sexta-feira, 4 de maio de 2012

A Verdadeira Prosperidade só é possível com Jesus







banco de pilha branca




Qual é a verdadeira mensagem do Evangelho de Jesus Cristo? Se Ele tivesse vindo à terra nos dias de hoje, qual seria o conteúdo de suas pregações?

Nesta oportunidade nós vamos meditar no evangelho de  João 15:1-11


- Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.

2-Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.

 3-Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.

4-Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.

5-Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.

6-Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.

7-Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.
8-Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.

 9-Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor.

10-Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.


11-Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo.

       

Há duas linhas de pensamento totalmente equivocadas inseridas entre os evangélicos atuais: uma diz que ser próspero é ter dinheiro e saúde e a outra diz que se tudo estiver bem, alguma coisa está errada em sua vida espiritual;



         Aparentemente, existe base bíblica para sustentar essas duas crenças, porém isso seria contradição e, como bem sabemos, a Bíblia não se contradiz. Por isso é necessário examiná-la cuidadosamente para se chegar a um consenso equilibrado e aceitável de acordo com o caráter divino;


         O ser humano, como filho de Deus, necessita estar espiritualmente bem e, como homem, necessita também estar bem física e materialmente. Mas, uma coisa não tem necessariamente que atrapalhar ou ajudar a outra, pois o importante é entender que o Senhor trabalha de maneiras diferentes na vida de cada um;


         Jesus Cristo nos resgatou da vida de pecado, não pelo nosso merecimento, mas pela sua graça, para que tenhamos a oportunidade de sermos justificados para a salvação. Essa é a verdadeira prosperidade .


(Tt 3:3-7 - Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.



 4-Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens,

5-Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,
6-Que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador;
7-Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.

I - A vida abundante consiste no equilíbrio
1. A matéria superestimada

         Superestimar a matéria sem dar importância às coisas espirituais são ensinamentos típicos do materialismo e do ateísmo;

         Através de várias experiências, e não somente pela Bíblia, o homem pode constatar que nada acontece naturalmente como se não dependesse de uma força sobrenatural, como prega a crença do evolucionismo;

         O ser humano não é cem por cento matéria e nem cem por cento espírito, mas sim um ser material e espiritual. Isso significa que embora estejamos vivendo num mundo físico e necessitemos de recursos materiais, nossa vida não se resume nisso que se vê, mas é formada, regida e destinada a um plano espiritual;

         A complexidade da natureza, tanto humana quanto vegetal, é uma grande prova da existência do sobrenatural, pois nada disso possui a capacidade de ter se formado sozinho sem a ação de um Criador;
         O intelecto do homem e as suas manifestações emotivas, que são fatores que definem sua capacidade e limitações, possuem um tão grande equilíbrio e domínio sobre o corpo que são, incontestavelmente, mais uma visível prova da necessidade da existência do Criador;

         Portanto, a verdadeira prosperidade consiste tanto no material quanto no espiritual. E isso não significa que haja perfeição em um sentido ou em outro, pois as limitações existem para nos manter dependentes de Deus;

         A confiança nos bens materiais provocam a queda, por isso devemos nos empenhar na busca e na prática da justiça divina, pois é ela que nos sustenta e nos renova a cada dia [Pv11:28 - Aquele que confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folhagem.].


II - Corrigindo os erros acerca da pobreza
1. Pobreza e pecado

         Apesar de a pobreza ser uma conseqüência da desobediência do homem no jardim do Éden, ela não é um sinônimo de maldição ou de pecado. Muitos servos de Deus foram pobres e não estavam amaldiçoados e nem em pecado;

         A Palavra nos mostra que a pobreza, desde muito tempo atrás, é também uma conseqüência de vários fatores relacionados ao próprio homem como, por exemplo: invasões de nações inimigas, guerras, secas, colheitas arruinadas por pragas ou más condições climáticas, dívidas que resultavam em escravidão e até mesmo a preguiça.


