Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja
Assembléia de Deus no Estácio
Rua Hadok Lobo, nº 92 - Pastor Presidente Jilsom
Menezes de Oliveira
Meus amados e queridos irmãos em cristo Jesus, a PAZ DO SENHOR!
Atos 19.13-19
13 E alguns dos exorcistas judeus,
ambulantes, tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham
espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega.
14 Os que faziam isto eram sete filhos de
Ceva, judeu, principal dos sacerdotes.
15 Respondendo, porém, o espírito
maligno, disse: Conheço a Jesus e bem sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?
16 E, saltando neles o homem que tinha o
espírito maligno e assenhoreando-se de dois, pôde mais do que eles; de tal
maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa.
17 E foi isto notório a todos os que
habitavam em Éfeso, tanto judeus como gregos; e caiu temor sobre todos eles, e o
nome do Senhor Jesus era engrandecido. 18 Muitos dos que tinham crido vinham,
confessando e publicando os seus feitos.
19 Também muitos dos que seguiam artes
mágicas trouxeram os seus livros e os queimaram na presença de todos, e, feita
a conta do seu preço, acharam que montava a cinqüenta mil peças de prata.
ARTES MÁGICAS. Esta expressão
refere-se à prática da feitiçaria. A queima pública dos livros de magia
demonstra que aqueles novos crentes em Cristo eram imediatamente ensinados a
largarem as práticas do ocultismo. A bruxaria, a magia negra, a feitiçaria, o
espiritismo e outras práticas de ocultismo são atividades satânicas totalmente
incompatíveis com o evangelho de Cristo. Ninguém pode ser crente genuíno em
Cristo e, ao mesmo tempo, manter comunicação com maus espíritos, ou procurar
manter contato com os mortos. Deus proíbe e condena todas essas
práticas, por serem abominações (Dt 18.9-13). Mexer com ocultismo e
espiritismo é expor-se à poderosa influência satânica e à possessão demoníaca.
I.
AS
ABOMINAÇÕES DAS NAÇÕES SÃO PROIBIDAS
Dt 18.9 Quando entrares na terra que
o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações
daquelas nações.
10 Entre ti não se achará quem faça
passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador,
nem agoureiro, nem feiticeiro;
11 Nem encantador, nem quem consulte a um
espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;
12 Pois todo aquele que faz tal coisa é
abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora
de diante de ti.
13 Perfeito serás, como o SENHOR teu
Deus.
14
Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem osprognosticadores e os
adivinhadores; porém a ti o SENHOR teu Deus não permitiu tal coisa.
“E,
estando Paulo no meio de Areópago, disse: Varões atenienses, em tudo vos vejo
um tanto supersticiosos” (At
17.22)
Sempre
do fim para o inicio de um novo ano, as pessoas que se dizem videntes começam a
esboçar pressentimentos, superstições e adivinhações, dizendo como será o
início e fim de cada ano. Superstição é um sentimento que vem a mente de muitas
pessoas, induzindo-as ao caminho do erro, principalmente aqueles indivíduos que
são ligados a seitas que cultivam esse tipo de sentimento. Para isso é
necessário que tenhamos discernimento espiritual e compreender o que é
superstição e o que não é, e ainda saber qual o conceito bíblico sobre o
assunto.
o
Significado
II.
O
QUE É SUPERSTIÇÃO?
Do latim. superstitione. O
Dicionário Aurélio define superstição da seguinte maneira:
1. Sentimento religioso baseado no
temor ou na ignorância, e que induz ao conhecimento de falsos deveres, ao
receio de coisas fantásticas e à confiança em coisas ineficazes; crendice.
2. Crença em presságios tirados de
fatos puramente fortuitos.
3. Apego exagerado e/ou infundado a
qualquer coisa:
O Brasil, devido à mistura de
raças (o índio, o negro e o europeu) é um campo fértil para as mais variadas e
aberrantes superstições. A religião que deveria ser a sanadora deste problema,
na verdade é a que mais a fomenta. A religião indígena animista, o espiritismo
africano misturado com práticas supersticiosas católicas, formaram e moldaram
durante estes 500 anos as crendices do povo brasileiro.
No grego a palavra é deisidamonia, ela
está presente em (At 17.22) a palavra se refere temor aos demônios, aos
espíritos malignos.
