sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Em que consiste a verdadeira prosperidade?

 




Por: Jânio Santos de Oliveira
                                                                                             
Presbítero e professor de teologia da Igreja

 Assembléia de Deus no Estácio

Rua Hadok Lobo, nº 92 - Pastor Presidente Jilsom

 Menezes de Oliveira


Meus amados e queridos irmãos em cristo Jesus, a PAZ DO SENHOR!






AS PROMESSAS DE DEUS PARA A SUA VIDA FINANCEIRA






 Salmos 73.1-3, 5, 16-20, 26-28.


 Salmos 73.1 – Verdadeiramente, bom é DEUS para com Israel, para com os limpos de coração.
2 Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos.
3 Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios.
 
 Salmos 73.5 Não se acham em trabalhos como outra gente, nem são afligidos como outros homens.
 
Salmos 73.16 Quando pensava em compreender isto, fiquei sobremodo perturbado;
17 até que entrei no santuário de DEUS; então, entendi eu o fim deles.
18 Certamente, tu os puseste em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição.
19 Como caem na desolação, quase num momento! Ficam totalmente consumidos de terrores.
20 Como faz com um sonho o que acorda, assim, ó Senhor, quando acordares, desprezarás a aparência deles.
 
 Salmos 73.26 A minha carne e o meu coração desfalecem; mas DEUS é a fortaleza do meu coração e a minha porção para sempre.
27 Pois eis que os que se alongam de ti perecerão; tu tens destruído todos aqueles que, apostatando, se desviam de ti.
28 Mas, para mim, bom é aproximar-me de DEUS; pus a minha confiança no SENHOR DEUS, para anunciar todas as tuas obras.
 
Aí está a experiência de um homem chamado Asafe. Ele começou a observar que os ímpios eram prósperos, sadios e aparentemente felizes, vv. 3-12, enquanto que ele, que procurava servir a DEUS, era afligido a cada manhã. Mas, chegou à conclusão de que o mais importante era estar junto de DEUS, v. 28. Tanto nesse texto, quanto no Salmo 127, percebemos a importância e a necessidade de dependermos de DEUS para o nosso equilíbrio financeiro.
1.     É DEUS quem nos dá o trabalho e provê os meios necessários para suprirmos nossas necessidades, Tg. 1: 17. Os filhos precisam aprender a valorizar o trabalho e aquilo que é fruto dele.
2.     É melhor o pouco, no temor do Senhor, Pv. 15: 16. Há pais que, na intenção de ganhar mais, sacrificam sua união conjugal e isso causa graves prejuízos ao seu lar. Idolatram o emprego e deixam de lado até mesmo o tempo que seria para enriquecer o convívio familiar.
3.     Há promessas de prosperidade àqueles que honram ao Senhor com suas finanças, Pv. 3: 9-10; Ml. 3: 8-10; Lc. 6: 38. Honrar ao Senhor com dízimos e ofertas é uma questão de fé e obediência e, quando o lar prioriza a contribuição ao Senhor, Ele abre as janelas dos céus sobre seus servos. A nossa contribuição ao Senhor é uma expressão de gratidão e alegria de nossa parte.
4.     Devemos ter sabedoria para gastarmos os recursos que DEUS nos dá, Is. 55: 2. Precisamos da orientação divina sobre como, onde e quando gastar o nosso dinheiro. Não podemos esbanjar as nossas finanças sem direção, aplicando-as em coisas desnecessárias.

Em Mateus 6.25 Jesus ilustra a inutilidade da preocupação mostrando que é desnecessária (vs 26,28-30), infrutífera (v.27) e inadequada para um cristão (vs 31-32). Em vez de se preocupar com bens materiais, nossa ambição deve ser buscar primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, tendo conhecimento disso enquanto o fazemos. Ele comprometeu-se a responder com lealdade - e todas essas coisas vos serão acrescentadas. O termo grego utilizados em Mt 6.25 para "andeis cuidadosos" é merimnao, da raiz merizo, "dividir em partes". A palavra sugere uma distração, uma preocupação com coisas que causam ansiedade, estresse e pressão. Jesus prega contra a preocupação e ansiedade devido ao cuidado alerta de um Pai celestial que está sempre às nossas necessidades diárias. (Strong 3309). Já foi bem explicado que a verdadeira prosperidade não consiste em se acumular bens ou dinheiro, nem em depositar o coração nas incertezas das riquezas. A prosperidade bíblica contempla necessidades supridas com a bênção de Deus por intermédio primeiramente do trabalho, e depois da misericórdia, nos casos em que a pessoa não tem os recursos necessários para sua subsistência. Na perspectiva bíblica, a prosperidade está condicionada não ao domínio de técnicas ou fórmulas mirabolantes, mas à prática dos princípios expostos na Palavra de Deus. 