 Hoje, apesar de alguns motivos serem diferentes, as razões são praticamente as mesmas e se resumem basicamente na má distribuição social de rendas e o desemprego, e na má administração pessoal e falta de estudos para se conseguir um salário melhor;

         A Igreja Primitiva resolveu essa questão realizando obras de assistência social entre seus membros, o que a nossa Igreja tem feito?
         Ajudar ao próximo é um ensinamento bíblico, o qual mostra que o amor não pode ser apenas na aparência, mas também prática [Tg 2:15,16 - E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, 16E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?.


Se todos dizem pregar o verdadeiro Evangelho, por que não ensinam o povo a agir e a orar como Jesus Cristo agia e orava?

2. A suposta extinção da pobreza.

         Os triunfalistas pregam que a pobreza é o resultado da falta de fé ou do pecado, como se eles tivessem uma fé inabalável, uma tremenda santidade e, em virtude dessas super qualidades, não passassem por nenhum problema na vida como doenças ou dificuldades financeiras;

         Dessa maneira, eles passam a impressão de que o servo de Deus só enfrenta dificuldades se quiser porque todas as bênçãos estão à sua disposição, mas com uma condição, é claro: fidelidade nos votos de sacrifício para abençoar seus ministérios;

                  A maioria dos profetas, discípulos e apóstolos não possuíam muitos bens materiais, alguns deles, inclusive, precisavam é de ajuda para se manterem, mas, por outro lado, abençoavam muita gente através de sua unção espiritual;

         Conforme aprendemos em 1Tm 6:9, os que buscam riquezas não resistem às tentações, são vítimas de armadilhas, se entregam aos desejos insanos e prejudiciais, e são afundados na desgraça e na destruição;

         As campanhas de prosperidade, de um modo geral, oferecem enriquecimento mágico , mas acabam mesmo é induzindo às pessoas à insensatez e à avareza;

         Não precisamos disso, pois em Hebreus 13:5 vemos que nossa prática de rotina diária deve ser sem avareza, acostumando-nos a nos contentarmos com o que temos, porque o Senhor Jesus disse que não nos deixará e nem nos desamparará;
         Sempre existiram e continuarão existindo os pobres no meio da Igreja. E é interessante ressaltar que, sendo um experiente homem de Deus, o apóstolo Paulo não fez nenhuma grande campanha espiritual para acabar com a pobreza, e sim envolvia as igrejas por onde passava em campanhas sociais para coletar ajuda material aos irmãos necessitados


[Rm 15:25-27 - Mas agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos.



26-Porque pareceu bem à macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém.


 27-Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais.


O pouco com Deus é muito; e o muito sem Deus é nada! Por isso devemos agradecer e adorá-lo em qualquer circunstância

III - A vida abundante não superestima o corpo nem nega a alma

1. A vida abundante é equilibrada

         Sabemos que realmente as situações vividas pelos personagens bíblicos ocorreram há muito tempo atrás, porém, sabemos também que Deus não mudou e que seus princípios de ação são os mesmos, ainda que aplicados de maneiras diferentes devido ao tempo em que vivemos.

 Então, sendo a validade de sua Palavra totalmente atual, temos que aceitar também tudo o que ela nos ensina a respeito de nossa postura em relação aos bens materiais;


         Em Provérbios 30:7-9, através da vida de Agur, Deus nos ensina que devemos aprender duas coisas: a nos afastar da vaidade juntamente com a mentira, e a não pedir pobreza e nem riqueza, mas sim apenas o que é necessário para a nossa sobrevivência, para que se tivermos muito não venhamos a nos considerar independentes do Senhor, ou que se tivermos pouco venhamos a viver desonestamente, desonrando e escandalizando o Evangelho porque somos publicamente conhecidos como cristãos;


         Ter uma vida abundante é conseguir viver da suficiência divina;

         O crente equilibrado não se entrega ao sofrimento em situações difíceis e nem se ensoberbece quando está na bonança.


(Fp 4:12)  Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade.


