quarta-feira, 2 de maio de 2012

Refutando as Testemunhas de Jeová





Por: Jânio Santos de Oliveira



Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara



- Duque de Caxias- Rio de Janeiro



janio-construcaocivil.blogspot.com


 






Neste rápido e sucinto estudo bíblico estaremos sintetizando a melhor forma de se refutar as pseudo-testemunhas de Jeová. Jesus os compara ao joio no meio do trigo em Mateus Capítulo 13; vamos acompanhar!




1.História dos Testemunhas de Jeová.

Charles Taze Russell, o fundador do russellismo, nasceu em 1852 nos estados unidos. Seus pais eram presbiterianos. Russell pertenceu à Igreja Congregacional e a seguir, à Igreja Adventista. Em 1874, fundou formalmente o movimento russelita. Em 1879,começou a publicação do período "Torre de Vigia de Sião", hoje chamada "A Sentinela".

O Sucessor de Russell, Joseph Rutherford, efetuou 148 alterações doutrinárias no seu sistema de crença da seita. Publicou a obra póstuma de Russell, intitulada "O Mistério Consumado", e o sétimo volume de "Estudos das Escrituras", como meio de consolidar em torno de si o domínio e o controle da organização.

1.2. NO BRASIL:

Eles começaram no Brasil em 1920, sua sede nacional permaneceu em São Paulo, capital, até 1980. Atualmente a sua sede nacional fica em Cesário Lange, interior de São Paulo.

2. FALSAS PROFECIAS

2.1. RUSSELL:

Profetizou que a batalha do Armagedom, ocorreria em 1914. Neste ano, segundo ele, dar-se-ia também a vinda de Cristo. Mas na referida data, nada aconteceu. Depois ele mesmo refez o cálculo, e estabeleceu o ano de 1914 e depois o de 1918. Como das vezes anteriores, nada aconteceu. Ele veio a falecer em 1916.

Russell profetizou até que 1914 viria um tempo de tribulação tal qual nunca houve desde que há nação para que fosse estabelecido o Reino de Deus. Os judeus seriam restaurados, os reinados gentios seriam quebrantados em pedaços como um vaso do oleiro, e os reinos deste mundo passariam para o nosso Senhor e para seu Cristo. Nada absolutamente se cumpriu.

2.2. RUTHERFORD:

Também refez o cálculo, e estabeleceu o ano de 1925 como o início do milênio. Isso também não se cumpriu.

2.3. KNORR e FRANZ:

Em 1946, a organização lançou um livro "A verdade vos tornara Livres", contendo a base da profecia do Armagedom para 1975. Muitos venderam propriedades, outros abandonaram carreiras profissionais. Nada aconteceu.

3. BÍBLIA

Dizem que ninguém pode interpretar a Bíblia sem a revista "A SENTINELA". Não reconhecem qualquer outra versão da Bíblia, além da sua versão deturpada chamada, "Tradução Novo Mundo". Muitos testemunhas de Jeová adquirem outras versões da Bíblia, simplesmente porque se interessam por alguns versículos para o seu trabalho de proselitismo, dando assim a impressão de que conhecem outras versões.

A TRADUÇÃO NOVO MUNDO: foi preparada para contrabandear as crenças pré-fabricadas da Torre de Vigia para o texto das Escrituras. É uma obra multilada, tendenciosa, viciada e cheia de interpolações. Traduziram Jo 1.1 por; "E a palavra era [um] deus".

Disse o Dr. Bruce M. Metzger, da Universidade de Princeton (prof. de Línguas e Literatura Novo Mundo): "tradução horripilante... errônea... perniciosa... repreensível". Se os Testemunhas de Jeová levam essa tradução a sério, eles são Politeístas.