O termo hebraico traduzido pela palavra "prosperar" é tsaleach, isto é, "ter sucesso", "dar bom resultado", "experimentar abundância" e "fecundidade". A última frase do versículo pode ser traduzida como: "...tudo quanto fizer terá sucesso... terá em abundância... terá bom resultado".
A verdadeira prosperidade é uma conseqüência da obediência do homem a DEUS. O crente próspero, segundo o salmista, é alguém que não se compraz com a companhia dos ímpios, mas tem satisfação em obedecer a Escritura. Portanto, abandone o pecado e afaste-se do ímpio. Ame incondicionalmente as Sagradas Escrituras. Obedeça os ditames da Palavra do Senhor, e terás cumprido os primeiros passos à verdadeira prosperidade.




Gratidão: Paulo insiste em que sejamos gratos. Precisamos estar "... transbordando de gratidão" (Colossenses 2:7). "Dêem graças em todas as circunstâncias..." (1 Tessalonicenses 5:18). Não devemos nos queixar nem sentir pena de nós mesmos, mas antes devemos considerar cuidadosamente todas as razões que temos para sermos agradecidos e louvar a DEUS por suas bênçãos a nós. Os israelitas no deserto estavam se queixando constantemente, mas tinham se esquecido da grande libertação que DEUS lhes tinha dado havia apenas pouco tempo. Temos que atentar para o que o Senhor nos tem dado e não para as coisas que não temos.
Contentamento: "Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque DEUS mesmo disse: ‘Nunca o deixarei, nunca o abandonarei’" (Hebreus 13:5). A presença de DEUS com seu povo deveria dar tanta alegria e segurança que poderíamos facilmente nos contentar com qualquer padrão de vida. Paulo estava contente na fome ou na abundância (Filipenses 4:10:13). Por outro lado, as Escrituras estão repletas de advertências contra a ganância e a avareza (veja Lucas 12:15, por exemplo). Por qualquer razão, nunca parecemos reconhecer o desejo desordenado por coisas em nossas próprias vidas. Pensamos que todas as coisas que queremos são necessidades e que a dívida que acumulamos ao buscar adquiri-las é perfeitamente aceitável. Poderia ser que poucos de nós admitem a ganância em nossas vidas porque nos cegamos e deixamos de perceber o verdadeiro estado de nosso coração? Paulo exortou: "Por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos" (1 Timóteo 6:8). Estamos satisfeitos somente com isto?
Sobriedade: Muitos textos nos exortam a sermos sóbrios (1 Tessalonicenses 5:6, 8; 1 Pedro 1:13; 4:7; 5:8). A pessoa sóbria encara os fatos e não deixa seus desejos colorirem sua percepção da realidade. Muitas pessoas tratam das finanças num mundo de sonho, sempre imaginando que tudo dará certo magicamente. Mas fugir de um problema ou negá-lo não ajuda e não está de acordo com o caráter de CRISTO. Temos que reconhecer nossa situação atual, não importa quão triste seja, e ser "homens de coragem" (1 Coríntios 16:13). Ignorar os problemas não os extingue. Lutas financeiras não desvanecem sem mais nada, mas precisam ser resolvidas por disciplina séria e perseverante.
Honestidade: A honestidade é parte do caráter cristão (2 Coríntios 8:21; Tito 2:5). Pessoas honestas aceitam suas limitações financeiras e não tentam ser uma coisa que não são, vivendo num estilo de vida que suas condições não permitem. Pessoas honestas admitem que há muitas coisas que outras em torno delas têm ou podem fazer que elas não podem porque não têm dinheiro suficiente para isso. E pessoas honestas não fazem dívidas que não têm capacidade para pagar (veja Romanos 13:8).
Diligência: Algumas vezes, porém nem sempre, os problemas financeiros resultam da preguiça. "Tirando uma soneca, cochilando um pouco, cruzando um pouco os braços para descansar, a sua pobreza o surpreenderá como um assaltante, e a sua necessidade lhe sobrevirá como um homem armado" (Provérbios 6:10-11). "Por causa da preguiça, o telhado se enverga; por causa das mãos indolentes, a casa tem goteiras" (Eclesiastes 10:18). Problemas financeiros devem ser esperados quando nos mimamos com descanso e sossego, e não trabalhamos esforçadamente. Um homem deve sustentar sua família (1 Timóteo 5:8) mesmo que isso possa envolver trabalho difícil ou empregos desagradáveis, ou mesmo se o trabalho disponível é relativamente mal pago.
