quarta-feira, 2 de maio de 2012

QUEM É A PEDRA DE MATEUS 16.18?





Por: Jânio Santos de Oliveira




Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara






- Duque de Caxias - RJ




janio-estudosteolgicos.blogspot.com


 

Vamos analisar o texto de Mateus 16:15-19:

"15 Mas vós, perguntou-lhes Jesus, quem dizeis que eu sou?

16 Respondeu-lhe Simão Pedro: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.

17 Disse-lhe Jesus: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelou, mas meu Pai, que está nos céus.

18 Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; 19 dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares, pois, na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus."

Estas palavras foram pronunciadas por Jesus quando Ele e os discípulos estavam caminhando para Cesaréia de Filipe, logo após a Sua pergunta: "Quem diz o povo ser o Filho do homem?"( Mt 16.13).

Após várias respostas, Pedro falou: "Tu és o Cristo, e Filho do Deus vivo." Mat. 16:16.
Após esta afirmação de Pedro, se seguiram as célebres palavras de Mat. 16:18:
"Tu és Pedro (em grego pétros) e sobre esta pedra (pétra) ...".

Várias interpretações tem sido dadas a esta declaração, das quais três se destacam:

A Pedra sobre a qual se construiria a Igreja de Deus é o próprio Cristo;

A pedra é Pedro;

A pedra é a confissão que Pedro fizera de Cristo.

Qual seria a interpretação correta?

Quanto ao processo de interpretação de textos difíceis, duas regras básicas têm sido adoptadas pelos estudiosos sérios da Bíblia.

Eu destaco duas:

"Se há passagens obscuras, estas se explicam pelas que são mais claras, de tal sorte que a Escritura se explica pela própria Escritura."

Orígenes diz que o texto deve ser interpretado através do conjunto das Escrituras e nunca através de textos isolados.

I. PRIMEIRA INTERPRETAÇÃO: A PEDRA É CRISTO.

CRISTO - ÚNICO FUNDAMENTO

De que pedra se trata em Mateus 16:18: "... sobre esta pedra edificarei a minha igreja..."? Alguns há que têm sugerido que a pedra, ou fundamento desta estrutura espiritual, era o apóstolo Pedro, aquele que tinha uma autoridade especial e que possuía as chaves do reino dos céus.

Mas é singularmente espantoso que uma coisa de tão magna amplitude, construída pelo próprio Cristo, assente sobre um homem mortal e falível. Haveria certamente, grande incerteza se a Igreja do Deus vivo assentasse sobre um homem, a quem Cristo havia de dizer pouco depois: "Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens." (v. 23).

A pedra não é outro senão o próprio Filho de Deus, precedentemente confessado pelo apóstolo. Em sua primeira epístola, o apóstolo Pedro refere-se justamente a esta circunstância e recorda aos crentes que eles se aproximaram do Senhor, "pedra viva" ( 2:4 5).

É preciso ler também muito atentamente a 1 Co 3:11: "Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo."

Assim, pois, Jesus é o fundamento, deste edifício, e os verdadeiros crentes são pedras vivas, edificadas para formarem um casa espiritual (1 de Pe 2:5).

Que encorajamento para os nossos corações o sabermos que, apesar de todos os esforços e intentos do Inimigo, "as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt l6:18) ! A Igreja do Deus vivo assenta sobre uma Pessoa divina e tira o seu carácter dessa mesma Pessoa; é, pois, tão sólida corno o próprio fundamento.

É verdade que no que concerne ao testemunho da Igreja face a este mundo temos de baixar a cabeça em sinal de humilhação Mas quanto ao seu lugar perante Deus e a sua constituição espiritual, a Igreja é o fruto do trabalho do eterno Filho de Deus e é sustida por Ele mesmo.

É completa e perfeita, pois que provém de Deus. Nenhuma táctica e nenhum esforço dos poderes da maldade prevalecerão sobre esta Igreja.

A Igreja não é uma continuação do que encontramos no Antigo Testamento. No momento em que o Senhor falava a Pedro, dizia: Eu edificarei a minha Igreja."

Esta declaração está no futuro. Assim, a Igreja começou no dia de Pentecostes, após a morte, a ressurreição e a glorificação do Senhor Jesus.

Aquando desta ocasião especial, o Espírito de Deus, vindo habitar sobre a Terra, forma a Igreja num corpo "espiritual" e une este corpo à Cabeça glorificada na presença de Deus.