4. DOUTRINA

4.1. DEUS:

O Deus dos Testemunhas de Jeová não sabe todas as coisas. Dizem que ele não sabia qual seria o resultado da prova de Abraão, em Gn. 22:12; e também desconhecia que se passava na terra, no caso de Gn. 18:20-21, dizem que o verdadeiro Deus não é onipresente.

Mas a Bíblia nos ensina que Deus enche todo o universo (1 Rs. 8:27; Jr. 23:23-24) e sabe todas as coisas (Dn. 2:20-22). O Deus deles, portanto, não é o mesmo Deus da Bíblia; Porque o Deus que está descrito na Bíblia, é ONIPRESENTE, ONIPOTENTE, ONISCIENTE.

4.2. TRINDADE:

Dizem que a trindade é uma doutrina pagã, desenvolvida por Constantino, imperador de Roma, no Sec. IV, o que não é verdade. Quando Constantino veio ao mundo; a doutrina da Trindade já estava no registro bíblico desde os primeiros capítulos de Gênesis.

4.3. O SENHOR JESUS CRISTO:

O Jesus dos Testemunhas de Jeová não é o mesmo da Bíblia. O Apóstolo Paulo adverte os Cristãos, prevenindo desse "outro Jesus" (2 Co. 11:4). Dizem que Jesus é igual à Satanás. O Jesus da Bíblia, porém, é igual ao Pai (Jo. 5:18; 14:9). Afirmam que Jesus é o destruidor, o Abadom de Apocalipse 9:11; O Jesus da Bíblia todavia é o Criador de Todas as Coisas (Jo. 1:3; Cl. 1:16). Ensinam que Jesus tornou-se Cristo por ocasião de seu batismo; O Jesus da Bíblia, contudo, nasceu Cristo (Lc. 2:11), pregam que Jesus de Nazaré não existe, mas a Bíblia diz que "Jesus, o nazareno" é vivo (At. 2:22; 36). Já ensinaram que Miguel não era Jesus, agora dizem que Jesus é Miguel. A Bíblia afirma que Jesus é Criador e Miguel é a Criatura (Cl. 1:16-18, Hb. 1:5); dizem que Jesus é um deusinho, a Palavra de Deus, porém, declara que ele é um Deus verdadeiro (1 Jo. 5:20).

Uma das publicações mais estimadas pelas TJ é o "Raciocínios à Base das Escrituras", uma coleção de argumentos para as TJ usarem sobre diversos temas. Vamos nos concentrar aqui sobre o tópico Jesus Cristo, na dita publicação. Vou refutar todos os argumentos dela sobre Cristo, deixando claro que não vou responder as primeiras linhas, visto que só dizem à respeito da existência de Cristo. Isto eu concordo. Mas o problema é quando ela toca na divindade de Cristo e as TJ aparentemente fazem de tudo (até inventando regras imaginárias de grego) para apoiar suas idéias. O texto da publicação está em vermelho e minha refutação em preto (todo este texto da publicação TJ está nas páginas 212-213).

É Jesus Cristo na realidade Deus?

João 17:3, ALA: "[Jesus orou a seu Pai:] A vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro ["tu que és o único Deus verdadeiro", BLH], e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (Note que Jesus referiu-se, não a si mesmo, mas a seu Pai no céu como "o único Deus verdadeiro".)

Assim começa o "raciocínio" TJ sobre a divindade de Cristo. Lamentavelmente, a Torre de Vigia lê a Bíblia sem exegese e profundidade, só ficando no literal dos versículos.

O modo mais rápido para ver o engano na interpretação das Testemunha de Jeová em Jo. 17:3 está em Ef. 4:4-6. ("há um só Deus e um só Senhor") Se "um Deus" exclui Jesus de ser Deus, então "um Senhor" exclui Deus de ser Senhor.

Ainda nós sabemos que eles compartilham estas características idênticas. Jeová não só é chamado de Único verdadeiro Deus (Jo. 17:3), mas o "Único Salvador" (Is. 43:11; 45:21; Os. 13:4; Jd. 25), "único Rei (Zc. 14:9). Se Jo. 17:3 exclui Jesus de ser "Deus Verdadeiro", então Jesus também é excluído de ser Salvador ou Rei.