Espiritualidade: Precisamos manter nosso foco principal em CRISTO, não em coisas materiais. "Ninguém pode servir a dois senhores: pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a DEUS e ao Dinheiro... Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de DEUS e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas" (Mateus 6:24, 33). Nossas posses, nossa posição e nosso sucesso nesta vida são matérias insignificantes para o verdadeiro cristão. Ele se vê como meramente passando através desta vida como um peregrino e portanto relativamente desinteressado nas suas condições. Ele nunca faz da prosperidade material uma meta séria (veja Lucas 9:57-58). O homem espiritual percebe que seu dinheiro e sua posição financeira não são as coisas importantes da vida.
Altruísmo: O servo do Senhor está sempre buscando dar, em vez de gastar consigo mesmo. Ele vê o dinheiro que ganha trabalhando como uma bênção que ele pode aplicar servindo a outros: "O que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo algo de útil com as mãos, para que tenha o que repartir com quem estiver em necessidade" (Efésios 4:28). Discípulos verdadeiros vêem a prosperidade material não tanto como algo para si mesmos, mas como algo útil para servir outros (2 Coríntios 9:8-11). Enquanto o cristão for egoísta, ele sempre sentirá frustrações ao lidar com assuntos financeiros.
Humildade: A humildade para admitir enganos e buscar corrigi-los é básica. Muitos de nós temos tido atitudes impróprias e não temos administrado bem nosso dinheiro. Nunca mudaremos até que admitamos que temos estado errados. Precisamos também ter a humildade de examinarmo-nos à luz da palavra de DEUS e fazer as coisas que aprendermos (Tiago 1:21-24). Esta seria uma boa hora para parar de ler este artigo e rever as oito atitudes que precisamos ter e tentar honestamente avaliar-nos e resolver mudar nossa atitude nas áreas necessárias. Como DEUS nos vê em cada uma destas atitudes?
Mudanças Específicas
As coisas específicas que precisamos fazer ao lidar com problemas financeiros dependem de nossa mudança e adoção das atitudes mencionadas acima. Sem perspectivas corretas, os passos seguintes terão pouca validade.
(a) Avalie honestamente sua situação. Encare os fatos. Talvez ajudasse pegar uma folha de papel e lançar todas as suas dívidas e anotar os valores de todas. Então, lançar sua renda e suas despesas mensais. Qual é, exatamente, sua situação financeira.
(b) Comece a pagar suas dívidas. "Não devem nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros..." (Romanos 13:8). Calcule quanto dinheiro por mês é necessário para pagar todos os juros e, também, comece a pagar o principal (o valor original do empréstimo, antes do acréscimo de juros). Se suas prestações e obrigações mensais forem mais do que tem disponível no orçamento da família, ha três coisas que poderia fazer de modo a ter dinheiro para pagar as dívidas: (a) Gastar menos. Quando for necessário, as despesas podem ser reduzidas às mínimas necessidades de comida e lugar para viver (veja 1 Timóteo 6:6-10). (b) Ganhar mais. Às vezes há oportunidades para trabalhar mais horas, ter um segundo emprego, ou encorajar os filhos adolescentes ou adultos que estejam vivendo no lar a trabalharem.(c) Vender coisas. Os cristãos primitivos vendiam casas e terras para aliviar as necessidades de seus irmãos (Atos 4:32-37); certamente não é irracional esperar que um discípulo de CRISTO venda coisas para poder pagar o que deve.
(d) Viva dentro dos limites de seu orçamento. A Bíblia adverte sobre a loucura de fazer dívidas: "O rico domina sobre o pobre; quem toma emprestado é escravo de quem empresta" (Provérbios 22:7). A escravidão aos credores é muito penosa; é melhor esperar pacientemente e comprar somente aquelas coisas que se pode pagar.
(e) Comece a aplicar sua renda no sentido de metas espirituais. Temos que chegar a ver tudo o que temos como pertencendo ao Senhor e começar a usar nossos recursos para servi-lo. O Novo Testamento exorta-nos a dar generosa e abundantemente (2 Coríntios 8-9). Conquanto seja verdade que não estamos mais obrigados ao dízimo, não devemos usar isso como uma desculpa para sovinice. Não devemos permitir que nossa oferta seja diminuída pela avareza (2 Coríntios 9:5).