1.2. É um sentimento religioso
baseado no temor ou na ignorância, e que induz ao conhecimento falsos deveres
ao receio das coisas fantásticas e a confiança em coisas ineficazes o que
chamamos também de crendice. Crenças em presságios (fato ou
sinal que prediz o futuro ou indício de acontecimentos futuros) tirados de
fatos puramente fortuitos (casual, acidental, eventual,
imprevisto) fundado em qualquer coisa.
2. Definição geral
Podemos definir os termos de uma
forma clara e objetiva: como uma crença no sobrenatural, mas motivada pela
ignorância e temor, refletindo uma visão irracional da realidade. Esses
vocábulos também podem indicar as práticas que resultam essas crenças, por
exemplo: A magia negra, bruxaria, os ruídos supostamente produzidos por
espíritos, e coisas semelhantes, podem ser consideradas como manifestações da
atitude supersticiosa.
3. Animismo (Antrop. Filos.)
3.1. Animismo: pensamento, ou sistema de crenças em que se
atribui a seres vivos, objetos inanimados e fenômenos naturais, como: plantas
têm alma e objetos têm vida, passando assim adorar tais coisas, reverencia
fazendo oferendas etc.
3.2. Fetiches: são objetos animados ou inanimados, feito
pelo homem ou produzido pela natureza, ao qual se atribui poder e se presta
culto, ídolo, manipanço (ídolo africano) (amuleto, talismã). Pessoas que se
venera sem conhecimento.
4. Habitual Superstição
Amuletos (pequeno objetos, figuras, medalhas, figas etc.) que
desde a antiguidade, alguém traz consigo ou guarda por acreditar em seu poder
mágico passivo de afastar desgraças, malefícios; Talismã é a crença no
afastamento dos maus espíritos apenas pelo uso de certos objetos.Talismã
preservativo (objetos que se atribui poderes de magia ativa que acreditam ter
seus desejos realizados nele), como datas números ímpares, fitinhas do senhor
do bom fim, aparecida para dar sorte, a cruz para espantar o diabo, o patuá, pé
de coelhos, figas no pescoço, ferraduras atrás da porta etc. Tudo isso não
passa de uma intervenção diabólica, procurando atrair pessoas a acreditarem em
coisas que verdadeiramente não tem sentido.
5. Superstições supostamente bíblicas
5.1. Algumas pessoas têm superstição
com números e alega que na bíblia tem números ímpares e pares como o número
sete, doze, e outros. Os judeus não consideram a segunda - feira como um bom
dia para negócio, sabemos que as bênçãos divinas não dependem de datas, pois,
existem pessoas que consultam especialistas em numerologia para saber qual será
o número da sua casa, de maneira que esse venha lhe trazer sorte.
6. Inversão de valores
Existem pessoas que confundem ou
procuram acrescentar a sua fé com objetos e ações pensando está protegida (o),
por ex: escapulário (tira de pano que frades e freiras de alguma ordem usam
sobre os ombros, pendente no peito ou bentinho). Nada disso traz proteção nem
segurança. Alguém pode questionar, porque Deus mandou confeccionar a arca da
aliança? A arca da Aliança era proteção e presença de Deus no meio do seu povo,
mediante a obediência a Ele. É importante ressaltar que certa ocasião quando os
filhos de Israel pecaram a arca da aliança foi tomada (I Sm 4.11), ou seja,
esta é uma prova que só a arca não traria proteção, pois, ela representava a
glória de Deus, e enquanto eles obedeciam, Deus os protegiam e os faziam
prosperar (II Sm 6.11,12). Semelhantemente a serpente de metal que nada podia
fazer sem a operação divina (Nr 21.4-9), pois de forma equivocada era
considerado pelos israelitas um deus (II Rs 18.4). O episódio da serpente de
bronze não serve de sustentação para os que tentam justificar o uso de ídolos
no culto a Deus, por pelo menos três razões: Em primeiro lugar, porque a
serpente de bronze não era um objeto para culto. Ela só foi ganhar significado
idolátrico tempos depois de Moisés, e quando aparece como objeto de idolatria,
é destruída. O rei Ezequias a despedaçou. Nesse tempo, a serpente recebera o
nome de Neustã, que significa no hebraico pedaço de bronze. Ou seja, o rei
estava, sob a orientação divina, querendo dizer que a serpente não era nada
mais do que um simples objeto que não deveria nunca ganhar contornos de
veneração: “E fez o que era reto aos olhos do Senhor” (II Rs 18.3).