Reciprocamente, Jesus é chamado "único mestre" (Mt. 23:8,10, Mt 10:24 e Jo. 13:13, Jd. 4, 2 Pedro 2:1), e "único Senhor" (Jd. 4, Ef. 4:4, 1 Cor 8:4,6, Mt 6:24). Se Jo. 17:3 exclui Jesus de ser "Deus Verdadeiro", então o Pai também é excluído de ser nosso Mestre ou Senhor.

João 20:17, ALA: "Recomendou-lhe [a Maria Madalena] Jesus: ‘Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos, e dize-lhes: subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus.’" (Portanto, para o ressuscitado Jesus, o Pai era Deus, assim como o Pai era Deus para Maria Madalena. É interessante que não encontramos nenhuma vez nas Escrituras o Pai dirigindo-se ao Filho como "meu Deus".)

Gostaria que uma TJ lesse Ex. 4.16 , onde diz que Moisés "servirá de Deus" para seu irmão Aarão. Mesmo Moisés servindo como Deus a Aarão não mudou o fato que ambos eram iguais em sua humanidade. Da mesma maneira, o Pai e o Filho podem ser iguais em Divindade, com o Pai servindo como Cabeça ou Deus ao Filho.

Agora leia Hb. 1:10 onde o Pai chama o Filho de "Senhor". Se o Pai pode chamar o Filho de "Senhor" sem perder o estado de ser o próprio Senhor, o Filho também pode chamar o Pai de "Deus" sem perder o estado de ser o próprio Deus.

Finalmente, lembre-se que do Tomé chamou Jesus em Jo. 20:28. Tomé disse a ele: "Meu Senhor e meu Deus.‘" Assim Jesus, também, é chamado "meu Deus". Mesmo se não pudermos entender completamente a relação de Cristo com o Pai, podemos entender o bastante para saber que estamos na mesma relação a Cristo como Tomé que também estava, e podemos chamá-lo também de nosso Deus.

Prova João 1:1 que Jesus é Deus?
João 1:1, ALA: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus

A tradução interlinear da ED reza "um deus era a Palavra". NM reza: "A Palavra era um deus"; NTIV usa a mesma fraseologia.

Jo. 1:1: "No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus".

As três cláusulas "a,b,c" se referidas neste artigo:

Jo. 1:1a "No princípio era o Verbo"

Jo. 1:1b "e o Verbo estava com Deus"

Jo. 1:1c "e o Verbo era Deus ".

O argumento irrefutável:

Este verso é tão simples que é impossível entendê-lo errado. Vamos criar uma paráfrase para ilustrar o texto:

"No princípio era EVA e EVA estava com o HOMEM e EVA era o HOMEM. ELA estava no princípio com o HOMEM".

Mesmo adotando a paráfrase das TJ, Tradução do Novo Mundo (doravante TNM), com sua falsa inserção de "um deus" no texto, dá no mesmo:

"No princípio era EVA e EVA estava com o HOMEM, e EVA era um HOMEM.

Da mesma maneira que "homem" pode se referir a macho à exclusão da fêmea, também Deus pode se referir ao Pai à exclusão do Filho. Porém, da mesma maneira que "homem" pode incluir macho e fêmea como uma classe (Gen 5:2 "Ele os criou macho e fêmea, e Ele os abençoou e os chamou homem"), também "Deus" pode incluir Pai e Filho como uma classe, como em Jo. 1:1.

- É importante notarmos que nossa posição é a única posição que define a palavra "Deus" [theos] em Jo. 1:1-2 com a definição idêntica ao longo do texto (Deus, como um tipo de ser, não como um nome).

