sábado, 21 de setembro de 2013

Superstição , um mal a ser evitado pelo cristão



Por: Jânio Santos de Oliveira
                                                                                             
Presbítero e professor de teologia da Igreja

 Assembléia de Deus no Estácio

Rua Hadok Lobo, nº 92 - Pastor Presidente Jilsom

 Menezes de Oliveira


Meus amados e queridos irmãos em cristo Jesus, a PAZ DO SENHOR!
 Atos 19.13-19


 13 E alguns dos exorcistas judeus, ambulantes, tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega.

14 Os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes.



15 Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus e bem sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?


16 E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno e assenhoreando-se de dois, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa.

17 E foi isto notório a todos os que habitavam em Éfeso, tanto judeus como gregos; e caiu temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido. 18 Muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos.

19 Também muitos dos que seguiam artes mágicas trouxeram os seus livros e os queimaram na presença de todos, e, feita a conta do seu preço, acharam que montava a cinqüenta mil peças de prata.

ARTES MÁGICAS. Esta expressão refere-se à prática da feitiçaria. A queima pública dos livros de magia demonstra que aqueles novos crentes em Cristo eram imediatamente ensinados a largarem as práticas do ocultismo. A bruxaria, a magia negra, a feitiçaria, o espiritismo e outras práticas de ocultismo são atividades satânicas totalmente incompatíveis com o evangelho de Cristo. Ninguém pode ser crente genuíno em Cristo e, ao mesmo tempo, manter comunicação com maus espíritos, ou procurar manter contato com os mortos. Deus proíbe e condena todas essas práticas, por serem abominações (Dt 18.9-13). Mexer com ocultismo e espiritismo é expor-se à poderosa influência satânica e à possessão demoníaca.


I.             AS ABOMINAÇÕES DAS NAÇÕES SÃO PROIBIDAS


Dt 18.9 Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações.
10 Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;

11 Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;

12 Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti. 

13 Perfeito serás, como o SENHOR teu Deus.

 14 Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem osprognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR teu Deus não permitiu tal coisa.



“E, estando Paulo no meio de Areópago, disse: Varões atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos” (At 17.22)


Sempre do fim para o inicio de um novo ano, as pessoas que se dizem videntes começam a esboçar pressentimentos, superstições e adivinhações, dizendo como será o início e fim de cada ano. Superstição é um sentimento que vem a mente de muitas pessoas, induzindo-as ao caminho do erro, principalmente aqueles indivíduos que são ligados a seitas que cultivam esse tipo de sentimento. Para isso é necessário que tenhamos discernimento espiritual e compreender o que é superstição e o que não é, e ainda saber qual o conceito bíblico sobre o assunto.


o   Significado

II.           O QUE É SUPERSTIÇÃO?

Do latim. superstitione. O Dicionário Aurélio define superstição da seguinte maneira:
 1. Sentimento religioso baseado no temor ou na ignorância, e que induz ao conhecimento de falsos deveres, ao receio de coisas fantásticas e à confiança em coisas ineficazes; crendice.
 2. Crença em presságios tirados de fatos puramente fortuitos.
 3. Apego exagerado e/ou infundado a qualquer coisa:
O Brasil, devido à mistura de raças (o índio, o negro e o europeu) é um campo fértil para as mais variadas e aberrantes superstições. A religião que deveria ser a sanadora deste problema, na verdade é a que mais a fomenta. A religião indígena animista, o espiritismo africano misturado com práticas supersticiosas católicas, formaram e moldaram durante estes 500 anos as crendices do povo brasileiro.

No grego a palavra é deisidamonia, ela está presente em (At 17.22) a palavra se refere temor aos demônios, aos espíritos malignos.


1.2. É um sentimento religioso baseado no temor ou na ignorância, e que induz ao conhecimento falsos deveres ao receio das coisas fantásticas e a confiança em coisas ineficazes o que chamamos também de crendice. Crenças em presságios (fato ou sinal que prediz o futuro ou indício de acontecimentos futuros) tirados de fatos puramente fortuitos (casual, acidental, eventual, imprevisto) fundado em qualquer coisa. 