7. Cuidado com as crendices
Há muitos crentes que creem estar
protegido apenas por manter a bíblia aberta nos Salmos 91, isso não nos trás
proteção; podendo transformar a nossa fé em superstição, a nossa confiança e
fidelidade está em Deus. (Js 1.8; I Jo 5.4). Temos um exemplo (At 19.13) que os
exorcistas judeus invocaram o nome do Senhor para expulsarem os espíritos
malignos, e foram envergonhados, porque não era simplesmente pronunciar o nome
de Jesus. Outros tipos de crendices que é muito natural ultimamente, como a
rosa ungida, passarem pelo túnel da fé, água milagrosa, lenço e lençóis
ungidos, fogueira santa, palmeira ungida, óleo de Israel ungido, sapato ungido,
água salgada para ungir os móveis e eletrodomésticos, martelos ungidos, banho
de água e sal, entre outros. (Tenham
cuidado para não enveredar por esses caminhos, não joguem água de sal nos seus
eletrodomésticos, pois podem provocar um incêndio ou um choque). Essas
coisas são manipuladas pelos os meios de comunicações nos nossos dias.
Advertimos aos amados para não serem enganados (Mc. 7:7; I Tm. 4:1; Hb. 13:9).
Uma mulher foi induzida a misturar água com sal e aspergir sobre os seus móveis
e eletrodomésticos para espantar os maus espíritos, você sabe qual foi o
resultado? O aparelho pegou fogo e o prejuízo foi total. Pois quem a orientou
não sabia que o sal é um grande condutor de eletricidade.
III.
VOCÊ
ACREDITA NISSO?
Não se sabe ao certo a origem
exata de como a superstição começou influenciar na vida do homem. Mas com
certeza essas práticas que existem hoje têm sua origem nas antiquíssimas
religiões da Assíria, Babilônia, Egito, Grécia e Roma. São resquícios de
práticas idólatras já há muito tempo condenadas pela Bíblia. O homem apartado
de seu criador procura subjugar o reino das trevas através de amuletos,
encantamentos, rezas portáteis e esconjuros aos quais atribuem poderes mágicos.
Veja por exemplo, o ritual católico de exorcismo, mais se assemelha a rituais pagãos
do que ao ensino Bíblico sobre expelir demônios. O universo das crendices é
deveras enorme. Existem superstições para todas as ocasiões e pessoas. Há
aquelas que são ligadas a avisos tais como:
Borboletas negras = sinal de
morte.
Caiu um talher = visitas
chegando.
Viajar com padres = desgraça na
certa.
Vestir roupa ao avesso =
recebimento de dinheiro.
Sentir a orelha quente = alguém
está falando da pessoa.
Morto de olho aberto = haverá
outro morto.
Ainda temos: colocar vassoura
virada atrás da porta faz a visita ir embora, passar debaixo de escadas traz
azar, dormir com os pés voltados para a porta traz a morte.
Tem ainda as superstições
ligadas à medicina natural como simpatias para curar bronquite úlcera, dores e
inflamações. Por exemplo: banhar os olhos em urina de recém nascido do sexo
masculino cura conjuntivite; passar no pescoço o sangue de galinha preta cura
inflamação na garganta; comer formigas para recuperar a visão; a mulher deve
beber um copo de água em que o marido tenha lavado o rosto para evitar aborto.
Os mais supersticiosos
Quem pensa que a superstição é
uma prática apenas da grande massa desprovida de conhecimentos formais está
muito enganado. Alguns acreditam até que ela é ainda mais comum entre pessoas
de classe mais alta, principalmente as de poder e mando.
Conta-se que quando Napoleão
Bonaparte, aos 27 anos, estava em uma batalha na Itália, conseguiu notar em
meio ao intenso combate que no seu bolso se quebrara o vidro que protegia a
miniatura de Josefina. Ao constatar isso, o imperador empalideceu
terrivelmente, parou seu cavalo e disse: “Quebrou-se o vidro! Minha mulher está
doente ou é infiel. Mas, prossigamos!”
Segundo especialistas, as
mulheres e os jovens (principalmente os de 18 a 24 anos) são os mais
suscetíveis a crenças supersticiosas, pseudocientíficas, e a incidência de
supersticiosidade é maior entre pessoas que têm atividades que envolvem riscos,
como, por exemplo, atores, pilotos, pescadores e esportistas.