- A Palavra "Deus" é usada de duas maneiras. Primeiro "Deus" é usado muitos lugares como a classe genérica de"tipo de ser" como em Gn. 1:1 e Jo. 1:1. Segundo, "Deus" é usado em referência pessoal para o Pai como em Ef. 4:4.

- O uso de "Deus" como um tipo de ser em Jo. 1:1, reflete Gn 1:1 onde "Deus", como uma classe de ser criado e fez "o homem à nossa imagem". De fato, o único substantivo/nome pessoal para Deus é "Jeová", não "Deus". Da mesma maneira que o primeiro capítulo de Gênesis se refere a Deus como "Deus" (substantivo/tipo de ser, não substantivo/nome pessoal) e não é até Gn. 2:4 que Deus é chamado de "Jeová" (o substantivo/nome pessoal), também em Jo. 1:1-13, "Deus" é usado no sentido de "tipo de ser" e é só em Jo. 1:14 que o Pai é identificado!

O que esses tradutores vêem no texto grego que induz alguns deles a refrear-se de dizer que "o Verbo ["a Palavra"] era Deus"? O artigo definido (o) aparece na frente da primeira ocorrência de the•ós (Deus), mas não na frente da segunda ocorrência. A construção articular (quando o artigo aparece) do nome indica identidade, personalidade, ao passo que um nome predicativo, no singular, sem artigo e anteposto ao verbo (como está construída a sentença no grego) indica qualidade de uma pessoa.

Portanto, o texto não diz que a Palavra (Jesus) era o mesmo que o Deus com quem estava, mas, antes, que o Verbo (a Palavra) era semelhante a um deus, era divino, era um deus. (Veja a edição de 1984 da NM, com referências, p. 1579, em inglês.)

Todas essas versões que traduzem Jo.1.1 como "a Palavra era divina" ou algo parecido são TODAS ARIANAS e não são bem traduzidas. As TJ citam várias versões para tentar encontrar apoio mas não explicam que seus tradutores foram em sua maioria liberais e não formados em grego. E essa "gramática imaginária" que as TJ dizem do artigo definido? Essa é uma mentira abissal! Não existe no grego essa regra. Para ver como elas mentem sobre isso, veja que não traduziram Jo.1.6 (que tem a mesma estrutura no grego) seguindo essa regra (se fossem seguir teriam dito "Surgiu um homem enviado como representante de um deus)

Por que só fizeram isso em Jo.1.1 e não em 1.12, 1.13 só para começar?
O que queria dizer o apóstolo João quando escreveu João 1:1? Queria dizer que o próprio Jesus é Deus, ou talvez que Jesus é um só Deus com o Pai? No mesmo capítulo Þ1Ü, versículo 18 Þde Jo.Ü, João escreveu: "Deus nunca foi visto por alguém ["nenhum homem", KJ, Dy]. O Filho unigênito ["o deus unigênito", NM], que está no seio do Pai, este o fez conhecer." (Al) Tinha algum humano visto a Jesus Cristo, o Filho? Naturalmente que sim! Portanto, estava João afirmando que Jesus era Deus? Obviamente não. No fim do seu Evangelho, João resumiu os assuntos, dizendo: "Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, [não Deus, mas] o Filho de Deus." — João 20:31, ALA.

O que João NÃO estava querendo dizer era que Jesus (a Palavra) era um ser criado com "qualidades divinas". Isso vai de encontro a toda a teologia joanina. Elas aqui INVENTAM um regra IMAGINÁRIA de grego que não é ensinada em LUGAR NENHUM e dizer que João não está dizendo que Jesus é Deus mas só tem "características divinas".

Eles dizem que o último "deus" de Jo.1.1 só fala da "qualidade da Palavra". Que absurdo! Este não pode ser o caso, porém, pois se João quisesse dizer que Jesus tinha qualidades divinas, teria usado o adjetivo para "divino" [theios] como em At. 17:29 e 2 Pe 1:3. Ao invés, João usou a palavra para Deus, "theos".