2. Definição geral
Podemos definir os termos de uma forma clara e objetiva: como uma crença no sobrenatural, mas motivada pela ignorância e temor, refletindo uma visão irracional da realidade. Esses vocábulos também podem indicar as práticas que resultam essas crenças, por exemplo: A magia negra, bruxaria, os ruídos supostamente produzidos por espíritos, e coisas semelhantes, podem ser consideradas como manifestações da atitude supersticiosa.


3. Animismo (Antrop. Filos.)
3.1. Animismo: pensamento, ou sistema de crenças em que se atribui a seres vivos, objetos inanimados e fenômenos naturais, como: plantas têm alma e objetos têm vida, passando assim adorar tais coisas, reverencia fazendo oferendas etc.
3.2. Fetiches: são objetos animados ou inanimados, feito pelo homem ou produzido pela natureza, ao qual se atribui poder e se presta culto, ídolo, manipanço (ídolo africano) (amuleto, talismã). Pessoas que se venera sem conhecimento.


4. Habitual Superstição
Amuletos (pequeno objetos, figuras, medalhas, figas etc.) que desde a antiguidade, alguém traz consigo ou guarda por acreditar em seu poder mágico passivo de afastar desgraças, malefícios; Talismã é a crença no afastamento dos maus espíritos apenas pelo uso de certos objetos.Talismã preservativo (objetos que se atribui poderes de magia ativa que acreditam ter seus desejos realizados nele), como datas números ímpares, fitinhas do senhor do bom fim, aparecida para dar sorte, a cruz para espantar o diabo, o patuá, pé de coelhos, figas no pescoço, ferraduras atrás da porta etc. Tudo isso não passa de uma intervenção diabólica, procurando atrair pessoas a acreditarem em coisas que verdadeiramente não tem sentido.


5. Superstições supostamente bíblicas
5.1. Algumas pessoas têm superstição com números e alega que na bíblia tem números ímpares e pares como o número sete, doze, e outros. Os judeus não consideram a segunda - feira como um bom dia para negócio, sabemos que as bênçãos divinas não dependem de datas, pois, existem pessoas que consultam especialistas em numerologia para saber qual será o número da sua casa, de maneira que esse venha lhe trazer sorte.


6. Inversão de valores
Existem pessoas que confundem ou procuram acrescentar a sua fé com objetos e ações pensando está protegida (o), por ex: escapulário (tira de pano que frades e freiras de alguma ordem usam sobre os ombros, pendente no peito ou bentinho). Nada disso traz proteção nem segurança. Alguém pode questionar, porque Deus mandou confeccionar a arca da aliança? A arca da Aliança era proteção e presença de Deus no meio do seu povo, mediante a obediência a Ele. É importante ressaltar que certa ocasião quando os filhos de Israel pecaram a arca da aliança foi tomada (I Sm 4.11), ou seja, esta é uma prova que só a arca não traria proteção, pois, ela representava a glória de Deus, e enquanto eles obedeciam, Deus os protegiam e os faziam prosperar (II Sm 6.11,12). Semelhantemente a serpente de metal que nada podia fazer sem a operação divina (Nr 21.4-9), pois de forma equivocada era considerado pelos israelitas um deus (II Rs 18.4). O episódio da serpente de bronze não serve de sustentação para os que tentam justificar o uso de ídolos no culto a Deus, por pelo menos três razões: Em primeiro lugar, porque a serpente de bronze não era um objeto para culto. Ela só foi ganhar significado idolátrico tempos depois de Moisés, e quando aparece como objeto de idolatria, é destruída. O rei Ezequias a despedaçou. Nesse tempo, a serpente recebera o nome de Neustã, que significa no hebraico pedaço de bronze. Ou seja, o rei estava, sob a orientação divina, querendo dizer que a serpente não era nada mais do que um simples objeto que não deveria nunca ganhar contornos de veneração: “E fez o que era reto aos olhos do Senhor” (II Rs 18.3).


