pela perseguição sofrida por tanto zelo." - tradução livre pelo Pastor
Calvin Gardner (original: of the same spirit and disposition, and of like
power, life, and zeal in religion; and therefore the one goes by the name of
the other: they both much conversed in the wilderness; agreed in the austerity
of their lives; their habit and dress were much alike; they were both restorers
of religion, when very low, and much decayed; were famous for their
faithfulness in reproving the vices of kings, and for their warm zeal for true
religion, and for the persecution they endured for the sake of it:). Alguém era
para vir no mesmo espírito ou na mesma disposição de Elias antes da vinda do
grande dia do Senhor, e assim aconteceu com João o Batista sendo o precursor de
Cristo. Mateus 11:12-15 refere-se à mesma coisa, como também a referencia de
Marcos 9:12,13.
Sobre Mateus 17:10-13 digo
assim, homem nenhum conversou com Moisés e Elias. Jesus conversou com eles (Mat
17:3; Lucas 9:30,31) e Jesus é Deus (João 1:1; 10:31; Heb 1:8). A lei proíbe os
homens consultassem os mortos (Deut 18:11) e de verdade isso não aconteceu.
Jesus não procurou os mortos para saber algo, mas conversou com eles sobre a
morte dEle. Jesus é onisciente pois Ele é Deus. Os que consultam um espírito
adivinhador ou os mortos fazem isso para receber notícias ou para serem
guiados. Jesus não fez nada disso. A sua transfiguração aconteceu para
enfatizar aos que assistiram esse evento saberem que Cristo tem plena
confraternidade e concordância com a lei e a profecia do Velho Testamento e que
Ele é superior aos que falavam em símbolos e tipos sendo Ele o anti-tipo, o
real, o verdadeiro que eles do passado apontaram.
De fato, para com Deus, Moisés e
Elias vivem pois a alma nunca morre pois ao morrer, ou seja, separar-se do
corpo, é de ser presente com Deus (II Cor 5:8).
Nota isso também que Moisés
apareceu no próprio corpo dele e não no corpo de um outro homem, planta ou
animal. Isso é significativo que a reencarnação não é válida.
Estes mesmos comentários podem
ser dados sobre o caso referido em Lucas 9:30,31
Mateus 18:8,9 não ensina nada
mais e nada menos que a verdade da necessidade de odiar o pecado e correr a Cristo
para ser salvo. Linguagem simbólica é usada aqui para ensinar como devemos
odiar o pecado para nos animar ao arrependimento e crer com fé em Cristo. O
arrependimento é necessário para ser salvo. Sabemos que os únicos que se
arrependem dessa maneira são os regenerados por Cristo. É assim que Cristo quis
ensinar.
João 3:1-13 ensina a necessidade
de regeneração espiritual por fé em Cristo. O espírito é morto pelo pecado mas
vivo por Cristo. Mais explicações sobre isso segue no comentário sobre João
5:25.
Sobre João 5:25 creio que o que
Jesus diz sobre os mortos ouvindo a Sua voz é melhor entendido se lembrarmos
que os homens fora de Cristo são os mortos espiritualmente (Efes 2:1,2). Os
mortos espiritualmente são os que ainda estão sob a condenação dos seus pecados
e separados de Deus e portanto sem vida para com Deus. Mas, Jesus prediz, que
logo os não salvos ouvirão a Sua voz e viverão. É destacado a verdade que
somente em Cristo há vida para com Deus. No pecado o pecador é sem a justiça
plena e portanto separado da comunhão aberta com Deus. Mas, por Cristo, pela
sua morte vicária, no lugar de todos os pecadores que se arrependem e crêem com
Fé no Salvador Jesus Cristo, têm a justiça de Cristo imputada a eles e assim
estão trazidos a uma vida nova para com Deus que é chamada biblicamente a
salvação. Versículos 28 e 29 do mesmo capitulo cinco de João falam de uma
ressurreição corporal e o julgamento segundo as obras feitas no corpo. Tal
julgamento não é diferente do que a salvação por Cristo pois somente os em
Cristo têm obras que agradam o Senhor Deus pois Deus vê os Seus, e tudo que
fazem, pela lupa do sangue do Seu Filho e portanto têm a ressurreição de vida.
Os homens fora do sangue do Filho não têm obras sequer que agradam o justo Deus
e portanto encontram a ressurreição da condenação.
Sobre Efésios 4:8-10 que diz,
"Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, E deu dons aos
homens. Ora, isto--ele subiu--que é, senão que também antes tinha descido às
partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima
de todos os céus, para cumprir todas as coisas." Estes versículos mostram
a igualdade de Cristo para com o Pai pois há um só Senhor, uma só fé e um só
batismo (v. 5). Foi Cristo que cumpriu a profecia de Salmos 68:18 que
referiu-se ao Messias a quem Cristo afirma que é. Ele mostra a sua aceitação
pelo e igualdade ao Pai nos fatos que seguem. Ele subiu para o céu pouco antes
do dia de Pentecostes e mostrou a sua vitória sobre tudo que leva ao cativeiro,
ou seja, o Satanás, seus anjos maus e o pecado. Depois de subir Ele enviou o
Seu Espírito Santo que deu dons extraordinários aos seus homens escolhidos para
isso anteriormente. Este Cristo que subiu é o mesmo que desceu na forma de nenê
para ser o único Salvador. Portanto, Cristo é Deus.