Em todas as áreas da vida, a palavra do Senhor nos fornece a orientação perfeita. Da mesma maneira, no campo financeiro devemos dar ouvidos à sabedoria de DEUS revelada na Bíblia. Quando obedecemos os mandamentos do Senhor, recebemos tanto "a promessa da vida presente" como a da vida "futura" (1 Timóteo 4:8). Que sigamos estas instruções!

1 Timóteo 6: 6-10
Estamos vivendo uma época em que as pessoas são convidadas a consumir, a comprar. Propagandas bem elaboradas, programas de crédito facilitado, novidades nas vitrines, etc, são um verdadeiro apelo a gastar. O cartão de crédito virou o terror da família. A fonte de muitos problemas enfrentados pelas famílias está no mau uso do dinheiro e no abuso do crediário.
Este estudo tem o objetivo de mostrar os males do amor ao dinheiro, e os benefícios que ele pode proporcionar, se usado com sabedoria e moderação.
1- O AMOR AO DINHEIRO E SEUS MALES
Todos estamos cientes da importância do dinheiro para a sobrevivência da família. No entanto, o amor a ele é a raiz de todos os males, I Tm. 6: 10a. JESUS  já falara do perigo do dinheiro tornar-se um deus na vida do homem, Mt. 6: 24. Ele quis dizer que a busca das riquezas poderia exigir uma dedicação tão grande, quanto DEUS exigia de seus servos. Seria, portanto, impossível servir aos dois, ao mesmo tempo.
Esse fato foi exemplificado por JESUS  quando Ele encontrou-se com o jovem rico, Mt. 19:16-22. Não que a riqueza em si fosse de todo má, mas o coração pode estar tão preso por ela que isso se constitui num obstáculo para seguir a JESUS . Quando o dinheiro se torna um deus na vida do homem, tal pessoa é capaz de usar até meios ilícitos para obtê-lo ou usá-lo. Veja como agem alguns:
  • há pessoas que mentem e enganam com a finalidade de obter lucros e vantagens pessoais, Pv. 21: 06;
  • outros exploram os semelhantes em benefício próprio, Jr. 22: 13; Tg. 5: 4;
  • muitos praticam o suborno, Is. 1: 23; Am. 5: 12;
  • isso além dos roubos, assassinatos, assaltos e tantos outros crimes que visam a subtrair bens ou dinheiro de pessoas ou instituições.
Essas práticas não resolvem o problema de ninguém porque o resultado desse lucro desonesto são as dificuldades no lar, Pv. 15: 27; o desapontamento, Ec. 5: 10; insensatez, Jr. 17: 11; miséria, Tg. 5: 3 e apostasia, I Tm. 6: 10.