A Bíblia diz que só a Verdade
pode libertar (Jo 8.32). O apóstolo Paulo afirmou que uma das características
da proximidade do Final dos Tempos é que os homens continuariam enganando e
sendo enganados (2 Tm 3.13). Ora, se existe uma espécie de engano que escraviza
bilhões de pessoas no mundo, deixando-as neuróticas, este é a superstição; e se
existe um país onde os índices de supersticiosidade batem no teto, este é o
Brasil.
É muito comum vermos as pessoas
no Brasil envolvidas com alguma espécie de superstição, seja ela crendice,
magia ou uma simples simpatia. Não são poucos que se apavoram com o mês de agosto,
não fazendo nada de especial nessa época do ano por achá-la catalisadora de
maus agouros. No entanto, o cristão genuíno, que guia sua vida pelas Sagradas
Escrituras, está livre do jugo perturbador da superstição.
Por que é tão perigosa?
Toda e qualquer superstição é
perigosa, pois desagrada a Deus. Isso não é mero passatempo inofensivo. Por
vezes, o primeiro povo com quem Deus lidou, Israel, foi severamente punido pelo
próprio Deus por se envolverem com práticas supersticiosas. E não foi por falta
de avisos. Mesmo antes de entrarem na Terra Prometida, Deus lhes havia dito:
“Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer
conforme as abominações daqueles povos. Não se achará em ti quem faça passar
pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem
agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem
consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR;
e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança de diante de ti. Perfeito
serás para com o SENHOR teu Deus. Porque estas nações, que hás de possuir,
ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR teu Deus não
permitiu tal coisa” (Deuteronômio 18:9-14).
Algumas dessas práticas podem
parecer inocentes, mas não são. Segundo a Bíblia o próprio Satanás, o príncipe
dos demônios, transforma-se em “anjo de luz” (2 Coríntios 11:14, 15). Por meio
dessa sutil tática muitas pessoas são postas em contato com o poder das trevas
sem o saber. A intenção de Satã não é apenas eliminar a fé das pessoas (é algo
difícil até mesmo para ele); porém, ele tenta e continuará tentando para que as
pessoas ponham sua fé em si mesmas ou em objetos, fórmulas mágicas, mandingas,
feitiçarias, astrologia etc.
A Bíblia condena qualquer tipo
de superstição
A Bíblia, diferentemente de
muitas obras religiosas do mundo, não é baseada em superstições, mas é a
Palavra de Deus (2 Tm 3.16-17).
A Arqueologia tem mostrado dia
após dia a veracidade da narrativa bíblica, mostrando que tanto o Antigo quanto
o Novo Testamentos não se tratam de mitos. O Evangelho está enraizado em fatos
históricos, não em mitos. Ele é baseado no testemunho ocular de vários homens,
como enfatiza o apóstolo Pedro: “Porque não nos fizemos saber a virtude e a
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas artificialmente compostas,
mas nós mesmos vimos a sua majestade” (2 Pe 1.16).
Além disso, a Palavra de Deus
condena veementemente a magia e a feitiçaria, bem como a supersticiosidade. As
fábulas, crendices e os falsos ensinos são combatidos nas Sagradas Escrituras
(2 Tm 4.1-4). A expressão grega traduzida por fábula nesse texto de 2 Timóteo e
em 1 Pedro é mythos. Ela é
usada para descrever uma narrativa que, além de fictícia, é enganosa, sendo geralmente
elaborada por um mestre falso com o objetivo de iludir.
Em 1 Timóteo 1.4, Paulo exorta
seu filho na fé para que “não se dê a fábulas”; neste caso uma referência às
lendas forçosamente relacionadas a narrativas do Antigo Testamento.
Elas aparecem descritas pelo
mesmo apóstolo em Tito 1.14 como “fábulas judaicas”.
Paulo ainda chega a ironizar a
superstição judaica, chamando tais crenças sem fundamento de “fábulas profanas
e de velhas” (1 Tm 4.7). O apóstolo estava querendo dizer a Timóteo que, por não
terem base bíblica, por serem simplesmente invenções humanas, criações que se
tornaram populares para enganar o povo, eram ímpias, só servindo mesmo para
entreter as conversas de velhinhas caducas. Já no caso do texto de 2 Pedro
1.16, a referência é às histórias fabulosas, crenças e superstições criadas
pelos primeiros mestres gnósticos, que para difundi-las se utilizaram da
divulgação de evangelhos apócrifos por eles mesmos escritos.