7. Cuidado com as crendices
Há muitos crentes que creem estar protegido apenas por manter a bíblia aberta nos Salmos 91, isso não nos trás proteção; podendo transformar a nossa fé em superstição, a nossa confiança e fidelidade está em Deus. (Js 1.8; I Jo 5.4). Temos um exemplo (At 19.13) que os exorcistas judeus invocaram o nome do Senhor para expulsarem os espíritos malignos, e foram envergonhados, porque não era simplesmente pronunciar o nome de Jesus. Outros tipos de crendices que é muito natural ultimamente, como a rosa ungida, passarem pelo túnel da fé, água milagrosa, lenço e lençóis ungidos, fogueira santa, palmeira ungida, óleo de Israel ungido, sapato ungido, água salgada para ungir os móveis e eletrodomésticos, martelos ungidos, banho de água e sal, entre outros. (Tenham cuidado para não enveredar por esses caminhos, não joguem água de sal nos seus eletrodomésticos, pois podem provocar um incêndio ou um choque). Essas coisas são manipuladas pelos os meios de comunicações nos nossos dias. Advertimos aos amados para não serem enganados (Mc. 7:7; I Tm. 4:1; Hb. 13:9). Uma mulher foi induzida a misturar água com sal e aspergir sobre os seus móveis e eletrodomésticos para espantar os maus espíritos, você sabe qual foi o resultado? O aparelho pegou fogo e o prejuízo foi total. Pois quem a orientou não sabia que o sal é um grande condutor de eletricidade. 