2- O DINHEIRO PODE SER BÊNÇÃO
Talvez a palavra dinheiro e o verbo comprar sejam os mais usados nos lares. Entretanto, a má atitude de algum membro da família com relação ao dinheiro pode prejudicar a todos. Mas, se houver bom ensinamento e boa administração financeira, certamente o dinheiro será bênção.
1.     É necessário união e compreensão entre os membros da família. Se todos tiverem afeição e confiança entre si, se houver altruísmo, tolerância e respeito como base para seu relacionamento, a família conseguirá superar seus problemas financeiros. É preciso que todos saibam fazer a diferença entre aquilo que é necessário e o que é supérfluo, I Tm. 6: 8, cooperando-se mutuamente.
2.     Deve-se ter uma atitude equilibrada com relação ao dinheiro. Ele não deve ser encarado como um fim em si mesmo. É apenas um meio pelo qual se alcançam alguns valores da vida. Por outro lado, não podemos minimizar sua importância. É justo que se trabalhe, se esforce e que se poupe certa quantidade para momentos imprevisíveis e para outras necessidades da vida. Economizar visando a um futuro melhor para os filhos é um dever dos pais, e os filhos aprenderão a gastar construtivamente e a dar a devida importância ao dinheiro.
3.     Determinação de viver dentro dos rendimentos. Precauções devem ser tomadas para que as despesas do lar não ultrapassem ao que se ganha. Se há descontrole nas finanças, se os pais excedem nos gastos, é claro que no final do mês haverá dificuldades financeiras.

1 CRÔNICAS 29.12,14= E riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e dar força a tudo. Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, que tivéssemos poder para tão voluntariamente dar semelhantes coisas? Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos.

PARA OFERECER HOJE VOLUNTARIAMENTE AO SENHOR. O capítulo 29 exemplifica a atitude certa ao contribuirmos para a obra do reino de DEUS. Devemos ter:
(1) prazer no reino de DEUS e dedicação a ele (vv. 3,17);
(2) boa vontade para consagrar a DEUS a nossa pessoa e os nossos bens (vv. 5,6);
(3) alegria que brota do fato de termos contribuído de todo o coração (v. 9);
(4) reconhecimento de que aquilo que ganhamos honestamente, nos veio da parte de DEUS (v. 12);
(5) humildade e gratidão pelo privilégio de participarmos dos propósitos eternos de DEUS (vv. 13-15);
(6) motivos para a contribuição que procedam de um coração sincero e de uma vida reta (v. 17);
(7) oração para que DEUS continue a dirigir nosso coração à fidelidade inabalável a Ele e à sua causa na terra (v. 18; ver 2 Co 9).
 
1 TIMÓTEO 6.9,10= Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
ESTEJAMOS... CONTENTES. Os crentes devem estar satisfeitos, tendo as coisas essenciais desta vida, como alimento, vestuário e teto. Caso surjam necessidades financeiras específicas, devemos confiar na providência de DEUS (Sl 50.15), enquanto continuamos a trabalhar (2 Ts 3.7,8), a ajudar os necessitados (2 Co 8.2,3), e servir a DEUS com contribuições generosas (2 Co 8.3; 9.6,7). Não devemos querer ficar ricos (vv. 9-11).

 
  

O DINHEIRO PODE SER BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO, DEPENDENDO DO USO QUE DELE FAZEMOS. 

I. TUDO O QUE SOMOS E TEMOS VEM DE DEUS
1. Somos seus filhos. 
Somos criaturas de DEUS quando nascemos aqui no planeta terra e precisamos nos tornar filhos de DEUS; para isso basta que aceitemos e confessemos a JESUS CRISTO como Senhor e Salvador de nossas vidas (Mt 10.32; Rm 10.9)., passando assim a ter o poder de sermos feitos filhos de DEUS e co-herdeiros com CRISTO de suas promessas e riquezas (Jo 1.12 e  Rm 8.17).

2. DEUS nos dá todas as coisas.
 Na condição de filhos, DEUS nos concede todas as bênçãos espirituais de que necessitamos (Ef 1.3; Fp 4.19; Tg 1.17) e também nos confere as bênçãos materiais. DEUS abençoa a todos sem distinção de raça, cor, credo, condição financeira, Condição física ou educação.(Lc 9.23).É preciso estar em comunhão com DEUS para se ter o que necessitamos para nossa vida e trabalho na obra de DEUS. (Mt 6.33), Abraão foi abençoado por DEUS porque deu tudo o que possuía para DEUS, até mesmo seu filho unigênito (Gn 22.16).