Em Jo.1.18 o termo "Deus" é usado num sendo particular para o Pai, da mesma maneira que é usado em referência para o Filho em Is. 9:6. Também vejam que em outro lugar Jesus explica que ver a Ele era o equivalente a ver o Pai. "Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?" (Jo. 14:9, ARA). Tomem cuidado, TJs. Esse"Raciocínios..." não andam funcionando muito bem.

Prova a exclamação de Tomé em João 20:28 que Jesus é verdadeiramente Deus?
João 20:28 (ALA) reza: "Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!"

Não há objeção a se referir a Jesus como "Deus", se isto é o que Tomé tinha em mente. Estaria em harmonia com a própria citação de Jesus dos Salmos em que se dirige a palavra a homens poderosos, juízes, pelo termo "deuses". (João 10:34, 35, ALA; Sal. 82:1-6) Naturalmente, Cristo ocupa uma posição bem mais elevada do que tais homens. Devido à singularidade da sua posição em relação a Jeová, Jesus é mencionado em João 1:18 (NM) como "o deus unigênito".

(Veja também ALA, VB.) Isaías 9:6 (ALA) também descreve profeticamente Jesus como "Deus Forte", mas não como o Deus Todo-poderoso. Tudo isso está em harmonia com o fato de Jesus ser descrito em João 1:1 como "um deus", ou "divino". (NM, AT).

Sim. Jo.20.28 diz isso mesmo na NM. É impressionante como eles não mudaram este versículo visto que chama Jesus de Deus. Talvez no futuro eles mudem para "um deus meu". Para a testemunha de Jeová, o fato de que o Pai é Deus, e que Jesus é o Filho do Pai, automaticamente nega a divindade do Filho. Mas isto não é o que as Escrituras ensinam (veja Gênesis 18:1,2; Isaías 9:6; Daniel 10:13-21, 12:1; João 1:1; Apocalipse 1:7,8).

Visto que as testemunhas de Jeová referem-se a Jesus como "um deus" em contraste com o Pai, o qual eles chamam "o Deus", pediria a uma TJ procurar João 20:28 em sua própria Tradução Interlinear do Reino (1985). Palavra por palavra nos textos gregos mostram que Tomé literalmente chamou Jesus "o meu Senhor e o meu Deus!"

Indica Mateus 1:23 que Jesus era Deus quando estava na terra?
Mat. 1:23, ALA: "Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco ["Deus está conosco", BJ])." Ao anunciar o iminente nascimento de Jesus, afirmou o anjo de Jeová que a criança seria o próprio Deus? Não, o anúncio foi: "Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo." (Luc. 1:32, 35, ALA; grifo acrescentado.) E o próprio Jesus nunca afirmou ser Deus, mas, antes, "Filho de Deus". (João 10:36, ALA; grifo acrescentado.) Jesus foi enviado ao mundo por Deus; assim, por meio deste Filho unigênito, Deus estava com a humanidade. — João 3:17; 17:8.

Não era incomum os nomes hebraicos incorporarem a palavra para Deus ou até mesmo uma forma abreviada do nome pessoal de Deus. Por exemplo, Eliata significa "Deus Veio"; Jeú significa "Jeová É Ele"; Elias significa "Meu Deus É Jeová". Mas, nenhum desses nomes insinuava que o possuidor fosse o próprio Deus.

As TJ confundem a Trindade com o modalismo (se é que entendem o que é um ou outro). As TJ (como os Unicistas) interpretam a Bíblia ao pé da letra, sem ter formação de grego para entendê-la. Como não sabem mais, só podem ler o no português está escrito. Mas não é bem assim. Em Mt. 3:3 na NM diz: "Preparai o caminho de Jeová."