III.          VOCÊ ACREDITA NISSO? 

Não se sabe ao certo a origem exata de como a superstição começou influenciar na vida do homem. Mas com certeza essas práticas que existem hoje têm sua origem nas antiquíssimas religiões da Assíria, Babilônia, Egito, Grécia e Roma. São resquícios de práticas idólatras já há muito tempo condenadas pela Bíblia. O homem apartado de seu criador procura subjugar o reino das trevas através de amuletos, encantamentos, rezas portáteis e esconjuros aos quais atribuem poderes mágicos. Veja por exemplo, o ritual católico de exorcismo, mais se assemelha a rituais pagãos do que ao ensino Bíblico sobre expelir demônios. O universo das crendices é deveras enorme. Existem superstições para todas as ocasiões e pessoas. Há aquelas que são ligadas a avisos tais como:
Borboletas negras = sinal de morte.
Caiu um talher = visitas chegando.
Viajar com padres = desgraça na certa.
Vestir roupa ao avesso = recebimento de dinheiro.
Sentir a orelha quente = alguém está falando da pessoa.
Morto de olho aberto = haverá outro morto.
Ainda temos: colocar vassoura virada atrás da porta faz a visita ir embora, passar debaixo de escadas traz azar, dormir com os pés voltados para a porta traz a morte.
Tem ainda as superstições ligadas à medicina natural como simpatias para curar bronquite úlcera, dores e inflamações. Por exemplo: banhar os olhos em urina de recém nascido do sexo masculino cura conjuntivite; passar no pescoço o sangue de galinha preta cura inflamação na garganta; comer formigas para recuperar a visão; a mulher deve beber um copo de água em que o marido tenha lavado o rosto para evitar aborto.
Os mais supersticiosos
Quem pensa que a superstição é uma prática apenas da grande massa desprovida de conhecimentos formais está muito enganado. Alguns acreditam até que ela é ainda mais comum entre pessoas de classe mais alta, principalmente as de poder e mando. 
Conta-se que quando Napoleão Bonaparte, aos 27 anos, estava em uma batalha na Itália, conseguiu notar em meio ao intenso combate que no seu bolso se quebrara o vidro que protegia a miniatura de Josefina. Ao constatar isso, o imperador empalideceu terrivelmente, parou seu cavalo e disse: “Quebrou-se o vidro! Minha mulher está doente ou é infiel. Mas, prossigamos!” 
Segundo especialistas, as mulheres e os jovens (principalmente os de 18 a 24 anos) são os mais suscetíveis a crenças supersticiosas, pseudocientíficas, e a incidência de supersticiosidade é maior entre pessoas que têm atividades que envolvem riscos, como, por exemplo, atores, pilotos, pescadores e esportistas.
A Bíblia diz que só a Verdade pode libertar (Jo 8.32). O apóstolo Paulo afirmou que uma das características da proximidade do Final dos Tempos é que os homens continuariam enganando e sendo enganados (2 Tm 3.13). Ora, se existe uma espécie de engano que escraviza bilhões de pessoas no mundo, deixando-as neuróticas, este é a superstição; e se existe um país onde os índices de supersticiosidade batem no teto, este é o Brasil.
É muito comum vermos as pessoas no Brasil envolvidas com alguma espécie de superstição, seja ela crendice, magia ou uma simples simpatia. Não são poucos que se apavoram com o mês de agosto, não fazendo nada de especial nessa época do ano por achá-la catalisadora de maus agouros. No entanto, o cristão genuíno, que guia sua vida pelas Sagradas Escrituras, está livre do jugo perturbador da superstição.
Por que é tão perigosa?
Toda e qualquer superstição é perigosa, pois desagrada a Deus. Isso não é mero passatempo inofensivo. Por vezes, o primeiro povo com quem Deus lidou, Israel, foi severamente punido pelo próprio Deus por se envolverem com práticas supersticiosas. E não foi por falta de avisos. Mesmo antes de entrarem na Terra Prometida, Deus lhes havia dito: “Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará em ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o SENHOR teu Deus. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR teu Deus não permitiu tal coisa” (Deuteronômio 18:9-14).
Algumas dessas práticas podem parecer inocentes, mas não são. Segundo a Bíblia o próprio Satanás, o príncipe dos demônios, transforma-se em “anjo de luz” (2 Coríntios 11:14, 15). Por meio dessa sutil tática muitas pessoas são postas em contato com o poder das trevas sem o saber. A intenção de Satã não é apenas eliminar a fé das pessoas (é algo difícil até mesmo para ele); porém, ele tenta e continuará tentando para que as pessoas ponham sua fé em si mesmas ou em objetos, fórmulas mágicas, mandingas, feitiçarias, astrologia etc.