As três principais características da presente dispensação são as seguintes: Há um Homem na glória de Deus (o Homem Cristo Jesus), uma Pessoa divina sobre a Terra (o Espírito de Deus), e uma nova companhia de remidos, unidos ao seu Chefe.

A igreja tem uma origem e um destino celestes; além disso, o seu Chefe é celestial. Nos desígnios de Deus, esta posição celeste da Igreja está em contraste com o lugar atribuído a Israel, o povo terrestre de Deus. E não esqueçamos nunca a Pessoa maravilhosa sobre a qual assenta a Igreja de Deus -o Cristo, o Filho do Deus vivo.

Este é eterno, imutável e divino. O Senhor Jesus é certamente digno de todo o nosso respeito e da nossa inteira adoração.

"Assim que, já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual, todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual também vós, juntamente, sois edificados para morada de Deus em Espírito." (Ef 2:19-22).

Os judeus achavam um escândalo o Messias morrer na cruz, já que O esperavam para sentar-Se no trono de Davi).

E o mais importante:

Efésios 2:20; 11:22; 5:23: "...Jesus Cristo é a principal Pedra de esquina... cabeça da igreja".

Em toda a Bíblia, a Pedra é identificado indubitavelmente a JESUS CRISTO, a Rocha Eterna:

Números 20:11: "...Moisés levantou a mão, e feriu a Rocha duas vezes..."

I Coríntios 10:4: "E beberam... da Pedra espiritual... e a Pedra era Cristo."

o Dt 32:4: "Ele [Jesus] é a Rocha, cuja obra é perfeita..."

o Sl 18:2: "O Senhor é a minha Rocha..."

o Sl 19:14: "...Senhor, Rocha minha e libertador meu!"

o Sl 28:1: "A Ti clamarei, é Senhor, Rocha minha..."

o Sl 89:26: "...a Rocha da minha salvação."

o Sl 95:1: "...a Rocha da nossa salvação."

o Sl 144:1: "Bendito seja o Senhor, minha Rocha..."

E o próprio Pedro confirmou que a Pedra é Cristo:

o I Pe 2:4: "...E chegando-vos para Ele [Jesus] – Pedra viva..."

I Pe 2:6-8: "Por isso, na Escritura se diz: Eis que ponho em Sião uma principal pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido. E assim para vós, os que credes, é a preciosidade; mas para os descrentes, a pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta como a principal da esquina, e: Como uma pedra de tropeço e rocha de escândalo; porque tropeçam na palavra, sendo desobedientes..."

Paulo define a questão com estas palavras incisivas:

o I Co 3:11: "Porque ninguém pode por outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo."

Jesus Cristo mesmo interpretou ser Ele a "Pedra Angular" de qual falava o Velho Testamento:

o Mt 21:42-44: "Disse-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo Senhor foi feito isso, e é maravilhoso aos nossos olhos? Portanto eu vos digo que vos será tirado o reino de Deus, e será dado a um povo que dê os seus frutos. E quem cair sobre esta pedra será despedaçado; mas aquele sobre quem ela cair será reduzido a pó."

II. SEGUNDA INTERPRETAÇÃO: A PEDRA É PEDRO

"Esta tese é sustentada pela maioria dos comentadores católicos.

"Vincent, comentando Mateus 16:18 defende a idéia de que a Igreja foi construída sobre Pedro, desde que Cristo nesta passagem aparece não como a fundação, mas como o arquitecto.

"Provas bíblicas de que Pedro não foi escolhido como líder da Igreja, ou Superior Hierárquico dos Apóstolos:

a. Mt 23:8 e 10 nos ensina que Cristo não queria que nenhum deles fosse mestre ou guia, porque esta é uma prerrogativa divina.

b. Lucas nos relata (9:46; 22:24-30), que por duas vezes se levantou entre os discípulos o problema de quem entre eles tinha a primazia. Tal problema jamais se levantaria se Cristo tivesse estabelecido a Pedro como superior a eles.

c. Se Cristo tivesse indicado a Pedro como líder da Igreja, como o Papa, ele seria infalível em suas decisões, portanto jamais lhe aconteceria o que Lucas nos relata no seu evangelho capítulo 22:54-60 [a negação de Pedro].

d. Sendo Pedro o dirigente, seria a pessoa que enviaria outros, mas Lucas nos informa em At 8:14 que Pedro e João foram enviados pelos apóstolos.

e. Se fosse o superior hierárquico dos apóstolos, a argumentação que eles fizeram e a defesa de Pedro seriam inoportunas e sem fundamento, conforme o relato de Atos 11:1-18 [a pregação do evangelho aos não-judeus].