II. COMO DEVEMOS GANHAR O “NOSSO” DINHEIRO?
1.Com trabalho honesto.
A ética bíblica nos orienta que devemos trabalhar com afinco para fazermos jus ao que recebemos. Desde o Gênesis, vemos que o homem deve empregar esforço para obter os bens de que necessita. Disse DEUS: “No suor do teu rosto, comerás o teu pão...” (Gn 3.19a). O apóstolo Paulo escreveu, dizendo: “Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de DEUS” (1 Ts 2.9); “e procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado” (1 Ts 4.11). “Se alguém não quiser trabalhar, não coma também”(2 Ts 3.10). Daí, o preguiçoso que recebe salário está usando de má fé, roubando e insultando os que trabalham. 
Dt 23.18 não trarás o salário da prostituta nem o aluguel do sodomita para a casa do Senhor teu DEUS por qualquer voto, porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor teu DEUS.

2. Fugindo de práticas ilícitas. 
Quem procura a riqueza fácil acaba se empobrecendo mais rápido do que pensou em enriquecer.
Lc 12.20 Mas DEUS lhe disse: Insensato, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?

3. Fugindo da avareza. 
Abraão era muito rico mas veja o testemunho que a Bíblia dá dele: Hb 11.9-10 = Pela fé peregrinou na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendascom Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é DEUS. Dá para imaginar, morar em tendas quando se é dono de tudo?

4. Fugindo da preguiça. 
Pv 6.6 Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos, e sê sábio;
O preguiçoso está sempre se enrolando em negócios que, diz ele, trarão riquezas fáceis e rápidas. Homens sem entendimento têm cometido o mesmo erro por milhares de anos. “O que lavra a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que se ajunta a vadios se fartará de pobreza. O homem fiel será cumulado de bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não passará sem castigo.... Aquele que tem olhos invejosos corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a penúria”(Provérbios 28:19-20,22). O cristão precisa abandonar qualquer maneira desonesta de ganhar dinheiro e fazer “com as próprias mãos o que é bom” (Efésios 4:28).

III. COMO O CRISTÃO DEVE UTILIZAR O DINHEIRO
1. Na igreja do Senhor. 
Desde o início, a igreja do Senhor tem recebido e usado dinheiro no seu trabalho. No Novo Testamento, aprendemos que a igreja recebeu dinheiro por ofertas voluntárias (Atos 4:32-37) dadas no primeiro dia da semana (1 Coríntios 16:1-4). Essas coletas foram feitas em cada congregação local, e a própria congregação empregou o dinheiro no trabalho autorizado por DEUS. Cada cristão tem a responsabilidade de dar “conforme a sua prosperidade” (1 Coríntios 16:2), “segundo tiver proposto no coração”“com alegria” (2 Coríntios 9:7). Enquanto o Novo Testamento não exige o dízimo, não devemos pensar que DEUS quer só as migalhas que sobram depois de nos fartar. JESUS  elogiou o espírito de sacrifício da viúva pobre (Lucas 21:1-4). Paulo agradeceu o sacrifício dos Filipenses como uma oferta agradável a DEUS (Filipenses 4:18). Ele elogiou os irmãos da Macedônia por sua generosidade, dizendo que “deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor” (2 Coríntios 8:5). Eles descobriram a chave da generosidade. A pessoa que recusa dar liberalmente tem esquecido que JESUS  deu a própria vida para nos resgatar. Devemos sacrificar com alegria!
DÍZIMOS E OFERTAS
Ml 3.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.”
DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS. A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser) significa literalmente “a décima parte”.
(1) Na Lei de DEUS, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29; ver Lv 27.30). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. DEUS considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15; Lc 19.13).
(2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que DEUS é o dono de tudo (Êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8).
(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios.
(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), a
(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de DEUS reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de DEUS que se achava em ruínas. Estavam sofrendo reveses financeiros na época de Ageu (Ag 1.3-6). DEUS castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml 3.9-12).
 
b) Contribuindo com ofertas. 
Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de DEUS, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2) para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor(Dt 14.22,23).
Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2Co 8.1-5,11,12).
Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.
Na maior exortação da Bíblia a respeito dos dízimos, também se exorta a respeito da oferta alçada que é aquela que é dada para um fim específico, como por exemplo um retro-projetor para a classe da Escola  Dominical, uma geladeira para a cozinha da EBD, etc....

c) Os recursos da igreja local. 
Dt 28.12 O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar à tua terra a chuva no seu tempo, e para abençoar todas as obras das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado.