Superstição faz mal à alma e ao
corpo
Segundo uma pesquisa feita por
cientistas dos EUA e divulgada em 2001 pela revista British
Medical Journal, as superstições causam estresse e podem levar à
morte. O estudo foi realizado com japoneses e chineses, que temem o número 4
tanto quanto muitos ocidentais temem o 13. É que, em mandarim, chinês e
japonês, a pronúncia das palavras “morte” e “quatro” é praticamente a mesma.
A superstição em torno do 4 é
tão forte na Ásia que costumeiramente os orientais evitam morar no quarto
andar, viajar no quarto dia do mês e usar placas de carro com o número 4.
Segundo o estudo, liderado pelo professor David Phillips, sociólogo da
Universidade da Califórnia, o número de mortes por problemas cardíacos entre
chineses e japoneses é 7% maior no quarto dia do mês. Segundo o especialista, a
razão dessas mortes é, em sua maioria, excesso de estresse e preocupação, que
são reações que estariam relacionados à superstição.
Pelo jeito, ser guiado pela
superstição, e não pela Bíblia, não só acarreta um prejuízo eterno após a
morte. Garante também uma péssima vida aqui na Terra.
stória, o 13 passou a ser considerado o número de azar. Há
aqueles que acham que tudo começou com o cristianismo. Na Última Ceia, que ocorreu numa quinta-feira, onde
haviam 12 apóstolos e Jesus Cristo (que era a décima terceira pessoa) que se
sentara à mesa, tendo ele sido crucificado na sexta-feira, e aí está o porque
da relação entre o número treze e a sexta-feira. A crença que esse número é
negativo é reforçada por ele estar relacionado à carta da Morte no Tarô. Mas o
que nem todos sabem é que para o Tarô essa carta não está relacionada a uma
morte física, mas do término de um ciclo em nossas vidas. É a carta também do
renascimento, das mudanças e da transformação: A criação do novo e a destruição
do velho. Até hoje há pessoas que pensam que participar de um jantar com 13
pessoas traz azar porque uma delas morrerá no período de um ano. Mas deixando
as crendices de lado a Sexta-Feira é regida por Vênus, planeta que rege o amor
e os relacionamentos pessoais, afetivos ou comerciais. Esse astro também está
associado à fertilidade e a fartura, influenciando de
forma benéfica os bens materiais e as finanças. Juntando a vibração da
sexta-feira mais a vibração do 13, número da transformação, poderemos aproveitar esse
dia para começar a alterar tudo aquilo que não serve mais em nossas vida, rever
antigas crenças filosóficas e religiosas, eliminar antigos conceitos e
pré-conceitos que temos das coisas ou das pessoas, em fim jogar tudo aquilo que
nos impedem alcançar a prosperidade.Afinal,um dia como esse não precisa ser assustador, mas se preferir, depois que ler esse texto, BATA TRÊS VEZES NA MADEIRA! Discretamente.
A superstição independente de sua
origem é nociva e prejudicial à fé cristã, devemos ter cuidado para nada
acrescentar, além da palavra de Deus, pois só Deus pode guardá-lo de todos os
males desta vida (Sl 121 e 124). Leia o salmo 91 de 1 a 11 com bastante
atenção.
IV.
SUPERSTIÇÕES DO COTIDIANO
Quando
ocorreu a Reforma Protestante no século XVI, uma das grandes bandeiras dos
reformadores era o fim das superstições religiosas. Nos últimos anos, porém,
observamos a ressurreição de modismos, misticismos e doutrinas que manifestam a
mais pura superstição e ignorância do povo evangélico em relação a Escritura...
É fato histórico que os protestantes são contra toda e qualquer manifestação
supersticiosa na fé.Cristão supersticioso?
Para
mim isso é sinal de quem ainda é criança na fé. A superstição é o maior pecado
contra o primeiro mandamento, porque a pessoa ao invés de confiar em Deus
deposita sua confiança em objetos ou em manias insignificantes, esta
relacionado ao medo!