f. O primeiro concílio da igreja não foi convocado e dirigido por Pedro, mas por Tiago. O contexto apresentado pelo Dr. Lucas (At 15:13, 19) sugere que Tiago era o presidente.

g. Em At 15:22-29 há o relato de que a epístola enviada a Antioquia foi dirigida em nome dos apóstolos, dos presbíteros, e da igreja e não por Pedro.

h. Se Pedro fosse o líder, Paulo não poderia escrever o que se encontra em Gálatas 2:11-14, pois seria faltar à ética hierárquica. [11: Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe na cara, porque era repreensível.] A afirmação no verso 11 é bastante taxativa para desmoronar todo o falso edifício que o papado tem construído na base de Mateus 16:18 sobre o primado de Pedro.

i. I Coríntios 12:28. Se Pedro fosse o Papa, na enumeração dos ofícios da Igreja, Paulo não se esqueceria deste tão preeminente – o Vigário de Cristo [28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.]

j. Paulo afirma em Gálatas 2:9 que Tiago, Cefas (Pedro) e João eram considerados como colunas. Note-se que Tiago está em primeiro lugar."

Outras referências bíblicas que indicam que Pedro não tinha a primazia da Igreja Apostólica, como arroladas por Lourenço Gonzalez, ref. [2], p. 59: Se Pedro fosse o Papa:

Os discípulos não disputariam pela primeira posição entre si (Mt 23:8,10; Lc. 9:46; 22:24-30); Não seria o apóstolo da circuncisão [Ele achava que o Evangelho não deveria ser pregado aos não-judeus/incircuncisos) (Gl 2:8);

Como ficaria o seu casamento? (Mt. 8:14; Mr. 1:30; Lc. 4:38);
Não levaria a sua esposa nas suas viagens missionárias (I Co 9:5);
Não negaria a Jesus (Lc. 22:57), não mentiria ao ser identificado como apóstolo (Lc. 22:58), nem disfarçaria diante da verdade (Lc 22:60).

Enviaria outros apóstolos para Samaria em vez de ser enviado (At 8:14);
Não se justificaria perante a igreja, por ter baptizado Cornélio (At 11:1-11);

O primeiro Concílio Cristão, ocorrido em 52 d.C., seria presidido por ele e não por Tiago (At 15:13,19) e a Carta Oficial deste Concílio seria assinada por ele e não foi (At 15:22,23);

Paulo não o repreenderia publicamente se fosse ‘infalível’ 9 Gl 2:11-14);
Estaria na primeira posição e não na segunda, como coluna da igreja (Gl 2:9);

Por fim...

Uma passagem que se destaca pelo que ela não mostra, Apocalipse 21:14: "O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro."

Ao descrever a Cidade Santa, a Nova Jerusalém, João cita que viu escritos o seu nome e dos seus companheiros apóstolos nos fundamentos da cidade. Não há, porém, destaque de nenhum nome em especial, o que certamente ocorreria se um deles tivesse sido escolhido como fundamento da igreja.

A edificação da igreja do Senhor

III. A fundação da igreja

O apóstolo Pedro é um personagem interessante descrito nos evangelhos. Ele parece ter sido uma pessoa apaixonada, talvez até impetuosa (considere Jo 13:6-10; Mt 16:22-23).

Ele não parece ter sido uma “pedra” durante o ministério na terra, como sugere o seu apelido. Na noite da traição, Pedro afirmou firmemente a sua lealdade para com Jesus, porém poucas horas depois ele negou o seu Senhor três vezes, até usando linguagem forte neste processo (Mt 26:33-35, 69-75).

Alguns têm tomado o significado do nome de Pedro e ensinam que ele é a fundação da igreja do Senhor. Chegam a tal conclusão principalmente através de uma conversa entre o Senhor e Pedro em que Pedro identificou o Senhor e o Senhor prometeu estabelecer a sua igreja nesta “pedra” (Mt 16:16-19). O Senhor disse, “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16:18).

Há vários problemas com esta interpretação destes versículos. Primeiro, as palavras gregas traduzidas como “Pedro” e “pedra” no versículo 18 são palavras diferentes; nem são do mesmo gênero! Depois Pedro descreveu Jesus como uma “pedra” (1 Pe 2:8), usando a mesma palavra traduzida “pedra” em Mt 16:18.