Neste versículo vemos que eles tentam dizer que João Batista está preparando o caminho para Jeová, enquanto que a referência é preparar as pessoas para Cristo ( Mt. 3:11; Jo.1:15; 3:28-30; Is. 40:3; Ml. 3:1). Isaías 40.3 fala que Jesus é o Senhor (Deus).

JESUS DEVE SER ADORADO?

Ensinaram que Jesus foi adorado quando esteve na terra e que devia continuar sendo adorado.

Isso foi mudado desde a data 1954, quando publicaram a proibição desta adoração. A primeira edição da Tradução Novo Mundo traz Hebreus 1:6 da seguinte forma: "E todos os anjos de Deus o adorem".

Essa passagem era um problema para a organização. Como eles mudaram mais uma vez a sua Crença, proibindo a adoração à Jesus, na Edição Tradução do Novo Mundo, revisada em 1984, mudaram o sentido da mensagem para: "prestar homenagem". É verdade que todas as sociedades Bíblicas têm missões para manter sempre atualidade da linguagem, sem, contudo, mudar a mensagem. Eles, entretanto, mudaram suas crenças, agora também mudam as escrituras.

4.4. ESPÍRITO SANTO:

Os Testemunhas de Jeová ensinam que o Espírito Santo é a força ativa e impessoal de Deus, negando tanto a sua personalidade com a sua divindade. A Bíblia, porém, revela o Espírito Santo como uma pessoa, a terceira Pessoa da Trindade, pois ele é Deus, "...na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito" (2 Co. 3:18). O Espírito Santo possui intelecto; Ele penetra tidas as coisas (1 Co. 2:10,11) e é inteligente (Rm 8:27). Ele tem emoção, sensibilidade (Rm. 15:30; Ef. 4:30) e vontade (At. 16:6-11; 1 Co. 12:11). As três faculdades: intelecto, emoção e vontade, caracterizam PERSONALIDADE.

4.5. SALVAÇÃO:

Ensinam que a salvação depende de se pertencer à sociedade Torre de Vigia e estudar seu manual ingresso, o livro "conhecimento conduz à vida eterna". Jesus, no entanto, afirma: "Eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim." (Jo. 14:6) Eles ensinam que a salvação é algo ainda a ser cumprido, mas a SALVAÇÃO é algo presente e logo, como fala em Jo. 5:24).

4.6. O INFERNO:

Os Testemunhas de Jeová, negam a existência do inferno ardente, porque Russell antes mesmo de fundar seu movimento, pessoalmente não concordava com tal crença. Ele já estava decidido a não aceitar a crença do inferno de fogo, insto com base em seu sistema de lógica e no seu próprio raciocínio carnal. É a razão de Russell contra as verdades Bíblicas.

4.7. O CÉU:

Crêem que em 1935 Jeová colocou uma Placa no Céu, dizendo: "Não há vagas". Rutherford, sucessor de Russell, inventou essa doutrina em 1935, dividindo o rebanho em duas classes: "a dos ungidos" que são apenas 144.000 membros, que representam os autênticos fiéis desde a fundação da igreja em 1935. Somente estes, segundo eles, vão para o céu. Os demais são da Classe "grande multidão", que de acordo com o seu ensino, vão herdar a terra. Dizem os membros dessa última classe que não são filhos de Deus e nem pertencem a Cristo.

Trabalham de casa em casa convidando o povo para religião que ensinam que nem mesmo seus adeptos são filhos de Deus e nem pertencem a Cristo. A Bíblia diz que há um só rebanho (Jo. 10:16; Ed.2:11-18) o Céu é para todos os que crerem (Jo. 14:1-4) e que todos os cristãos autênticos são Filhos de Deus (Jo 1:12; 1 Jo. 3:1-3).