A Bíblia condena qualquer tipo de superstição 
A Bíblia, diferentemente de muitas obras religiosas do mundo, não é baseada em superstições, mas é a Palavra de Deus (2 Tm 3.16-17). 
A Arqueologia tem mostrado dia após dia a veracidade da narrativa bíblica, mostrando que tanto o Antigo quanto o Novo Testamentos não se tratam de mitos. O Evangelho está enraizado em fatos históricos, não em mitos. Ele é baseado no testemunho ocular de vários homens, como enfatiza o apóstolo Pedro: “Porque não nos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade” (2 Pe 1.16).
Além disso, a Palavra de Deus condena veementemente a magia e a feitiçaria, bem como a supersticiosidade. As fábulas, crendices e os falsos ensinos são combatidos nas Sagradas Escrituras (2 Tm 4.1-4). A expressão grega traduzida por fábula nesse texto de 2 Timóteo e em 1 Pedro é mythos. Ela é usada para descrever uma narrativa que, além de fictícia, é enganosa, sendo geralmente elaborada por um mestre falso com o objetivo de iludir. 
Em 1 Timóteo 1.4, Paulo exorta seu filho na fé para que “não se dê a fábulas”; neste caso uma referência às lendas forçosamente relacionadas a narrativas do Antigo Testamento.
Elas aparecem descritas pelo mesmo apóstolo em Tito 1.14 como “fábulas judaicas”.
Paulo ainda chega a ironizar a superstição judaica, chamando tais crenças sem fundamento de “fábulas profanas e de velhas” (1 Tm 4.7). O apóstolo estava querendo dizer a Timóteo que, por não terem base bíblica, por serem simplesmente invenções humanas, criações que se tornaram populares para enganar o povo, eram ímpias, só servindo mesmo para entreter as conversas de velhinhas caducas. Já no caso do texto de 2 Pedro 1.16, a referência é às histórias fabulosas, crenças e superstições criadas pelos primeiros mestres gnósticos, que para difundi-las se utilizaram da divulgação de evangelhos apócrifos por eles mesmos escritos.
Superstição faz mal à alma e ao corpo
Segundo uma pesquisa feita por cientistas dos EUA e divulgada em 2001 pela revista British Medical Journal, as superstições causam estresse e podem levar à morte. O estudo foi realizado com japoneses e chineses, que temem o número 4 tanto quanto muitos ocidentais temem o 13. É que, em mandarim, chinês e japonês, a pronúncia das palavras “morte” e “quatro” é praticamente a mesma.
A superstição em torno do 4 é tão forte na Ásia que costumeiramente os orientais evitam morar no quarto andar, viajar no quarto dia do mês e usar placas de carro com o número 4. Segundo o estudo, liderado pelo professor David Phillips, sociólogo da Universidade da Califórnia, o número de mortes por problemas cardíacos entre chineses e japoneses é 7% maior no quarto dia do mês. Segundo o especialista, a razão dessas mortes é, em sua maioria, excesso de estresse e preocupação, que são reações que estariam relacionados à superstição.
Pelo jeito, ser guiado pela superstição, e não pela Bíblia, não só acarreta um prejuízo eterno após a morte. Garante também uma péssima vida aqui na Terra.
stória, o 13 passou a ser considerado o número de azar. Há aqueles que acham que tudo começou com o cristianismo. Na Última Ceia, que ocorreu numa quinta-feira, onde haviam 12 apóstolos e Jesus Cristo (que era a décima terceira pessoa) que se sentara à mesa, tendo ele sido crucificado na sexta-feira, e aí está o porque da relação entre o número treze e a sexta-feira. A crença que esse número é negativo é reforçada por ele estar relacionado à carta da Morte no Tarô. Mas o que nem todos sabem é que para o Tarô essa carta não está relacionada a uma morte física, mas do término de um ciclo em nossas vidas. É a carta também do renascimento, das mudanças e da transformação: A criação do novo e a destruição do velho. Até hoje há pessoas que pensam que participar de um jantar com 13 pessoas traz azar porque uma delas morrerá no período de um ano. Mas deixando as crendices de lado a Sexta-Feira é regida por Vênus, planeta que rege o amor e os relacionamentos pessoais, afetivos ou comerciais. Esse astro também está associado à fertilidade e a fartura, influenciando de forma benéfica os bens materiais e as finanças. Juntando a vibração da sexta-feira mais a vibração do 13, número da transformação, poderemos aproveitar esse dia para começar a alterar tudo aquilo que não serve mais em nossas vida, rever antigas crenças filosóficas e religiosas, eliminar antigos conceitos e pré-conceitos que temos das coisas ou das pessoas, em fim jogar tudo aquilo que nos impedem alcançar a prosperidade.
 