A “pedra” sobre a qual Jesus edificou a sua igreja é o fato da sua divindade, o fato destacado na confissão de Pedro (Mt 16:16).

Aqueles que obedecem ao evangelho devem confessar com a boca a sua fé em Jesus Cristo, como Filho de Deus (Rm 10:9-10; At 8:37). Esta fé serve como base da justificação do homem (Rm 1:16-17; 3:21-28).

Em Mateus 16:19, Jesus prometeu dar a Pedro as chaves do reino, sugerindo que o céu respeitaria qualquer coisa que o apóstolo ligasse ou desligasse. A Igreja Católica alega que esta passagem mostra a superioridade de Pedro, mas esta mesma promessa foi dada por Jesus a todos os apóstolos em Mateus 18:18 (o objeto em 16:19 é “te”, mas em 18:18 é “vos”). Não foi dada a Pedro nenhuma autoridade especial nesta passagem além daquela que todos os apóstolos exerceriam.

“Apascenta as minhas ovelhas” foram as palavras que Jesus disse a Pedro depois de sua ressurreição (Jo 21:17).

Isto não significa que Pedro foi encarregado com uma responsabilidade diferente de todos os outros apóstolos? Certamente não.

Todos os apóstolos deveriam ser guiados pelo Espírito Santo em toda a verdade (Jo 16:13), mas o Senhor falou especificamente a Pedro nesta ocasião por causa das negações do apóstolo mencionadas anteriormente neste artigo.

Pedro negou o Senhor três vezes; Jesus lhe deu a oportunidade de reafirmar o seu amor por seu Professor três vezes.

Em Mateus 18:1, os discípulos perguntaram a Jesus: “Quem é, porventura, o maior nos reinos dos céus?”. Que oportunidade maravilhosa para o Senhor reafirmar a superioridade de Pedro, se Pedro fosse assegurar a posição especial que lhe foi atribuída, depois, pela Igreja Católica! Jesus não disse nada disso!

IV. TERCEIRA INTERPRETAÇÃO: A PEDRA SERIA A CONFISSÃO DE PEDRO. 

"Crisóstomo (350-407 AD) afirmou que a igreja foi construída sobre a confissão de Pedro. Outros Pais da Igreja e reformadores como Lutero, Huss, Zwínglio e Melanchton defendem a mesma ideia.

"Os fatos parecem indicar que esta não é a melhor interpretação, desde que a Igreja não é construída sobre confissões, mas sobre os que fazem a confissão, isto é, sobre seres vivos: Cristo, os Apóstolos e os que aceitam a Cristo como Seu Salvador. As passagens de Ef 2:20 e I Pe 2:4-8 confirmam as declarações anteriores."

PÉTROS E PÉTRA

"Dicionário e Comentários nos comprovam que Pedro, em grego ‘Pétros’ dignifica um fragmento de pedra, pedra movediça, lasca da rocha; enquanto pedra, no grego ‘Pétra’ significa rocha, massa sólida de pedra.

"Alguns comentaristas asseveram que o Espírito Santo orientou o apóstolo, ao redigir esta passagem para empregar duas palavras, em grego, para evitar a idéia de que Pedro fosse a pedra.

"Desta sucinta explicação se conclui que Pétros não é um símbolo apropriado para um fundamento, um edifício, mas que Pétra – rocha é um símbolo muito próprio para o fundamento estável e permanente da Igreja.

V. QUE SIGNIFICAM AS CHAVES (Em Mt 16.19)?

"As chaves, que abrem e fecham a Casa de Deus, ligam os homens à Igreja, ou dela os desligam, são os princípios dos Evangelhos, as condições da Salvação, aceitas ou rejeitadas pelos homens. Pedro abriu, com a chave da Palavra de Deus, as portas do Reino dos Céus a três mil pessoas que se converteram.( A t 2:14-41).

Este privilégio não foi apenas concedido a Pedro, mas a todos os discípulos. ( Mt 18.18)

"Quando uma pessoa completava satisfatoriamente um curso de estudos com um rabi judeu, era costume receber ela uma chave, significando que se havia tornado bem versada na doutrina e que estava agora habilitada para abrir os segredos das coisas de Deus. As palavras de Cristo se referem a este costume.

"’As chaves simbolizam a autoridade que Jesus confiou a Sua igreja para agir em Seu nome. Especificamente elas indicam as Escrituras onde Deus expõe o plano da salvação. A autoridade não é baseada numa escritura de igreja como tal, mas nas Escrituras.’

Nenhum comentário:

Postar um comentário