2. No lar, no trabalho e o fisco. 
Em todos os setores de nossa vida devemos estar sob o total controle do ESPÍRITO SANTO, isto significa estar em comunhão com o ESPÍRITO SANTO (2 Co 13.13).
2.1=Motivos errados: avareza, cobiça e inveja (Provérbios 23:1-5; Tiago 4:2-4).
2.2=Procedimento errado: desonestidade.
2.3=Vida desordenada: falta de administração.
 
a) Evitar dívidas fora do seu alcance. 
As vitrines das lojas são de vidros transparentes para que ao passar as pessoas tenham vontade de comprar, as prateleiras dos melhores produtos nos supermercados são no fundo para que ao voltar as pessoas venham a pegar os outros produtos que nem precisam, mas compram por que vêem.
É a concupiscência dos olhos.
Tg 1.14 Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência;
1 Jo 2.16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo.

b) Evitar extremos.  
1 Tm 6.9 Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição.

c) Comprar à vista, se possível. 
Fazendo um bom planejamento de seu salário, sendo fiel a DEUS em seus dízimos e ofertas, provavelmente você não precisará comprar a prazo, evitando assim os altíssimos juros que estão embutidos nos preços.

d) Não ficar por fiador. 
Ficar por fiador de alguém é dever a conta deste alguém até que o mesmo a pague e isto vai trazer preocupação à sua família, a você e ao credor, pois hoje ninguém mais tem garantia de que estará empregado amanhã.

e) Pagar os impostos. 
Os impostos são taxas de serviço cobradas pelos governos municipal, estadual e federal; devendo o crente não ser achado como ladrão do governo.

f) Pagar o salário do trabalhador. 
Tg 5.4 Eis que o salário que fraudulentamente retivestes aos trabalhadores que ceifaram os vossos campos clama, e os clamores dos ceifeiros têm chegado aos ouvidos do Senhor dos exércitos.

Quando consideramos tudo que devemos fazer com nosso dinheiro, compreendemos a importância da boa administração financeira. Nosso dinheiro é uma ferramenta que devemos empregar para fazer a vontade de DEUS. Somos privilegiados em participar do trabalho de uma igreja e em ter condições para sustentar a família e ajudar outras pessoas. E, no final das contas, qualquer sacrifício que oferecemos será nada em comparação com o sacrifício de JESUS  na cruz (Lucas 17:10).
O dinheiro é um meio de troca importante para as transações entre pessoas e empresas. O que a Bíblia condena não é o dinheiro em si, mas o amor ao dinheiro (avareza).
Filiação = Vínculo que a geração biológica cria entre os filhos e seus genitores.
Ética Bíblica =Estudo sistemático dos deveres e obrigações do ser humano com base nos escritos do Antigo e do Novo
Testamentos. A ética bíblica influenciou toda a ética ocidental, dando a esta um caráter humanitário e beneficente.
 Apesar das distorções quanto às práticas bíblicas de o crente ofertar e dizimar para a Obra do Senhor, pudemos verificar à luz das Escrituras Sagradas que a entrega dos dízimos e das ofertas é uma atitude de amor e gratidão a Deus, um reconhecimento da soberania divina, pois tudo que possuímos não é nosso; foi o Pai Celeste que as confiou aos nossos cuidados. Tudo que temos pertence ao Senhor. Tudo vem dEle - nosso trabalho, saúde, família. Temos de contribuir impulsionados pelo amor abnegado e desinteresseiro. Deus não está preocupado com a quantia que entregamos, mas com o nível de desprendimento, sacrifício e fé. Que sejamos mordomos fiéis do Senhor, sabendo que Ele é fiel para suprir todas as nossas necessidades.
“Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (1Jo 3.18)
N’Ele, que me garante:
"Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),

O homem verdadeiramente próspero é como a "árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará" (Sl 1.3).

Nenhum comentário:

Postar um comentário