 
Hoje é sexta- feira treze, um dia onde algumas pessoas nem saem de casa ou simplesmente deixam de realizar tarefas que em outros dias são comuns. Muita gente fica pálida quando esse dia começa e bate discretamente três vezes na madeira por precaução. A imaginação dispara e velhos fantasmas e inseguranças retornam com força total. De repente,viver se torna muito perigoso. A simples visão de um gato preto assume características de um anúncio de desastre. E passar em baixo de uma escada, nem pensar! É como se fossem magicamente abertas as portas entre as dimensões, permitindo o ingresso de energias perturbadoras. Pelo menos em parte essas pessoas estão certas. Sexta-feira treze,é mesmo um dia de poderosas vibrações. Só que estas fortes energias podem ser boas ou ruins. E mais: existem meios de transformar energias negativas em positivas e utilizá-las para dar um novo impulso nas nossas vidas,afinal,um pouco de cautela não faz mal a ninguém.  Para os Celtas,o número 13 é um número de sorte. O fato de haver treze lunações no ano fez do número um símbolo de renascimento,uma vez que após a décima terceira lua começa um novo ciclo. Mas o Cristianismo impôs uma memória negativa ao número 13, porque havia treze pessoas na última ceia de Cristo. A sexta-feira é um dia consagrado a Deusa Vênus e a fecundidade,assim , um dia positivo, e em contradição, foi o dia que Jesus morreu, marcando esse dia com tristeza. O ideal é que façamos orações e reúnam em seus corações, sentimentos de paz e harmonia. NoTarô,temos uma carta de numeração 13, essa carta se chama A Morte, nome sombrio, mas que significa mudar, renovar e muitas pessoas não estão preparadas pra tais transformações, então associamos esse número a mais uma ideia negativa ou que amedronta. Nesse dia,devemos usar roupas em tons rosa e lilás e se possível for carregar junto de si, um quartzo rosa,que auxilia a transmutar as energias negativas em positivas. Mas esse dia ou esse número é ou não negativo? Temos alguns relatos que diz que sim e outros que diz que não, mas onde há fumaça, há fogo. A Apolo 13 foi lançada no décimo terceiro minuto da décima terceira hora de um dia 13, e foi justamente ela que sofreu sérios problemas no espaço. Em contrapartida, é o número de sorte de profissionais exemplares como Zagalo e o técnico da Seleção Brasileira de Vôlei Masculino, o Bernardinho. E as Olimpíadas vão começar exatamente nesse dia, boa sorte a todos os nossos atletas. Pegue hoje um ramo de arruda ou guiné ou um punhado de sal grosso ou um dente de alho. Coloque qualquer um desses em um bolso ou na bolsa para afastar as más vibrações. No final do dia, jogue em um jardim bem bonito. 
Afinal,um dia como esse não precisa ser assustador, mas se preferir, depois que ler esse texto, BATA TRÊS VEZES NA MADEIRA! Discretamente.