Sobre I João 4:1,2 tenho isso a
explicar. A epístola de João testifica de Cristo, quem ele viu, tocou e ouviu
(I João 1:-3). Ele quer enfatizar aos cristãos deste primeiro século, que eram
perseguidos, que o Cristo é o verdadeiro. Portanto, qualquer pessoa que diz
algo diferente deve ser rejeitado. Pode julgar o conteúdo da pregação dos
outros pela mensagem que eles preguem. Se enfatizam Cristo como o Filho de Deus
e sendo o verdadeiro Deus, então, esses preguem o correto e esses estão sendo
influenciados pelo Espírito Santo. Se não pregam Cristo assim, esses estão
sendo influenciados pelos espíritos do mal, ou seja os anjos maus de satanás.
Sobre II Cor 12:1-6 o
"desdobramento" de Paulo não posso dizer muito o que é, pois ele
mesmo foi proibido a dizer o que era. Todavia, o caso é relatado no contexto
para Paulo afirmar que esse "desdobramento" prova o seu apostolado.
Creio então que foi uma revelação divina de grau forte. Ele recebeu revelações
não usuais como são dadas para os que são apóstolos.
Sobre I Cor 15:40-44 eu vejo que
o texto mostra que há diferenças entre as diferentes coisas criadas. Nem tudo é
igual a outra coisa. Há animais e seres humanas, há estrelas e há planetas,
etc. Tudo isso para mostrar que o corpo ressurrecto é diferente em glória
(essência) do corpo terrestre que foi sepultado. O corpo ressurrecto do cristão
é glorificado e não mais como era, o natural. O mesmo não é dito do não salvo.
Parece que este é ressurrecto com o mesmo corpo como antes para sofrer no lago
de fogo eternamente com ele.
I Cor 12:7-11 mostra os dons
extraordinários dados durante o tempo apostólico na era que a igreja estava na
sua infância. Não há incluído um dom relacionado com o fenômeno mediúnico. Como
foi explicado acima sobre I João 4:1,2 aqui há o dom para discernir os
espíritos. É dada habilidade para discernir se o Espírito Santo esteja dando a
revelação e este discernimento é com comparação da revelação ou profecia com as
outras doutrinas já reveladas ou profetizadas. No dia de pentecostes as
revelações e atividades do dia eram comparadas com a profecia de Joel. Foi
discernido o espírito da operação daquele dia e foi entendido que era do
Espírito Santo. Se não teve concordância com as profecias ou doutrinas já
reveladas, seria discernido que essa revelação não vinha de Deus mas de
satanás. Isso é o dom de discernir espíritos, bem como é explicado em I João 4.
O caso de I Sam 28 sobre Saul
procurando Samuel através de uma mulher de espírito de feiticeira é mais
problemático. Mas é problemático apenas para os que crêem que Saul era
regenerado. Eu não creio que Saul contava-se entre os verdadeiros cristãos.
Mesmo que o Espírito Santo veio sobre ele em tempos, ele nunca chegou a
manifestar-se um homem que vivia segundo o Espírito de Deus. Para mim este
homem era dominado pela sua natureza pecaminosa. A atitude dele procurar um
feiticeira e não se humilhar e buscar até encontrar o próprio Deus é outra
prova disso para mim. Ele pediu para essa mulher subir o Samuel e Saul entendeu
que este trazido era Samuel (v 15) mas isso é somente o seu entendimento e não
necessariamente uma declaração de realidade. Creio que satanás pode se
transformar num anjo de luz se quisesse e é nada para ele aparecer um homem
velho envolto numa capa subindo da região de baixo. Creio que este texto
difícil deve ser ajudado com a luz dos versículos com as verdades mais claras
da bíblia em vez de por dúvida em toda a doutrina esclarecida por um caso que é
duvidoso.
Informação sobre Reencarnação
colhida de:
GEISLER,
Norman L. Baker Encyclopedia OF Christiann Apologetics, Baker Books, Grand
Rapids, 2000.
Well written article. Please check these articles also.
ResponderExcluirwww.ABestPro.com
Best christmas gifts for tweens
Best christmas gifts for boys
Best gifts for kids who have everything
Best christmas gifts 2018
Best top christmas gifts 2018
Best children's personalised gifts
Well written article. Please check these articles also.
www.ABestPro.com
Best electric bike reviews
Best electric mountain bike
Best value electric bike
Best budget electric bike
Best electric bike under 1000
Best electric bike 2018