5. DOUTRINA DA TRINDADE E O "EU SOU"

Vários textos na "Bíblia" da Sociedade Torre de Vigia foram adulterados, a fim de fundamentar heresias. Um deles se encontra em João 8:58, texto o qual identifica Jesus como Jeová. Veja abaixo, como o versículo se encontra na Bíblia Sagrada, e como ele foi distorcido na Tradução do Novo Mundo:

Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU. João 8:58 (Almeida Revista e Atualizada)

Jesus disse-lhes: "Digo-vos em toda a verdade: Antes de Abraão vir à existência eu tenho sido. João 8:58 (TNM)

Mas por que há esta diferença? É por que João 8:58 identifica Jesus como Jeová, o Grande Eu Sou, que apareceu a Moisés:

"E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel:

EU SOU me enviou a vós." Êxodo 3:14

Sendo assim, se a Sociedade Torre de Vigia assume que Jesus é o EU SOU do Antigo Testamento, tem de assumir a doutrina da Trindade. Como a Bíblia não sustenta a religião do Corpo Governante, este tem de modificar sua "Bíblia". Antes de começarmos uma exegese destes textos, veremos o que a "organização de Deus" diz para se defender.

"A expressão em João 8:58 é muito diferente daquela usada em Êxodo 3:14. Jesus não a usou como nome ou título, mas sim como maneira de explicar a sua existência pré-humana. Assim, note como outras traduções bíblicas vertem João 8:58: ..." Deve-se Crer na Trindade? p. 26

Neste ponto, a brochura cita algumas traduções que apóiam suas doutrinas. Como é de praxe, a Sociedade Torre de Vigia sempre cita obras quando estas apóiam suas doutrinas; porém quando não é assim, as obras são consideradas "lixo".

Mas o ponto ao qual quero chegar, é que a brochura afirma que "a expressão em João 8:58 é muito diferente daquela usada em Êxodo 3:14". Verificaremos por que isso é uma mentira, com base nos seguintes dados:

Tanto Jesus, como Paulo, o autor de Hebreus, e os demais, sempre faziam suas citações usando a Septuaginta, e com isto a própria Sociedade Torre de Vigia concorda (A Sentinela de 15/09/1998, p. 30). A Septuaginta, é a tradução para o grego dos livros do Antigo Testamento (escritos originalmente em hebraico). O fato de Jesus, Paulo, etc. fazerem uso da Septuaginta, indica que esta era de grande circulação, e também que todos conheciam o seu texto. Da mesma forma, o grego era a língua em que se deu o diálogo entre Jesus e os Judeus, descrita nesta passagem. Tendo isso como base, verificaremos o texto de Êxodo 3:14 na Septuaginta, e o compararemos com o texto grego de João 8:58.

(Ex 3:14 - Septuaginta)

eipen autois Iesous, Amen amen lego umin, prin Abraam genestai ego eimi.

(Jo 8:58 - Novo Testamento Grego)

Veja que tanto na Septuaginta, como no N.T. Grego, aparecem as palavras EGO EIMI, as quais significam "EU SOU". Desta forma, podemos ver claramente que quando Jesus disse "ego eimi", os Judeus logo ligaram com o "ego eimi" do Antigo Testamento. A STV pode adulterar o texto da forma que quiser, mas não poderá negar a verdade de que a mesmíssima expressão (EGO EIMI) aparece tanto em João, como em Êxodo.

Outra prova incontestável de que os Judeus entenderam que Jesus se auto-identificou como sendo o EU SOU do Antigo Testamento, é a seguinte: há cinco razões que podem condenar uma pessoa à morte por apedrejamento, segundo a Lei:

1) - invocação de mortos (Lv 20:27)

2) - blasfêmia (Lv 24:10-13)

3) - falsa profecia (Dt 13:5-10)

4) - filhos rebeldes (Dt 21:8-21)

5) - adultério / estupro (Lv 20:10; Dt 22:22-24)

Veja que os Judeus ajuntaram pedras para apedrejar a Jesus (Jo 8:59). Qual dos motivos acima citados Jesus estava se enquadrando, segundo a visão deles, para ser sentenciado? É claro que é por blasfêmia (veja Jo 10:30-33):

"Eu e o Pai somos um. Os judeus pegaram então outra vez em pedras para o apedrejar. Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual destas obras me apedrejais? Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo."