A superstição independente de sua origem é nociva e prejudicial à fé cristã, devemos ter cuidado para nada acrescentar, além da palavra de Deus, pois só Deus pode guardá-lo de todos os males desta vida (Sl 121 e 124). Leia o salmo 91 de 1 a 11 com bastante atenção. 

IV.         SUPERSTIÇÕES DO COTIDIANO

Quando ocorreu a Reforma Protestante no século XVI, uma das grandes bandeiras dos reformadores era o fim das superstições religiosas. Nos últimos anos, porém, observamos a ressurreição de modismos, misticismos e doutrinas que manifestam a mais pura superstição e ignorância do povo evangélico em relação a Escritura... É fato histórico que os protestantes são contra toda e qualquer manifestação supersticiosa na fé.Cristão supersticioso?
Para mim isso é sinal de quem ainda é criança na fé. A superstição é o maior pecado contra o primeiro mandamento, porque a pessoa ao invés de confiar em Deus deposita sua confiança em objetos ou em manias insignificantes, esta relacionado ao medo!
Já presenciou alguém passar óleo ungido na sola do sapato, para o Senhor proteger os passos e o conduzir pelo caminho certo... deixar a Bíblia aberta no Salmo 91 para afastar as desgraças e o demônio  utilizar a expressão “ta amarrado” de forma séria, como uma espécie de precaução espiritual; abrir a Bíblia aleatoriamente para “tirar um versículo” que funcione como a orientação de Deus para tomarmos uma decisão; trocar a leitura sistemática e regular da Bíblia pela “caixinha de promessas”; reputar que a oração no monte tem mais eficácia do que a feita dentro do quarto ou na igreja; dormir empacotado para que Deus, ao nos visitar à noite, não se entristeça; e acreditar que objetos ou alguma lembrança de Israel (pedrinhas, água do rio Jordão, folhas) tem algum poder especial... alguns dizem que as palavras tem o poder de abençoar ou amaldiçoar a vida das pessoas, se esquecendo que a Palavra de Deus que possui poder! Entregar o dízimo evita desgraças financeiras, hinos evangélicos libertam, dizem que se não orar antes de comer a comida faz mal, jogar o buquê pra quem pegar casar mais rápido, ungir com óleo os objetos de casa, acreditar que a oração do pastor ou da irmã profetiza é “mais poderosa”, confundir poder de Deus com barulho do homem, comprar bênção por meio de dízimos e ofertas, acreditar em maldição hereditária, colocar lã na testa do bebê para passar o soluço, crente que leva criança pra benzer, que não anda de costas, que tem medo de sexta-feira 13, que não deixa o chinelo virado, e quando as coisas não estão bem, dizem que alguém está com inveja, vivem amarrando olho gordo, tem medo ficar perto de imagens católicas, dizem não poder pregar nada nas paredes do templo porque usaram pregos na cruz (pasme!). Dizem que doença, pobreza, é "opressão". Morrem de medo de Satanás... Servo de Cristo com medo? [1João 4:18] - No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor.
Mais: ... pseudo-conhecimento satânico, desprezando a Bíblia e adotando os livros de Rebecca Brown e afins; simpatias hoje, são "atos proféticos"... enterrando Bíblias, ungindo cidades em helicópteros ... unção do fechamento de corpo; acreditam que nossas palavras são sementes que podem germinar vida ou morte. Neuza Itioka ensinou a consagração de absorvente higiênicos, acreditando que o sangue é o alimento dos demônios. Eles acreditam que do sangue os demônios tiram sua energia vital. (!) Onde tem isso na Bíblia ? Nem adianta dizer que nos tempos bíblicos não existia absorvente... Os crentes estão voltando ao catolicismo medieval, vendendo e comprando indulgências! Atribuindo poder a água do Jordão, sabonete de arruda, rosa ungida, e outros símbolos.
Isso significa cristianismo misturado a superstição e misticismo. Quem tem poder é Deus e não nenhum tipo de amuleto. O que nos liga a Ele é a fé, pura e simples. Alias, a própria fé pura, simplesmente estava sendo abandonada na época da Igreja primitiva.... e é a impressão que tenho hoje, a todo momento, ao observar esses movimentos.Nas epístolas e na carta às 7 igrejas do Apocalipse:
* a igreja de Corinto possuía "facções" pró-Paulo, pró-Apolo etc, se gloriava na sabedoria humana, possuía imoralidade não tratada entre seus membros;
* a igreja da Galácia tinha influência de ensinos judaizantes;
* a igreja de Éfeso tinha problemas quanto à unidade e à comunhão entre judeus convertidos e gentios, e estava esfriando na fé;
* a igreja de Pérgamo estava contaminada com heresias;
* a igreja de Tiatira tolerava uma falsa profetisa;
* a igreja de Sardes estava quase morta;
* a igreja de Laodicéia estava morna e satisfeita consigo mesma.
Se já era assim tão perto do tempo em que Cristo andou entre nós, imagina hoje!
Ainda bem que existe o remanescente fiel, que não se deixa levar...As igrejas evangélicas não possuem imagens de “santos” nem de outros deuses, mas muitos praticam a idolatria devido a tantos outros “fundamentos” que se têm lançado, como se a simplicidade do Evangelho de Cristo já não bastasse.
Muitos lideres religiosos fomentam, incentivam o crescimento das superstições, pois como escreveu Maquiavel, elas são a mola propulsora do controle religioso sobre o povo.

Bibliografia

R.N. Champlin, p.h.D - Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia; editora Hagnos, São Paulo – SP, 2002, Volume 6. Site:Ogideao.blogspot.com


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