Já
presenciou alguém passar óleo ungido na sola do sapato, para o Senhor proteger
os passos e o conduzir pelo caminho certo... deixar a Bíblia aberta no Salmo 91
para afastar as desgraças e o demônio utilizar a expressão “ta amarrado” de
forma séria, como uma espécie de precaução espiritual; abrir a Bíblia
aleatoriamente para “tirar um versículo” que funcione como a orientação de Deus
para tomarmos uma decisão; trocar a leitura sistemática e regular da Bíblia
pela “caixinha de promessas”; reputar que a oração no monte tem mais eficácia
do que a feita dentro do quarto ou na igreja; dormir empacotado para que Deus,
ao nos visitar à noite, não se entristeça; e acreditar que objetos ou alguma lembrança
de Israel (pedrinhas, água do rio Jordão, folhas) tem algum poder especial...
alguns dizem que as palavras tem o poder de abençoar ou amaldiçoar a vida das
pessoas, se esquecendo que a Palavra de Deus que possui poder! Entregar o
dízimo evita desgraças financeiras, hinos evangélicos libertam, dizem que se
não orar antes de comer a comida faz mal, jogar o buquê pra quem pegar casar
mais rápido, ungir com óleo os objetos de casa, acreditar que a oração do
pastor ou da irmã profetiza é “mais poderosa”, confundir poder de Deus com
barulho do homem, comprar bênção por meio de dízimos e ofertas, acreditar em
maldição hereditária, colocar lã na testa do bebê para passar o soluço, crente
que leva criança pra benzer, que não anda de costas, que tem medo de sexta-feira
13, que não deixa o chinelo virado, e quando as coisas não estão bem, dizem que
alguém está com inveja, vivem amarrando olho gordo, tem medo ficar perto de
imagens católicas, dizem não poder pregar nada nas paredes do templo porque
usaram pregos na cruz (pasme!). Dizem que doença, pobreza, é
"opressão". Morrem de medo de Satanás... Servo de Cristo com medo?
[1João 4:18] - No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo;
porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor.
Mais:
... pseudo-conhecimento satânico, desprezando a Bíblia e adotando os livros de
Rebecca Brown e afins; simpatias hoje, são "atos proféticos"...
enterrando Bíblias, ungindo cidades em helicópteros ... unção do fechamento de
corpo; acreditam que nossas palavras são sementes que podem germinar vida ou
morte. Neuza Itioka ensinou a consagração de absorvente higiênicos, acreditando
que o sangue é o alimento dos demônios. Eles acreditam que do sangue os
demônios tiram sua energia vital. (!) Onde tem isso na Bíblia ? Nem adianta
dizer que nos tempos bíblicos não existia absorvente... Os crentes estão
voltando ao catolicismo medieval, vendendo e comprando indulgências! Atribuindo
poder a água do Jordão, sabonete de arruda, rosa ungida, e outros símbolos.
Isso
significa cristianismo misturado a superstição e misticismo. Quem tem poder é
Deus e não nenhum tipo de amuleto. O que nos liga a Ele é a fé, pura e simples.
Alias, a própria fé pura, simplesmente estava sendo abandonada na época da
Igreja primitiva.... e é a impressão que tenho hoje, a todo momento, ao
observar esses movimentos.Nas epístolas e na carta às 7 igrejas do Apocalipse:
* a
igreja de Corinto possuía "facções" pró-Paulo, pró-Apolo etc, se
gloriava na sabedoria humana, possuía imoralidade não tratada entre seus
membros;
* a
igreja da Galácia tinha influência de ensinos judaizantes;
* a
igreja de Éfeso tinha problemas quanto à unidade e à comunhão entre judeus
convertidos e gentios, e estava esfriando na fé;
* a
igreja de Pérgamo estava contaminada com heresias;
* a
igreja de Tiatira tolerava uma falsa profetisa;
* a
igreja de Sardes estava quase morta;
* a
igreja de Laodicéia estava morna e satisfeita consigo mesma.
Se já
era assim tão perto do tempo em que Cristo andou entre nós, imagina hoje!
Ainda
bem que existe o remanescente fiel, que não se deixa levar...As igrejas
evangélicas não possuem imagens de “santos” nem de outros deuses, mas muitos
praticam a idolatria devido a tantos outros “fundamentos” que se têm lançado,
como se a simplicidade do Evangelho de Cristo já não bastasse.
Muitos
lideres religiosos fomentam, incentivam o crescimento das superstições, pois
como escreveu Maquiavel, elas são a mola propulsora do controle religioso sobre
o povo.
Bibliografia
R.N. Champlin, p.h.D - Enciclopédia
de Bíblia Teologia e Filosofia; editora Hagnos, São Paulo – SP, 2002, Volume 6.
Site:Ogideao.blogspot.com
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