Os Judeus entenderam claramente o que Jesus quis dizer com "EU SOU", pois por isso, por Jesus afirmar ser o grande EU SOU, o Deus, eles quiseram o apedrejar por blasfêmia. A Mesma expressão que eles conheciam da Septuaginta, ou seja, "ego eimi", a qual Deus usou para se identificar, Jesus estava usando para si. A Expressão "ego eimi" também se encontra em Dt 32:39, onde se encontra a afirmação de que somente Deus é o EU SOU (ego eimi). Agora, iremos verificar mais um ponto contra a posição da STV sobre este versículo: a tradução errônea em sua "Bíblia". O texto grego não admite sob forma alguma a tradução de "ego eimi" para "eu tenho sido". O Pr. Ezequias Soares da Silva, em seu livro Como Responder às Testemunhas de Jeová, vol. 1, p. 109 explica com clareza este fato:

"EU SOU" no texto grego aqui é ego eimi e não permite em hipótese alguma a tradução "eu tenho sido". Essa tradução da Tradução do Novo Mundo é uma violação inescrupulosa da gramática e uma distorção do que a Bíblia ensina.

O verbo grego eimi, "sou", no infinitivo emai "ser", é defectivo e não tem perfeito nem aoristo. Esses "tempos" verbais (aspectos verbais) vêm suprimidos pelo perfeito e aoristo do verbo ginomai e se a expressão "eu tenho sido" fosse autêntica aqui, nessa passagem o verbo seria gegona. Além do mais, o verbo "ser" está desprovido de tempo, não encerrando portanto a idéia de tempo. Com isso, Jesus está dizendo que é eterno. A idéia de tempo aqui, nessa passagem, recai sobre a palavra prin "antes", e o acentuado contraste entre os verbos gregos "existisse" ginomai e eu "sou" (eimi) mostra que mesmo antes de Abraão existir Jesus já existia eternamente. Com isso, Jesus se identificou com o grande "EU SOU" de Êx 3.14."

Agora que vimos com clareza que Jesus é realmente o EU SOU, gostaria de frisar a importância que o texto da em reconhece-Lo como tal. Recomendo a leitura de Jo 8:21-59. Vejamos alguns textos desta passagem, onde Jesus afirma ser o EU SOU (ego eimi):

"Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que EU SOU (ego eimi), morrereis em vossos pecados." (v. 24)

"Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do homem, então conhecereis quem EU SOU (ego eimi), e que nada faço por mim mesmo; mas falo como meu Pai me ensinou." (v. 28)

Veja agora dois versículos onde "ego eimi" se encontra na Septuaginta:

"E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós." (Êxodo 3:14)

"Vede agora que eu, EU SOU, e mais nenhum deus há além de mim; eu mato, e eu faço viver; eu firo, e eu saro, e ninguém há que escape da minha mão." (Deuteronômio 32:39)

Mesmo que a tradução de "ego eimi" fosse "eu tenho sido", o que vimos que não é correto, os Judeus teriam entendido o que Jesus disse, pois conheciam a Septuaginta, onde o próprio Deus se auto-proclamou como o Ego Eimi.

A Septuaginta foi traduzida aproximadamente no ano de 250 a.C., e era de grande circulação, pois a língua grega dominava quase todo o mundo da época. Esta tradução visava a conveniência dos Judeus de fala grega que não conheciam o hebraico.

Como o grego era a "língua popular" da época, sua leitura era muito abundante. Mesmo pessoas que conheciam o idioma hebraico, como Paulo, e o autor de Hebreus, faziam citações da Septuaginta, o que indica que os Judeus a liam com freqüência.

Que Deus nos ajude a compreender melhor a sua Palavra em nome de Jesus. Amém!

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