O culto de adoração ao corpo traz sérias conseqüências ao ser humano; a vaidade e a auto-estima elevada, através de um excessivo cuidado com a saúde física podem ocasionar sérias doenças e destruir aquilo que, de acordo com a Bíblia, é o templo do Espírito Santo



2. Bem-estar físico e emocional

         A busca obsessiva pela saúde física e sentimental tem se tornado uma das maiores doenças entre os crentes no mundo atual;


         Cuidar do corpo realmente é um mandamento da mordomia cristã, mas literalmente adorar sua estrutura física e encarar qualquer tipo de doença como uma maldição inaceitável, é idolatria a si mesmo e consiste em pecado contra Deus;



         É claro que devemos nos cuidar para não sermos vítimas de um enfarte ou parada cardíaca, mas queimar umas gordurinhas não pode ser considerado mais importante do que queimar as imundícies que muitas vezes invadem a nossa alma;



         O cuidado excessivo do corpo prejudica a mente e, ironicamente, produz mais doenças como por exemplo: muitas modelos escravas do mundo da moda reduzem a alimentação e acabam sendo vítimas da anorexia, e homens presos a um tolo sonho de obter exagerada força física, acabam abusando do usos de anabolizantes e outras drogas para aumentar a massa muscular e abreviam sua vida tendo uma horrível aparência de pele flácida e inúmeras doenças que causam debilitações;



         A Bíblia nos ensina em 2 Co 5:1 que esse corpo um dia será desfeito, ou seja: que a qualquer momento morreremos, por isso o mais importante é cuidarmos de nossa saúde espiritual porque temos a promessa de um corpo celestial que viverá eternamente;



         Por mais que seja importante cuidar da saúde física e orar pedindo cura, a nossa maior preocupação tem que ser com o bem-estar espiritual [2 Co 5:2 - E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu;


O que realmente devemos exercitar é a nossa saúde espiritual, porque somente assim teremos força e disposição para continuarmos trabalhando para o Senhor e caminhando rumo ao Reino celestial


3. O bem-estar espiritual

         Os fantasiosos pregadores da prosperidade espalharam a idéia de que o bem-estar físico se reflete no bem-estar-espiritual, levando a entender que doenças são obrigatoriamente resultados do pecado ou da falta de fé;


         Mas em Salmos 34:19 está escrito que muitas são as aflições do justo e que o Senhor nos livra de todas. Isso significa que mesmo tendo o livramento divino, não deixaremos de passar pelas aflições.


Pois quando a Palavra nos diz que tudo podemos naquEle que nos fortalece, ela expressa esse fortalecimento com uma idéia de força e consolo para suportar as dificuldades e não de capacidade para viver sem ela;


         Homens de Deus como o patriarca Jó e o apóstolo Paulo sofreram muito, mas eles, como também os outros que passaram por grandes aflições, não estavam em pecado e nem lhes faltava fé;


         Em todos esses casos, o sofrimento serviu para que eles viessem a conhecer mais a Deus e serem lapidados por Ele.

No entanto, a Bíblia não diz também que temos obrigatoriamente que passar por grandes dificuldades para termos uma elevada vida espiritual ou a salvação, mas ela mostra que o Senhor age de diferentes formas na vida de cada um, de acordo com o seu propósito e também conforme a nossa obediência;


         Ter fé não é ter um corpo perfeito, mas sim ter a esperança de deixá-lo para ir morar no céu


(2 Co 5:7,8 ) Porque andamos por fé, e não por vista.


 8-Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor.


Somente aqueles que estão fortificados na graça é que sabem o que realmente significa ser próspero

·         A verdadeira prosperidade está muito acima da aquisição  de muitos bens materiais ou saúde perfeita;


·         Ela depende totalmente de uma íntima comunhão obtida através da obediência ao Pai Celestial;
·         Ele jamais nos abandonará, temos a grande promessa de que não ficaremos órfãos;
·         Somente em Jesus temos a verdadeira prosperidade, e é nEle que devemos buscar forças para vencermos tanto espiritual quanto materialmente [2Tm 2:1 - Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus.



    A vida abundante não consiste em negar as adversidades, mas em fazer da suficiência em Cristo a nossa confiança, quer em meio à alegria, quer em meio à tristeza.
   

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